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Sumário
1. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................... 4
1.1 Curso Técnico de Música: Reavaliação e Conceitos ........................................................ 4
1.2 Tendências e Desafios mais Significativos na Área Musical............................................. 5
1.3 Resultados de Estudos de Demandas ............................................................................. 5
1.3.1 Instrumento, Canto e Regência ................................................................................. 5
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 7
3. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................... 8
4. FUNCIONAMENTO DO CURSO ........................................................................................... 9
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .......................................................................... 9
5.1 Competências Profissionais Gerais do Técnico da Área .................................................10
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...........................................................................................11
6.1 Formação Curricular por Módulos ...............................................................................11
6.2.1 Práticas Interpretativas e Performance Musical ........................................................13
6.2.2 Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical .......................................................13
6.2.3 Módulo de Edição de Áudio ......................................................................................13
6.2.4 Prática da Música Popular ........................................................................................14
6.2.5 Prática de Conjunto ..................................................................................................14
7. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS POR MÓDULOS..............................................................14
7.1 Práticas Interpretativas e Performance: Instrumento e Canto..........................................14
7.2 Edição de Áudio ..............................................................................................................15
7.3 Práticas Interpretativas e Performance: Regência ...........................................................17
7.4 Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical ..............................................................18
7.5 Prática de Conjunto .........................................................................................................19
7.6 Prática de Música Popular ..............................................................................................19
8. COMPONENTES CURRICULARES: DISPOSIÇÃO EM MÓDULOS/DISCIPLINAS ............20
8.1 Espaços de Formação ....................................................................................................21
8.2 Atividades Laboratoriais ..................................................................................................21
8.3 Laboratórios Permanentes ..............................................................................................22
8.4 investigações de Campo ................................................................................................23
9. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES. .........................................................................................................................23
10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ..........................................................24
11. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS: ASPECTOS METODOLÓGICOS ..................................27
11.1 Planejamento interdisciplinar no plano de ensino ......................................................28
11.2 Foco na construção de competências .......................................................................28
11.3 Contextualização do Ensino ......................................................................................28
11.4 Atividades Coletivas ..................................................................................................28
11.5 Singularidades no percurso de formação ..................................................................28
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Tabelas
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1. JUSTIFICATIVA
A música está indiscutivelmente presente na vida da sociedade moderna num grau nunca
antes imaginado, ela revela-se como uma possibilidade para a expressão de sentidos que
outras formas, como por exemplo, as que utilizam linguagens verbais, não são capazes de
preencher e alcançar. Aí reside o seu enorme fascínio, bem como sua inesgotabilidade como
meio eficaz para a manifestação da cultura de um povo.
É preciso ter claro que a música que se ouve, seja no teatro, cinema, rádio ou televisão; seja
em eventos, manifestações públicas, política, esportiva; seja ainda nas apresentações
profissionais, empresariais ou no âmbito da religião, e mesmo nos atos de cunho cívico,
através de hinos pátrios; toda essa música é sempre composta e executada por alguém. É
impossível pensar dissociadamente o elemento humano da possibilidade de haver música, e
isso é válido para qualquer outra atividade caracterizadamente humana.
Ora, visto que a música está intensamente presente no cotidiano da sociedade moderna sob
várias formas, ocorre uma pressão de demanda por profissionais bem preparados e que
estejam sintonizados com o intenso movimento de evolução tecnológica verificado no campo
musical comercial.
A proposta de um Curso Técnico em música não só vem ao encontro dessa necessidade
mercadológica como também procura suprir com recursos humanos a renovação de bandas,
corais, conjuntos instrumentais diversos, orquestras, etc.
No Rio Grande do Norte, a Escola de Música da UFRN - EMUFRN se insere nesse contexto
como pioneira na formação desses profissionais uma vez que possui uma tradição de ensino
voltada para esse mercado de trabalho há mais de 40 anos, tornando-se ponto de referência
para o ensino da música no Estado.
