CURSO DE BIOMEDICINA
SÃO LUÍS – MA
2019
MATHEUS REIS PIMENTA ALVES
SÃO LUÍS – MA
2019
Sumário
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................5
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO...............................................................6
ESTERILIZAÇÃO....................................................................................................................7
HEMATOLOGIA....................................................................................................................11
URINÁLISE.............................................................................................................................30
PARASITOLOGIA..................................................................................................................36
MICROBIOLOGIA.................................................................................................................39
BIOQUÍMICA..........................................................................................................................44
EXPURGO................................................................................................................................55
JORNADA DE BIOMEDICINA.............................................................................................56
SÍMPOSIO DE IMUNO HEMATO.......................................................................................57
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................58
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INTRODUÇÃO
Para o acadêmico, todo o conhecimento prático obtido pelos estágios fornece uma base
prática para o trabalho que escolherá. Este conhecimento é estritamente necessário, já
que este é um dos profissionais que tem uma função primordial perante a população.
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CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
ESTERILIZAÇÃO
A esterilização é muito importante quando falamos em produtos para laboratório e
pesquisa. Para alguns protocolos, é necessária a utilização de produtos estéreis,
garantindo qualidade e resultados exatos, sem a interferência de microrganismos.
Antes de colocar qualquer vidraria ou material novo em uso é preciso uma lavagem
prévia. Os materiais devem ser lavados imediatamente após seu uso, mas se não for
possível, deve-se colocar de molho em água, detergente neutro e no caso de materiais
contaminados, solução de hipoclorito de sódio 5%.
Se os materiais estiverem com resíduos impregnados pode-se deixar de molho com uma
solução 1 a 2% de detergente neutro ou enzimático, quando forem resíduos de sangue
ou material biológico. Depois do molho, ensaboar e esfregar, cada vidraria e
instrumento com cuidado para não riscar e enxaguar abundantemente. É muito
importante que não sobre resíduos sólidos, portanto deve ser esfregado até a limpeza
completa do material, podendo inclusive utilizar água quente para facilitar o processo.
Para remoção de gordura pode ser usado uma solução bem diluída de carbonato de
sódio.
7
Deve ser usada uma esponja macia para evitar riscos na vidraria, o que dificultaria a
leitura das análises. Para frascos de boca estreita como erlenmeyers, provetas e tubos
em geral são utilizados escovas específicas (cepilhos) que possuem cerdas macias e são
encontradas em diversos tamanhos.
O enxágue deve ser minucioso já que resíduos de detergente podem alterar resultados de
testes sorológicos e atrapalhar o cultivo microbiológico. Todo material deve ser
enxaguado em água corrente. Em frascos e tubos, deve-se preencher além da metade
com água corrente e descartar por sete vezes, repetindo o procedimento no mínimo três
vezes com água destilada. No caso de vidrarias para testes sorológicos, deve-se repetir o
enxágue com água destilada por sete vezes.
As pipetas necessitam de cuidados especiais. Imediatamente após seu uso devem ser
descartadas em uma cuba ou jarra alta ou desprezador de pipetas com solução de
hipoclorito de sódio. No caso da jarra ou desprezador de pipetas deve ficar
completamente imersa e com a ponta voltada para baixo, por isso na parte inferior deste
recipiente deve ter algum sistema de amortecimento, como uma almofada de gaze ou
pedaço de isopor, para evitar a quebra da ponta da pipeta. Depois de ficar de molho,
drenar a água do recipiente substituindo por água corrente e deixar água da torneira
correndo até que todos os traços de sujeira sejam removidos. Depois, as pipetas devem
ficar imersas em água destilada durante pelo menos uma hora. Após este molho secar a
parte externa e deixar secar em pé com a ponta voltada para cima. Existem lavadoras
automáticas ou semiautomáticas de pipetas que ficam acopladas a uma torneira e
realizam esse processo, são ideais para laboratórios com grandes rotinas.
As lâminas e lamínulas devem ser lavadas, com água e sabão ou detergente neutro, com
muito cuidado para não riscar, o que comprometeria a leitura em microscópio. Depois
de lavadas devem ser imersas em ácido acético glacial durante 10 minutos e secas com
lenço de papel macio. Imediatamente antes do uso as lâminas e lamínulas devem ser
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lavadas com álcool e secas com lenço de papel macio, preferencialmente que não deixe
‘fiapos’.
