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Material Teórico
Proteínas e Enzimas
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Proteínas e Enzimas
• Proteínas;
• Enzimas.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Discorrer sobre a estrutura das proteínas e suas funções no organis-
mo humano e sobre o papel e o mecanismo de ação das enzimas e
dos fatores que afetam sua atividade.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Proteínas e Enzimas
Proteínas
As proteínas são as moléculas em maior quantidade no organismo humano, de-
sempenhando diversas funções e envolvidas em todos os processos metabólicos.
Atuam na defesa do organismo, como transportadoras de substâncias, têm ações re-
gulatórias, além de ser componentes estruturais das células e tecidos. (VOET, 2014)
Trocando ideias...Importante!
Definimos polímeros anteriormente. Você recorda? Se sim, ótimo, se não, vale a pena
voltar e ler.
Você lembra o que são resíduos? Anteriormente, quando falamos sobre ligações peptídicas,
Explor
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• Estrutura secundária: é caracterizada pelos padrões de enovelamento dos
polipeptídeos, resultante de um padrão regular de pontes de hidrogênio entre
átomos de carbono e hidrogênio do interior dos resíduos, sendo os mais co-
muns a alfa-hélice (α-hélice) e a folha β (beta) pregueada. A α-hélice é uma
estrutura espiralada, formada por pontes de hidrogênio dentro da cadeia (Figu-
ra 2), já a folha β pregueada é uma estrutura estendida, formada por pontes de
hidrogênio entre duas ou mais cadeias polipeptídicas (Figura 3) (TYMOCZKO,
2011; VOET, 2014);
• Estrutura terciária: define-se pela estrutura tridimensional ou enovelamento
global da cadeia polipeptídica, criada por interações diversas entre as cadeias
laterais e pontes de dissulfeto. Normalmente, as cadeias laterais hidrofóbicas
estão voltadas para o interior da proteína, longe do ambiente aquoso e as ca-
deias laterais hidrofílicas voltadas para o lado externo (TYMOCZKO, 2011;
VOET, 2014);
• Estrutura quartenária: presente somente em proteínas formadas por mais de
uma cadeia polipeptídica, denominadas subunidades, define como estas subu-
nidades se agrupam para formar a estrutura final da proteína (Figura 4). Elas
são classificadas como fibrosas ou globulares. Proteínas fibrosas apresen-
tam-se em fibras alongadas, geralmente, insolúveis em água e com papel basi-
camente estrutural; as proteínas globulares são esféricas, solúveis em água e
com ações diversas, como, por exemplo, enzimas, proteínas transportadoras
(NELSON, 2002; TYMOCZKO, 2011; VOET, 2014).
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UNIDADE Proteínas e Enzimas
Desnaturação Proteica
A desnaturação de uma proteína ocorre quando há modificação na estrutura
secundária, terciária ou quaternária devido a alterações nas forças fracas que man-
tém a estrutura, pode ser reversível ou irreversível. Diversos fatores podem causar
a desnaturação proteica, tais como:
• Temperatura: pequenas elevações de temperatura podem causar modifica-
ções importantes nas propriedades das proteínas; a maioria apresenta ponto
de fusão bem menores que 100ºC (TYMOCZKO, 2011; VOET, 2014).
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O processo de alisamento dos cabelos com a “chapinha” trata-se de uma desnaturação pro-
Explor
teica. Leia o artigo disponível no link a seguir e veja que interessante: https://goo.gl/b88jRc
• pH: altera a característica iônica das cadeias laterais dos aminoácidos, alteran-
do as ligações de hidrogênio (TYMOCZKO, 2011; VOET, 2014);
• Detergentes: ligam-se aos aminoácidos apolares, interferindo nas interações
hidrofóbicas (TYMOCZKO, 2011; VOET, 2014);
• Agentes caotrópicos: aumentam a solubilidade das substâncias apolares, in-
terferindo nas interações hidrofóbicas; exemplo, guanidina e ureia (TYMO-
CZKO, 2011; VOET, 2014).
Que tal ler esta entrevista com o pesquisador Matheus Pavani, farmacêutico e Mestre em
Explor
Ciências pela Unicamp, sobre chapinhas e alisantes, para o blog cachos e fatos. Leremos
sobre desnaturação reversível e irreversível. Disponível em: https://goo.gl/gQH6Xm
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UNIDADE Proteínas e Enzimas
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Enzimas
As enzimas, também conhecidas como catalisadores biológicos, representam
um grupo de proteínas com ações diretas no metabolismo, que têm por função
básica acelerar as reações químicas.
Elas estão envolvidas nas reações mais simples, como, por exemplo, na adição
de água ao dióxido de carbono (CO2) pela anidrase carbônica, facilitando a elimi-
nação pelos pulmões, como nas mais complexas, como a transformação de glicose
em “energia”, na qual agem até 12 diferentes enzimas.
Essas moléculas são nomeadas adicionando-se o sufixo “ase” ao nome da subs-
tância envolvida na reação química; por exemplo, a peptidase é uma enzima res-
ponsável pela quebra da ligação peptídica no processo de digestão das proteínas.
São classificadas de acordo com as reações químicas nas quais estão envolvidas
em: oxidorredutases: catalisam reações de óxido-redução; transferases: catali-
sam transferência de grupos funcionais; hidrolases: catalisam reações de hidrólise;
liases: catalisam reações de eliminação de grupos para formar ligações duplas;
isomerases: catalisam reações de isomerização e ligases: catalisam reações de
ligação (TYMOCZKO, 2011; VOET, 2014).
As enzimas possuem três características principais:
• Aceleram a velocidade de reação: as enzimas diminuem a energia de ativação
ou energia necessária para a reação, diminuindo a velocidade da reação, sem
alterar o resultado final. Quanto maior a energia necessária, menor será a
velocidade (Figura 6) (TYMOCZKO, 2011; Voet, 2014).
Sem catalisador
Com catalisador
Energia de ativação
Energia de
ativação
Produtos
Reagentes
Caminho da reação
Figura 5 – Efeito de uma enzima na energia de ativação
Fonte: Wikimedia Commons
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UNIDADE Proteínas e Enzimas
Os cofatores são divididos em dois grupos: metais como o Cu2+ (cobre), o Fe3+
(ferro), o Zn2+ (zinco) e o Mg2+ (magnésio) e moléculas orgânicas, chamadas de
coenzimas, como NAD+ (dinucleotídeo de nicotinamida adenina) e o NADP+ (di-
nucleotídeo de nicotinamida adenina fosfato) (TYMOCZKO, 2011; VOET, 2014).
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Enzimas: natureza e ação nos alimentos
Site sobre a função das proteínas
https://goo.gl/mi4Srt
Desnaturação
Desnaturação proteica
https://goo.gl/pGde5h
Vídeos
Proteínas | Compostos Orgânicos | Bioquímica | Prof. Paulo Jubilut
Vídeo sobre proteínas
https://youtu.be/SH45DG5jfu0
Leitura
Enzimas: natureza e ação nos alimentos
Texto complementar sobre enzimas
https://goo.gl/XCmyDQ
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UNIDADE Proteínas e Enzimas
Referências
NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger Princípios de Bioquímica. São Paulo:
Sarvier, 2002.
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