Você está na página 1de 77

UEM | FAPF

CAUSAS CONSERVAÇÃO &


RESTAURO DO PATRIMÓNIO
CONSTRUÍDO

DE Docente | Mohamad Arif


Discentes |

DEGRADAÇÃO
BAPTISTA, Lumina
FERNANDES, Ivandro

DOS
LOMBE, Mercília
NOVELA, Samson
PIRES, Ruben

MATERIAIS TEPE, Khamis


Setembro, 2017
CONTÉUDO
• INTRODUÇÃO • PRINCIPAIS ELEMENTOS DE

• OBJETIVOS CONSTRUÇÃO E SUAS CAUSAS DE

• METODOLOGIA DEGRADAÇÃO

• FACTORES DE DEGRADAÇÃO DOS MATERIAIS - COBERTURA

- FACTORES ATMOSFÉRICOS - PAREDES

- FACTORES BIOLOGICOS - CAIXILHARIAS

- FACTORES DE CARGA - PISOS INTERNOS

- FACTORES DE USO - FORRO

- FACTORES DE INCOMPATIBILIDADE • CONSIDERAÇÕES FINAIS

• FACTORES DE DETERIORAÇÃO DO AMBIENTE • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INTERNO
INTRODUÇÃO
O processo de elaboração de um projecto de um edifício é normalmente
findado com o término da construção do mesmo, sendo em muitos casos,
ignorada a questão de manutenção.
A não preocupação pela conservação e manutenção do edifício, traz por
conseguinte muitas complicações, advindas do desgaste e degradação dos
materiais.
O estudo das manifestações patológicas em edificações adquire cada vez mais
importância, principalmente numa altura em que é crescente a preocupação
pelo património histórico nacional.

2 / 77
OBJETIVOS
O presente documento tem como objetivo consciencializar a presente plateia de
futuros arquitectos para a importância da compreensão dos factores que
comprometem a integridade de um edifício, de maneira que estes possam na
medida do possível retardar o processo, dando noçōes do vilōes naturais a
batalhar.

METODOLOGIA
Para a elaboração do presente trabalho foram realizados estudos literários em
artigos e documentos eletrónicos, compilando a informação das diferentes
fontes.

3 / 77
GLOSSÁRIO
• DEGRADAÇÃO
- perda de qualidades

• DESGASTE
- alteração da forma provocada por fricção ou corrosão
- enfraquecimento progressivo;

• DETERIORAÇÃO
- condição do que está decadente;
- degeneração;
4 / 77
FACTORES EXTERNOS DE DEGRADAÇÃO
AMBIENTAIS CARGA USO
BIOLÓGICOS INCOMPATIBILIDADE

5 / 77
A norma ASTM E632 define factores
AGENTES ambientais como “todos os grupos de
AMBIENTAIS factores associados com o ambiente
natural, incluindo radiação, temperatura,
OU chuva e outras formas de água,
CLIMÁTICOS constituintes normais do ar e seus
poluentes e o vento.

6 / 77
AGENTES AMBIENTAIS OU CLIMÁTICOS
RADIAÇÃO SOLAR ÁGUA CONSTITUINTES DO AR
TEMPERATURA VENTO

7 / 77
RADIAÇÃO SOLAR

A luz do Sol, especialmente a


componente ultravioleta (UV), é um
agente destrutivo, que segundo John
(1987) provoca foto-oxidação, que
consiste na quebra de moléculas
orgânicas longas, de materiais como
plásticos, pinturas, materiais betuminosos
e madeiras.
Porém, o que mais afecta o
edificado é a quantidade de energia que
se transforma em calor quando atinge os
materias

8 / 77
TEMPERATURA

A variação de temperatura ocorre em função


de ciclos diários e anuais. As mudanças físicas
causadas por esta variação são:
• Dimensional, que causa tensões que podem
levar a deformações ou rupturas;
• Formação de juntas entre materiais
justapostos, causados pela diferença de
deformação.
Para além
. disto, o calor é um catalisador de
reacções químicas

9 / 77
ÁGUA
A presença de água é responsável por grande parte dos danos
verificados em edificações, tanto nas históricas como nas
contemporâneas, sendo o principal veículo para alguns mecanismos
de deterioração.