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Quando a estufa de laboratório não funciona corretamente, ela pode colocar os
experimentos e procedimentos laboratoriais em risco, o que afetaria todos os resultados
saídos dali. Por isso, o ideal na hora de adquirir uma estufa de laboratório é procurar a
ajuda de uma empresa especializada no segmento de instrumentos para laboratório.
Dessa forma há a certeza da qualidade dos produtos, assim como de sua eficácia e
segurança.
A esterilização por calor úmido requer temperaturas superiores à de água fervente que
são atingidas por meio de vapor sob pressão em autoclave. Esse equipamento é uma
câmara de pressão de isolamento em que o vapor é usado para elevar a temperatura.
Autoclaves geralmente operam a uma temperatura de 121° C e a sua eficácia depende
do tempo, da temperatura, da pressão e do vapor em contato direto com o material.
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HEMATOLOGIA
A hematologia é um ramo que tem como finalidade fazer um estudo geral do sangue,
seus distúrbios, seus componentes e até mesmo as doenças que afetam toda a corrente
sanguínea.
Para descobrir possíveis distúrbios ou doenças no sangue é preciso que o paciente faça
um breve exame, onde o mesmo passa por um processo rigoroso de avaliação, ou seja,
após colher o sangue de um paciente, o profissional encaminha o material colhido para
um laboratório para as análises necessárias.
Triagem e Processamento
O esfregaço de sangue, também conhecido como distensão sanguínea ou ainda extensão
sanguínea, é um teste realizado em hematologia para a contagem e a identificação de
anormalidades nas células do sangue. O teste consiste na extensão de uma fina camada
de sangue sobre uma lâmina de microscopia que, após corada, é analisada em
microscópio.
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Apesar dos avanços em hematologia, na área de automação e uso de metodologias
moleculares, um teste aparentemente simples como este ainda é indispensável. O
primeiro passo para se obter resultados confiáveis é a confecção de um bom esfregaço
de sangue e, para tanto, é necessário empregar as técnicas corretas.
Fonte: KASVI
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É necessário esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue seque
ou coagule. Uma pressão excessiva ou qualquer movimento de parada durante esse
processo pode comprometer o esfregaço.
Procedimento
1. Confeccionar o esfregaço;
2. Corar com cristal de violeta por 60 segundos;
3. Lavar com esguicho de água destilada;
4. Cobrir com Iodo de Gram ou Lugol por 60 segundos;
5. Lavar com esguicho de água destilada;
6. Descorar com álcool a 95%, ou acetona, 10-20 segundos;
7. Lavar com esguicho de água destilada;
8. Corar com fucsina por 20 segundos
9. Lavar com água destilada, secar e observar ao microscópio.
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Resultados: Gram (+) coram de roxo, gram (-) cor de rosa
Fonte: KASVI
Existem muitas doenças que podem ter efeito sobre o número e tipo de células
sanguíneas produzidas, sua função e vida útil. Embora geralmente apenas as células
maduras normais sejam liberadas na corrente sanguínea, algumas circunstâncias podem
forçar a medula óssea a liberar células imaturas e/ou malformadas no sangue.
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os diversos tipos de anemia, trombositose, malária, leucemia, linfomas ou insuficiência
da medula óssea e outras.
Tempo de Sangria
O teste rotineiramente faz parte dos exames do coagulograma. Não requer que o
paciente esteja em jejum.
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Lanceta descartável;
Papel de filtro;
Algodão;
Álcool;
Cronômetro;
Jaleco, touca, máscara e luvas.
Coleta Sanguínea
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A coleta de sangue é amplamente praticada e continua sendo de inestimável valor para o
diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. O teste de laboratório é parte
integrante do processo de tomada de decisão do médico e os resultados influenciam
diretamente a qualidade de vida do paciente.
Os produtos utilizados para efetuar a coleta do sangue são de extrema importância, pois
além de auxiliar em um melhor resultado dos exames, podem reduzir a ocorrência de
erros na coleta e os fatores de interferência na fase pré-analítica.
Existe um tubo específico com aditivos diferentes para cada tipo de aplicação e exames.
Para fazer uma coleta múltipla basta trocar os tubos à medida em que for colhendo as
amostras desejadas. Os tubos de coleta a vácuo já contêm a quantidade de vácuo
calibrado ao volume de sangue que deve ser colhido, assim é possível garantir a
proporção correta de sangue e aditivo.
