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TRA FO
Transformadores
ns rmadoreS
transform
subesta
i
João Monlevade,
Junho 2018
! "!
Índice
1. Objetivo ................................................................................................................................................ 3
2. Introdução ............................................................................................................................................ 3
3. Constituição ......................................................................................................................................... 4
4. Coeficiente de acoplamento [k] ........................................................................................................... 4
5. Transformador Ideal ............................................................................................................................. 5
6. Polaridade ............................................................................................................................................. 8
7. Aplicações ............................................................................................................................................ 9
8. Núcleo ferromagnético ......................................................................................................................... 9
9. Número de fases ................................................................................................................................. 13
10. Fluxos magnéticos ............................................................................................................................ 13
11. Disposição dos enrolamentos ........................................................................................................... 14
12. Rendimento [!] ................................................................................................................................ 15
13. Refrigeração ..................................................................................................................................... 16
14. Dados de placa ................................................................................................................................. 17
15. Transporte ........................................................................................................................................ 18
16. Autotransformador .......................................................................................................................... 19
17. Transformador trifásico ................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 31
! #!
1. Objetivo
Este trabalho busca, sumariamente, realizar o estudo teórico do transformador, o mais próximo
do transformador real, e do autotransformador, suas aplicações, construções [materiais usados],
relações de tensão, corrente e espiras [potência de entrada, primária, e saída, secundária] e sua
eficiência. Observa-se que este estudo não visou esgotar o tema.
2. Introdução
N1 = núm. espiras
Primário
Núm. Espiras = N2
Secundário
FIGURA 1
! $!
3. Constituição
r1 1 2 r2
"m
I1
V1 "1 E1 E2 "2 V2
LENZ FARADAY
Identificações:
! V1 é a tensão aplicada ao circuito primário do trafo;
! V2 é a tensão de saída que será aplicada à carga ligada ao trafo;
! r1 é a resistência, em ohms, interna do circuito primário;
! r2 é a resistência, em ohms, interna do circuito secundário;
! L1 é a indutância do primário;
! L2 é a indutância do secundário;
! X1 é a reatância da bobina do primário;
! X2 é a reatância da bobina do secundário;
! Z1 é a impedância da bobina do primário;
! Z2 é a impedância da bobina do secundário;
! M é a indutância Mútua entre (1) e (2)
! "1 é o fluxo magnético disperso na bobina primária;
! "2 é o fluxo magnético disperso na bobina secundária;
! "m é o fluxo magnético Mútuo, entre (1) e (2);
! E1 é a tensão induzida na bobina primária;
! E2 é a tensão induzida na bobina secundária;
! I1 é a corrente primária.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1
Homenagem a Jean Bernard Léon Foucault, que estudou esse efeito.
! %!
5. Transformador Ideal
Pensar num transformador ideal é o mesmo que pensar num transformador sem perdas.
r1 1 2 r2
"m
Im
LENZ FARADAY
Um transformador sem carga ligada aos seus terminais secundário diz-se que
ele está funcionando a vazio. Nesse caso a corrente do primário, antes chamada de I1,
agora será Im [corrente de magnetização], pois, nesse caso, é a única corrente que
circula no primário e presta-se apenas a manter o fluxo de magnetização da máquina
estática.
E1 V1
E2
Im
"m
r1 1 2 r2
"m
I1 = Im + I’1 I2
LENZ FARADAY
Numa carga indutiva a corrente elétrica fica atrasada da tensão aplicada nela
de um ângulo de $2, no secundário, assim como no primário I1 está atrasada de V1 de
um ângulo de $1. Vide figura abaixo.
I2
E2 $2
E1 $’1 V1
$1
Im I’1
"m I1
Onde: $2 = $’1
$2 < $1
I1 = Im + I’1 [soma fasorial]
fmm = Força MagnetoMotriz = número espiras x corrente elétrica que flui na bobina
I’1N1 = I2 N2 onde:
I’1 = corrente de carga no primário produzida por "d, opõe-se a I2.
