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Como ocorre em todos os regimes totalitários, a Rússia bolchevista temia toda e qualquer
manifestação de sentimento nacionalista entre aqueles povos que eram reféns do
regime. A propaganda bolchevique relativa aos direitos das várias nacionalidades dentro
da esfera de influência da Rússia mascarava o temor do regime em relação ao poder do
nacionalismo.
No início de 1918, o líder russo Vladimir Ilitch Lênin tentou impor um governo soviético
sobre o povo da Ucrânia, o qual, apenas um mês antes, em janeiro, havia declarado sua
independência. De início, o objetivo de Lênin havia sido aparentemente
alcançado. Esse governo soviético imposto à Ucrânia tentou de imediato suprimir as
instituições educacionais e sociais ucranianas; há até relatos sobre a Cheka, uma
precursora da KGB, matando pessoas pelo crime de falar ucraniano nas ruas.
Embora o povo ucraniano tenha, ao final de 1918, conseguido restabelecer sua
república, essa vitória foi efêmera. Lênin, sem dúvida, iria querer incorporar a Ucrânia
ao sistema soviético de qualquer jeito, porém seu real desejo de assegurar o controle da
Ucrânia era por causa de seus grandes recursos naturais. Em particular, a Ucrânia
ostentava o solo mais fértil da Europa — daí o seu apelido de "o manancial da Europa".
Já no início de 1919, um governo soviético havia novamente sido estabelecido na
Ucrânia. Porém, esse novo governo soviético acabou se tornando mais um
fracasso. Todos esses eventos estavam ocorrendo durante a Guerra Civil Russa, e a
ajuda de facções rivais contribui para um segundo triunfo da independência ucraniana.
Com esses dois fracassos, o regime de Lênin aprendeu uma valiosa lição. De acordo
com Robert Conquest, autor do livro The Harvest of Sorrow (A colheita do sofrimento),
"Concluiu-se que a nacionalidade e a língua ucraniana eram de fato um elemento de
grande peso, e que o regime que ignorasse isso de maneira ostentosa estaria fadado a
ser considerado pela população como uma mera imposição usurpadora."
Quando os soviéticos adquiriram o controle da Ucrânia pela terceira e última vez em
1920, eles constataram que iriam enfrentar uma contínua resistência e incessantes
insurreições a menos que fizessem grandes concessões à autonomia cultural
ucraniana. E assim, pela década seguinte, os ucranianos basicamente não foram
incomodados em seu idioma e em sua cultura.
Porém, uma facção dos comunistas russos se mostrou incomodada com isso, e
seguidamente alertava que o nacionalismo ucraniano era uma fonte de intolerável divisão
dentro do quadro militar soviético, e que, mais cedo ou mais tarde, a situação teria de
ser confrontada de alguma maneira.
A coletivização e a chacina
Avancemos agora oito anos no tempo. Em 1928, com Josef Stalin firmemente no poder,
a União Soviética decidiu implantar uma política de requisição compulsória de cereais —
uma maneira polida de dizer que o governo iria tomar à força todo o cereal cultivado
pelos camponeses, pagando em troca um preço fixado arbitrariamente pelo governo,
muito abaixo dos custos de produção.
A liderança soviética, em decorrência tanto de informações equivocadas quanto de sua
típica ignorância dos princípios de mercado, havia se convencido de que o país estava
no limiar de uma crise de escassez de cereais. A requisição compulsória funcionou, mas
apenas no limitado sentido de que forneceu ao regime todo o volume de cereais que ele
julgava ser necessário.
Porém, tal política solapou fatalmente a confiança futura dos camponeses no sistema.
Durante a Guerra Civil Russa, em 1919, para tentar combater a fome da população
urbana, Lênin havia confiscado em escala maciça os cereais de vários camponeses, que
foram chamados de especuladores e sabotadores. Agora em 1928, a possibilidade de
novos confiscos, algo que os camponeses imaginavam ser apenas uma aberração
bárbara da época da Guerra Civil, passaria a ser uma constante ameaça no horizonte.
Os camponeses, naturalmente, passaram a ter menos incentivos para produzir, pois
sabiam perfeitamente bem que, dali em diante, os frutos de seu trabalho árduo poderiam
ser facilmente confiscados por um regime sem lei — o mesmo regime que havia
prometido aos camponeses, quando da promulgação da NEP em 1921, que eles
poderiam produzir e vender livremente.
Foi apenas uma questão de tempo para que o regime decidisse embarcar em um amplo
programa de coletivização forçada das propriedades agrícolas, uma vez que a abolição
da propriedade privada da terra era um importante aspecto do programa marxista.
Os camponeses despejados foram enviados bovinamente para enormes fazendas
estatais. Essas fazendas iriam não apenas satisfazer as demandas da ideologia
marxista, como também iriam resolver o grande problema prático do regime: garantir que
uma quantidade adequada de cereais fosse ofertada às cidades, onde o proletariado
soviético trabalhava duramente para expandir a indústria pesada. Fazendas coletivas
estatais significavam cereais estatizados.
Alguns especialistas tentaram alertar Stalin de que seus objetivos, tanto industriais
quanto agrícolas, eram excessivamente ambiciosos e estavam em total desacordo com
a realidade. Mas Stalin nem queria ouvir. Um de seus economistas, diga-se de
passagem, chegou a afirmar que "Nossa tarefa não é estudar a ciência econômica, mas
sim mudá-la. Não estamos restringidos por nenhuma lei. Não reconhecemos leis. Não
há uma só fortaleza que os bolcheviques não possam atacar e destruir."
Paralelamente à política de coletivização forçada implantada por Stalin, ocorreu também
uma brutal campanha contra os grandes proprietários de terras, fazendeiros ricos
conhecidos como "kulaks", os quais o governo temia liderarem movimentos de
resistência contra a coletivização. Mas era uma fantasia de Stalin imaginar que apenas
os kulaks se opunham à coletivização; toda a zona rural estava unida contra o governo.
(Até mesmo o Pravda noticiou um incidente no qual uma mulher ucraniana tentou
bloquear a passagem de tratores que estavam chegando para começar a trabalhar nas
fazendas coletivizadas; a mulher gritara "O governo soviético está recriando a
escravidão!").
Stalin falava abertamente de sua política de "liquidar toda a classe dos kulaks"; eles eram
a classe inimiga da zona rural. Com o passar do tempo, como era de se esperar, a
definição padrão de o que constituía um kulak foi se tornando bastante ampla, até
finalmente chegar ao ponto em que o termo — e as terríveis penalidades que eram
aplicadas a todos aqueles infelizes a quem o termo era aplicado — podia ser aplicado a
praticamente qualquer camponês.
Uma historiografia sobre o Partido Comunista, autorizada pelo próprio, relatou que "os
camponeses caçaram impiedosamente os kulaks por toda a terra, tomaram todos os
seus animais e todo o seu maquinário, e então pediram ao regime soviético para
aprisionar e deportar os kulaks."
Como descrição do reino de terror imposto aos kulaks, esse relato não pode nem sequer
ser classificado como uma piada sem graça. O regime, e não os camponeses, é quem
perseguiu os kulaks. No final, de acordo com uma testemunha ocular, para que um
homem fosse condenado a um destino cruel, bastava que "ele tivesse pagado algumas
pessoas para trabalhar para ele como empregados, ou que ele tivesse sido o proprietário
de três vacas."
As quase 20 milhões de propriedades agrícolas familiares que existiam na Rússia em
1929 estariam, cinco anos depois, concentradas em apenas 240.000 fazendas coletivas.
Ao longo de grande parte de toda a história soviética, não era incomum algumas pessoas
obterem a permissão para ser donas, em locais distintos, de alguns poucos acres de
terra para uso privado.
Quando Mikhail Gorbachev assumiu o poder em 1985, os 2% de terra agrícola que eram
propriedade privada produziam nada menos que 30% de todos os cereais do país —
uma resposta humilhante para todos aqueles que ignorantemente afirmavam que a
agricultura socializada seria mais eficiente que a agricultura capitalista, ou que eles
poderiam alterar a natureza humana ou reescrever as leis da economia.
Dizimando a cultura
Na mesma época em que Stalin começou a coletivização forçada, em 1929, ele também
recriou a campanha contra a cultura nacional ucraniana, campanha essa que estava
dormente desde o início da década de 1920. Foi na Ucrânia que a política de
coletivização stalinista deparou-se com a mais ardorosa e violenta resistência — o que
não impediu, entretanto, que o processo já estivesse praticamente completo por volta de
1932.
Stalin ainda considerava a contínua e inabalável presença do sentimento nacionalista
ucraniano uma permanente ameaça ao regime, e decidiu lidar de uma vez por todas com
aquilo que ele via como o problema da 'lealdade dividida' na Ucrânia.
A primeira etapa de sua política foi direcionada aos intelectuais e personalidades
culturais da Ucrânia, milhares dos quais foram presos e submetidos a julgamentos
ridículos e escarnecedores. Após isso, tendo retirado de circulação aquelas pessoas que
poderiam se transformar em líderes naturais de qualquer movimento de resistência,
Stalin passou então a atacar o próprio campesinato, que era onde estava o real núcleo
das tradições ucranianas.
O horror puro
Mesmo com o processo de coletivização já praticamente completo na Ucrânia, Stalin
anunciou que a batalha contra os perversos kulaks ainda não estava ganha — os kulaks
haviam sido "derrotados, mas ainda não exterminados." Stalin começaria agora uma
guerra — supostamente contra os kulaks — direcionada aos poucos fazendeiros que
ainda restavam e dentro das próprias fazendas coletivas.
Dado que, a essa altura, qualquer pessoa que por qualquer definição cabível pudesse
ser classificada como um kulak já havia sido expulsa, morta ou enviada para campos de
trabalho forçado, essa nova etapa da campanha soviética na Ucrânia teria o objetivo de
aterrorizar os camponeses comuns. Estes deveriam ser física e espiritualmente
quebrados, e sua identidade de seres humanos seria drenada deles à força.
Stalin começou estipulando metas de produção e entrega de cereais, as quais os
ucranianos só conseguiriam cumprir caso parassem de se alimentar, o que os faria
morrer de fome. O não cumprimento das exigências era considerado um ato de
deliberada sabotagem. Após algum tempo, e com a produção e entrega inevitavelmente
abaixo da meta, Stalin determinou que seus ativistas confiscassem dos camponeses
todo o volume de cereais necessário para o governo ficar dentro da meta estipulada.
Como a produção era baixa, os camponeses frequentemente ficavam sem nada. O
desespero se instalou.
Um historiador conta que uma mulher, por simplesmente ter tentado cortar para si um
pouco do seu próprio centeio, foi levada presa junto a um de seus filhos. Após conseguir
fugir da prisão, ela coletou, com a ajuda do seu filho, alguns poucos itens comestíveis e
foram viver na floresta. Morreram após um mês e meio. As pessoas eram sentenciadas
a dez anos de prisão e a trabalhos forçados pelo simples fato de colherem batatas, ou
até mesmo por colher espigas de milho nos pedaços de terra privada que elas podiam
gerir. Tudo tinha de ser do governo.
Os ativistas comunistas afirmavam que os sabotadores estavam por todos os lados,
sistematicamente retendo e escondendo comida, impedindo o abastecimento das
cidades, e desafiando as ordens de Stalin. Esses ativistas invadiam de surpresa as casas
dos camponeses e faziam uma varredura no local em busca de alguma comida
escondida. Aqueles ativistas mais bondosos ainda deixavam algum resquício de comida
para as famílias, porém os mais cruéis saíam levando absolutamente tudo o que
encontravam.