Mas é preciso seguir uma sequência correta para evitar a contaminação cruzada de
aditivos entre tubos, gerando resultados alterados nos analíticos sensíveis a este tipo de
interferência. A ordem correta para coleta de sangue por tubos a vácuo é:
Possui ativador de coágulo (sílica) jateado na parede do tubo, fazendo com que o
processo de coagulação da amostra seja acelerado. Utilizados para determinação em
soro nas áreas de Bioquímica e Sorologia. Podem ser utilizados para tipagem ABO, RH,
pesquisa de anticorpos, fenotipagem eritrocitária e teste de antiglobulina direta.
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3. Verde (heparina);
4. Lilás/roxo (EDTA);
Possui EDTA jateado na parede do tubo e são utilizados em bancos de sangue. O EDTA
é o anticoagulante recomendado para rotinas de hematologia por ser o melhor
anticoagulante para a preservação da morfologia celular.
O profissional que irá realizar a coleta deve fazer a assepsia das mãos antes do
atendimento ao paciente e sempre utilizar luvas. Os tubos devem ser devidamente
identificados e colocados na ordem correta para realizar o procedimento. E na
sequência, seguir os passos abaixo:
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Tipos de amostra de sangue
Existem 3 tipos de espécimes de sangue: sangue total, plasma e soro. Elas são usadas de
acordo com as necessidades do laboratório e o analito a ser estudado. A maioria dos
ensaios clínicos utiliza soro ou plasma para realizar a análise. No entanto, existem
algumas precauções com o uso de amostras de plasma anticoagulado que produz
diferenças para alguns analitos em comparação com os demais.
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tratamentos potencialmente desfavoráveis para o paciente. As interferências observadas
com maior frequência são amostras hemolizadas, lipêmicas e ictéricas.
Hemólise
Lipemia
Icterícia
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1° pessoa saudável, 2° hemólise, 3° icterícia e o 4° lipemia. Foto: Hidden Beauty: Exploring the Aesthetics of Medica
Tipagem Sanguínea
Providos de lâminas, dos soros anticorpos anti-a e anti-b que são empregados para
análise laboratorial, a fim de identificar a tipagem do grupo sanguíneo, lancetas
descartáveis, álcool e algodão, iniciou-se o experimento.
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- Se ocorrer aglutinação na primeira gota o Rh é
positivo;
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Este sistema foi então dividido em quatro grupos sangüíneos: A, B, AB e O; onde os
indivíduos classificados como:
A presença de aglutinação nos tubos de hemácias teste e presença de hemólise nos tubos
de soro teste indicam reações positivas. Hemácias suspensas, após leitura do botão de
hemácias, correspondem a resultado negativo.
Qualquer discrepância entre a tipagem DIRETA e REVERSA deverá ser resolvida pelo
responsável técnico do serviço que será informado imediatamente.
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Princípio da Câmara de Contagem
Duas formas de diluição podem ser usadas para a mesma técnica de contagem de
leucócitos em câmara de Neubauer, microdiluição e macrodiluição.
1) Homogeneizar o sangue.
2) Aspirar o sangue até a marca de 0,5 (pipeta de glóbulos brancos).
3) Limpar o sangue de fora da pipeta com papel ou gaze.
4) Aspirar o diluente até a marca 11.
5) Agitar bem (5 minutos manual e 2 minutos no agitador).
6) Desprezar as primeiras gotas e preencher a câmara de Neubauer.
Diluição 1:20
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1) - Homogeneizar o sangue;
2) - Pipetar 380 microlitros (0,38 mL) do diluente;
3) - Acrescentar 20 µL de sangue.
4) - Homogeneizar;
5) - Preencher a câmara de Neubauer;
6) - Contar os leucócitos dos 4 quadrados dos cantos da câmara.
Diluição 1:20
Contagem de células
A câmara de contagem é levada ao microscópio, permitindo a visualização da malha e
dos quadrantes. As marcações dos quadrantes têm dimensões distintas, permitindo que
sejam realizadas contagens de células de tamanhos diferentes, grandes ou pequenas.
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Contagem de células em zigue-zague
As células que dividem dois quadrantes devem ser contadas uma única vez. Assim, as
células que tocam na parte superior e esquerda dos limites devem ser contadas. Já as
células que tocam os limites inferior e a direita, não devem ser consideradas.