I1 = corrente no primário.
_N1_ = _I2_ = %
N2 I1
Exemplo 1: O lado de AT [Alta Tensão] de um transformador tem 500 espiras, enquanto o lado de BT
[Baixa Tensão] tem 100 espiras. Quando ligado como abaixador , a corrente de carga é de
12A. Calcular:
(a) a relação de transformação;
(b) a componente de carga da corrente primária.
Solução:
(a) % = N1 / N2 = 500 espiras / 100 espiras & % = 5
(b) I’1 ' I1 = I2 / % = 12A / 5 & I’1 ' I1 = 2,4A
! '!
(1) : (2) & (E1 / E2) = N1 /N2 pois (d" / dt) é matematicamente eliminado
resultando:
Exemplo 2: Um transformador de 4,6kVA, 2.300V/115V, 60Hz, foi projetado para ter uma fem
induzida de 2,5V por espira [ou 2,5V/espira]. Imaginado um trafo ideal, calcule:
(a) o número de espiras do enrolamento de AT;
(b) o número de espiras do enrolamento de BT;
(c) a corrente nominal do enrolamento de AT;
(d) a corrente nominal do enrolamento de BT;
(e) a relação de transformação quando funciona como elevador;
(f) a relação de transformação quando funciona como abaixador.
Seja (1) ou (2): (E / N)= 4,44 f B A 10-8 V/espira como k = 4,44 A 10-8
Exemplo 3: Um transformador de 1,0kVA, 220V/110V, 400Hz, deve ser usado em 60Hz. Calcule:
(a) o máximo valor médio quadrático da tensão que pode ser aplicada ao lado AT, e a
máxima tensão de saída do lado de BT.
(b) os valores nominais de corrente do trafo são inalterados, pois os condutores têm a
mesma capacidade de condução de corrente. Os kVA do trafo sob as condições de
freqüência reduzida.
Solução:
(a) 220V está para 400Hz, assim como x [Volts] estará para 60Hz, então:
x = (220V x 60Hz)/400Hz & x = 33V
548 MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES
! (!
(1.000 Íl/V), em lugar da lâmpada, ligado na escala de 150 V. O voltímetro lera
a tensão da fonte para cada tap de uma bobina comum, uma vez que a sua resis-
tência interna (150 kQ) é muito maior que a resistência do enrolamento do trans-
formador. Um ohmômetro
(b) 1kVA =a V pilha ou eletrônico pode então ser usado para iden-
P x IP & IP = 1000VA/ 220V & IP = 4,55A &
tificar os taps através então
da medição da
os novos kVA resistência e também
do trafo será: para verificar
33V x 4,55A = 150kVA os enro-
lamentos da bobina pelo teste de continuidade.
SIGNIFICADO: pode-se alterar a freqüência de um transformador
desde que proporcionalmente altere, também, suas
13-10.2 POLARIDADE DE TRANSFORMADORES
tensões de trabalho.
Tendo identificado os terminais das bobinas pelos ensaios acima descritos,
6. Polaridade
a polaridade instantânea relativa é determinada através do método mostrado
na Fig. 13-15, usando-se um voltímetro CA e uma fonte CA adequada (quer da
Para encontrar
tensão nominal aquer
polaridade
de umainstantânea relativa Odasensaio
tensão menor). bobinas
de de um transformador
polaridade consiste aplica-se
dos o
métodopassos
ilustrado nas figuras abaixo. Com um voltímetro CA e uma fonte CA deve-se seguir os
seguintes:
passos seguintes:
5VCA
—T T
r Tnnnnnr
Y7V
KÜy
\
Ht
115V CA
H2 H,
115VCA
H2
—o o— VREFERÊNCIA VREFERÊNCIA
115VCA
(a) Teste de polaridade. (b) Polaridade aditiva. (c) Polaridade subtrativa.
