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METALURGIA DA
SOLDAGEM
Cordão de Solda
Diluição
3 4
Diluição DILUIÇÃO
• É definida como a proporção de metal
base que participa do metal de solda
(metal base mais metal de adição)
Y
X
X D% 100
X Y
5 6
Importância EXEMPLOS
• Conhecendo a diluição e os percentuais de e • Calcular diluição da junta esboçada
um dado elemento químico no metal de adição abaixo:
e no metal base, é possível estimar a sua
porcentagem no metal de solda e mudanças
nas propriedades mecânicas e características
metalúrgicas. A A: 20 mm2
A: % do elemento A no metal B
de solda
aMA: % do elemento A no B: 40 mm2
A a MA (1 D) a MB ( D)
metal de adição
aMB: % do elemento A no
metal de base
D: Diluição
7 8
9 10
Exercício - Diluição
Supondo que a partir de 3,0% de Ni um material
começa a ficar susceptível a um determinado defeito
%Cr MS 13(1 0,33) 0(0,33) metalúrgico que ocorre durante a solidificação do
metal de solda. Considere os seguintes materiais:
• Eletrodo revestido com 1,5% de Ni.
• Metal Base com 6,0% Ni.
33%
11 12
DILUIÇÃO Solidificação do Metal de Solda
• A solidificação do metal de solda inicia-se a
partir do metal base.
• Os grãos do metal de solda formam-se como
prolongamentos dos grãos do metal base já
existente. Este processo denomina-se
CRESCIMENTO EPITAXIAL.
• Em função, disso os grãos apresentam mesma
orientação cristalina e igual tamanho aos grãos
do metal base dos quais se originaram.
13 14
15 16
17 18
Formato da poça de fusão Formato da poça de fusão
Elíptico Gota
19 20
Velocidade de Solidificação
│R│= │v│* cos(θ)
Onde:
R: Velocidade de solidificação
v: Velocidade de Soldagem
θ: ângulo entre a normal de
solidificação e o vetor
velocidade de soldagem.
R↑ no Centro da Solda
A velocidade de
solidificação varia
entre zero nas
R↓ nas Bordas da Solda
periferias da poça de
fusão e V, no centro.
21 22
23 24
Subestruturas de Solidificação
Gradiente Térmico
dT
G a d
a) Planar
b) Celular
c) Celular Dendrítica
dx d) Colunar Dendrítica
e) Equiaxial Dendrítica
b
e
G↓ no centro do cordão
G↑ nas bordas do cordão c
25 26
PLANAR
Colunar Dendrítica
CELULAR
Equiaxial Dendrítica
27 28
Subestruturas de Solidificação
Subestruturas de Solidificação
29 30
Subestruturas de Solidificação Subestruturas de Solidificação
As subestruturas de solidificação variam de acordo com a quantidade de soluto
(impurezas ou elementos de liga), velocidade de solidificação e gradiente
térmico.
31 32
U I
Onde:
E: Energia de Soldagem (J/mm)
E U: Tensão (V)
I: Corrente (A)
v: velocidade de soldagem (mm/s)
v η : rendimento térmico
33 34
Exemplo U I
E
Calcule a Energia de soldagem para a v
seguinte situação:
• Tensão de soldagem: 30 V 30 150
• Corrente de soldagem: 150 A E 0,8
4
• Velocidade de soldagem: 4 mm/s
• Processo: Eletrodo Revestido com
rendimento térmico de 0,8. E 0,9kJ / mm
35 36
Zona Afetada pelo Calor Condução de calor na soldagem
37 38
39 40
Isotermas
41 42
Isotermas CONDUTIVIDADE TÉRMICA
43 44
VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE
CONDUTIVIDADE TÉRMICA SOLDAGEM
45 46
47 48
Modos de Extração de Calor Modelo de Rosenthal
q exp v ( R w) 3D
T T0
2k R
1400
200
0
1
13
17
2
8
6
4
2
8
6
4
2
8
,6
,4
,2
,8
,6
,4
,2
,8
,6
,4
0,
1,
2,
3,
4,
5,
6,
7,
8,
9,
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
tempo (s)
51 52
T 2k
Tr T0 2
1/ 2
2 E 2D 3D
TPico T0
e cgy t E
53 54
Decisão entre os dois modos de
Tempo de Resfriamento
extração de calor
2
E 1/ 2
g 2D
1 1 E 1 1
t 8 / 5
4kc (500 T0 ) 2 (800 T0 ) 2 D8 / 5
2 c 500 T0 800 T0
E 1 1
t 8 / 5 3D
4k 500 T0 800 T0 D8/5 > g ----------- 2D
D8/5 < g ------------ 3D ρ= massa específica
c = calor específico
55 56
57 58
ENERGIA DE
ESPESSURA SOLDAGEM
59 60
ENERGIA DE SOLDAGEM Influência dos Parâmetros
Operacionais
1400
1200
1000
Temperatura (ºC)
800
9,6s TEMPERATURA
600
INICIAL OU DE PRÉ-
400 AQUECIMENTO
200
7,6s
0
1
13
17
2
8
6
4
2
8
6
4
2
8
,6
,4
,2
,8
,6
,4
,2
,8
,6
,4
0,
1,
2,
3,
4,
5,
6,
7,
8,
9,
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
tempo (s)
61 62
1600
1400
Temperatura (ºC)
1200
1000
800
600
400
6,8s
200
13,0s
0
0,2
1,2
2,2
3,2
4,2
5,2
6,2
7,2
8,2
9,2
10,2
11,2
12,2
13,2
14,2
15,2
16,2
17,2
18,2
19,2
20,2
21,2
22,2
23,2
24,2
tempo (s)
25ºC 100ºC 175ºC
63 64
log tempo
65 66
Tensões Residuais e Distorção
• O aquecimento localizado da região soldada
tendem a dilatar a solda, no entanto, o restante
do material, que não experimenta este aumento
de temperatura , restringe essa dilatação,
ocasionando o surgimento de tensões (tensões
residuais) e distorções que desenvolvem
deformações elásticas e plásticas no material
aquecido.
67 68
Contração longitudinal
Contração transversal
Distorção angular
Rotação para baixa energia de soldagem Rotação para alta energia de soldagem
69 70
71 72
Tensões Residuais Tensões Residuais
DURANTE O
DURANTE O
RESFRIAMENTO
AQUECIMENTO
73 74
75 76
Tensões Residuais
Tensões Residuais
• METAL de SOLDA: Tração
• METAL BASE: Compressão
77 78
Tensões Residuais de Soldagem (MPa)
ANÁLISE da ZAC
Longitudinal Transversal MB – A 285 - LE = 33,7 ksi
MS – E 6010 - LE = 56,2 ksi
MPa
79 80
85 86