A quantidade de células no primeiro quadrado deve ser anotada. O processo deve ser
repetido para os quadrados restantes, anotando os resultados da contagem de todos eles.
Quanto maior o número de células contadas, maior a precisão da medição.
Contage
m de células
Método de Contagem de Células
A contagem de células grandes é realizada pela soma dos compartimentos A1, A2, A3 e
A4 e com volume correspondente a 0,4 µL. Cada um dos compartimentos é subdividido
em 16 compartimentos médios, totalizando 64 compartimentos.
Ao realizar a contagem na malha, a fórmula a seguir deve ser aplicada para obtenção do
número real de células.
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A=a x 2,5 x taxa de diluição
A = valor real da contagem de células
a = quantidade de células contadas nos grides
A contagem de células pequenas é realizada pela soma dos compartimentos 1, 2, 3, 4 e 5
com volume correspondente a 0,02 µL. Cada um dos compartimentos é subdividido em
16 compartimentos menores, totalizando 80 compartimentos.
Ao realizar a contagem na malha, a fórmula a seguir deve ser aplicada para a obtenção
do número real de células.
R=r x 50 x taxa de diluição
R = valor real da contagem de células
r = quantidade de células contadas nos grides
Avaliação do Esfregaço Sanguíneo
A estimativa do número total de leucócitos no esfregaço sanguíneo deve ser sempre
realizada, pois ela é muito importante para confirmar a contagem do número total de
leucócitos e o valor normal dos leucócitos no sangue situa-se entre 4500 a 11000
leucócitos/mm³ de sangue nos adultos,
Contagem Diferencial de Leucócitos
Valor absoluto de leucócitos (/mm3 ou µL)
Observar o esfregaço sanguíneo em menor aumento, avaliar se está adequado para
análise quanto à distribuição e preservação celular (presença da monocamada) e quanto
à coloração. A contagem diferencial é feita com objetiva de imersão (100X).
Contar 100 leucócitos, diferenciando-os em:
- Neutrófilos Bastonetes; - Basófilos;
- Neutrófilos Segmentados; - Linfócitos;
- Eosinófilos; - Monócitos.
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Leucócitos
Os eritroblastos também devem ser contados, porém sem incluí-los, nos 100 leucócitos.
Deve-se corrigir o número total de leucócitos/ mm3 sempre que houver 5 ou mais
eritroblastos em 100 leucócitos (observados durante a contagem diferencial), pois na
contagem manual (ou automática) eles são incluídos como leucócitos erroneamente, já
que são células nucleadas.
Número absoluto = número total de leucócitos X número relativo / mm3 (ou µL)
100
Análise Física
A urina pode ser avaliada pela aparência física (cor, turbidez, odor e volume), chamada
também de análise macroscópica. A urina pode variar na cor de amarelo pálido (quase
incolor) até amarelo escuro, vermelho, verde ou azul. Algumas medicações também
podem alterar a sua coloração, assim como corantes naturais presentes nos alimentos,
tais como cenoura e beterraba.
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Laranja: ingestão de alimentos ricos em betacaroteno (como cenoura), pode
indicar doenças no fígado e também uso de certos medicamentos.
Vermelha/marrom: indica a presença de sangue, hemácias, hemoglobina,
mioglobina, porfirinas, excesso de bilirrubinas. Pode estar relacionada a infecção
urinária, problemas renais e também no fígado.
Verde/azul: corantes, medicamentos e contraste utilizados em exames de
diagnóstico.
Análise Bioquímica
Proteína na urina (proteinúria) normalmente pode ser detectada pela tira reagente
quando está presente em grandes quantidades. As proteínas podem aparecer na
urina constantemente ou apenas de forma intermitente, conforme a causa. A
proteinúria pode ocorrer normalmente após exercício extenuante, como correr
uma maratona, mas é geralmente um sinal de doença renal. Pequenas
quantidades de proteína na urina podem ser um sinal precoce de lesão renal
devido ao diabetes. Quantidades tão pequenas podem não ser detectadas pela tira
reagente. Nestes casos, a urina será coletada durante um período de 12 ou 24
horas e testada por um laboratório.
Glicose na urina (glicosúria) pode ser precisamente detectada pela tira reagente.
A causa mais comum de glicose na urina é o diabetes mellitus, mas a ausência
de glicose não significa que a pessoa não tenha diabetes ou que o diabetes esteja
bem controlado. Além disso, a presença de glicose também não indica,
necessariamente, diabetes ou outro problema.