(V, > V r ) ( Vt < V r )
Fig.
Se 13-15 — Teste
VENSAIO de polaridade
> VREFERÊNCIA " dos enrolamentos
polaridades de um transformador, mostrando a
invertidas;
polaridade aditiva, subtrativa e a designação dos terminais.
Se VENSAIO < VREFERÊNCIA " terminais onde colhe a medida têm mesma polaridade.
PASSOS:
1. Escolhe-se
1. Escolhe-sequalquer enrolamento
qualquer de alta tensão
enrolamento de altaparatensão
servir como
para bobina
servir de referência.
como bobina de
2. Liga-se um
referência.dos terminais da bobina de referência a um terminal de qualquer outro
enrolamento
2. Liga-se um de dos
polaridade
terminais desconhecida.
da bobina de referência a um terminal de qualquer outro
3. Atribui-se ao outro terminal do enrolamento de referência a polaridade assinalada pelo
enrolamento de polaridade desconhecida.
ponto (instantaneamente positiva).
4. 3. Atribui-se
Liga-se ao outro
o voltímetro terminal
(CA) na suado enrolamento
maior de oreferência
escala entre a polaridadedaassinalada
terminal identificado bobina pelo
ponto (instantaneamente positiva).
de referência e o outro terminal da bobina, de polaridade instantânea desconhecida.
5. 4. Liga-seaotensão
Aplica-se voltímetro
nominal(CA)(ounamenor)
sua maior escala de
à bobina entre o terminal identificado da bobina
referência.
de referência e o outro terminal da bobina, de polaridade
6. Lê-se a tensão sobre a bobina de referência Vr e a tensão de ensaio instantânea desconhecida.
entre as bobinas, Ve.
7. 5.
Se Aplica-se
a tensão de a tensão
ensaio,nominal
Ve, é maior(ou menor)
que Vàrbobina de referência.
, a polaridade é aditiva, e o ponto é aplicado
6. Lê-se a em
à bobina tensão
testesobre
comoa mostra
bobinaadeFig. referência
13-15b. Vr e a tensão de ensaio entre as bobinas,
8. Se Ve.
a tensão de ensaio, Ve, é menor que Vr, a polaridade é subtrativa, e o ponto é aplicado
à bobina
7. em teste
Se a tensão como mostra
de ensaio, a Fig.que
Ve, é maior 13-15c.
Vr, a polaridade é aditiva, e o ponto é aplicado
9. Identifica-se o terminal pontuado da
à bobina em teste como mostra a Fig. 13-15b.bobina de referência como Hv e o terminal pon-
8. Se a tensão de ensaio, Ve , é menor que Vroutra
tuado da bobina em teste como X t (ou qualquer designação éímpar
, a polaridade conveniente).
subtrativa, e o ponto é
10. Repetem-se os passos de 2 a 9 acima para os
aplicado à bobina em teste como mostra a Fig. 13-15c. demais enrolamentos do transformador.-
9. Identifica-se o terminal pontuado da bobina de referência como H1 e o terminal
pontuado da bobina em teste como X1 (ou qualquer outra designação ímpar
conveniente).
10. Repetem-se os passos de 2 a 9 acima para os demais enrolamentos do transformador.-
! )!
7. Aplicações
! para adequar níveis de tensão desde a geração da energia elétrica até a distribuição,
passando pela transmissão, claro;
! promover a isolação elétrica do sistema de potência para os sistemas de controle, de
medição, e eletrônicos;
! promover o casamento de impedâncias entre dois lados [entrada e saída] de um
determinado sistema elétrico-eletrônico, tornando possível com isso maximizar a
transferência de energia entre tais lados do sistema;
! possibilitar a NÃO transferência de corrente contínua [CC] de um lado (entrada) ao
outro (saída) do sistema;
! adequar meios para medir corrente e tensão elétricas diversas.