Para compreender os efeitos da água, é necessário primeiramente


compreender os seus movimentos.
• Difusão
• Convecção
• Capilaridade
• Forças Externas

10 / 77
• DIFUSÃO
A difusão do vapor de água origina-se na diferença de
concentração entre dois componentes de mistura gasosa: o ar
seco e vapor de água.
• CONVECÇÃO
Ocorre quando há passagem de moléculas de vapor de água de
um local para outro de um fluido por efeito do movimento
relativo das partículas.
• CAPILARIDADE
Ocorre através de interstícios miscroscópicos existentes nos
materiais. As forças capilares são inversamente proporcionais ao
diâmetro dos capilares.
11 / 77
Segundo Perez (1988), a penetração de água em uma edificação
depende de três condições para ocorrer:
• Água sobre a superfície
• Aberturas (fendas, trincas, rachaduras)
• Forças empurrando a água pelas aberturas (energia cinética, ascensão
capilar, gravidade ou pressão do vento)

Origem de humidade nas edificações:


• Humidade ascensional do solo
• Absorção e penetração da água de chuva
• Humidade de condensação
• Higrospicidade dos materiais
• Humidade incorporada durante o processo de construção
• Humidade acidental

12 / 77
HUMIDADE ASCENSIONAL

Tem origem na absorção, pelas


fundações, da água existente no
terreno, a qual migra entre as paredes
e pisos da edificação. A água migra
até que seja alcançado um equilíbrio
entre as forças de gravidade,
capilaridade e evaporação.
Este mecanismo causa além de
manchas nas regiões próximas ao solo,
zonas erodidas acompanhadas por
bolor, criptoflorescências e
eflorescências.
13 / 77
ABSORÇÃO E PENETRAÇÃO DE
ÁGUA DA CHUVA
Também chamada de infiltração, é
condicionada pela constituição
dos materiais empregados, que
determinam a intensidade da
capilaridade, difusão e absorção
de humidade, e a acção da
gravidade.
CONDENSAÇÃO
A condensação do vapor de água
ocorre quando a temperatura da
superfície do material é mais baixa
que a correspondente ao do
ponto de orvalho.
14 / 77
HIGROPISCIDADE INCORPORADA
DURANTE A CONSTRUÇÃO

É a humidade presente em edificação


após o término actividades da obras,
que tende a desaparecer
gradualmente. Contudo, a falta de
cuidado nas intervenções ou uso
abusivo, pode comprometer o seu
desaparecimento.
HUMIDADE ACIDENTAL
É a que provém de vazamentos do
sistema de distribuição e/ou coleta de
águas residuais. Esta ocorre
normalmente por descuido e
negligência da administração.

15 / 77
EFEITOS DA PRESENÇA DA HUMIDADE NAS EDIFICAÇÕES

• CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL
A contaminação ambiental que atinge as edificações tem como veículos principal a
água, através do lençol freático ou pela chuva. Pode ser através de sais ou gases,
incorporados na água.
• DETERIORAÇÃO DA ALVENARIA
Os sais contidos nas águas que permanecem no interior das alvenarias, uma vez
saturada a água da solução e havendo evaporação, os sais precipitam e cristalizam,
ocupando maior volume, causando a deterioração das alvenarias de tijolos e das
superfícies revestidas com argamassas.
• EXPANSÃO E RETRAÇÃO
O processo de expansão e retração; dado os diferentes coefecientes de absorção
diferentes, os ciclos de absorção e evaporação da água provocam diferentes dilatações
e contrações, podendo levar á ruptura e a formação de fissuras dos componentes.
16 / 77
VENTO
O vento é resultado da diferença
de pressão atmosférica.
A maior parte dos danos
provocados pelo vento ocorre em
condições extremas, como nos
desertos, com as tempestades de
areia. D’ossat (1972) lembra que a
acção vento, além de provocar
infiltrações, atinge as edificações
pelo fenómeno de erosão eólica,
desgastando principalmente as
fachadas e os elementos
escultóricos.