Cetonas na urina (cetonúria) frequentemente podem ser detectadas pela tira
reagente. As cetonas são formadas quando o corpo quebra as gorduras. As
cetonas podem aparecer na urina devido a inanição, diabetes mellitus não
controlado e, ocasionalmente, após beber quantidades significativas de álcool.
Nitritos na urina (nitritúria) também são detectáveis pela tira reagente. Níveis
elevados de nitritos indicam uma infecção do trato urinário.
O pH é capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver ácidos ou
bases. Valores altos ou baixos podem indicar cálculos renais e presença de
microrganismos.
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Densidade é a capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas na
urina. Baixa, pode representar uso excessivo de líquido, até diabetes e
hipertensão. Já alta densidade pode ser indicativa de desidratação, insuficiência
cardíaca etc.
Bilirrubina é característico de doenças hepáticas e biliares.
Urobilinogênio indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos.
Sangue indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção, cálculo renal,
etc.).
Leucócitos (glóbulos brancos) doença do trato urinário e inflamação renal.
Análise Microscópica
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ideais. Isso permite a obtenção do sedimento dentro dos padrões necessários para a
realização adequada da análise microscópica.
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Desidratação: A pouca ingestão de água faz com que haja o aumento na
concentração das substâncias formadoras dos cristais devido à baixa
concentração de água. Isso estimula a precipitação de sais, resultando na
formação dos cristais;
Uso de medicamentos: O uso de alguns medicamentos pode precipitar e levar a
formação de alguns cristais, como é o caso do cristal de sulfonamida e do cristal
de ampicilina, por exemplo;
Infecções urinárias: A presença de microrganismos no sistema urinário pode
levar à formação de cristais devido à alteração no pH, o que pode favorecer a
precipitação de alguns compostos, como o cristal de fosfato triplo, por exemplo,
que pode ser encontrado em infecções geniturinárias;
Dieta hiperproteica: O consumo em excesso de proteínas pode sobrecarregar os
rins e resultar na formação de cristais devido ao aumento da concentração do
subproduto da digestão de proteínas, o ácido úrico, podendo ser observado ao
microscópio cristais de ácido úrico;
Gota: A gota é uma doença inflamatória e dolorosa causada pelo aumento da
concentração de ácido úrico no sangue, mas que também pode ser identificado
na urina, sendo percebidos cristais de ácido úrico;
Pedra nos rins: As pedras nos rins, também chamado de cálculo renal ou
urolitíase, pode acontecer devido a diversos fatores, sendo percebida por meio
de sintomas característicos, mas também por meio do exame de urina, em que
são identificados numerosos cristais de oxalato e cálcio, por exemplo.
A presença de cristais na urina podem ser também resultado de erros inatos do
metabolismo ou indicativo de doenças no fígado, por exemplo. Por isso, é importante
que caso seja identificada qualquer alteração no exame de urina, o médico solicite
exames bioquímicos ou de imagem para auxiliar o diagnóstico e, assim, iniciar o melhor
tratamento.
Tipos de cristais
O tipo de cristal é determinado pela causa e pH da urina, sendo os principais cristais:
Cristal de oxalato de cálcio, que tem formato de envelope e normalmente está
presente em urinas de pH ácido ou neutro. Além de ser considerado um achado
normal, quando em baixas concentrações, pode ser indicativo de cálculo renal e
normalmente está relacionado à dieta rica em cálcio e ingestão de pouca água,
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por exemplo. Esse tipo de cristal também pode ser identificado em grandes
quantidades na diabetes mellitus, doenças hepáticas, doenças renais graves e
como consequência de uma dieta rica em vitamina C, por exemplo;
Cristal de ácido úrico, que normalmente é encontrado em urinas de pH ácido e é
normalmente relacionada à dieta hiperproteica, já que o ácido úrico é um
subproduto da degradação das proteínas. Assim, dietas ricas em proteínas levam
ao acúmulo e precipitação de ácido úrico. Além disso, a presença de cristais de
ácido úrico na urina pode ser indicativa de gota e nefrites crônicas, por exemplo.
Cristal de fosfato triplo, que é encontrado em urinas de pH alcalino e é
constituído por fosfato, magnésio e amônia. Esse tipo de cristal em elevadas
concentrações pode ser indicativo de cistite e hipertrofia da próstata, no caso dos
homens.