O resultado foi totalmente previsível: as pessoas começaram a passar fome, em números
cada vez maiores. Um camponês que não tivesse a aparência de alguém que estava
esfomeado era imediatamente considerado suspeito pelas autoridades soviéticas de
estar estocando comida. Como relata um historiador, "Um ativista comunista, após fazer
uma busca minuciosa pela casa de um camponês que não aparentava a mesma fome
dos demais, finalmente encontrou um pequeno saco de farinha misturada com casca de
árvore e folhas. O material foi confiscado e despejado em um lago do vilarejo."
Robert Conquest cita o testemunho de outro ativista:
Eu ouvi as crianças... engasgando sufocadas, tossindo e gritando de dor e de fome. Era
doloroso ver e ouvir tudo aquilo. E ainda pior era participar de tudo aquilo.... Mas eu
consegui me persuadir, me convencer e explicar a mim mesmo que aquilo era
necessário. Eu não poderia ceder; não poderia me entregar a uma compaixão debilitante
.... Estávamos efetuando nosso dever revolucionário. Estávamos obtendo cereais para
a nossa pátria socialista....
Nosso objetivo maior era o triunfo universal do comunismo, e, em prol desse objetivo,
tudo era permissível — mentir, enganar, roubar, destruir centenas de milhares e até
mesmo milhões de pessoas...
Era assim que eu e meus companheiros raciocinávamos, mesmo quando... eu vi o real
significado da "coletivização total" — como eles aniquilaram os kulaks, como eles
impiedosamente arrancaram as roupas dos camponeses no inverno de 1932-33. Eu
mesmo participei disso, percorrendo a zona rural, procurando por cereais escondidos....
Junto com meus companheiros, esvaziei as caixas e os baús onde as pessoas
guardavam seus alimentos, tampando meus ouvidos para não ouvir o choro das crianças
e a lamúria suplicante das mulheres. Eu estava convencido de que estava realizando a
grande e necessária transformação da zona rural; e que nos dias vindouros as pessoas
que viveriam ali estariam em melhor situação por minha causa.
Na terrível primavera de 1933, vi pessoas literalmente morrendo de
fome. Vi mulheres e crianças com barrigas inchadas, ficando azuis, ainda respirando
mas com um olhar vago e sem vida.... Eu não perdi a minha fé. Assim como antes, eu
acreditava porque eu queria acreditar.
Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser
executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por
causa da fome, que havia começado em março daquele ano. Vou poupar o leitor das
descrições mais gráficas do que aconteceu a partir daqui. Mas os cadáveres estavam
por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente sobre o ar. Casos de
insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados. As diferentes
famílias camponesas reagiam de maneiras distintas à medida que lentamente iam
morrendo de fome:
Em uma choupana, era comum haver algum tipo de guerra entre a família. Todos
vigiavam estritamente todos os outros. As pessoas brigavam por migalhas, tomando
restos de comida umas das outras. A esposa se voltava contra o marido e o marido,
contra ela. A mãe odiava os filhos. Já em outra choupana, o amor permaneceria inviolável
até o último suspiro da família. Eu conheci uma mulher que tinha quatro filhos. Ela
costumava lhes contar lendas e contos de fadas com a intenção de fazê-los esquecer a
fome. Sua própria língua mal podia se mover, mas mesmo assim ela se esforçava para
colocá-los em seus braços, ainda que ela mal tivesse forças para levantar seus braços
quando eles estavam vazios. O amor vivia dentro dela. E as pessoas notaram que, onde
havia ódio, as pessoas morriam mais rapidamente. Entretanto, o amor não salvou
ninguém. Todo o vilarejo sucumbiu; todos juntos, sem exceção. Não restou uma só vida.
E tudo ainda segue maciçamente ignorado
Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco
milhões. De acordo com Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes
ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de
deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5
milhões de mortes. E, mesmo assim, se apenas 1% dos alunos do ensino médio já tiver
ouvido falar sobre esses eventos, isso já seria um pequeno milagre.
Durante o artigo, referi-me várias vezes a Robert Conquest, um excelente historiador da
União Soviética. Conclamo, insisto e exorto qualquer pessoa com interesse nesses
eventos a ler seu extraordinário livro The Harvest of Sorrow. A leitura flui como se fosse
um romance — mas a história relatada é excessivamente real.
____________________________________
Leia também:
A China comunista e os seus campos de morte
Por que o comunismo não é tão odiado quanto o nazismo, embora tenha matado muito
mais?
A história soviética
Marxismo: a máquina assassina
O atordoante custo da Revolução Russa em termos de vidas humanas
autor
Thomas Woods
é um membro sênior do Mises Institute, especialista em história americana. É o autor de
nove livros, incluindo os bestsellers da lista do New York Times The Politically Incorrect
Guide to American History e, mais recentemente, Meltdown: A Free-Market Look at Why
the Stock Market Collapsed, the Economy Tanked, and Government Bailouts Will Make
Things Worse. Dentre seus outros livros de sucesso, destacam-se Como a Igreja
Católica Construiu a Civilização Ocidental(leia um capítulo aqui), 33 Questions About
American History You're Not Supposed to Ask e The Church and the Market: A Catholic
Defense of the Free Economy(primeiro lugar no 2006 Templeton Enterprise
Awards). Visite seu novo website.
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comentários
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Em um capitalismo de livre mercado, empresas não utilizam o estado para proteger seus
interesses. A única arma de um empresário no livre mercado -- isto é, em um regime de
livre concorrência e sem protecionismo -- é agradar a seus clientes, ofertando-lhes
produtos de boa qualidade a preços baixos. Essa é a única guerra que o livre mercado
permite: superar a concorrência por meio de preços e qualidade.
Ah, sim: as generalizações do autor do artigo sobre stalinistas estão totalmente corretas.
E isso não admite exceção. Não sei quanto ao senhor, mas caso conheça algum
autoproclamado stalinista, recomendo que fique longe dessa pessoa -- e não só para o
bem da sua própria vida, como principalmente para o bem da sua saúde mental.
Grande abraço!
RESPONDER
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1343
RESPONDER
Edson 05/03/2014 22:35
Muito agradecido!
RESPONDER
Quando você colocou albania, bosnia e Vietnan tudo junto e misturado ao conteúdo do
artigo que não foi a guerra em si mas um episódio de como o meio de produção
estatizado pode ser não so ineficiente mas também criminoso e genocida!
E ainda vem com narizinho empinado e dedo em riste dizendo, olhe cuidado com as
generalizações(!?!) Para um garoto secundarista ou sei lá o que talvez ensino médio mas
que teve a sorte de saber o que é verdadeiramente o socialismo, e o melhor conseguir
pensar de modo critico e racional.
Comente algum caso em que pelo coletivismo foi tomado uma ação com proporções
gigantescas do tipo que o Stalin tomou contra uma comunidade inteira de um pais e que
tenha resultado em um genocidio desses?
Não falo de guerras pois guerra é guerra!
Falo de politicas públicas os movimentos civis organizados.
Me mostre um.
É obvio que voce, que provalvemente deve ser comunista, viu um artigo desses
descontruindo seu sonho gnostico e ideal de vida ficou triste quando um garoto foi o
primeiro a comentar e agracer pelo artigo, isso é notório.
RESPONDER
Note-se também que Stalin era elogiado pelos esquerdistas, em massa, durante toda a
sua vida. Raríssimos eram os marxistas e "companheiros de viagem" que não difamavam
aqueles que denunciavam Stalin. Só DEPOIS de sua morte, quando eventualmente ele
se tornou uma carga pesada demais para AS RELAÇÕES PÚBLICAS DOS
ESQUERDISTAS, é que o discurso esquerdista a respeito dele mudou. Não acreditem
em mim, acreditem em milhares de textos escritos por esquerdistas do mundo todo,
durante décadas, comprovando o que eu digo. Então, toda a crítica posterior a ele, só
pode ser debitada na conta do CONTROLE DE DANOS.
Que conclusão eu tiro disso? Tenho nojo desses esquerdistas que AGORA criticam os
crimes de Stalin, justamente porque no passado, os esquerdistas o apoiavam em massa.
POR ESTE MOTIVO, só posso descrer da sinceridade dos esquerdistas.
O ditador russo Lênin estava impondo o governo socialista (ditadura) sobre a Ucrânia,
destruindo a educação (para deixar o povo imbecil), destruindo qualquer sentimento
nacionalista (que pudesse se opor)...
Anos mais tarde o ditador Stalin passou a "socializar" (saquear) os alimentos,
ferramentas, recursos naturais, propriedades, tudo!
Enquanto a população era deixada sem alimentos, os grãos tomados do povo eram
exportados para outros países (semelhante as doações de toneladas de grãos para Cuba
recentemente)
Os Comunistas tomavam à força tanto comida pronta como crua, não deixavam nada!
Sem alimentos ou grãos para o cultivo, as pessoas agonizavam dias e dias de fome,
antes do óbito...
Em 1933 morriam 25 mil pessoas por dia!!!
E como se não bastasse, qualquer pessoa que pagasse p/ outros trabalharem ou que
tivesse ainda posses rurais (empresários, fazendeiros ricos) passavam a ser chamados
de "kulaks" e caçados por toda a terra (assim como hoje chamam de burgueses ou
latifúndios para justificar "grupos sociais" (terroristas) invadirem e saquearem tudo)
Arme-se! Defenda-se enquanto é tempo! Exija que as Forças Armadas prendam todos
os Bandidos e Corruptos!
#SOSFFAA
leia mais:
A fome na Ucrânia - um dos maiores crimes do estado foi esquecido
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1046
STÁLIN (7): O MASSACRE DOS KULAKS
novoleitedepato.blogspot.com.br/…/stlin-7-o-massacre…
vídeo original:
https://www.facebook.com/AvancaBrasilMaconsBR/videos/1254489897903369/
outro vídeo:
https://youtu.be/4DH9Qntlq2Uhttps://youtu.be/4DH9Qntlq2U
RESPONDER
RESPONDER
Marcio Carneiro 05/01/2016 18:21
E quanto ao fato de haver pessoas que acreditam que um ser superior criou tudo do
"nada"?
E que PODE TUDO, SABE TUDO, ESTÁ EM TODO LUGAR .... e ainda precisa de 10%
de tua renda para "fazer" os milagres?
RESPONDER
NA África
964 hospitais
5.000 dispensários
260 leprosários
650 asilos
800 orfanatos
2.000 jardins de infância
América
1.900 hospitais
5.400 dispensários
50 leprosários
3.700 asilos
2.500 orfanatos
4.200 jardins de infância
Oceania
170 hospitais
180 dispensários
1 leprosario
360 asilos
60 orfanatos
90 jardins de infância
Europa
1.230 hospitais
2.450 dispensários
4 Leprosários
7.970 asilos
2.370 jardins de infância
Fonte:
cotidianoespiritual.blogspot.com.br/2011/10/igreja-catolica-maior-obra-caritativa.html
E tudo isto sem perguntar a cada pessoa ajudada se ela é católica ou não.
Além de outros órgãos caritativos que ajudam com inúmeras outras situações que
acontecem mundo a fora com ajuda aos refugiados, ajuda aos famintos, ajuda aos mais
pobres, catástrofes naturais, civis atingidos por guerras, etc.