17 / 77
CONSTITUINTES DO AR
A atmosfera é formada por gases, predominantemente nitrogênio (78%) e
oxigênio (21%) e, em quantidade menores, o vapor de água (𝐻2 𝑂), dióxido
de carbono (𝐶𝑂2 ) e ozono (𝑂3 ). Além destes, outros gases são lançados
tanto por processos naturais, como erupções vulcânicas, como por artificiais,
como queima de combustíveis, como por exemplo o monóxido de carbono
(𝐶𝑂), o enxofre (𝑆𝑂2 ).

• Os principais poluentes que afectam os materiais são os óxidos de enxofre,


cloretos e partículas como a fuligem. Nitrogênio Oxigênio Outros

18 / 77
Nas regiões costeiras, as
edificações sofrem os efeitos da
névoa salina, pois o ar está
carregado de cloreto de sódio,
que, como vimos
anteriormente, penetram o
edifício pelos seus poros.

19 / 77
• Nos centros urbanos, é comum o acúmulo de pó, fuligem e partículas
poluentes sobre os revestimentos extremos e elementos da fachada,
devido a poluição atmosférica, e poluentes naturais, como compostos
de substâncias minerais, vegetais e animais.

A sujidade, pode estar superficialmente


depositada, ou aderida ao
revestimento, sendo a sua eliminação
feita com limpeza mecânica ou
química. A chuva só tem efeito de
limpeza quando incide directamento
sobre o plano, caso contrário, pode
produzir o arraste da sujidade,
causando manchas escorridas.
20 / 77
FACTORES São todos os organismos e seres vivos de
origem não humana.
BIOLÓGICOS

21 / 77
FACTORES BIOLÓGICOS
MICROORGANISMOS ANIMAIS

PLANTAS DIVERSAS

22 / 77
MICROORGANISMOS
Microorganismo ou Micróbios são organismos
microscópicos dos quais podemos incluir na
biodeterioração:
• Bactérias;
• Fungos;
• Algas;
• Líquens;

Assim, pode-se enumerar estes microorganismos


como agentes biológicos de factores ambientais
como:
• Humidade atmosférica e dos materiais,
• Movimento do ar,
• Temperatura,
• Luz, Poeira e Fonte de alimentação 23 / 77
BACTÉRIAS

As bactérias são os organismos mais


simples encontrados na maioria dos
ambientes naturais. A sua enorme
variedade e a capacidade de se adaptarem
às mudanças ambientais permite-lhes
povoar virtualmente todos os nichos
ecológicos existentes subdividindo- se em
Eubactérias e Arquibarctérias

24 / 77
DANOS

• Efeitos químicos;
• Favorecem a solubilidade de
determinados compostos;
• Podem produzir esfoliação,
pulverulência, perda de coesão,
produzem uma destruição progressiva
de certos compostos;
• Formam crostas e patines de
diferentes cores.

25 / 77
FUNGOS

Fungos são organismos estritamente heterotróficos, o que significa que,


para se desenvolverem, necessitam de matéria orgânica e são ainda
caracterizados por ser: microorganismos inferiores, aeróbios, uni ou
pluricelulares que se reproduzem por esporulação.

26 / 77
DANOS

São dos mais perigosos para a deterioração


de materiais, são capazes de penetrar
profundamente nos materiais;
•Produzem efeitos de opacidade, véus
esbranquiçados, pequenos pontos negros;
•Alteram compostos que contenham ferro,
fosfatos e magnésio
•Podem dissolver pedras calcárias.

27 / 77
LÍQUENS

Os líquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e


algas. Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a
alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação.

28 / 77
DANOS

• Pequenas cavidades
• Corrosão e opacidade
• Segregam substancias que favorecem
sucessivas colonizações
• Podem produzir danos mecânicos,
desagregação e corrosão por ataques
químicos devido à segregação de
ácidos
• Favorecem o aparecimento de outros
microrganismos

29 / 77
ALGAS
Organismos fotossinténtico cujo ciclo de
vida normalmente ocorre em meios
húmidos, tanto aquáticos, como
terrestres.