A EMUFRN tem cumprido função essencial na formação de músicos no Estado do Rio Grande
do Norte e especificamente na cidade de Natal. Diante de suas formidáveis condições físicas e
de recursos humanos, esta escola encontra-se desde a implantação do Curso de Bacharelado
em 1996, e do Curso Técnico em 1998 com uma ampliação cada vez mais acentuada dos
efeitos de uma formação técnico-artística especializada que supre uma lacuna deixada pela
ausência de uma formação profissional acadêmica no Rio Grande do Norte, oferecendo aos
alunos que concluírem os cursos, o diploma reconhecido nacionalmente pelo Ministério da
Educação e Desportos. A implantação do Curso Técnico fortaleceu as muitas iniciativas no
setor ao conferir aos seus alunos o status profissional, atendendo assim, às solicitações de um
mercado de trabalho já existente e emergente, que se amplia e se diversifica constantemente,
ao mesmo tempo em que propicia aos cursos superiores de música uma clientela bem
preparada.
O parecer 1.299/CFE de 1973 previa um curso de música com duração de quatro anos
divididos em 2.900 horas, e quatro habilitações: Técnico em Instrumento, Técnico em Canto,
Técnico em Fanfarra e Técnico em Sonoplastia. No referido parecer fica evidente a
preocupação em estabelecer um vínculo de relações entre o mercado de trabalho e o ensino
técnico e também o fato de que, com essa modalidade de ensino, obter-se-ia uma clientela
melhor preparada para a graduação, além de se ter um curso de música que forneceria
diploma, ou seja, reconhecido e oficializado pelo MEC. Na prática, porém, o Curso Técnico em
Música - CTM - foi encarado, por algum tempo, como uma mera preparação para a graduação,
desprovido e distanciado do seu principal objetivo: o vínculo com o mundo do trabalho.
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As funções e os campos de trabalho do músico são dos mais variados. O instrumentista pode
atuar como solista, acompanhante ou membro de uma orquestra ou grupo musical. O músico
com formação em canto trabalha como solista ou integra um coro, interpreta obras unindo
expressão, voz e movimento. O regente é o profissional que dirige ensaios e concertos de
orquestra, coral ou fanfarra. Cabe a ele determinar as peças musicais a serem executadas e a
melhor forma de fazê-lo, orientando os cantores e/ou instrumentistas. O músico exerce, em
geral, atividades ligadas ao teatro, ópera, corais, grupos folclóricos, grupos de música popular,
orquestras populares e eruditas, mas também pode realizar trabalhos de cópia, transposição,
editoração e restauração de partituras.
Nos últimos anos, o mercado de trabalho vem demonstrando grande reação nessa área,
devido ao surgimento da indústria de entretenimento (entertainment industry) e à
competitividade de uma economia globalizada, originando assim novas configurações da
música na sociedade, novos conceitos e consumos. Dessas tendências decorrem novas
perspectivas e, dependendo da qualificação profissional, o músico pode atuar em orquestras,
estúdios de gravação, rádio, televisão, casas noturnas e demais empresas que contratem tais
serviços.
No processo de organização curricular do projeto foi realizada uma pesquisa, tendo como
cenário a cidade de Natal-RN, com o objetivo de subsidiar as ofertas de novos cursos e
identificar novas demandas. Verificou-se que a cidade dispunha de um mercado formal e
regular (orquestras, bandas de música, corais, grupos regionais de choro, estúdios de
gravação e similares) e um mercado informal (casas noturnas, shows, bailes etc.). Conforme se
pode observar na tabelas 1 e 2.
Apontam se ainda como espaços e possibilidades de atuação no mundo do trabalho:
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Dada a situação de evolução cultural em que se encontra a cidade de Natal, todas essas
possibilidades tendem a crescer quantitativa e qualitativamente, pelo menos por mais algumas
décadas, antes de haver equilíbrio entre oferta e demanda.
É nesse contexto que o currículo do CTM terá como prioridade o atendimento às demandas do
mercado. Não se quer referir aqui aos modismos mercadológicos comuns ao meio musical,
mas entender a dinâmica do funcionamento desse mercado é essencial para se propor novos
modelos e cenários.
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CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Violino X - - - X
Viola X - - - X
Violoncelo X - - - X
Contrabaixo X - - - X
Flauta Transversal X X X - X
Flauta doce - - - - X
Oboé X X X - X
Saxofone X X X - X
Clarinete X X X - X
Trompete X X X - X
Trombone X X X - X
Percussão X X X - X
Canto - - - X X
Guitarra - - - - X
Baixo elétrico - - - - X
Piano - - - - X
Violão - - - X X
Regência X X X X X
Edição de Áudio - - - -- X
Fonte: Pesquisa realizada por professores da Escola de Música da UFRN em março de 2000
2. OBJETIVOS
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O acesso ao CTM dar-se-á através de processo seletivo. Esse processo deve, entretanto, ser
antecedido de uma ampla divulgação sobre o curso, esclarecendo a trajetória, a proposta
metodológica, e as áreas de atuação, de modo a expor ao público-alvo o itinerário curricular, o
que possibilita oportunidades diversas de inserção no mundo do trabalho. Após a essa
divulgação do curso proceder-se-á a inscrição e, posteriormente, o processo de classificação.