A dizimação de índios americanos foi uma política governamental, assim como também
foi uma política governamental ir à guerra e encomendar armas de destruição em massa.
Livre mercado e livre concorrência não geram destruição e nem homicídios em massa,
simplesmente porque isso é ruim para os negócios. Quem causa homicídios e destruição
em massa é e sempre foi o governo. O mesmo governo que adota as políticas
comunistas que você tanto ama.
narciso 11/10/2015 20:23
Você é doente
RESPONDER
"Re-definição de Liberalismo
Opinião
27/05/2014
Pessoalmente, não gosto das denominações "direita", "centro" e "esquerda". Creio que
é muito maniqueísmo e … domesticação … do pensamento político … se é que as
pessoas que fazem política na linha pensam ….
Eu prefiro dizer que não tenho uma ideologia, tento levar a vida a partir de um eco-
sistema de ideias para a Liberdade.
Eis algumas ideias que tento introduzir em meu eco-sistema: a valorização dos
DIREITOS INDIVIDUAIS – a biologia conhece uma espécie pelos seus espécimens, não
o contrário.
Você sabe qual o coletivo de peixes, de cães, mas não existe coletivo de ser humano.
Mas não se deixem enganar em mais uma eleição elegendo o MENOS RUIM novamente.
É a "vez do Aécio" parece uma brincadeira de roda. Não é a vez dele, é a vez do povo.br
ver que está sendo ROUBADO POR SOCIALISTAS E SOCIAIS-DEMOCRATAS, que
criam IMPOSTOS para pagar quem não sabe para fazer o que não pode e contratar a
INICIATIVA PRIVADA para fazer aquilo que ela deveria estar fazendo LIVREMENTE, de
qualquer maneira.
"Dito isso, assumo que votarei em Aécio, mas não sem antes tomar um Engov. Meu voto
é anti-PT acima de qualquer coisa.
Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma.
Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão
duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a
corja que está no poder. Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de
Brasília. Ainda que depois ela seja substituída por outra parecida em muitos aspectos.
Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda
que momentâneo. "
Se você não vai se candidatar, então não vou poder votar em você, o que faria com a
consciência tranquila.
Logo, não tenho candidato, e se não tenho um candidato, não posso votar no candidato
dos OUTROS.
Você não fazer nada afirmativo de suas convicções (quase digo crenças) só confirma a
máxima de Burke.
Não se preocupe em fazer (o que você "pensa" que fará) com os outros de votar nulo e
afirmar sua convicção.
Diga seu discurso, vá para o debate pois foi somente isto que os
nacionais-socialistas fizeram: falaram.
Fale.
3 – "Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o
Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma."
VOCÊ NÃO DEVE VOTAR CONTRA NADA E CONTRA NINGUÉM, pois estará
construindo uma ação NEGATIVA que não produz nada para VOCÊ.
Lembre-se, sua atitude também constrói para mim, quando constrói para você.
Se você não tem um candidato para atender à sua convicção, diga isto para todo mundo
e mostre as diferenças entre eles e você (nós).
No primeiro dia do governo do vencedor, dê-lhes os parabéns, pois ele foi CAPAZ.
Você, não.
Eu também não.
5 – "Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Ainda que depois
ela seja substituída por outra parecida em muitos aspectos."
Aqui você perdeu a compostura e publicou a bílis petralha que combatemos. Eu também
"go balistic very often", mas não é PRODUTIVO.
Não, não é.
Agora você desistiu, porque eles vão fazer o mesmo jogo daqui a quatro anos e você vai
ter de repetir a mesma ladainha, e eles terão manipulado você e aqueles que acreditam
em você, que leram tudo isto e não vão poder usar para criar uma alternativa.
8 – "Só o desaparelhamento de petistas do Estado"
Quando você for eleito Presidente vai herdar o governo e o PPA e a Lei de Orçamento
do governo anterior, e vai ter de governar um ano com as propostas dos antecessores.
Profissional ou politiqueiro.
Ele vai ter de se financiar no Estado, pois não tem mercado para
financiá-lo, e se tivesse ele fecharia, pois é do mesmo tipo de
política que os petralhas, só mais estudado.
Você está fazendo pacto de mediocridade, pois está cercado dela e não vê o que está
atrás.
Depois do "ganho momentâneo", quantos "momentos" sem liberdade você está dizendo
que são suportáveis, já que você está concordando em perder a liberdade desde que
tenha aquele "ganho momentâneo" ?
Não transija, não abra mão de sua posição e não concorde com um "ganho
momentâneo", exija que o ditador assuma toda a liberdade que ele for capaz de tirar de
você.
Mas não se contente com um "ganho momentâneo" de liberdade: "Tudo que é preciso
para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)"
Acredito, piamente, que você usou êste espaço, que é nosso, para
desabafar.
Concordo e assino embaixo, o meu desabafo é o mesmo e faço minhas as suas palavras.
Mas nosso desabafo não pode ser nossa Política. Nossa bílis não pode ser o adubo do
debate.
VOTE NULO!
…e DIGA PORQUÊ!
Saudações a todos.
RESPONDER
Cara, como é possível alguém levar a sério um comentário tão obviamente caricato
quanto o do Típico Filósofo? Tanto pelo tom usado na escrita, quanto pelo nome do
usuário, é mais que óbvio que isso é uma sátira (e muito boa, diga-se de passagem) para
demonstrar o quão deformado é o pensamento marxista e revolucionário. Esse tipo de
comentário não precisa de uma resposta, é só deixar ele aí, parado, para que a
psicopatia e a loucura revolucionária sejam expostas para todos os que quiserem ver.
Carlos U. Pozzobon 15/07/2011 13:34
Um excelente livro sobre esta época chama-se ESCOLHI A LIBERDADE de Victor
Kravchenko, traduzido para o português nos anos 49-50. Kravchenko foi um engenheiro
ucraniano que comandava uma indústria e presenciou toda a agonia do stalinismo até
se exilar nos EUA durante a guerra. Existem depoimentos contundentes recolhidos por
ele, de pessoas famintas vagando pelas estações de trem. Igualmente importante é o
depoimento de Arthur Koestler em O IOGUE E O COMISSÁRIO, traduzido nos anos 50.
Koestler também foi testemunha ocular da fome e um teórico a respeito da "ilusão do
comunismo". Ele esteve na Ucrania como militante da Internacional e suas observações
percucientes sobre a realidade do coletivismo forçado foram importantes no debate que
se travou na Europa Ocidental a respeito do regime russo.
O que ninguém fala, o que ficou oculto nessa tragédia não foi a morte dos 5 milhões de
ucranianos. O que todo mundo evita falar foi o fato de que a salvação da política suicida
de Stalin veio dos Estados Unidos. Com a produção arrasada, com o país incapaz de
alimentar até mesmo sua burocracia, a diplomacia soviética se pôs em ação, utilizando-
se do famoso VITIMISMO tão conhecido entre nós, conseguindo o apoio e a comoção
de centenas de intelectuais americanos para salvar o povo do que eles chamavam de
catástrofe ambiental, um eufemismo para ocultar a tragédia. Lentamente o trigo
americano começou a fluir para a Rússia, salvando Stalin a ponto de lhe deixar livre para
continuar os expurgos e aumentar os campos de trabalhos forçados. Com o advento da
guerra e da insensata e anti-estratégica invasão alemã, tudo mudou, os EUA exigiram
que a Rússia liquidasse com a III Internacional, como condição para a Aliança, o que
Stalin teve que aceitar para continuar recebendo o trigo americano. A partir daí, passou
a receber também armas americanas, pois o arsenal soviético estava completamente
devastado. Como demonstra Kravchenko, a interferência da NKVD na atividade industrial
estatizada era de tal monta que nada se conseguia produzir com eficiência naquela
época. Foi por isso que Hitler, em poucas horas, conseguiu chegar com suas divisões
blindadas nas portas de Moscou em 1941, mas isso é outra história.
RESPONDER
eu até acredito que as fotos não são de fato dos ucranianos mortos no holodomor tendo
em vista que o governo soviético não permitiria a entrada de um fotografo para presenciar
aquele horror, contudo eu acredito no depoimento das pessoas que sobreviveram como
o dessa senhora aos 4:35 desse video abaixo:
www.youtube.com/watch?v=4DH9Qntlq2U
RESPONDER
Dizer que isso tudo é mentira equivale a negar o holocaustro dos nazistas... Por acaso
os sobreviventes estão todos mentindo?
RESPONDER
É meio difícil para os comunistas negarem o fato de que existiu o Holodomor. É quase
tão difícil para um nazista negar de que houve o Holocausto (embora haja vários pela
internet).
RESPONDER
1 - Como seria possível impedir em uma minarquia que a população clamasse por mais
Estado em uma situação de crise, como uma guerra ou uma epidemia?
2 - Não temos um exemplo de ausência de Estado após a queda do império romano, o
que resultou na formação de feudos e posteriormente de Estados? Se sim, não é
exatamente essa a previsão dos fervorosos críticos do anarco-capitalismo? Se não, por
que não?
3 - Se sou dono da minha mente, consequentemente dos produtos do esforço desta, por
que não posso ter direitos autorais sobre o que criar? O que me motivaria a criar algo se
eu não seria dono disto?
RESPONDER
1- Existe uma lei para criar leis, a constituição, que limita em amplitude o profundidade
as ações do estado, ele tudo pode naquilo que se propõe a fazer, nada pode naquilo fora
dele (sei que pedir respeito a constituição é ridiculo... mas..) numa miniarquia as pessoas
são livres para se organizar como bem entender, se a guerra acontecer elas podem se
mobilizar, mas ao acabar elas devem se regressar a normalidade, impor um estado
marcial perpétuo violaria esse acordo.
4- num mercado livre uma empresa só tem dever com seu consumidor, se a argentina
punir a empresa por prestar serviços não belicos a um inimigo ela estaria sofrendo uma
violencia como o país que ela serve. Uma pergunta pertinente seria, se aqueles que
controlam os geradores falarem português isso é garantia de lealdade?
5- Eu ja fui nacionalista, hoje sou individualista, acho possivel amar um país tanto quanto
amar uma linha no chão, amo meus pais, minha familia e meus amigos, estamos todos
no Brasil, pretendo então defender o chão que nos abriga, não por nascer, mas por optar.
lembro a todos que sou um grande novato no libertarismo, ainda que seja avido leitor de
tudo que mises brasil e internacional tem a escrever.
RESPONDER
2- Não sei desses exemplos de ausência de estado não, mas parece que um dos
principais argumentos destes "fervorosos críticos do anarco-capitalismo" é de que na
ausência do estado, pasmem, um estado iria surgir, e é por isso que precisamos de
um....... ESTADO!
Enfim, não faz o menor sentido.
Mas é bem difícil (praticamente impossível) um estado surgir a partir de uma sociedade
de leis privadas.
O que te motivaria a criar? A grosso modo, isto é um problema seu, mas nada lhe dá o
direito, por exemplo, de ser dono de um pedaço de mármore que é meu, e assim me
impedir que eu reproduza uma estátua que vc criou e expôs para o mundo.
Sobre a pergunta 5, a frase é de Samuel Johnson, não é? Onde posso saber mais sobre
esse pensamento?
RESPONDER
anônimo 27/12/2012 13:08
3 - sim, nada impede.