DANOS
• Patines de diferentes cores;
• O seu crescimento pode ser em direcção
ao interior ou exterior;
• Causam a acumulação de humidade;
• Favorecem outras colonizações sucessivas;
• Produzem ácidos gordos;
30 / 77
PLANTAS DIVERSAS
As plantas pioneiras na colonização de ambientes
inóspitos, apresentam uma maior concentração de
iões de hidrogénio que lhes permite extrair os iões
de minerais.

Briófitas
Existem três linhas evolutivas : musgos, antóceras e
hepáticas.

Traqueófitas
Possuem sistemas de raízes aéreas, e são os
agentes de degradação que mais necessitam de
cuidado.

31 / 77
ANIMAIS

Insectos
Formigas

Podem criar grandes galerias no terreno sob as


edificações, capazes de provocar recalques nas
fundações ou afundamento de pisos.
Xilófagos
As larvas de insectos xilófagos, durante o
desenvolvimento, alimentam-se da madeira e
criam extensas galerias nos tecidos lenhosos.

32 / 77
Carnuchos
Os carnuchos, carcomas ou besouros,
procuram as madeiras verdes ou em
fase de secagem para depósito de
seus ovos, principalmente ao longo
das cavidades das células cortadas
longitudinalmente.

Cupins/ Térmitas
Os cupins ou térmitas são insectos de
corpo mole e alongado, com
coloração clara. Vivem em
aglomerações organizadas, com
ninhos, colônias ou cupinzeiros.
Danificam a madeira de estruturas e
móveis. 33 / 77
Roedores
Além de aumentar riscos de incêndio,
causam danos materiais ao edifício e os
artefactos no seu interior

Morcegos
Montam ninhos causando odor forte
danificando ainda forros de madeira e/ou
estoque

Pombos
Comprometem a higiene do edifício,
podendo ainda chegar a extremos de
afastar ou quebrar telhas
34 / 77
Factores de cargas são os resultados que
todos os elementos (pessoas, peso
FACTORES DE próprio, movéis, etc), que o edificio
CARGA sustenta, causam na estrutura e
fechamento do mesmo edificios.

35 / 77
FACTORES DE CARGA
ESFORÇO DE ESFORÇO ACÇÃO FISICA DO
SUSTENTAÇÃO PERIODICO VENTO

ESFORÇO EVENTUAL ACÇÃO DA MOVIMENTOS


ÁGUA: GRANIZO PROVOCADOS
E NEVE

36 / 77
ESFORÇO DE SUSTENTAÇÃO CONTINUO
São as forças fixas que a estrutura do edificio esta sujeita, estas podem ser o
peso próprio, móveis fixos, etc.

• Peso a mais;
• Mau cálculo dos elementos
estruturais;
• Distribuição da carga não
uniforme.

37 / 77
ESFORÇO EVENTUAL
São forças geradas por
fenomenos da natureza como
sismos, marremotos,etc., que
atingem o edificio.

• Abalos sismicos/vibrações;
• Correntes de água;
• Ventos fortes.

38 / 77
ESFORÇO PERIÓDICO
São cargas que estão em movimento
continuo (cargas não fixas) que os
elementos/estrutura do edificio
suportam e podem ser pessoas,
movéis, etc.

• Peso a mais;
• Mau cálculo dos elementos
estruturais;
• Distribuição da carga não
uniforme.

39 / 77
ACÇÃO DA ÁGUA: NEVE E GRANIZO
São cargas excessivas provocadas
pelo peso da água em estados
diferentes da matéria que actuam
sobre a estrutura da cobertura como
em estruturas verticais.

• Peso não calculado;


• Infiltrações;
• Falta de manutenção.

40 / 77
ACÇÃO FISICA DO VENTO
São forças que actuam sobre o edificio provocadas pelos ventos capazes de
movimentar partes de edificios.

• Ventos fortes;
• Movimentação de
particulas.

41 / 77
MOVIMENTO PROVOCADO
São forças externas provocadas por veiculos pesados, comboios, etc.,
que actuam sobre a estrutura do edificio.

• Vibrações/Tripidação;

42 / 77
DANOS
PROVOCADOS

43 / 77
Sismo de magnitude 8,4 em chile
abalou este edificio provocando
uma ruptura total do mesmo.