Algumas doenças do fígado podem ser indicadas por meio da presença de alguns tipos
de cristais na urina, como o cristal de tirosina, leucina, bilirrubina, cistina e biurato de
amônio, por exemplo. A presença de cristais de leucina na urina, por exemplo, pode
iniciar cirrose ou hepatite viral, sendo necessários outros exames para confirmação do
diagnóstico.
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Tipos de Sedimento Urinário
PARASITOLOGIA
Parasitologia é uma ciência, da área da saúde, que atua no estudo dos parasitas
invertebrados, protozoários e algumas espécies parasitas vertebrados. Está ciência tem
como objetivo principal, tratar e desenvolver tratamentos contra problemas causados
por parasitas, e identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias.
Amostras fecais
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a) Frasco contendo amostra fecal, 2 a 4 gramas de fezes;
b) Colocar em frasco e desmanchar em água com um bastão de vidro;
c) Coar a emulsão através de gaze ou de uma tela para dentro de um cálice cônico,
completar o volume do cálice juntando mais água e misturando bem o conteúdo.
Deixar sedimentar por uma hora ou mais;
d) Derramar o líquido sobrenadante e substituir por água limpa, ressuspendendo o
sedimento. Repetir a operação até que o sobrenadante fique claro;
e) Com uma pipeta Pasteur, retirar uma pequena amostra de sedimento do vértice
do cálice, colocar sobre uma lâmina;
f) Corar, cobrir com lamínula e examinar no microscópio.
Método de Faust
Esquema do Processamento:
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1. Dissolver cerca de 5g de fezes em 10ml de água e filtrar em gaze dobrada em
quatro.
2. Depositar o material em tubo cônico de
centrifugar a 1500 rpm por 2 minutos.
3. Desprezar o sobrenadante e
ressuspender novamente em 10ml de
água.
4. Repetir os passos 2 e 3 até que o
sobrenadante se apresente claro.
5. Adicionar 10ml de sulfato de zinco
(ZnSO²) 33%, densidade 1.180,
homogeneizar e centrifugar a 1500 rpm por minuto.
6. Recolher com a alça de platina a película superficial, colocar na lâmina e
adicionar uma gota de solução de lugol e observar ao microscópio.
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MICROBIOLOGIA
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O Exame de TSA (Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos) ou Antibiograma
Enterobactérias;
Pseudomonas spp.,
Acinetobacter spp.;
Staphylococcus spp.;
Enterococcus spp.;
Streptococcus pneumoniae;
Streptococcus do grupo viridans e beta-hemolítico;
Haemophilus influenzae;
Complexo Burkholderia cepacia;
Stenotrophomonas maltophilia;
Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitidis.
Cultura pura
A cultura pura de um dado microrganismo é uma cultura de células genética e
morfologicamente idênticas. A imobilização das células num meio sólido torna
possível a visualização do crescimento em massas celulares isoladas denominadas
colónias. As colónias microbianas são caracterizadas por uma forma e tamanho que
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depende do próprio organismo, de condições ambientais como sejam: da quantidade
de oxigénio e de nutrientes disponíveis no meio de cultura e de outros parâmetros
fisiológicos.
Para obter uma cultura pura podem ser usadas as técnicas de:
riscado em meio sólido
espalhamento em meio sólido
Isolamento de microrganismos do
solo
1. Junto à chama do bico de Bunsen, transferir com uma ansa a amostra para o
frasco contendo 100 ml de solução salina esterilizada;
2. Agitar vigorosamente a suspensão preparada no passo anterior, de modo a
obter uma suspensão homogénea da amostra e facilitar a suspensão na água
da maior parte das células dos microrganismos;
3. Junto à chama do bico de Bunsen, transferir 1 mL da suspensão original
(preparada acima) para tubos de ensaio contendo 9 ml de solução salina
estéril, de modo a diluir a suspensão de 10-1 (ou, 1:10).
Nota: Ter o cuidado de agitar vigorosamente a suspensão obtida após cada
diluição, antes de proceder à diluição seguinte.
4. Proceder ao espalhamento das suspensões diluídas no passo anterior, sobre
meio sólido adequado contido em placas de Petri. Para tal, junto à chama do
bico de Bunsen, transferir 0.1 ml da suspensão;
5. Espalhar as suspensões diluídas sobre o meio sólido com uma vareta de
vidro em L esterilizada por imersão em álcool etílico e passada pela chama
do bico de Bunsen.