Aliais, exatamente essa seria a direção de tudo em um mundo sem PI, só existiria
incentivos pra ter idéias novas nas coisas que não precisariam ser divulgadas pro mundo.
RESPONDER
3. Você é dono da sua mente, mas não da boca e das mãos das outras pessoas. O direito
autoral, por natureza, se confronta de forma excessiva e muito freqüente com outros
direitos, estes sim fundamentais, os quais acabam por serem solapadas por ele. Essa é
uma estratégia freqüente de solapamento de direitos fundamentais, a criação de "novos"
direitos que colidam com aqueles (não estou dizendo que no caso do direito autoral tenha
sido essa a intenção original). O direito autoral certamente não é um direito fundamental,
não foi reconhecido como direito durante milênios, em lugar algum do mundo, e foi criado
com base, em grande parte, em considerações "de ordem prática". Sua defesa é fraca,
visto que tenta criar o medo da suposta falta de desenvolvimento científico, técnicno e
artístico que adviria da sua supressão. Mas este é um argumento desmentido pela
história, visto que na época imediatamente anterior à sua adoção, nos vários países
desenvolvidos, havia grande desenvolvimento nesses campos da atividade humana.
4. Isso não seria problema nenhum. Em estado de guerra nenhum governo permitiria
que a atividade econômica fosse prejudicada por uma empresa estrangeira,
supostamente por ordem de um governo estrangeiro hostil. A pergunta é: Como um
govenro hostil controlaria os sistemas de controle que se encontram aqui?
5. Os libertários eu não sei, pois a maioria deles é anarco-capitalista, e eu, que não me
considero libertário, sou miniarquista. Da mesma forma que considero o estado moderno
um desenvolvimento (e hipertrofia) dos antigos governos tribais, considero o
nacionalismo um desenvolvimento (e hipertrofia) do antigo sentimento de tribo. Em
princípio, tudo o que está hipertrofiado deve ser controlado de desbastado, até atingir
seu tamanho original.
RESPONDER
A "moderna servidão capitalista" não é semelhante à servidão feudal? Quer dizer, nos
tempos feudais o servo não era um escravo obrigado a permanecer no feudo trabalhando
para o dono da terra, mas o fazia para não ter de enfrentar os perigos que estavam fora
do feudo. E é esse mesmo conceito de "liberdade" que os liberais dizem terem os
trabalhadores hoje, eles trabalham não porque querem, voluntariamente, mas porque
são "obrigados" pelo sistema.
no entanto não é assim, um brasileiro que queria se expatriar, ao vender suas posses
pagará impostos, ao transferir para o exterior idem, para liquidar pendencias
burocraticas, mais taxas... Sendo assim, se uma pessoa precisar se desfazer de 50, 60%
de suas posses, há de se pesar os prós e os contras, e muitos de nós preferimos
continuar aqui, seja por que a perda seria muito grande, seja por que a alternativa não é
melhor.
mas isso não é uma escolha voluntaria de estar aqui... estamos sequestrados pelo
estado brasileiro... pagar todos esse valor para se libertar é o resgate, isso não é
liberdade, creio eu que algo semelhante se dava ao campesão medieval.
Uma coisa que o autor tenta deixar implícita é a idéia de que fora do escopo desse
"sistema" contra o qual brada, as pessoas não terão de negociar, ou seja, não terão que
fazer escolhas. Ora, vamos apenas SUPOR que de fato as relações de servidão e
vassalagem do feudalismo fossem voluntárias. A única coisa que "obrigaria" senhores
feudais e vassalos a fechar contratos seriam suas necessidades. Quer dizer que fora do
"sistema", no socialismo, a necessidade deixaria de existir? É isso? Num passe de
mágica?(Como sempre aconteceu, né)
O único sistema que obriga pessoas a tomar decisões que elas não querem tomar é o
estatal. Em sistemas de livre negociação a única coisa que condiciona as pessoas a
tomar decisões é a natureza da qual elas provavelmente nunca se livrarão: a escassez
em choque com suas necessidades.
RESPONDER
Uma coisa curiosa que sempre vejo é o quanto de famosos conservadores se tornaram
comunistas, e comunistas se tornam conservadores, durante a história. Deve ser porque,
de alguma forma, em algo um agrada ao outro. Poderia citar nomes, mas nem vou fazer
isso, não.
RESPONDER
Não sou perito em história, mas disso eu me lembro de ter estudado um pouco: Não
houve ausência de estado após o fim do Império Romano. Houve inversão nos poderes.
O governo apenas deixou de estar com cidadãos romanos e, de tempos em tempos, em
cada parte do antigo império, ele passou a ser tomado por um invasor bárbaro diferente.
Depois de terminado o grosso das invasões, quando do surgimento dos feudos, ainda
havia estados, ainda havia reis, com a única diferença de que o poder de criar e fazer
cumprir leis pertencia a uma classe de "apadrinhados" do soberano. Eu diria que a justiça
continuou estatal, mas agora "terceirizada", dada a incapacidade de um estado central
manter as coisas sob controle, tipo numa PPP. :D
Enfim, o surgimento do feudalismo é resultado de medidas exclusivamente estatais.
RESPONDER
Alexandre Melchior 16/07/2011 19:34
Se vc é obrigado a obedecer uma norma, então aí há estado.
RESPONDER
Os estados do mundo todo formam um grupo de cerca de 200 entes. E não existem
entes externos a esse grupo. Mesmo supondo que existam "pessoas" em outros
planetas, estamos tão isolados que não temos nenhum acesse a elas (nem podemos
sequer afirmar que existanm). Imagine uma tribo isolada com cerca de 200 individuos, e
que não precise se preocupar com outras tribo, porque eles estão tão isolados que não
podem sequer saber da existência de outras pessoas fora. Em força e meios e
associação inter-individuos, cada um dos indivíduos é diferente dos outros, e isto forma
uma estrutura de poder. É perfeitamente viável uma sociedade bastante estável, em que,
embora possam existir leis, não exista governo, embora essa estrutura de poder formada
por força, poder de convencimento e associação de interesses e idéias seja, por
natureza, política. Deduzir daí que é viável e estável a inexistência de governo em
qualquer época e lugar, é uma inferência não justificável.
RESPONDER
Pronto, você pode calar a boca de um socialista em alguns segundos. É claro que
dificilmente ele se deixará convencer pelos fatos, mas pelo menos saberá que não pode
mentir livremente quando você estiver por perto.
RESPONDER
O conceito de Weber não está em acordo com diversos pensadores, que admitiam o
estado, mas diziam que era direito das pessoas matarem o rei, caso esta se mostrasse
gravemente injusto, agindo em conjunto ou isoladamente. A constituição americana parte
do mesmo príncípio. Conforme defendiam os pais fundadores, um dos principais motivos
pelo qual as pessoas deveriam ser livres para portarem armas era que elas teriam o
direito de derrubar os governantes, caso estes se tornassem tirânicos, e seria injusto
priva-las dos meios para exercerem esse direito. Ora, um estado que, de acordo com a
sua própria constituição, pode legitamente ser derrubado, certamente não pode alegar
ter o monopólio da violência. O problema é que o estado pode ir se tornando tirânico à
prestação, e uma multidão de distraídos não vai nem perceber, quanto menos reagir.
RESPONDER
Como refutar um professor socialista que fica dizendo que os alimentos devem ser
cuidados pelo Estado, que a produção de comida mundialmente já é suficiente e que o
problema é apenas a "distribuição" feita pelo mercado? Poderia me indicar alguns textos
para isso?
Sobre a produção ser suficiente e o Estado só distribuir o excedente para que "as
crianças não morram de fome", alguma sugestão?
Quais textos você indica? Também não posso falar nada muito radical inicialmente, para
não dar o efeito contrário nos ouvintes.
Abraços!
RESPONDER
Ele só quer q o estado roube dos produtores e entregue para os não produtores q ele
quiser (= Ucrânia)?
Tipo, roubar qto? Pgar qto? Dar pra quem? Baseando-se em que?
Oq você deve falar para seu professor? Só uma coisa: "quero meu dinheiro de volta."
Este cara ou não tem cérebro ou é um facínora, logo, vc está sendo vítima de fraude.
RESPONDER
Leandro 11/08/2011 11:29
Que coisa pavorosa esse professor que você foi arrumar, caro Marcelo.
Esse tipo de gente não está interessado em debates lógicos e racionais, de modo que
você estará perdendo o seu tempo. Entretanto, se a sua opção pelo debate for definitiva,
e caso você seja dotado de paciência franciscana, você pode utilizar uma linha socrática
de argumentação.
2) Como determinar a quantidade de calorias que cada um vai comer? Como determinar
a quantidade que vai satisfazer a todos, sem que uns necessitem de mais? Como saber
se alguns não estão recebendo mais que outros?
3) Por que seu professor acha, contrariamente a toda a teoria e a toda experiência
prática, que burocratas sabem determinar perfeitamente como distribuir coisas? Como
os burocratas vão se guiar para fazer essa distribuição racional de bens? Qual baliza vão
utilizar? Em qual "sistema de preços" eles vão se basear? Sem uma baliza, é impossível
fazer com que qualquer tipo de distribuição seja racional. O mercado utiliza os preços.
Qual baliza será utilizada por seu professor?
4) Por que parar em comida? Por que não defender a distribuição estatal de roupas,
carros, brinquedos e cartas? Ooops, essa última já acontece. Além de atrasos, há
extravios. Algumas cartas podem ser extraviadas sem problemas, mas e comida? Será
que o estômago do destinatário aguenta esperar uma nova remessa de comida, que irá
demorar na melhor das hipóteses uns 5 dias?
5) Por que seu professor acha que a distribuição deve ser estatizada, porém não a
produção? A produção não é mais importante do que a distribuição? Isso significa que,
no fundo, seu professor sabe que o estado é incapaz de produzir, mas, por algum
estranho salto de lógica, ele é o meio ideal para distribuir. Sendo assim, o que faz seu
professor garantir que a produção também não será estatizada, o que levará à fome de
todos?
Apresente essas perguntas ao seu professor. Se ele não tiver respostas claras e
detalhadas para todas essas perguntas (e ele não terá, creia-me), a ideia genial dele
deve ser descartada in limine, e ele terá de confessar que se trata de um plano
extremamente perigoso, concebido sem nenhum raciocínio a priori. Entretanto, caso ele
se recuse a admitir que errou, você deve começar a tratá-lo como um psicótico totalmente
incapacitado para o exercício da cidadania adulta. Ele deve ser imediatamente destituído
de qualquer função pública, retirado de circulação o mais rápido possível e entregue aos
cuidados de um hospício antes que faça alguma besteira perigosa.
RESPONDER
1. Fica decidido que a partir desta data, todos os alunos devem trazer sua merenda
escolar. Os alunos trazendo a merenda escolar é uma alusão à produção de alimentos.
Considerando que uma sala de aula tem entre 25 e 40 alunos (ensino médio), o professor
terá que concordar que a distribuição de alimentos num país tão pequeno terá que ser
rigorosamente eficiente.
Agora vem a constatação que distruirá completamente a teoria dele que o problema é
apenas de distribuição. Pergunte a ele se o aluno que trazia lanche mais do que
suficiente para saciar sua fome continuará a trazer mais do que o necessário. E o que
trazia pouco ou quase nada, será que ele terá que se preocupar com sua própria barriga
se há uma forma de se alimentar à custa dos outros?