Fissuras provocadas por cargas


excessivas nas estruturas de um
edificio.

44 / 77
Abertura da junta de
dilatação de edifício com
fundações superficiais sobre
terreno compressível .

45 / 77
Esse factor pode ocorrer, devido a
FACTORES DE ocorrência de uma incompatibilidade que
INCOMPATIBILIDADE pode ser química ou física.

46 / 77
FACTORES DE INCOMPATIBILIDADE
QUÍMICOS

FÍSICOS

47 / 77
FACTORES QUÍMICOS
No caso dos revestimentos de
fachadas de edifícios, a
incompatibilidade química
ocorre, principalmente, na
adição de materiais que
reagem entre si formando um
material com propriedades não
desejáveis.

Por exemplo, adição de gesso


na argamassa de revestimento.

48 / 77
PAREDE ARGAMASSA GESSO
FACTORES FÍSICOS

A incompatibilidade física
ocorre, fundamentalmente,
com a utilização de
revestimentos que
proporcionam cargas
insustentáveis à base ao
substrato.

PAREDE ARGAMASSA MADEIRA CARGAS


49 / 77
FACTORES DE USO

50 / 77
FACTORES DE USO
PROJECTO MANUTENÇÃO DESGASTE POR USO NORMAL
` ``
EXECUÇÃO

51 / 77
PROJECTO
Segundo ROMÉRIO (1995), as próprias da fase
de projeto, podem contribuir para o decréscimo
da durabilidade dos materiais e das partes do
edifício,com:

• Concepção inadequada;
• Insuficiência de detalhes;
• Especificação incorreta de materiais
• Técnicas incorreta construtivas

52 / 77
EXECUÇÃO
Há diferentes factores que colaboram
para o decréscimo da durabilidade dos
materiais e componentes do edifício, tais
como:
• A utilização de mão-de-obra não
capacitada.
• As alterações das especificações de
projeto.
• A utilização de técnicas construtivas
inadequadas.
DANOS
• utilização inadequada dos materiais;
• desperdícios decorrentes da imperícia,
do descuido e do mero 53 / 77
MANUTENÇÃO
A manutenção quando mal executada, tem efeitos negativos sobre o objecto,
equipamento ou edificado.

54 / 77
DESGASTE POR USO NORMAL
É a perda progressiva dos materiais devido ao movimento relativo entre a
superfície e a substância com a qual entra em contacto.

Desgaste dos materiais está relacionado com interações entre as superfícies


e, mais especificamente, a remoção e a deformação do material sobre uma
superfície como resultado da acção mecânica da superfície oposta.

55 / 77
HUMIDADE RELATIVA
CAUSAS DE VENTILAÇÃO
DETERIORAÇÃO CALEFAÇÃO
NO AMBIENTE CONFORTO ACÚSTICO
INTERNO CONTAMINAÇÃO DO AR
NEGLIGÊNCIA

56 / 77
Humidade Contaminação Do Ar Negligência

Secagem SO2 H2S Fuligem Poeira Fogo


Excessiva
Acidentes
Retração
Exposição
Mudanças - Manchas
Excessiva Á Luz,
Bruscas - Tingimento
Calor E Humidade

- Deformação Da Madeira
- Descamação De Pinturas - Escurecimento De Pigmentos À Descuido No
- Activação De Sais Base De Chumbo Manuseio Da
Solúveis - Perda De Brilho Nos Metais Edificação

Humidade Insectos Nocivos


Excessiva
Vapor De Fungos e
Água Bactérias

- Enfraquecimento E Debilidade Dos Adesivos


- Decomposição E Deterioração Dos Materiais Traças Cupins Formigas Ratos e
- Corrosão Em Metais Camundongos
57 / 77
Para além dos factores a ter cuidado mencionados anteriormente,
deve-se também ter cuidado com o conforto acústico, que diz
respeito ao controle das vibrações externas provocadas e que
podem trazer, pelas aberturas, por exemplo, prejuízos aos artefactos
mais sensíveis; e ainda, nos países frios, cuidado com a calefação,
que é a passagem do estado líquido para gasoso, que pode danificar
as superficies próximas do Sistema de aquecimento.