8. Núcleo ferromagnético
O núcleo de ferro das máquina elétricas em geral, e dos transformadores também, são
formados por finas lâminas de ferro-silício, isoladas3 eletricamente entre si, visando reduzir as
perdas no ferro pelas correntes parasitas de Foucault [também as vezes referidas somente
como correntes de Foucault] e pela histerese no núcleo. Como a resistência de um material,
como já vimos no início de nosso curso, é dada por R = ) !/A, percebemos que se *A & +R
& *I (chamada de corrente parasita, induzida no próprio núcleo) & *perdas por efeito joule
no núcleo, ou como se acostumou dizer: perdas no ferro [histerese-Foucault]. A inserção de
1,5 a 3% de silício ao ferro [ou aço], lâminas com espessura de 0,25 a 0,5mm, melhora as
características de magnetização e aumenta a resistividade [)] aumentando R e reduzido as
perdas no ferro.
O material usado como núcleo dos transformadores, material ferromagnético, deve ser
de:
(a) alta permeabilidade magnética, o que implicará em baixa relutância do material,
e menor corrente de magnetização.
(b) alta resistividade elétrica, o que implica em baixas perdas pelas correntes de
Foucault.
(c) baixa indução residual se submetido a uma magnetização cíclica como quando
alimentado por uma fonte senoidal, por exemplo. Isso implicará em menores
perdas por histerese.
material” [às vezes chamado também de ferro-doce] contrariamente aos materiais duros, os
( + /
“hard material”, este mais usados na confecção de imãs permanentes, e, aqueles, em núcleos
das máquinas elétricas. Essas curvas reportam o comportamento de magnetização-
desmagnetização quando o material é submetido a uma intensidade de campo magnético [H]
alternado, produzido por uma corrente elétrica senoidal, caso dos transformadores. As curvas
( 0 #
abaixo visam ilustrar o que foi dito acima.
CICLO DE HISTERESE
Fonte: Internet.
+1 12 3
( Fonte:
+
Internet. /
( 0 #
! **!
Fonte: Internet.
Como já se disse, os núcleos dos transformadores são fabricadas em lâminas de 0,25 a 0,5 mm
de espessura, com formas diversas [para atender a cada proposta de projeto, seja de um transformador
ou de motores] e isoladas eletricamente uma da outra quando juntas [prensadas] formam um pacote
organizado de lâminas para constituírem o núcleo magnético da máquina elétrica propriamente dito
[conforme figuras abaixo, pacote de lâminas na forma de um E e I]. Este ato de laminar o núcleo está
em linha com a disposição (b), ou seja, alta resistividade elétrica, o que implica em baixas perdas
pelas correntes de Foucault.
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&'(#!)'<&%0')0'"3'%/#$+:&/3#)&/'3&$&:=+*;&')&'%*,&'0$;&"/#-#)&7
11. Disposição dos enrolamentos
4#/#'+0')*3*$"*/>'&'?"#$%&',&++@201>'#')*+,0/+.&')0':1"A&>',/&;"/#B+0'301C&/#/'&'
#;&,1#30$%&'3#D$E%*;&'0$%/0',/*3=/*&'0'+0;"$)=/*&7
Várias são as possibilidade de disposição dos enrolamentos sobre o núcleo de ferro de um
F3'3&)&')0'301C&/#/'0++0'#;&,1#30$%&'+0/*#'$.&')*+,&/'#+'6&6*$#+'03'G,0/$#+H'
transformador. Nos ateremos a dois modos: (a) enrolamento superposto [exemplificado na figura
abaixo, a da esquerda; e (b) enrolamento em discos alternados, que também melhora o fluxo mútuo em
)*+%*$%#+>';&3&'$#'I*D7'JK#L>'3#+'0A0;"%#/'"3'0$/&1#30$%&'+",0/,&+%&'#&'&"%/&>';&3&'$#'
detrimento [redução] dos fluxos de dispersão. A letra (b) é ilustrado pela figura abaixo, da direita.