Nos primeiros dias, a distribuição será altamente eficiente, sem dúvida alguma. Mas tão
logo o produtor (o aluno que mais traz alimentos para o lanche) parar de trazer
excedentes por perceber que não há incentivo algum para continuar a trazer mais do que
o necessário a sua própria alimentação, o sistema socialista do seu professor entrará em
colapso. Paralelamente, os alunos consumidores priveligiados por tal sistema se sentirão
lesados, pedindo fervorosamente mais atitude do professor e sem dúvida alguma, tanto
o professor quanto os beneficiários de tal política de distribuição culparão os outrara
produtores de alimento do sistema pela desgraça da maioria.
Todos os países do mundo que adotaram tal política ocorreu o que exemplifiquei com o
exemplo da sala de aula, logicamente em maior escala e com muita, mais muita violência
contra os "insensíveis" produtores de alimentos. Como o seu professor espera distruibuir
algo que não será produzido o suficiente? Só e somente o livre mercado é capaz de
suprir a demanda das massas por seja lá o que elas estiverem demandando. Sem um
livre mercado, tudo o que restará será escassez e violência.
RESPONDER
ONU pede suspensão da produção de etanol nos EUA para evitar crise alimentar
economia.estadao.com.br/noticias/economia,onu-pede-suspensao-da-producao-de-
etanol-nos-eua-para-evitar-crise-alimentar,122756,0.htm
RESPONDER
28.media.tumblr.com/tumblr_luqc9zjYU31r3sn0vo1_500.png
RESPONDER
www1.folha.uol.com.br/mercado/1207248-em-reuniao-com-banqueiros-mantega-pede-
mais-emprestimos-em-2013.shtml
RESPONDER
paraquedista detected. Procure ao menos ler alguns artigos do site antes de postar
absurdos.
RESPONDER
Se o socialismo tivesse acabado, não seria exceção, mas a regra, que professores
ensinassem sobre os crimes da URSS, da China, e de todos os paises marxistas. Se o
socialismo tivesse acabado, antigos guerrilheiros esquerdistas não seriam insençados
como "combatentes da liberdade". Se o socialismo tivesse acabado, Che Guevara seria
execrado, e não louvado. Se o socialismo tivesse acabado, os antigos donos da KGB
não seriam os donos das empresas russas. Se o socialismo tivesse acabado, conceitos
marxistas ou marxistas-culturais não seria usados dia e noite para justificar todo tipo de
violência e atentado contra os direitos fundamentais. Se o socialismo tivesse acabado,
nossos filhos não seriam obrigados a ouvir do jardim da infância à pós-graduação,
louvores ao socialismo e execração da liberdade econômica e de opinião.
Imagine a seguinte situação: Um governo socialista no Brasil decide realizar uma grande
reforma agrária para eliminar o sofrimento daqueles saídos do campo. Entretanto, a
burguesia fica no caminho pois deseja seguir com seu projeto de exploração e ganância.
Para resolver tal problema, infelizmente eles terão de ser forçados a ceder o território em
prol do bem comum.
Em prol do bem comum, é preciso intervir. Infelizmente, o debate não foi o bastante e
centenas de ucranianos morreram por isso. Eles não entenderam que a terra possui um
valor social, logo, não deve pertencer a quem trabalha e produz nela, mas sim ao bem
comum. O mercado é aleatório e os indivíduos que trabalham para satisfazer demandas,
na verdade, não fazem a menor ideia de como produzirem.
É como Marx diria: O capitalismo nos enlouqueceu a tal ponto que para termos algo,
precisamos ter posse dele. Ou Rousseau: O primeiro homem perverso foi aquele que
utilizou a palavra "Meu". Mais perverso ainda quem aceitou.
RESPONDER
Se está falando sério, tome os seus remédios e procure ajuda médica. Os elefantes cor
de rosa voadores que você talvez esteja vendo, não são reais.
RESPONDER
Renato 30/12/2012 20:22
Uma vez conversando com um comunista, eu dei a seguinte ideia para ele:
Por que vocês comunistas não aproveitam a economia de livre mercado para criar as
suas próprias "empresas igualitárias"?
Por exemplo:
Vamos supor que vocês comunistas resolvam juntos abrir uma empresa automobilística.
Com o lucro que a empresa adquirisse durante o mês, seria repartido de forma igual para
todos dentro dessa empresa; desde os projetistas, até os faxineiros.
Disse também que já que os comunistas se preocupam muito com os pobres, poderiam
dar empregos para as pessoas de baixa renda,...das favelas. Como muitas dessas
pessoas não tem instrução, vocês "comunistas humanitários", podem pagar cursos (já
que o lucro seria repartido de forma igual) para que essas pobres pessoas possam ser
instruídas nas várias funções dessa "empresa igualitária" automobilística.
Falei que essa ideia também serviria para a agricultura. Os "comunistas bonzinhos"
criariam fazendas coletivas de trabalhadores rurais usando o próprio livre mercado. Para
as pessoas pobres sem instrução da zona rural, poderia usar o mesmo método das
"empresas igualitárias" industriais: pagar cursos de instrução para cada área da fazenda
coletiva. O lucro também seria repartido de forma igualitária para todos.
Disse para esse comunista que eles criariam "empresas igualitárias" em uma economia
de livre mercado.
No fim disse para ele que o livre mercado é tão bom que até criar empresas baseadas
nas ideias marxistas-leninistas é possível (ou não).
É uma verdade: Pedir para comunista trabalhar é a mesma coisa que acreditar em
coelhinho da páscoa.
O que mais me surpreendeu é que ele não falou nada. Ele ficou quieto.
RESPONDER
RESPONDER
Alguns desses comunistas assumem uma posição de negação que poucos que requer
um estômago que poucos conseguem ter.
www.blogdadilma.com/features/337-contra-a-imbecilidade-do-atual-anticomunismo
RESPONDER
A diferença reside apenas no fato de que, naquela época, havia ainda algum veículo de
imprensa que noticiava o fato.
Façam uma experiência. Levantem a hipótese de que ainda exista trabalho escravo na
China ou Coreia do Norte. Imediatamente acenderá uma luz amarela pavloviana na
mente dos liberais (mercantilista, mercantilista). Preparem-se para um sermão teórico já
na ponta da língua, iniciado pela diferença de produtividade entre um escravo e um
homem livre (ignorando que MUITA gente produzindo pouco tem como resultado MUITA
coisa produzida) e finalizando ao explicar, por A+B, que protecionismo mercantilista não
resolve o problema e ainda gera outros piores (apenas depois disso a luz amarela se
apaga).
Isto não é justo! Diriam alguns. Então que tal impedir que busquem algo melhor para
suas vidas, e continuem vivendo na ditadura abjeta na qual nasceram. Proibi-los de vir é
o meio mais fácil de condená-los a morrer nela.
RESPONDER
Certo.
(...)O que me impressiona é a fé dos liberais em acreditar que, da mesma árvore, possam
nascer frutos tão diferentes. (...)
Esta frase não tem sentido nenhum. Que árvore? O livre mercado? Por acaso o livre
mercado é responsável pelo comunismo?
(...)Marxismo é escravidão.(...)
Ninguém discorda disto. Ainda mais neste site, o principal demolidor das idéias
socialistas no Brasil.]
(...)Em nome do livre mercado, por que não se derruba logo o protecionismo nacional da
oferta de mão de obra? (...)
Meu caro, estude, estude e estude. Você não tem a menor idéia do que é livre-mercado,
liberalismo clássico e mercantilismo. Sorte sua que você veio ao lugar certo para
aprender sobre estes assuntos.
Anônimo,
(...)O que me impressiona é a fé dos liberais em acreditar que, da mesma árvore, possam
nascer frutos tão diferentes. (...)
Arvore - Marxismo
Você associa mercantilismo com liberalismo? Estude, meu caro. Só sendo muito ignaro
para fazer uma associação destas.
Posso supor que vc não identifique este arranjo como livre mercado, certo? O escravo
não pode melhorar de vida, isto seria fomentar a escravidão, mas mantê-lo
perpetuamente escravo, pagando ao seu feitor pelos produtos que ele produz pode... É
um raciocínio estranho.
RESPONDER
www.mises.org.br/Article.aspx?id=417
"Vc defenderia que, sob a bandeira do livre mercado, alguém possa comprar um produto
fabricado por escravos?"
Escravo é aquele que trabalha forçadamente, contra a sua vontade, sem liberdade de se
demitir, e sem receber remuneração. Desconheço um país minimamente capitalista que
pratique isso. E mesmo se algum país de fato praticasse a escravidão, a qualidade dos
produtos seria tão lateinária, que dificilmente haveria mercado para ele. Ou você por
acaso compra produtos norte-coreanos?
No entanto, como sou adepto do bom debate, vou facilitar as coisas para você: vou
aceitar as suas premissas irreais. Vamos supor que de fato haja um país capitalista que
pratique a escravidão e que exporte seus produtos. Eu compraria? Muito provavelmente
não, pois deploro a escravidão (se eu apoiasse, seria comunista). Mais ainda: faria
propaganda contra e tentaria -- pacificamente! -- convencer as pessoas a não comprar
tais produtos.
Mas nem me preocupo com isso, pois entendo de economia o bastante para saber que
a qualidade de tal produto seria um lixo e não teria mercado nenhum.
"Na sua opinião, defender a comercialização de tais produtos não estaria justamente
fomentando, na prática, o contrário do que o livre mercado defende (a liberdade)?"
"Escravo é aquele que trabalha forçadamente, contra a sua vontade, sem liberdade de
se demitir, e sem receber remuneração."
"E mesmo se algum país de fato praticasse a escravidão, a qualidade dos produtos seria
tão lateinária, que dificilmente haveria mercado para ele. Ou você por acaso compra
produtos norte-coreanos?"
Isto é uma suposição, meu caro. Fruto de uma visão rígida de escravidão que ignora a
realidade.
Num país em que não haja mercado interno, que o Estado seja oficialmente o único
fornecedor de bens e serviços, e que tenha as fronteiras fechadas, o indivíduo pode
trabalhar com afinco e dar o melhor de si em troca de um punhado a mais de ração no
final do dia, por exemplo (comparado a seus concidadãos, ele torna-se rico desta forma).
Sua realidade lhe impõe um senso de proporções bem peculiar.
Agora pense no seu feitor (seja ele o governo ou, mais provavelmente, alguma empresa
parceira do governo). Pense no quão lucrativo é este arranjo para o governo, para a
empresa, e por que não para o consumidor. Nesta modalidade de escravidão moderna,
todos ganham às custas dos cidadãos prisioneiros.
"Vamos supor que de fato haja um país capitalista que pratique a escravidão e que
exporte seus produtos. Eu compraria? Muito provavelmente não, pois deploro a
escravidão (se eu apoiasse, seria comunista). Mais ainda: faria propaganda contra e
tentaria -- pacificamente! -- convencer as pessoas a não comprar tais produtos."
Percebo que vc é uma pessoa boa. Só falta rever seus conceitos sobre escravidão.
RESPONDER
André Luis, chega a ser patético a maneira como você age como se fosse dono de uma
moral superior, e no entanto, não domina sequer conceitos básicos.
Escravos não são produtivos. Isto é lei econômica, não suposição. Uma economia
baseada na escravidão não tem condições de competir com uma economia livre. Claro,
estou falando na escravidão genuína, não na sua opinião de que quem ganha 100
dólares por mês na Ásia, mas é livre para trocar de emprego e de país a hora que quiser
é escravo.