58 / 77
PRINCIPAIS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO E SUAS
CAUSAS DE DEGRADAÇÃO
COBERTURA CAIXILHARIA FORRO
PAREDES PISOS INTERNOS

59 / 77
Na arquitetura, o termo cobertura é
utilizado para referir-se
Na arquitectura, a uma
o termo estruturaé
cobertura
COBERTURAS sobre o telhado
utilizado de um edifício.
para referir-se a uma estrutura
sobre o telhado de um edifício.

60 / 77
CAUSAS DE DEGRADAÇÃO DAS
COBERTURAS

• Chuva e neve - A humidade é o principal


inimigo do telhado. Pode danificar a estrutura,
causar mofo, e danificar o isolamento.
• Sol - O calor quebra o material de cobertura
ao longo do tempo.
• Vento - Os ventos elevam, enrolam e puxam
telhas para fora do telhado expondo o sua
instalação deficiente, o que pode levar a
deterioração estrutural significativa e causar
vazamentos.

61 / 77
CAUSAS DE DEGRADAÇÃO DAS COBERTURAS
• Granizo - Pode amolgar deixar espaçamentos indesejáveis desalojando os
minúsculos grânulos protetores que normalmente protegem contra os raios
UV prejudiciais.
• Líquen – Musgo e algas podem causar podridão de madeira e danos
estruturais ao longo do tempo, enquanto também danificam o telhado.
• Árvores cobertas de Folheagem - Os membros e o acúmulo de folhas
podem se tornar um sério problema na perfuração do seu telhado e no
bloqueio dos sistemas de caleira.

62 / 77
Uma parede é um elemento arquitectônio cuja
função é a divisão ou vedação dos espaços e pode
ser usada como estrutura (parede estrutural). As
PAREDES paredes podem ser de tijolos, blocos de solo
cimento, gesso (drywall),
madeira, concreto, pedra, barro ou algum outro
elemento que permita resistência a construção.

63 / 77
ASPECTOS DE DEGRADAÇÃO CAUSAS
• FISSURAÇÃO;
• ESMAGAMENTO; • DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DA ESTRUTURA
• ABAULAMENTO; • MÁ QUALIDADE DOS MATERIAIS USADOS
PAREDES EM GERAL • DESGASTE • RESISTÊNCIA DA PAREDE
• DESAJUSTES FACE AO C. TÉRMICO • ESTABILIZAÇÃO INEFICIENTE DO SOLO

• FISSURAÇÃO; • FALTA DE MANUNTENÇÃO


REVESTIMENTOS/ • PERDA DE • USO DE MATERIAIS DE MÁ QUALIDADE
COESÃO/DESAGREGAÇÃO • HÚMIDADE
REBOCOS • PERDA DE ADÊRENCIA • EXPOSIÇÃO SOLAR
• BOLORES • AÇÃO BIOLOGICA

• ACÇÃO DO HOMEM
REVESTIMENTO FINAL • FISSURAÇÃO; • INDEVIDAS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
• PERDA DE ADÊRENCIA • ENVELHECIMENTO
CERÂMICO/PINTURA • MANCHAS • HÚMIDADE
• DESCASQUE

64 / 77
CAIXILHARIA
Conjunto de caixilhos
CAIXILHARIA
CAIXILHO
Parte da esquadria que sustenta e
guarnece os vidros de portas e janelas

65 / 77
CAIXILHARIA
MATERIAIS CAUSAS

TIPOLOGIAS PATOLOGIAS

66 / 77
TIPOLOGIA
Os sistemas de caixilharia podem ser classificados de acordo com o tipo
de movimento permitido pelas suas folhas. De acordo com este
parâmetro, as janelas podem classificar-se em três tipos:

JANELAS FIXAS JANELAS DE MOVIMENTO SIMPLES JANELAS DE MOVIMENTO COMPOSTO

67 / 77
MATERIAIS

PVC
Atualmente são vários os ALUMÍNIO
materiais usados para o
fabrico da caixilharia, e os
mesmos são escolhidos
devido a sua boa prestação
atendendo a questões
como a durabilidade e o MADEIRA FERRO/AÇO
efeito estético.