Nota: Após passagem da vareta pela chama para queimar o álcool, deixar arrefecer
convenientemente antes de se utilizar para espalhar a suspensão celular na superfície
do meio sólido.
6. Incubar as placas à temperatura ambiente, durante 3 a 5 dias;
7. Conte as colónias isoladas em cada placa.
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BIOQUÍMICA
A bioquímica é o setor do laboratório que tem aproveitado o avanço tecnológico para
medir e expressar quimicamente as variações normais e patológicas que ocorrem nos
seres vivos.
As principais dosagens são: glicose, uréia, creatinina, perfil renal, bilirrubina, lipídios,
beta teste e entre outros.
Perfil renal
Creatinina e ureia são duas substâncias presentes na corrente sanguínea, que podem ser
dosadas através de exames de sangue quando se pretende fazer uma avaliação da função
dos rins.
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comprometidas. Não diagnosticar a doença renal precocemente significa não agir em
tempo hábil sobre esses problemas.
Método
Contraindicações
Resultados
Os níveis normais da creatinina variam entre 0,6 a 1,3 mg/dL (miligramas por decilitro
de sangue).
Esses valores, porém, não são absolutos e devem ser interpretados pelo seu médico e
podem ser diferentes conforme o sexo e idade.
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não corra o risco de desenvolver complicações crônicas, como retinopatia, angiopatia,
doença renal, neuropatia entre outras.
Para a realização do exame de glicemia de jejum, utiliza-se uma amostra de soro e o kit
correspondente. A técnica aplicada baseia-se no método colorimétrico enzimático
(leitura de absorbância em espectrofotômetro). Os valores de referência para glicemia
de jejum estão entre 60 a 99 mg/dL. Valores menores indicam um quadro agudo de
hipoglicemia. Valores maiores podem indicar um pré-diabetes ou até mesmo um
diabetes.
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Princípio de Ação
Reagentes:
Método:
- Homogeneizar bem;
- Homogeneizar bem;
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Cálculo:
Valores de Referência:
Plasma:
- Prematuro: 20 - 60 mg/dL
- 0 a 1 dia de vida: 40 - 60 mg/dL
- Mais de 1 dia de vida: 50 - 80 mg/dL
- Crianças e adultos: 65 - 99 mg/dL
Líquor: 50 - 70 mg/dL
Bilirrubina
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A dosagem de bilirrubina no sangue serve, portanto, para avaliar o funcionamento do
fígado. Se há um excesso dessa substância no sangue, é sinal de que ela não está sendo
corretamente filtrada a descartada pelo fígado.
Bilirrubina indireta (ou não conjugada): essa forma não se dissolve em água e é
a bilirrubina que viaja na corrente sanguínea para o fígado, onde é transformada
em uma substância solúvel
Bilirrubina direta (ou conjugada): quando a bilirrubina indireta chega ao fígado é
excretada na forma de bile, constituindo um dos pigmentos biliares. Essa
substância então retorna à corrente sanguínea para ser excretada nas fezes. Por
ser solúvel em água, a bilirrubina conjugada é encontrada em pequenas
quantidades na urina
Bilirrubina total e os níveis de bilirrubina direta são medidos no sangue, enquanto que
os níveis de bilirrubina indireta são derivados a partir das medições de bilirrubina total e
direta.
Reagentes fornecidos
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- Água destilada.
Amostra
a) Coleta: obter soro ou plasma da maneira habitual. Manter protegido da luz natural ou
artificial, cobrindo o tubo com papel escuro. Também pode realizar-se a determinação
em líquido amniótico.
b) Aditivos: no caso de que a amostra a ser realizada seja plasma, deve utilizar-se
heparina para sua obtenção.
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antes, se observará uma sub-valoração dos resultados pela reação incompleta. De ser
lido depois, se observará uma sobre valoração posto que começa a reagir a bilirrubina
livre.
Soros ictéricos: deve utilizar-se a técnica descrita, com menor quantidade de amostra,
conforme à severidade da icterícia. No caso de icterícia moderada deverá ser utilizado
50µl de soro. Em uma icterícia intensa será necessário só 20 µl.
Valores de Referência
- Adulto:
- Recém-nascidos:
Os valores começam logo diminuindo para alcançar o nível médio do adulto ao cumprir
um mês do nascimento. Nos prematuros, os níveis de bilirrubina se retardam mais para
alcançar a normalidade, dependendo do grau de imaturidade hepática.