As diretrizes e normas para a inscrição ao exame de classificação constarão em edital
específico, contendo: período e local de inscrição, documentação, data, local e horário dos
exames e critérios de classificação dos candidatos.
Para se ter o perfil dos candidatos e verificar se o público alvo foi atingido, deve ser incluído no
processo de inscrição um questionário sócio-econômico que possibilite verificar:
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4. FUNCIONAMENTO DO CURSO
O funcionamento conforme do CTM previsto no seu projeto inicial será no período vespertino,
sendo ampliado para o turno matutino quando alcançar a oferta prevista em na meta inicial.
A Escola de Música se dispõe a oferecer apenas a formação específica profissional da área,
estando aberta para convênios com a Rede Escolar.
Qualidade intrínseca do trabalho: Diz respeito à produção artística. Uma vez finalizado
seu período de curso, o concluinte terá reunido em sua formação os subsídios
essenciais para assegurar a boa qualidade de sua prática musical como instrumentista,
cantor ou regente, em performance individual (como solistas), ou em atividades
coletivas; orquestras, bandas, coros, grupos camerísticos e grupos populares.
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6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A existência da organização curricular por módulos é algo bastante comum para educadores
que atuam na educação profissional, o que não ocorre igualmente noutras modalidades de
ensino, ou pelo menos não ocorria. O Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997, que
regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
no art. 8º, já previa que “os currículos do ensino técnico serão estruturados em disciplinas, que
poderão ser agrupadas sob a forma de módulos”.
O termo módulo não é recente. Refere-se à qualificação específica para o mundo do trabalho
1- Módulo é a organização curricular proporcionada pelo conjunto de competências que se articulam nas
disciplinas e/ou atividades curriculares para gerar um saber-fazer.
- Habilidade é o saber-fazer relacionado à prática do trabalho, indo além da mera ação motora.
- Disciplinas são o conjunto de atividades programadas modularmente para serem desenvolvidas num período
letivo e com carga horária pré-fixada.
2 - Competências são ações e operações mentais de caráter cognitivo, afetivo e psicomotor, que, associadas a
conhecimentos e experiências, geram um saber-fazer.
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“direcionada a uma ação imediata no processo produtivo” (WERLANG, 1999, p. 62), com o
objetivo de formar mão de obra em um curto espaço de tempo. A organização modular
possibilita maior flexibilidade no percurso de formação com a possibilidade de estudos
continuados e complementares, conforme fossem exigidos pelo processo produtivo:
qualificação, re-qualificação e especialização, ou seja, oferece maior oportunidade de formação
profissional, além de permitir tanto a flexibilização – oferecendo ao aluno trajetórias
diferenciadas e intermediárias, de acordo com seus interesses – quanto uma maior opção
curricular.
O que é recente, ao que parece, é a adoção, no Brasil, do sistema de módulos em níveis de
ensino, como por exemplo, no Ensino Médio, que se situa historicamente como curso
propedêutico com organização serial, semestral ou anual.
A organização modular não implica no esvaziamento de conteúdos curriculares, “mas a seleção
e integração dos que são válidos para o desenvolvimento pessoal e para o incremento da
participação social”, o que não implica necessariamente na anulação de conteúdos específicos,
mas “considera que os mesmos devem fazer parte de um processo global com várias
dimensões articuladas” (PCNEM, Parte I, p.19). A adoção desse tipo de currículo propõe a
junção dos módulos em unidades completas e autônomas, englobando tanto os aspectos
específicos da área quanto as características múltiplas, modificando metodologicamente a
maneira de pensar e articular os componentes curriculares, o que implica em:
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Por Conteúdos transversais entendemos aqueles baseados na ação sinérgica e transversal de áreas de
conhecimentos propostas pelo currículo, sendo susceptível de se tornar relevantes em diversas outras situações
da vida do educando: Métodos de trabalho e estudos, tratamento de informação, comunicação, estratégias
cognitivas, relacionamento pessoal com o grupo, etc.