MISTO
68 / 77
PATOLOGIAS - CAUSAS
Patologia causas
1. Condensações - má ventilação do espaço
- mau comportamento térmico do sistema de caixilharia ou 1. 2.
objetos e electrodomésticos na proximidade do envidraçado,
- danificação da junta selante periférica do envidraçado duplo, ou
triplo.
2. Descolamentos - dilatações térmicas a que estão sujeitas as juntas,
- má aplicação ou a alteração das suas caraterísticas devido aos
efeitos dos agentes agressivos, principalmente da radiação UV.
- utilizações indevidas, 3.
- Degradação dos materiais por corrosão ou por exposição a agentes
agressivos ou a utilização de materiais de deficiente qualidade.
4.
3. Deformações excessivas - variações de humidade e de temperatura
- acção da radiação UV
- solicitações por parte dos utilizadores
- deformações estruturais nos edifícios
4. Folgas / frestas

5. Elementos partidos / - incidentes ou agressões pontuais ou contínuas, não planeadas


5.
danificados 6.
6. Acumulação de detritos / - estagnação de água
vegetação - acumulação de detritos
- aparecimento de fungos ou de vegetação parasitária
7. Degradação
8. Infiltrações - ventos fortes
- mau estado ou desprendimento das juntas de estanqueidade,
- má execução ou inexistência de rasgos drenantes, 7. 8.
- Vidros partidos ou de outras anomalias
69 / 77
PISOS
INTERNOS

70 / 77
MATERIAIS ASPECTOS DE DEGRADAÇÃO CAUSAS

• FISSURAÇÃO; • BACTERIAS
MADEIRA • ESMAGAMENTO; • FUNGOS
• ABAULAMENTO • RESISTÊNCIA DA PAREDE
• ESTABILIZAÇÃO INEFICIENTE DO
SOLO
• PATOLOGIAS QUANTO AO BOLOR
• SALINAS;
REVESTIMENTO
• PATOLOGIAS QUANTO AS
• FUNGOS;
FLORESCENCIAS TABILIZAÇÃO
INEFICIENTE DO SOLO

71 / 77
Material
Materialque
que reveste
reveste oo teto,
tecto,promove
promoveoo
isolamento
isolamento térmico
térmico entre
entre oo telhado
telhadoee oo
FORRO piso.
piso. Pode
estuque,
Pode serser dede madeira,
madeira, gesso,
gesso,
estuque,placas
placasfibrosas,
fibrosas,etc...
entre outros.

72 / 77
AGENTES
MATERIAIS PRINCIPAIS DANIFICADORES
• Madeira; • Humidade;
• Estuque; • Fungos;
• Gesso; • Cupins;

73 / 77
NOTAS CONCLUSIVAS

Logo que um edifício é terminando, inicia a sua degradação,


dada que este é o caminho natural de vida da obra a partir do
momento que esta é exposta ao ambiente natural e a utilização.
Importa compreender que não existe uma causa única de
degradação, mas sim uma sinergia entre os diversos factores.
É de extrema importância para o técnico a noção do universo
de problemas que causam e podem ser sanados para recuperar uma
edificação.

74 / 77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• LERSCH Ins Martina; CONTRIBUI‚ÌO PARA A IDENTIFICA‚ÌO DOS


PRINCIPAIS FATORES E MECANISMOS DE DEGRADA‚ÌO EM EDIFICA‚ÍES
DO PATRIMïNIO CULTURAL DE PORTO
• SILVA, S. A. (2008) Estado da Arte na Alterabilidade de Placas Pétreas:
Estudo de Casos na Região Litorânea do Recife – PE. Trabalho Pós-
Gradiação, Universidade Federal de Pernambuco
• Luca Bertolini; Materias de Construção; Oficina de Textos, Jun 29, 2016
• REBELO, C. da R. (2010), PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO
CERÂMICO – INTERNO. Monografia, Universidade Federal de Minas
Gerais
• ROSCOE, M. T. (2008), PATOLOGIAS EM REVESTIMENTO CERÂMICO DE
FACHADA. Monografia, Universidade Federal de Minas Gerais
75
OBRIGADO

76 / 77

Você também pode gostar