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Repercussões oculares de
doenças infecciosas
Virgílio Almeida
vsa@fmv.utl.pt
Cão
1
CAV1 (Hepatite Infecciosa Canina)
Agente etiológico: ADENOVÍRUS CANINO TIPO 1.
Família Adenoviridae, Género Mastadenovirus.
A curva febril exibe 2-3 picos, porém nenhum deles supera o pico anterior. De
certo modo, assemelha-se à curva de temperatura bicúspide da Esgana.
2
CAV1
Adenovírus canino (CAV1)
O edema da córnea e a
uveíte bilateral da
câmara anterior ocorre
em cerca de 20% dos
cães infectados e
em 1% dos cães
vacinados com
SC-MLV CAV-1.
CAV1
Adenovírus canino (CAV1) - “blue eye”
O edema da córnea e a
uveíte bilateral da
câmara anterior, coincide
frequentemente com o
início da recuperação
clínica de episódio de
doença.
Tende a haver
blefaro-espasmo,
fotofobia e corrimento
ocular seroso bilateral.
3
CHV (Herpesvírus canino)
4
Gato
FiV
5
FIV - SINTOMAS
Febre
Feridas/cicatrizes
Emagrecimento/emaciação
Hipertrofia generalizada dos linfonodos
Conjuntivite/uveíte
Estomatite/gengivite
Neoplasia
Dermatite
Otite
Diarreia
Insuficiência renal crónica
Infecções do tracto respiratório superior
Abcessos
Sinais neurológicos (alterações comportamentais)
Linfoma (linfócitos B)
Leucemia
Doença mieloproliferativa
Carcinoma celulas escamoso
Adenocarcinoma da mama
Mastocitoma
Carcinoma bronco-alveolar
6
FIV – SINTOMAS (Cont.)
Calicivirus
FeLV
Papillomavirus
Poxvirus
Vírus sincidial felino
Mycobacterium sp.
Fungos dermatófitas
Crytococcus sp.
Cryptosporidium sp.
Haemobartonella felis
Toxocara cati
Calicivírus Felino
FeLV
O vírus da Leucose Felina (FeLV) foi identificado em 1964 (Jarrett et al.,
1964). “Epidemia de cancro” em gatis na Escócia.
Com base em semelhanças das sequências de nucleotídeos determinou-se
que o FeLV evoluiu de um LV do rato.
O FeLV pertence ao género Gamaretrovírus, Família Retroviridae.
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FeLV - SINTOMAS
Doença Doença
maligna não-neoplástica
proliferativa: Aborto | Reabsorção fetal
Glomerulonefrite
Linfosarcoma Síndrome tipo-panleucopénia
Sarcoma células Infecções secundárias
reticulares associadas à imunosupressão
Reticuloendoteliose
Leucose mielogénica
Doença
degenerativa
Atrofia do timo
Anemia não-regenerativa
FeLV
8
PIF
Granulomas
Ascite
9
PIF
PIF
10
PIF | FIV | FeLV
Descolamento da retina
Doenças sistémicas que
podem causar uveíte em
gatos (com ou sem
descolamento da retina):
PIF
FeLV
FIV Descolamento completo da retina
e hemorragias intra-retinais
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SÍNDROME CORIZA
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SÍNDROME CORIZA
Fita simples RNA. Sem envelope lipo-glicoproteico. Também não é muito resistente no
meio ambiente mas persiste um pouco mais que o FHV: < 1 semana em secreções
mantidas em ambiente húmido.
Também resiste melhor a pH baixos que o FHV. Não é tão sensível aos desinfectantes
como o FHV mas a concentração de lexívia (1:32) referida para o FHV também inactiva
o FCV.
São incluídas nas vacinas, estirpes com a maior variação antigénica conhecida, p.ex., Fg
neutraliza pelo menos 50% dos isolados (Knowles et aI., 1990). Porém, esta estratégia
pode ao longo dos anos fazer uma pressão de selecção favorecendo estirpes hoje
menos frequentes.
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PATOGENIA DO FCV
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Síndrome Coriza
Chlamydophila felis
Síndrome Coriza
Chlamydophila felis
Células alvo: conjuntiva.
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Síndrome Coriza
Chlamydophila felis
Síndrome Coriza
Chlamydophila felis
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Síndrome Coriza
Chlamydophila felis
Tratamento
SÍNDROME CORIZA
Herpesviridae, αHerpesvirinae.
Dupla fita DNA. Envelope lipo-glicoproteico. Muito sensível ao calor, ácidos e aos
desinfectantes comuns (p.ex., lexívia a 1:32).
Sobrevive < 18 horas em secreções mantidas em ambiente húmido; < 12 horas em
secreções mantidas em ambiente seco.
É instável na forma de aeróssol.
Testes serológicos convencionais (neutralização) e análises por enzimas de restrição
confirmam a existência de 1 único serótipo (C27).
Estabelece latência no tecido nervoso.
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Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
A rinotraqueíte viral felina é a doença
infecciosa com maior prevalência na
população de gatos. Estima-se que 80% dos
gatos sejam expostos ao vírus.
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Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
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Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
Infecção por herpesvírus e ulceração da córnea
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Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
Infecção por herpesvírus e ulceração da córnea
Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
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Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
Interferão
A aplicação de interferão no olho 5x/dia desencadeia uma resposta do sistema
imunitário do gato que aumenta a produção do seu próprio interferão. Após o
episódio clínico ter sido debelado, o uso de interferão 1x/dia ajuda a prevenir
recidivas.
Síndrome Coriza
Herpesvírus Felino
LISINA
Este aminoácido ajuda a destruir o FHV e é muito seguro em gatos.
Administra-se por via oral.
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Síndrome Coriza
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