Uma dica, estude um pouco antes de falar. Você está passando vergonha cada vez que
abre a boca. Ler, de fato, os artigos indicados seria um excelente início e um sinal de
boa vontade sua, afinal, tudo o que você está "argumentando" e achando que está dando
o golpe final na "fraca" teoria que defendemos já foi extensamente explicado e refutado
na literatura indicada. Ignorar a literatura sugerida apenas mostra que você não tem
interesse genuíno em debater, apenas quer aparecer.
Ps. Boa parte dos comentaristas aqui deste site já foram conservadores. Mas decidiram
estudar um pouco, e acabaram virando libertários. Quem sabe isto não lhe acenda uma
luz?
RESPONDER
O conceito que trago aqui não possui todos os elementos que remetem à escravidão,
digamos, clássica. Ele difere em alguns pontos, mas convido-o a fazer um esforço de
reflexão no intuito de trazer este conceito engessado para mais próximo da realidade.
Veja bem, a falta de uma palavra no vocabulário não pode apagar a existência de
determinado conceito. Diria que é nosso dever procurar libertar-nos disso, seja
flexibilizando um conceito semelhante, ou mesmo designando novo termo que o
represente. Só assim a língua avança.
Dito isso, entremos no conceito em questão. Ele possui quase todas as características
da escravidão clássica, porém difere em um ponto chave, a remuneração.
Tomemos como exemplo um cidadão médio cubano. Antes de mais nada, ele é um
prisioneiro. Ele, e todos os seus concidadãos estão condenados a viver e morrer dentro
daquela realidade. Ele só conhece aquilo e mais nada. A maneira pela qual enxerga sua
própria condição, seu senso das proporções, tudo é determinado dentro desta realidade.
Digamos que a renda média dos seus concidadãos seja de 20 dólares mês, e que esta
seja a sua renda. Vamos supor que, em determinado momento, uma empresa de sapatos
resolva se instalar na ilha, e o governo o designe para nela passar a trabalhar. a empresa
possui um sistema de ganho por produtividade de, digamos, até 50% do salário, podendo
este passar de 20 para 30 dólares. Seria a sua chance de se alimentar melhor, cuidar
melhor de seus filhos, enfim, melhorar de vida.
Ora, é claro que este homem iria dar o seu melhor no trabalho. Estes 10 dólares seriam
sua fonte inesgotável de motivação. Ele recebe remuneração pelo seu trabalho - Sim.
Ele é um escravo - A meu ver, sim.
A definição de escravidão não tem a ver com quanto o escravo ganha, e sim, se ele é
livre para ficar com os frutos de seu trabalho e para viver como bem entender. Se você
não concorda com esta definição, escreva seu próprio dicionário, ou crie seu próprio
idioma.
Ps. sua história sobre o escravo cubano não fez sentido algum, por acaso alguém aqui
disse que ele deixaria de ser escravo por trabalhar numa fábrica? Parece que você criou
um espantalho, chamou de liberalismo econômico, e veio aqui decidido a atacá-lo...
RESPONDER
Acabei de escrever lá em cima que cubanos são escravos porque se trata de um regime
que, além de não reconhecer a propriedade privada, não dá a seus habitantes nem a
liberdade de escolha e nem a liberdade de renúncia. Por favor, não venha para cima de
mim com este manjadíssimo truque de ignorar algo que foi dito apenas para me obrigar
a repetir tudo novamente. Conheço bem como tudo funciona. É apenas uma tática para
cansar o interlocutor, fazê-lo desistir e assim declarar vitória por W.O. Trata-se de uma
postura que diz bastante sobre sua honestidade intelectual e apenas serve para lhe
deixar a descoberto
"Isto é uma suposição, meu caro. Fruto de uma visão rígida de escravidão que ignora a
realidade. Num país em que não haja mercado interno, que o Estado seja oficialmente o
único fornecedor de bens e serviços, e que tenha as fronteiras fechadas, o indivíduo
pode trabalhar com afinco e dar o melhor de si em troca de um punhado a mais de ração
no final do dia, por exemplo (comparado a seus concidadãos, ele torna-se rico desta
forma)."
Não, cidadão, não é nenhuma suposição minha dizer que se algum país de fato
praticasse a escravidão, a qualidade dos produtos seria latrinária. Isso é pura teoria
econômica. No entanto, se você discorda, então cabe a você explicar como dar-se-ia o
milagre de uma mão-de-obra escrava produzir produtos de alta qualidade.
"Sua realidade lhe impõe um senso de proporções bem peculiar. O que vc acha do
cubano com os seus 20 dólares mensais? E se ele ganhasse um aumento de até 10
dólares por produtividade (pulando, digamos da classe média para a classe média-alta),
vc acha que ele não iria trabalhar feito louco, dando o melhor de si?"
Pela terceira vez (o que me cansa bastante): cubanos são escravos. Quanto à
produtividade, de novo: explique-me como um cubano irá produzir bens de alta qualidade
se ele nem sequer dispõe de bens de capital para isso. Acho que você vive em uma
realidade paralela.
"Agora pense no seu feitor (seja ele o governo ou, mais provavelmente, alguma empresa
parceira do governo). Pense no quão lucrativo é este arranjo para o governo, para a
empresa, e por que não para o consumidor. Nesta modalidade de escravidão moderna,
todos ganham às custas dos cidadãos prisioneiros."
Por hoje é só. Não quero ficar dando aulas gratuitamente num fim de semana.
RESPONDER
ANDRE LUIS 29/12/2013 07:05
Caros Anonimo e Magno, Ao concordarmos sobre o termo escravo, agora podemos
avançar um pouco com o nosso papo.
" Em nome do livre mercado, por que não se derruba logo o protecionismo nacional da
oferta de mão de obra? Se vale para produtos, por que não valeria também para mão de
obra? Que tal uns norte-coreanos bem baratinhos? Todos virão voluntariamente.
Pergunte a eles se não querem receber, por exemplo, 40 dólares por mês! Vai ter fila!
Isto não é justo! Diriam alguns. Então que tal impedir que busquem algo melhor para
suas vidas, e continuem vivendo na ditadura abjeta na qual nasceram. Proibi-los de vir é
o meio mais fácil de condená-los a morrer nela."
RESPONDER
Não pergunte a nós, pergunte aos socialistas ( seguindo a definição hoppeana ) que
estão no governo. Nós acreditamos que os seres humanos são iguais, e todos têm direito
de buscar melhor condições de vida, seja no lugar que for.
O que isso tem a ver? Você está achando que se imigrantes vêm procurar trabalho, eles
estão sendo comprados? Se você se refere ao custo da mão de obra, não se preocupe,
os socialistas do poder inventaram algo chamado salário mínimo, que impede quem quer
trabalhar de arranjar emprego.
"Todos virão voluntariamente."
Se o tirano que governa por lá fosse removido, com certeza absoluta a Coréia do Sul e
a China seriam invadidas por gente ávida a trabalhar. Você acha isto ruim? Por quê você
acha que eles têm que ficar na região geográfica onde nasceram para serem explorados
e oprimidos?
Seu texto está confuso, não está claro onde você é irônico ou você é sério. Vou resumir:
protecionismo de qualquer tipo só prejudica a economia. Isto não é ideologia, isto é fato
constatato tanto empiricamente quanto dedutivamente. Todos os países que abriram
suas fronteiras melhoraram suas condições econômicas. Além do mais, barreiras entre
países são discriminatórias, pois fazem um grupo de pessoas que vive em um lugar se
julgarem superiores a outro grupo que vive em outro lugar. O nacionalismo já matou
muito mais de 100 milhões de pessoas no séc. XX, por quê defender este arranjo
genocida?
Ps. Quando digo economia, não me refero a valores sem sentido como PIB ou
crescimento econômico. Falo em qualidade de vida da população e poder de compra.
OS valores que o governo define para descrever a situação econômica de um país quase
nunca refletem a realidade, e simplesmente não faz sentido usá-los, exceto se for para
apontar absurdos e tendências ideológicas de quem os manipula.
RESPONDER
Entenda que todos nós somos a favor do que é belo e justo. Igualmente também
repudiamos o que é feio e injusto.
O problema é que regimes ditatoriais, fontes das mais horrendas injustiças, persistem
apesar do nosso total repúdio! E apenas pelo fato de existirem, acabam gerando dilemas
morais tais como os que eu levantei aqui.
O fato de não concordarmos com as injustiças não as faz sumir do mapa! Precisamos
lidar com elas, tomar uma posição.
Isto é uma tomada de posição. Se vai funcionar ou não (no sentido de trazer liberdade
ao escravizado, ou impedir que a escravidão contamine o país comprador) já é outra
questão, a qual deve sim ser debatida.
"Não pergunte a nós, pergunte aos socialistas ( seguindo a definição hoppeana ) que
estão no governo. Nós acreditamos que os seres humanos são iguais, e todos têm direito
de buscar melhor condições de vida, seja no lugar que for."
...Ou isso:
"Se o tirano que governa por lá fosse removido, com certeza absoluta a Coréia do Sul e
a China seriam invadidas por gente ávida a trabalhar. Você acha isto ruim? Por quê você
acha que eles têm que ficar na região geográfica onde nasceram para serem explorados
e oprimidos?"
Eu também sei que, se não houvesse mais opressão e injustiça, tudo daria certo. Ocorre
que, como afirmei antes, ela não vai desaparecer simplesmente porque não
concordamos com ela.
A realidade está batendo a nossa porta, e a meu ver não dá mais para ficar se
escondendo atrás da mais bela teoria.
Gostaria de vê-lo tomando uma posição sobre o monopólio nacional da oferta de mão de
obra sem negar, no contexto, a existência de países totalitários, e de sua população de
escravos. Convido também outros leitores a fazer o mesmo. Quem sabe o Leandro ou o
Chiocca?
Um abraço a todos.
RESPONDER
Fale por você. Beleza é algo totalmente subjetivo. Justiça, só concordo com você se você
estiver se referindo a justiça definida pelo direito natural.
"Não pergunte a nós, pergunte aos socialistas ( seguindo a definição hoppeana ) que
estão no governo. Nós acreditamos que os seres humanos são iguais, e todos têm direito
de buscar melhor condições de vida, seja no lugar que for."
...Ou isso:
"Se o tirano que governa por lá fosse removido, com certeza absoluta a Coréia do Sul e
a China seriam invadidas por gente ávida a trabalhar. Você acha isto ruim? Por quê você
acha que eles têm que ficar na região geográfica onde nasceram para serem explorados
e oprimidos?"(...)
Não, não soa familiar. Existe uma diferença abismal entre o que o comunismo teório
promete e o que o realismo econômico entrega. O seu comunista prometeu, eu lhe
entreguei a realidade.
(...)A realidade está batendo a nossa porta, e a meu ver não dá mais para ficar se
escondendo atrás da mais bela teoria.(...)
Você precisa reforçar seus conhecimentos de teoria econômica. A sua pergunta já foi
extensamente respondida. Você que, ao não está receber a resposta que esperava que
nós lhe déssemos, age como se a mesma ainda pairasse no ar.
Nenhum economista austríaco vai concordar com monopólio, qualquer que este for. E
todos vão defender a liberdade de cada um de procurar melhorar sua vida através dos
meios que este encontrar, desde que estes meios não envolvam coerção.