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HABILIDADES
BASES TECNOLÓGICAS
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HABILIDADES
BASES TECNOLÓGICAS
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COMPETÊNCIAS
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HABILIDADES
BASES TECNOLÓGICAS
COMPETÊNCIAS
Diferenciar gêneros musicais aplicando-os criticamente a prática musical;
Analisar criticamente o uso da música na sociedade;
Analisar e apreciar estilos e gêneros musicais;
Conhecer a história da música da nossa cultura e de outras culturas;
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COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIAS
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8. COMPONENTES CURRICULARES: DISPOSIÇÃO EM MÓDULOS/DISCIPLINAS
4
O Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997 no Art. 8º possibilita que o currículo do ensino técnico seja
estruturado em disciplinas, que poderão ser agrupadas sob a forma de módulos. Na atual proposta não se
considera entretanto, a disciplina como único recurso para a formação.
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O aluno poderá optar por cursar Harmonia Funcional e Improvisação.
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Disciplinas Eletivas CR CH
Filosofia da Música 02 30
Percepção III e IV 04 60
Leitura de Cifras 02 30
Piano Complementar I, II, III,IV, V e VI 06 90
Harmonia Funcional e Improvisação I -III 03 45
Piano Complementar I-VI 06 90
Instrumentação 02 30
Arranjos I e II 04 60
Disciplinas;
Atividades laboratoriais;
Laboratórios Permanentes.
Investigação de Campo.
Entende-se por atividades laboratoriais aquelas de natureza prática, que proporcionam uma
vasta quantidade de opções ao aluno, como forma de enriquecer o seu desenvolvimento
musical e profissional. Esse enriquecimento curricular se dá sob a forma de eventos, como
seminários de música, cursos especiais, oficinas musicais, práticas de conjunto, audições,
concertos e recitais.
O currículo do Curso Técnico de Música da UFRN pressupõe que no contexto da formação do
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profissional da Música, é necessário que o egresso possua conhecimento não só dos aspectos
técnico-instrumentais, mas também de vários outros temas e enfoques que proporcionarão
uma formação diferenciada, além de uma visão crítica da organização da produção musical no
mundo contemporâneo, para, através da reflexão, aprender a pensar e a tomar decisões.
Nesse sentido, foi inserida no currículo a disciplina “Seminários Experimentais”, comportando
ciclos de palestras e debates voltados à formação do músico, tendo por objetivos:
Por Laboratórios Permanentes entendem-se aqueles onde exista uma aplicação das
competências adquiridas. Os laboratórios são oportunidades para o desenvolvimento da
prática musical; através de ensaios apresentações públicas, vivência de repertório específico e
a prática de conjunto, com a intenção de orientar a inserção do estudante ao mundo do
trabalho. São possibilidades reais de vivência profissional.
Laboratórios:
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Estúdios de gravação;
Teatros (palco, bastidores, sala de sonoplastia e iluminação, maquinário, saguão);
Escritórios (direitos autorais, editores, leis de incentivo à cultura).
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Avaliação Diagnóstica: quando se tem a necessidade de classificar ou selecionar
Avaliação Formativa: feita ao longo de um processo. O aluno em observação constante
Avaliação Somativa: feita em períodos determinados
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Contrapõe-se a esses mitos uma mudança na prática avaliativa em que se permita renunciar a
modelos de avaliação caducos em sua prática, buscando “alternativas próprias e peculiares à
natureza de cada disciplina, em respeito a posturas ideológicas e construtivistas da Educação”
Aqui se reivindica uma avaliação mediadora na formação de um profissional competente, “a
partir de um estudante comprometido com a aprendizagem ao longo do curso, co-responsável
pelo aprofundamento em sua área de conhecimento” (Hoffmann 2000, p. 77).
Esse processo pressupõe uma avaliação participante e uma estreita relação entre educador e
educando, pois ambos constroem coletivamente o conhecimento e as redes de significações e,
portanto, a avaliação deve considerar todos os aspectos inerentes ao processo.
Nesse sentido, a finalidade da avaliação passa a ser a de desafiar o aluno sobre as noções
estudadas e as situações vividas, a de levá-lo a formular e reformular seus próprios conceitos,
numa dinâmica da ação-reflexão-ação. Desse modo, “uma ação avaliativa mediadora
acontece, de fato, entre uma tarefa e outra do estudante na medida em que o professor
oportuniza novas vivências, novas leituras, discussões, outros procedimentos que desafiam o
estudante a pensar nas respostas construídas” (Hoffmann 2000, p. 59).