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Lipidograma
O exame de perfil lipídico é solicitado pelo médico com o objetivo identificar o risco
destas doenças e ajudar a orientar o tratamento ideal para cada pessoa, como forma de
impedir complicações à saúde. Para determinação do perfil lipídico é necessária à coleta
de uma amostra de sangue em laboratório, que pode ser feita com ou sem jejum. A
necessidade de jejum de 12 horas deverá ser indicada pelo médico de acordo com a
história clínica da pessoa.
Colesterol LDL
O ideal é que os níveis de colesterol LDL estejam abaixo de 130 mg/dl, entretanto,
para algumas pessoas são necessários controles mais rígidos como abaixo de 100, 70
ou 50 mg/dl, a depender de condições como hábito de vida, histórico de doenças ou
a presença de outros fatores de risco cardiovasculares. Veja mais sobre o LDL e o
que fazer para controlar.
Colesterol HDL
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Colesterol VLDL
O VLDL é o tipo de colesterol que tem como função o transporte dos triglicerídeos e do
colesterol para os tecidos do corpo, e faz parte do grupo colesterol não-HDL, por isso,
deve ser mantido em valores baixos, não sendo recomendado que seus valores estejam
acima dos 30 mg/dL.
Colesterol não-HDL
É a soma de todos os tipos de colesterol, exceto o HDL e, assim como o colesterol LDL
isolado, também é considerado pelos médicos um importante fator de risco de doenças
cardiovasculares, e podem ser utilizados para o acompanhamento e orientação do
tratamento.
O colesterol não-HDL deve estar com níveis 30 mg/dl acima do considerado ideal para
o LDL, assim, se o máximo do valor do LDL recomendado para uma pessoa for 130
mg/dl, o colesterol não-HDL é considerado normal se for de até 160 mg/dl.
Colesterol total
É a soma do HDL, LDL e do VLDL, e o desejável é que esteja com valor abaixo de 190
mg/dL, já que quando está alto também aumenta o risco de doenças como infarto, AVC,
angina ou pancreatite, por exemplo. Entretanto, deve-se ter em consideração que, se o
colesterol bom (HDL) estiver muito alto, pode aumentar o valor do colesterol total, por
isso, é sempre importante comparar os valores do perfil lipídico completo.
Triglicerídeos
Também conhecidos como triglicérides, estas moléculas de gordura são uma importante
fonte de energia para o corpo e para os músculos, entretanto, quando estão elevados na
circulação sanguínea, podem facilitar o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O valor desejável de triglicerídeos no exame de perfil lipídico é menor que 150 mg/dl, e
quanto maior o seu valor, maior as chances de complicações. Além das doenças
cardiovasculares, os triglicerídeos excessivamente elevados também podem provocar
pancreatite.
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Para que serve o lipidograma
O modo com que o exame de lipidograma é feito é muito simples: apenas uma amostra
de sangue é coletada da veia do braço e ela será utilizada para medição de todas as
substâncias mencionadas. O jejum não é mais obrigatório, de acordo com o “Consenso
Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico”.
Método
Resultado
Se aparecer duas linhas coloridas, a linha do controle e a linha teste significa que foi
reativo.
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EXPURGO
Sala de utilidades ou expurgo: Ambiente destinado à limpeza, desinfecção e guarda
dos materiais e roupas utilizadas na assistência ao paciente e também poderá ser
utilizado para a guarda temporária de resíduos.
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JORNADA DE BIOMEDICINA
Realizado no dia 21 e 22 de novembro houve palestras com os seguintes temas e palestrantes:
A importância dos probióticos na microbiota intestinal humana.
Palestrante: Hermínio Benitez R. Mendes
Biomedicina em acupuntura
Palestrante: Alline Sarah Costa
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SÍMPOSIO DE IMUNO HEMATO
Realizado nos dias 23 e 24 de agosto, no teatro zenira fiqueira teve os seguintes temas e
palestrantes:
Imunoterapia em oncologia
Imunofenotipagem em oncohematologia
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REFERÊNCIAS
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https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Relatorio-De-Lavagem-e-Esterilização/48012651.html
https://kasvi.com.br/metodos-esterilizacao-produtos-laboratório/
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https://www.mdsaude.com/gravidez/teste-de-gravidez/
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