" Em nome do livre mercado, por que não se derruba logo o monopólio nacional da oferta
de mão de obra sem negar, no contexto, a existência de países totalitários, e de sua
população de escravos?"
"Em nome do livre mercado, por que não se derruba logo o protecionismo nacional da
oferta de mão de obra?"
Não pergunte a nós, pergunte aos socialistas ( seguindo a definição hoppeana ) que
estão no governo. Nós acreditamos que os seres humanos são iguais, e todos têm direito
de buscar melhor condições de vida, seja no lugar que for.(...)
Se a minha resposta foi complexa demais para você entender, faço-a mais simples:
vivemos num mundo onde aquele que promete mais coisas para a população é eleito
para governante. O discurso emocional é muito mais forte do que o racional, para uma
população economicamente ignorante. Ganha-se muito mais votos criando um conflito
de classes artificial e fortalecendo o sentimento nacionalista do que admitindo que outros
países são melhores em produzir certas coisas.
Por isso, não espere nunca que um governante de um país onde o voto é mais emocional
do que racional vá tomar uma decisão altamente impopular como abrir o mercado para
estrangeiros, mesmo com o fato facilmente constatável de que todos os países que
abriram seus mercados obteram ganhos sociais e econômicos consideráveis no médio-
longo prazo.
Como político só encherga 4 anos na sua frente, não espere que algum vá tomar uma
decisão que leva 20 anos para trazer frutos. É muito mais fácil criar bolsas-esmola e
liberar crédito fácil, que tem resultado praticamente imediato, e a conta fica para o
próximo governo ( de preferência de oposição ).
Sim, caramba! Deve-se permitir que qualquer pessoa de qualquer lugar vá trabalhar onde
[b]ela[b/] quiser! Note o [b]ela[b/], e como isto exclui a idéia esdrúxula que você tem de
que liberais apóiam a mão de obra escrava de Cuba.
Repito, caso você ainda não entendeu: abrir as fronteiras para mão de obra estrangeira
não tem NADA a ver com concordar com mão de obra escrava!
Sim, como libertários, somos a favor da abertura irrestrita de fronteiras para a mão-de-
obra de outros países. Isso (importação de mão-de-obra), aliás, nunca foi assunto
controverso entre libertários. Não entendo seu espanto.
RESPONDER
Quero esclarecer minhas razões de estar aqui, dispondo do meu tempo para comentar
neste site.
Antes de mais nada, considero este espaço um precioso laboratório das idéias liberais.
Se com o tempo elas vierem exercer maior influência no mainstream, quero crer que
pude deixar registrado a minha opinião no decorrer deste processo.
" Em nome do livre mercado, por que não se derruba logo o monopólio nacional da oferta
de mão de obra sem negar, no contexto, a existência de países totalitários, e de sua
população de escravos?"
...
"Sim, caramba! Deve-se permitir que qualquer pessoa de qualquer lugar vá trabalhar
onde [b]ela[b/] quiser! Note o [b]ela[b/], e como isto exclui a idéia esdrúxula que você tem
de que liberais apóiam a mão de obra escrava de Cuba.
Repito, caso você ainda não entendeu: abrir as fronteiras para mão de obra estrangeira
não tem NADA a ver com concordar com mão de obra escrava!"
...
Uma coisa, anônimo, é concordar com algo na teoria. É claro que não cabe escravidão
na teoria liberal, disso todos sabemos. Sua segunda frase porém é emblemática:
"abrir as fronteiras para mão de obra estrangeira não tem NADA a ver com concordar
com mão de obra escrava!"
(Lembre-se que estamos aqui tratando de mão de obra oriunda de países totalitários) Na
teoria, não. MAS NA PRÁTICA SIM! É exatamente aqui onde quero chegar.
A aceitação da mão de obra oriunda de um país totalitário não se pode dar a revelia do
Estado. O indivíduo é propriedade do Estado, portanto este dita as regras, e
invariavelmente confisca a maior parte do valor pago (vide o caso dos médicos cubanos
no Brasil).
Ao abrir as fronteiras, por exemplo, para receber cubanos que exerçam outras atividades
(indústria, comércio, serviços), o Brasil não só estará compactuando com a exploração
de mão de obra escrava, mas também fomentando-a.
Por outro lado, impedi-lo de vir tentar algo melhor para a sua vida, significa ajudar a
eternizar a sua condição de escravo em seu país.
Perceba o dilema. Veja também como tudo é mais fácil na teoria, longe da realidade.
Você é a favor que de abram as fronteiras aos escravos. Eu discordo, apesar de entender
que eles mereçam uma chance de se libertarem. Esta chance, no entanto, jamais poderia
vir na forma de um financiamento ao carcereiro.
RESPONDER
Em primeiro lugar, a abertura das fronteiras para mão de obra LIVRE estrangeira tem
por principal benefício permitir ao país libertário contratar mão de obra barata. Por sua
vez, os trabalhadores que aceitam este salario baixo (baixo pra os padrões do país
libertário) o fazem pois a alternativa em seu país de origem é pior. Ou seja, o princípio
das trocas voluntárias fica valendo.
Sendo assim, contratar uma cooperativa de funcionários não fere os princípios libertários.
Mas sabemos também que o maior inimigo das cooperativas e dos sindicatos é
exatamente o trabalhador liberal, que prefere ganhar seu salário sem descontos (a "parte
do sindicato/cooperativa"), ou simplesmente por um salário menor, para garantir sua
empregabilidade.
O que ocorreu com os medicos cubanos não ocorreria numa sociedade livre pelos
seguintes motivos:
-Os gastos com os médicos cubanos não tem NADA de baixos. São gastos
10.000+benefícios (moradia, transporte, etc) por cubano, MAIS a "comissão" da OPAS.
Qualquer empregador que converta tudo isso em salário liquido, vai ter mais sorte
contratando profissionais liberais (sejam nativos ou extrangeiros).
-Em uma sociedade livre, a oferta de servicos médicos é privada, e portanto sujeita à
livre concorrência, e dependente de lucros. O serviço médico privado que contratar 6000
empregados a salários exorbitantes e contratos de longa duração (o contrato do MM é
de 3 anos) e conseguir se manter no mercado atendendo uma demanda de baixa renda
tem que ser aplaudido de pé. Possível, mas improvável.
-No fim das contas, o que mais impossibilitaria o contrato de médicos estrangeiros (ou
de qualquer trabalhador de outro ramo) nos moldes do MM, ou seja, recebendo salário
"menos comissão", não seriam barreiras intrínsecas a este modelo, mas sim as
alternativas que uma sociedade livre oferece.
Desnecessário dizer que uma sociedade livre é menos regulada, e portanto teria alta
oferta de médicos pelo livre surgimento de faculdades privadas (bye bye, MEC) e sem
necessidade de uma regulação central como ocorre com o Conselho Federal de
Medicina (os médicos se uniriam espontaneamente em cooperativas para associar seus
nomes a "selos de qualidade", que por sua vez poderiam concorrer entre si e com a os
médicos sem associação alguma).
Como médico, pessoalmente, esta foi a etapa mais difícil de "engolir". Mas esse deve
ser o espírito da livre concorrencia, a oferta de serviços de qualidade pelo menor preço
possível. Adotej a postura do "quem tem medo do lobo mau?" e coloquei na minha
cabeça que a única coisa que deve me garantir um alto salário é a qualidade do meu
atendimento.
Quem tem medo da livre concorrência? Só os profissionais cujo atendimento seja
equiparável a casas de palha.
RESPONDER
Não, meu caro. Você pega um caso emblemático ( Cuba ) e o extrapola para toda uma
economia mundial. Querer fechar todo um mercado de trabalho à mão de obra
estrangeira por que o governo contrata mão de obra junto a outro governo é querer
amputar as duas pernas por causa de uma unha encravada. Não é muito mais racional
querer que o governo pare de contratar escravos? Aliás, nenhum empresário vai querer
contratar escravos. Hoje, com a disponibilidade da internet, você não acha que a imagem
deste iria rapidamente ser destruída? Escravos são muito menos produtivos e tem muito
menos habilidade técnica. Além do que, escravidão é crime, quando cometida pelo
cidadão comum.
Existe uma diferença colossal em dizer que deve se abrir as fronteiras para trabalhadores
livre e para escravos. Você, ao imputar a segunda situação para meu discurso, se
enquadra em duas situações: ou está fazendo um tremendo exercício de má fé e
desonestidade intelectual, ou padece de um caso extremo de dificuldade de
entendimento lógico.
Ninguém aqui defendeu isto em momento algum. O que foi defendindo é que o
trabalhador livre venha, e o próprio receba diretamente o seu salário. Esqueça o contexto
estatal, onde o próprio contrata trabalhadores. Ninguém aqui vai defender isto.
Sua ânsia em atribuir aos libertários e minarquistas o apoio aos escravos cubanos é tanta
que impede você de raciocinar de maneira apropriada. E você quer que outros leitores
venham participar do debate? Que tal VOCÊ começar a participar do debate?
Ps. Como eu disse acima, a escravidão só perdura se praticada pelo governo. Esta,
mesmo descarada, é muito difícil de derrubar. Quando um empresário a pratica, ela é
encerrada com uma rápida ligação para o 190.
RESPONDER
Preparem os estomagos!
www.youtube.com/user/Swordman85?feature=watch
RESPONDER
Aí ele cita autores de História e fala sobre concepções clássica de esquerda e direita. É
o mesmo tipo de que fala "ai Stalin foi de direita". Eu me divirto porque esse tipo de
babaca molda os termos "esquerda" e "direita" conforme a vontade do dia.
Aí a grande mula fala que a centralização do estado surgiu para "evitar as guerras entre
os senhores feudais". Como se, depois disso, as guerras tivessem cessado. O cara é
simplesmente inacreditável. Chega a falar que a centralização foi como uma imensa
convenção de condomínio entre senhores feudais, que decidiram abrir mão do poder em
prol da paz. Poxa, gênio, ainda bem que, depois disso, as guerras cessaram e ninguém
mais morreu, né? Nossa, não houve nenhuma tomada violenta de poder e nenhuma
guerra sangrenta entre estados, né, grande historiador?
RESPONDER
O mais irônico é que ele denuncia ataques que ele chama de racista, ele como um
stalinista não deveria se preocupar com isso, Stalin foi extremamente racista para com
os judeus.
A famosa frase "acuse os do que você faz, xingue-os do que você é!" atribuída a Lenin ,
o autor da pagina o Cristiano Alves diz que essa frase nunca foi dita por Lenin pois nunca
a leu em nenhum livro traduzido para o português de autoria dele. Como se isso por si
só excluísse a possibilidade do Lenin nunca ter dito tal frase. Mas afinal, gostaria de
saber, onde e quando essa frase foi dita e quem a escreveu. Se foi atribuída
indiretamente por algum critico ou opositor do Lenin ou algum desertor bolchevique.
RESPONDER
A esquerda não entende que as coisas mudaram pela igualdade perante as leis. Foi isso
que mudou muitas coisas, apesar de ainda ser descarado os privilégios de quem pode
pagar por bons advogados. A igualdade perante as leis é a única coisa que pode manter
a ordem. Claro que também há corrupção na justiça. Se não houvesse igualdade perante
as leis, os negros ainda poderiam ser escravos.
Ninguém acreditaria que um bilionário pode ter a mesma pena de um pobre. Como isso
não ocorre, a esquerda prefere deixar todo mundo pobre. Não será a igualdade
econômica que trará igualdade perante as leis.