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A LDB 9.394, de dezembro de 19967 propõe uma prática avaliativa contínua e cumulativa do
desempenho discente, privilegiando os aspectos qualitativos em detrimento dos quantitativos.
Segundo Hoffmann (2000: 34) a Lei 5692 já se referia aos aspectos acima mencionados. A
novidade da nova LDB reside na “exigência que a lei impõe aos sistemas públicos e
particulares de ensino de efetivarem um processo avaliativo contínuo e qualitativo, mediador
em escolas e universidades diante de índices assustadores de evasão e reprovação e
denuncias de decisões arbitrárias e ilógicas na avaliação de estudantes de todos os níveis”. De
fato, não foi por falta de indicação de novos caminhos que não se efetivou uma prática
pedagógica consciente da manipulação de seus agentes e voltada para a prática social
incomoda o fato de que o século XX foi farto em propostas inovadoras para o ensino e que não
necessariamente foram para ele transpostas.
7
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância
regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios,
ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o
recomendar.
Art. 24. V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de
baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
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O registro da avaliação será baseado em instrumentos que levem em conta todas as atividades
executadas no processo de ensino-aprendizagem e coerente com cada espaço formativo e a
natureza da atividade musical. Para cada atividade registrar-se-á em diário de
acompanhamento da avaliação as competências construídas. A mensuração levará em conta
aspectos quantitativos e qualitativos.
Ao longo do módulo, serão ainda realizadas avaliações conjuntas, envolvendo os professores
do módulo ou atividades, que reavaliarão o nível de desempenho do aluno, verificando assim
se o mesmo está conseguindo alcançar as competências propostas no módulo.
Caso, ao final do módulo, o aluno não tenha construído todas as competências e habilidades
necessárias, poderá ser oferecido a ele:
A Escola de Música da UFRN não adota um único método ideal de ensino, ao contrário,
admite que no processo de ensino e aprendizagem, há múltiplas maneiras de ajudar os alunos
na construção do conhecimento.
Tal concepção não deve ser confundida com ausência metodológica no processo de ensino e
aprendizagem. Faz-se referência aqui à construção de estratégias didáticas variadas, que
conjugam diversas formas de intervenção pedagógica com as necessidades dos alunos e do
grupo. Ao assumir a valorização de múltiplas formas de ensinar, este Projeto Pedagógico
rompe com o tradicional confronto entre métodos de ensino: de um lado os centrados no aluno,
ditos "liberais, ativos, abertos, progressistas”, (Suzuki, Dalcroze, Willems, Orff, etc.) e de outro
os centrados no professor, chamados tradicionais, receptivos, fechados e expositivos.
Na sociedade contemporânea, novos saberes são produzidos velozmente e demandam um
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novo tipo de profissional, preparado para lidar com novas tecnologias e linguagens, capaz de
responder com flexibilidade e rapidez a novos ritmos e processos. Isso pressupõe uma
formação baseada no pensamento crítico. Tal concepção rejeita a fragmentação do
conhecimento disciplinar, para adotar uma estruturação curricular que seja mais do que
multidisciplinar, interdisciplinar e trans-disciplinar. Essa nova realidade exige que se formem
estudantes de modo a capacitá-los para a aquisição e o desenvolvimento permanente de
novas competências.
Os tópicos a seguir congregam as preocupações da equipe e oferecem um eixo norteador
para a elaboração de propostas práticas que concretizam o processo de ensino e
aprendizagem.
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Atividade N.º
Secretaria Administrativa 3
Secretaria Acadêmica 2
Apoio a Grupos Musicais 1
Coordenação de Eventos 2
Reprografia e Apoio Pedagógico 2
Serviços Gerais 4
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Segue a descrição das edificações, instalações e equipamentos utilizados pelo curso, tais
como salas e laboratórios, serventias, número de computadores, formas de acesso às
redes de informação.
A infra-estrutura da Escola de Música da UFRN conta com uma Área de 4.797 metros
quadrados, distribuídos da seguinte forma:
Descrição Quant.
Biblioteca Setorial 01
Auditório com capacidade para 250 lugares 01
Mini-auditório com capacidade para 70 lugares 01
Cabines para aulas individuais 20
Salas para aulas coletivas e ensaios de grupos instrumentais variados 26
Laboratório de Música e Computação 01
Salas no setor administrativo 07
Copa 01
Cantina 01
Sala de apoio aos grupos instrumentais 01
Sala para o Centro Acadêmico 01
Sala para almoxarifado 01
Sala de apoio pedagógico e reprografia 01
Toaletes 11
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Descrição Quant.
