PESQUISA 2
MÉTODOS CIENTÍFICOS
APRESEN TAÇÃO
Por um longo período histórico, a pessoa com deficiência esteve às
margens da escolarização e percebemos nesta caminhada movimentos
para a criação de leis na tentativa de reconfigurar a inserção da pessoa com
deficiência no ensino comum. A educação inclusiva é um movimento ainda
em construção e que necessita de um constante repensar sobre as políticas
públicas e as práticas pedagógicas nas escolas
Essa talvez seja a primeira sinalização para uma das mudanças conceituais
mais concretas apontadas por teóricos da Extensão: de via de mão-única para
via de mão-dupla. Na primeira compreensão, via de mão-única, a universidade
é a detentora de conhecimentos e, assim sendo, é capaz de levar, estender
isso a todo o mais que não está dentro dela (BOTOMÉ, 1996). Na segunda,
via de mão-dupla, criticou-se esse discurso, questionando se a universidade
também não deveria aprender com a comunidade (FREIRE, 1971). Isso não
quer dizer que não haja mais ações extensionistas de via de mão-única. O
que há é uma defesa maior por ações que vão ao encontro desse conceito
de Extensão: em via de mão-dupla.
A indução possui as seguintes regras: (i) deve-se estar seguro de que a relação
que se pretende generalizar seja verdadeiramente essência, isto é, relação
causal quando se trata de fatos, ou relação da coexistência necessária de
duas formas, quando se trata de seres ou coisas. Assim, sendo uma relação
de dependência necessária a que une o calor à dilatação, tem-se o direito
de gerenciar a lei segundo a qual o calor sempre dilata os corpos; (iii) é
necessário que os fatos, a que se estende a relação, sejam verdadeiramente
similares aos fatos observados e, principalmente, que a causa se torne no
sentido total e completo (PONCHIROLLI; PONCHIROLLI, 2012, p. 62).