RESPONDER
Oi?! Estatização é uma medida que evita fome e mortes?! Chegou ao Planeta Terra
agora? Estatização completa foi justamente o que aconteceu na China de Mao e no
Camboja de Pol-Pot.
www.mises.org.br/Article.aspx?id=94
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1584
RESPONDER
Estou para conhecer uma única bandeira da esquerda que não necessite do estado para
ser implantada.
Sim, esquerda é estatismo, e o fato da esquerda negar isso é apenas a prova da sua
ignorância econômica.
RESPONDER
O único exemplo empírico deles são tribos indígenas, isso mesmo índios. E aposto que
nenhum comunista de iphone aguentaria viver 2 dias numa selva amazônica sendo
comido por mosquitos.
RESPONDER
Ainda hoje existem diversos europeus que admiram e gostam de Hitler, será então que
Hitler foi uma boa pessoa e não cometeu nenhum crime?
RESPONDER
A página vermelha:
apaginavermelha.blogspot.com.br/
Ou o Mises.org.br?
www.mises.org.br/donate.aspx
RESPONDER
"Que pede a metade..." pelo o que eu entendi os R$ 100,00 são para uma associação
com o instituto Mises, a doação mínima é de R$ 10,00. Apenas 5% do valor cobrado pela
doação mínima do PáginaVermelha.
RESPONDER
apenas uma ironia, uma pagina capitalista pedindo 100 uma comunista pedindo 200.
RESPONDER
Muitos esquerdistas não conhecem fatos históricos como estes. Dos que conhecem,
alguns negam ou mudam de assunto, enquanto outros dizem que aquilo não era o
verdadeiro socialismo.
***
RESPONDER
According to the report, unlike previous executions of political prisoners which were
carried out by firing squads with machine guns, Jang was stripped naked and thrown into
a cage, along with his five closest aides. Then 120 hounds, starved for three days, were
allowed to prey on them until they were completely eaten up. This is called "quan jue", or
execution by dogs.
fonte
RESPONDER
É por isso que o livre mercado é fantástico: é a única ferramenta capaz de canalizar a
ganância para fins nobres e benéficos a terceiros.
RESPONDER
Além da Ucrânia, a China de Mao também teve o estado coordenando o plantio. Não foi
muito animador, não.
Oi? Você não conhece nenhuma teoria que explique o surgimento de ordens
espontâneas e coordenações voluntárias? Este site tem inúmeros artigos sobre isso.
"Tal visão é corroborado até pelo autor Douglas North, notório defensor da ideia de que
os custos de transação são muito importantes para explicar o desenvolvimento, ao
entender que nesse mundo moderno de grandes populações e inúmeras trocas os
incentivos à cooperação se reduzem."
Se o North souber que você entendeu a obra dele desta maneira tão deturpada -- dizendo
que não há incentivos à cooperação, justamente um dos impulsos mais básicos do ser
humano --, ele teria uma síncope.
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1680
"Por isso o Estado se torna, além de uma estrutura que economiza custos na realização
e garantia dos inúmeros contratos em uma economia moderna, a estrutura mais
adequada para lidar com as trocas impessoais que caracterizam a nossa sociedade."
Genial! O estado economiza custos! E como ele faz isso? Espoliando 40% da renda da
sociedade.
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1150
RESPONDER
RESPONDER
E quando não era assim, o que ocorria? Quando o governo não tinha ainda poderes para
se intrometer, havia formação de cartel entre os poderosos? Havia "exploração"? Não.
O que ocorria era isso.
Legislações antitruste e agências reguladoras não podem existir em uma sociedade livre
Além da Petrobras e da ANP, que regula tudo que diz respeito ao setor, há toda uma
cornucópia de regulamentações ambientais, trabalhistas e de segurança que fazem com
que abrir um posto de combustíveis seja uma atividade quase que restrita aos ricos —
ou a pessoas que possuem contatos junto ao governo. Livre concorrência nesta área
nunca existiu."
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1200
Os documentos acima foram traduzidos para o inglês, mas a fonte original -- o próprio
governo soviético -- está indicada ao fim de cada documento.
Aliás, o próprio Holodomor foi relatado por jornais ao redor do mundo na época em que
estava ocorrendo.
Vão despejar seu ódio à humanidade e sua paixão pelo totalitarismo em outros sites --
que estão implorando por leitores e comentários.
RESPONDER
Pasmo fico, data venia, com a capacidade de distorção dos fatos detida pelos fascistas
anarco-neoliberais.
RESPONDER
Pelo visto voce sofre do mesmo mal que Stalin, psicopatia. Não há tratamento e nem
cura, apenas o isolamento desta pessoa (ou coisa pior) para que não faça mal à
sociedade. Neste caso sim há um papel social.
RESPONDER
noticiasdaucrania.blogspot.com.br/2013/11/aqueles-que-julgam-que-o-holodomor-
nao.html
RESPONDER
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1046 (Ucrânia)
www.mises.org.br/Article.aspx?id=94 (China)
RESPONDER
Guilherme 01/03/2014 17:09
Há este:
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1584
RESPONDER
Tenho vontade há algum tempo de escrever um texto que verse sobre o tema "A
efemeridade da vida e a natureza do estado".
Nele eu gostaria de fazer um paralelo entre o fato de que chegamos ao mundo sem
entender nada ao nosso redor (e ao mesmo tempo somos submetidos a um intenso
processo de assimilação de mentiras e omissão da verdade) e a capacidade que o
estado tem de se perpetuar de forma tão predatória.
Ou seja, o fato de que existe um contínuo exército de indivíduos que nascem sem
conhecer a verdadeira natureza do estado (uma consequência do fato de que não
vivemos para sempre) é algo de tremenda ajuda para o próprio estado. Na maior parte
das vezes só descobrimos a verdade quando chegamos a uma certa idade. Eu abri meus
olhos aos 26 anos.
Sendo assim, a qualquer tempo, apenas uma pequena parcela da população enxerga o
mundo como ele é. O processo de engolir a pílula vermelha é irreversível, mas não
estaremos aqui para sempre para lutar. Isso torna tudo mais difícil.
Texto recomendado
A anatomia do estado
RESPONDER
Olá.
Hoje de manhã li um artigo de economia da Deutsche Welle que diz que a Ucrânia está
à beira de um colapso financeiro e que, portanto, necessita de empréstimos no valor 35
bilhões de dólares. Analisando o que se passa na Ucrânia, imagino que essa "ajuda" por
parte dos Estados Unidos, União Européia, FMI etc pode de fato ocorrer, ainda assim
me pergunto: o que aconteceria se o "socorro" financeiro não viesse? E mais, se ali não
tivesse surgido um novo governo, as pessoas sofreriam demasiadamente pela falta de
referida ajuda? Como uma dívida de 35 bilhões poderia influir na vida da população de
um suposto estado de livre mercado, quero dizer, um estado sem estado?
Obrigado.
Márlon
RESPONDER
Sobre a ajuda do FMI, ela está sendo dada ao governo ucraniano para que ele possa
pagar as dívidas que seus políticos contraíram. Isso é bom?
RESPONDER
O dólar subindo desse jeito, só aumenta os preços da carne, trigo, etc. A esquerda
continua deixando o pobre com fome.
"Mas isso ainda era pouco. Em 1968, um membro da Guarda Vermelha, de 18 anos,
chamado Wei Jingsheng, encontrou refúgio em uma família de um vilarejo em Anhui, e
ali ele viveu para escrever o que ele viu:
Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo. . . Diante de meus olhos, entre as ervas
daninhas, surgiu uma das cenas que já haviam me contado: um dos banquetes no qual
as famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente
a angústia nos rostos das famílias enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos
amigos. As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam
ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas
pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições — carne
essa que elas jamais se imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos?" Será
que os brasileiros merecem uma governo desses? Será que a população terá o
dicernimento de rechaçar tal sistema, sendo este o pior que o mundo inventou e nunca
deu certo, resultando em barbarismo. Que Deus nos ajude porque até igreja está do lado
deles.Quando o papa condena o capitalismo ele esta dizendo que apoia o socialismo.
Assim mesmo em Cuba nem insistiu em conversao com os dissidentes.
RESPONDER
De resto, é óbvio que, com esse pensamento, ele acabaria ganhando um Nobel. Vale
lembrar que o grande empreendedor sueco Alfred Nobel nunca patrocinou nenhum
prêmio para a ciência econômica, e o comitê criado em sua homenagem (com o
patrimônio que ele deixou) nunca concedeu nenhum prêmio desse tipo até hoje. No
entanto, existe um "Prêmio para as Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel".
Mas ele é patrocinado pelo Banco Central da Suécia.
RESPONDER
Se uma avó ucraniana (de 68 anos) tem a coragem de se alistar como voluntária, para
lutar contra os invasores russos; os brasileiros (homens e mulheres) não tem desculpa
para se acovardarem perante ameaças do Lula, Evo Morales, Nicolas Maduro, CUT e
MST.
Esta senhora, de 68 anos (link abaixo), esta disposta a morrer lutando; para preservar a
preciosa liberdade que ela só pode conhecer no final da vida! Enquanto isto, graças a
sua legendária INDOLÊNCIA MACUNAÍMICA, o povo brasileiro prefere aguardar
(batendo penelas e brincando com "PIXULECOS") a chegada de um "SALVADOR DA
PÁTRIA"...
www.dailymail.co.uk/news/article-2918503/Granbo-Ukrainian-grandmother-68-signs-
train-alongside-army-cadets-nickname-Punisher-passes-military-tests.html
RESPONDER
anônimo 13/10/2015 12:21
O holodomor não foi apenas consequência da política econômica adotada, foi uma
política deliberada de genodicio.
Antonio.
RESPONDER
"Quando Mikhail Gorbachev assumiu o poder em 1985, os 2% de terra agrícola que eram
propriedade privada produziam nada menos que 30% de todos os cereais do país —
uma resposta humilhante para todos aqueles que ignorantemente afirmavam que a
agricultura socializada seria mais eficiente que a agricultura capitalista, ou que eles
poderiam alterar a natureza humana ou reescrever as leis da economia."
RESPONDER
https://www.washingtonpost.com/archive/politics/1992/01/25/russias-radical-farm-
plot/a2f569ff-c763-4cd2-85ce-d4af70ec8310/?utm_term=.38bb5be101b1
articles.baltimoresun.com/1990-12-01/news/1990335011_1_soviet-agriculture-
gorbachev-food
RESPONDER
Parabéns mais uma vez ao Mises Brasil e o autor do artigo, por relembrarem episodios
como esse e nos fazer refletir sobre as verdades deste mundo.
RESPONDER
E ainda tem esquerdista que enche a boca para falar na "farsa" do Holodomor...
RESPONDER
Acho que é culpa da propagação do espectro bidirecional da política que tem sido
divulgado exaustivamente.
Algo tem que ser feito para desatar esse nó na mente do eleitor brasileiro...
Talvez devesse ser feita uma carta ao povo brasileiro sobre a posição libertária a respeito
de vários pontos para se divulgar em massa, pesadamente.
Muitos ficariam pasmos ao ver a mesma escola defender o porte de armas (direita) e a
liberação de drogas (esquerda), por exemplo........... talvez despertasse interesse..........
Não que se deva diminuir o nível aqui, mas que se façam iniciativas mais populares...
ATT
RESPONDER