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Hemocromatose
É o acúmulo excessivo não patogênico de
Fe2 no tecido hepático, levando a
processos cirróticos.
- Ocorre devido a oferta em demasia de alimentos rico
em fontes ferrosas.
→ Tucanos são os animais mais sensíveis ao acúmulo de
Fe2 (qualquer espécie onívora-frugívora é susceptível)
Capilariose
São helmintos que parasitam esôfago, inglúvio e intestinos de
diversas espécies aviárias.
- Aves carnívoras são frequentemente acometidas, sendo que ranfastídeos são muito
susceptíveis a infecção.
→ Principais: Capillaria obsignata, C. contorta
*Potencializa infecções por coccídeos e predispõem a quadros de
enterite necrótica.
Diagnóstico: coproparasitológico.
Tratamento: Albendazol (20 mg/kg), Febendazol (100
mg/kg), Ivermectina (0,2 mg/kg), Levamisol (396 mg/L
de água).
Manejo sanitário de
solo ou de substrato em
viveiros é fundamental
Manejo e medicina de aves I: Passeriformes e Psittaciformes
Enterite necrótica
Causando por Clostridium perfringens (sorotipo A) produtor da
toxina α. É uma bactéria que compõe a microbiota normal dos
intestinos que manifesta patogenicidade quando há um
desequilíbrio na mesma.
- Alteração no peristaltismo (redução ou estase),
disbiose, capilariose e coccidiose são fatores que
facilitam a ocorrência.
→ Ranfastídeos são muito sensíveis.
Diagnóstico: Histopatológico, coproparasitológico,
microbiológico (?), hemograma.
Tratamento: Clindamicina (50 mg/kg), Neomicina
(10 mg/kg), Lincomicina (100 mg/kg), Amoxicilina
(125 mg/kg); Silimarina (75 mg/kg); Sucralfato (25
mg/kg); Cisaprida (0,5 mg/kg); Carvão ativado (52
mg/kg).
Manejo e medicina de aves II: Piciformes, Ciconiiformes e Strigiformes
Fratura em ranfoteca
Pode ser causado por trauma, projétil balístico
ou por “enrosco” com malhas ou telas de viveiro.
- Fratura em rinoteca é mais comum do que em gnatoteca.
→ Quanto mais distal = maiores cuidados médicos.
Tratamento:
Caso haja comprometimento de tecido vivo: Neomicina (10
mg/kg), cefalexina (100 mg/kg); tramadol (10 mg/kg)
Pododermatite (Bumblefoot)
Normalmente de origem traumática.
- Agressão de presas, poleiros inapropriados ou de origem
infecciosa.
→ Origem infecciosa: Pasteurella multocida, Mycoplasma
gallisepticum.
* Contaminação ambiental: Escherichia coli, Proteus spp.,
Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus.
Diagnóstico: radiologia, microbiológico.
Tratamento: Ceftiofur (50-100 mg/kg), Cefalexina (100 mg/kg),
Cloranfenicol (50 mg/kg), Doxiciclina
(50 mg/kg), Eritromicina (132 mg/L de
água), Neomicina (10 mg/kg).
→ Limpeza constante com iodo povidona,
clorexidine e algum cicatrizante.
Feridas abertas é
necessário
procedimento
cirúrgico
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Manejo e medicina de aves II: Piciformes, Ciconiiformes e Strigiformes
Tricomoníase
Causado pelo Trichomonas gallinae, que tem tropismo por trato
digestório superior.
- As aves se contaminam ao predar aves contaminadas ou (quando filhotes) ao
receberem a regurgitação dos pais durante a fase de cria.
→ Principal contaminante: Columbiformes
*A infecção pode ser em inglúvio, esôfago, cavidade oral e língua (pode eventualmente
comprometer cavidade nasal).
Diagnóstico: coproparasitológico, endoscopia, biópsia ou esfregaço.
Tratamento: Carnidazol (30 mg/kg), Dimetridazol (600 mg/L de água), Ipronidazol (130
mg/L de água), Metronidazol (50 mg/kg),
Ronidazol (20 mg/kg).
Manejo e medicina de aves II: Piciformes, Ciconiiformes e Strigiformes
Bouba
Causado por Avipoxvírus. É uma doença
auto-limitante cuja mortalidade é
dependente da patogenicidade do vírus.
- Duas formas clínicas: cutânea e diftérica.
→ Águias são mais sensíveis
*A transmissão é dependente de um vetor (mosquitos)
Candidíase
Causado pela levedura Candida albicans. É um
agente pertencente a microbiota do trato
gastrointestinal dos animais que pode expressar
patogenicidade em casos de imunossupressão.
- Neonatos e aves jovens são mais propensos a infecção.
→ Podem abrir portas para infecções bacterianas terciárias
*Identificar a causa da baixa imunidade é crucial para a melhora clínica
Diagnóstico: histopatologia, biópsia, hemograma,
microbiológico.
Tratamento: Clorexidine em água de bebida (2%) e um
cicatrizante; cefalexina (100 mg/kg); (2 mg/kg); Nistatina
300.000 UI/Kg).
Manejo e medicina de aves II: Piciformes, Ciconiiformes e Strigiformes
Hipovitaminose A
Comum ocorrer em aves alimentadas exclusivamente com
músculo ou carcaças evisceradas.
- A suplementação vitamínica artificial não é suficiente para evitar quadros de
hipovitaminoses.
→ Aves piscívoras são mais sensíveis a este tipo de
carência vitamínica
*Hepato e/ou nefropatias e infecções secundárias são
comuns nestes casos
Diagnóstico: biópsia, bioquímica sérica, histórico
alimentar.
Tratamento: Vitamina A (33.000 UI/Kg)
Lesões cutâneas ou em mucosas: Clorexidine em
água de bebida (2%) e um cicatrizante;
cefalexina (100 mg/kg); Nistatina 300.000 UI/Kg).
Hepatopatia: Silimarina (75 mg/kg);
Convulsão
Pode ocorrer por traumatismo, intoxicação por metal
pesado, hipoglicemia, hipocalcemia, hipotermia.
- A identificação da causa primária é fundamental para resolução.
→ Reestabelecimento da temperatura
Sarna cnemidocóptica
A cnemidococose não é comum em aves de rapina
- Gera desconforto ao animal, sendo que o ácaro
Tem tropismo por estruturas queratinosas.
(mais comum em patas, face e pescoço)
→ Knemidocoptes mutans
Diagnóstico: raspado de pele.
Tratamento:
Fipronil (7,5 mg/kg)
Ivermectina (0,4 mg/kg)
Moxidectina (0,5 mg/kg)
Selamectina (23 mg/kg)
Manejo e medicina de aves II: Piciformes, Ciconiiformes e Strigiformes
Duvidas