Linhas telefônicas 08
Aparelho de fax 01
Máquinas de Xerox 03
Aparelhos de som 08
Retroprojetor 05
Notebook 01
Datashow 01
Televisores 03
Vídeo cassete 03
Aparelhos DVD 01
Descrição Quant.
Violinos 20
Violas 04
Violoncelos 07
Contrabaixos 03
Violões 11
Pianos eletrônicos 08
Contrabaixo elétrico 01
Guitarras elétricas 02
Flautas transversais 04
Oboés 03
Clarinetes 02
Saxofone soprano 01
Saxofones altos 03
Saxofones tenores 04
Saxofone barítono 01
Clarone 01
Trompetes 06
Tuba 01
Trompa 01
Teclados eletrônicos 08
Pianos de cauda 04
Pianos de armário 18
Tímpanos 02
Cravos 02
Trombone Baixo 01
Xilofone 01
Teclado Alesis 01
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ESCOLA DE MÚSICA – CURSO TÉCNICO
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13.2 Biblioteca
13.2.2 Funcionamento
Turnos Horários
Manhã 7:30 – 14:00
Tarde 14:00 – 18:00
Noite 18:00 – 22:00
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Descrição Quantidade
Estante de Aço 17
Estante Expositora 01
Carrinho Estante 01
Módulo para Vinil 16
Armário Cd/Vídeo 02
Armário Proc. Técnicos 02
Mesa de leitura 03
Mesa de trabalho 04
Arquivo de Aço 02
Rack para Tv 29’,Vídeo, Ld e Dvd 01
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13.2.5 Equipamentos
Descrição Quantidade
Computador 04
Impressora 01
TV ( 29’ e 20’ ) 01
Som 3/1 para Vinil e K-7 02
Som Microsystem para Cd e K-7 01
Aparelho de Vídeo Cassete 01
Aparelho de LD 01
Aparelho de DVD* 01
Linha Telefônica 01
Condicionador de Ar 03
13.2.7 Acervo
Livros 1.439
Teses 31
Periódicos 45 Títulos
Partituras 2.125
Partituras (Cd-Rom) 33
Vinis 1.570
Ld’s 128
Dvd’s 09
Cd’s 320
Vídeos 63
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Títulos conferidos
Qualificações
Nível Técnico
Práticas Interpretavas e performance: Regência 300 Qualificação Profissional de
Nível Técnico
Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical 420 Qualificação Profissional de
Nível Técnico
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
2. Modelo de Diploma
3. Modelo de Certificado
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
SÍMBOLO DA UFRN Escola de Música
Curso Técnico
RESOLUÇÃO NO 001/2002-EM
Define procedimentos internos para avaliação e certificação de competências
profissionais constituídas livremente pelos candidatos, para fins de prosseguimento do
Curso Técnico de Música ou de suas etapas.
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DIPLOMA
O Diretor da Escola Técnica Universitária, de acordo com a Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, o Decreto
Federal nº 2.208 de 17 de abril de 1997, Resolução CNE/CEB nº 04/99 e o disposto no Regimento Escolar, confere a
.........................................................
filho(a) de ........................................ e ...................................., brasileiro, natural de Natal,RN, nascido em 26 de maio de 1976, Carteira de
Identidade 123456, ITEP, o Título de TÉCNICO em CANTO, na Área Profissional de Artes, Sub-área Música.
Natal, 04 de outubro de 2003.
.............................................. ..............................................
Secretário Diretor
Portaria nº1223954 _________________________________________ Portaria nº1223954
TITULAR DO DIPLOMA
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...................................................................
filho(a) de ........................................ e ..................................... brasileiro, natural de Natal, RN , nascido em 26 de maio de 1976, Carteira de
Identidade 123456, ITEP, a certificação pela Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretativas e performance: Regência.
.............................................. ..............................................
Secretário Diretor
Portaria nº1223954 _________________________________________ Portaria nº 1223954
TITULAR DO CERTIFICADO
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Qualificação Profissional:
Módulo:
Total de Horas: 270
Conclusão do Ensino Fundamental:
Ano: 1964
Estabelecimento:Colégio Estadual Atheneu Natal/ RN
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Secretário
Portaria nº
Observações:
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