I*D7'MK#L7
N"%/#'3#$0*/#'E'+"6)*2*)*/'&+'0$/&1#30$%&+',/*3=/*&'0'+0;"$)=/*&'03')*+;&+',#/;*#*+'0'
*$%0/;#1=B1&+>';&3&'$#'I*D7'MK6L7'O&%#B+0'?"0>'$0++#+')*+,&+*-P0+>'D/#$)0',#/%0')&':1"A&'
?"0'+0/*#';&$+*)0/#)&')*+,0/+&'$&';#+&')#'I*D7'JK#L>'$0++0+';#+&+'$.&'+0/=')0')*+,0/+.&>'
3#+'+0/='3Q%"&7''
Observe na figura da esquerda que a bobina primária (de índice 1) é interna enquanto a
secundária (de índice 2) é externa, esta flui maior corrente.
Também deve-se atentar para o fato de que os transformadores de grandes potências quando
percorrido por altas correntes, a exemplo da sobrecarga ou mesmo das correntes de curto-circuito,
produzem forças mecânicas sobre as bobinas do transformador, grandes forças, motivo pelo qual faz-se
necessário um bom sistema de ancoragem dessas bobinas como forma de preservá-las.
&'(#!%'<&/%0'0+?"03=%*;&')0'%/#$+:&/3#)&/0+'K#L'0$;&"/#-#)&';&3'0$/&1#30$%&'+",0/,&+%&>'
K6L'$";10#/';&3'0$/&1#30$%&'03')*+;&+'K6&6*$#+L',#/;*#*+'#1%0/$#)&+7
! *%!
PENTRADA = PE PSAÍDA = PS
TRANSFORMADOR
Então: P P = PE – PS & PE = PS + PP
PHF = I22 REQ2 & Sendo & REQ2 & a resistência equivalente refletida para o lado secundário do trafo,
Ou seja: entendendo o índice (1) como retratando o primário e,
o índice (2) o secundário, podemos:
Z1 = V1/I1 e Z 2 = V 2 / I2
% é a relação de transformação
% = V1 / V2 ou % = I2 / I1
V2 = V1 / % ou I2 = % I1
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
4
As perdas no ferro são devidas as correntes parasitas de Foucault e por histerese [PHF] e dependem
apenas das características do núcleo, formato e material. Por isso são PERDAS FIXAS,
características de certo tipo de trafo.
5
Diferentemente das perdas PHF, as perdas no cobre [PCU], perdas por efeito joule, são proporcionais ao
quadrado da corrente que circula pela resistência do condutor [cobre] das bobinas, portanto são
PERDAS VARIÁVEIS.
! *&!
PHF = I22 REQ2 & e quando assim for & I2 = #(PHF / REq2)
13. Refrigeração
Como o transformador, e tudo mais, não é ideal, ele tem perdas que aquecem o trafo e
precisam ser dissipadas, eliminadas se possível. Tudo que se faz aqui, no que tange ao resfriamento, é
a busca incessante de manter a temperatura de operação do transformador abaixo do máximo que seu
isolante suporta sem reduzir seriamente a sua vida útil. Os meios clássicos para esse resfriamento são (1)
o AR [com ou sem ventilação forçada] e (2) por imersão em líquidos isolantes, normalmente em óleo. Então
essa dissipação é realizada por:
(a) circulação de óleo: imergindo o conjunto núcleo-bobinas num tanque com tubos
radiadores, como ilustrado nas figuras abaixo, contendo óleo
mineral isolante. Melhora-se, assim, além da isolação nos trafos de
alta tensão [nos trafos de potência] também a dissipação do calor
interno produzido pelo seu funcionamento normal [devido a suas
perdas]. O óleo frio é mais denso e fica mais ao fundo do
reservatório. Com o calor do funcionamento normal do trafo esse
óleo é aquecido ficando menos denso e, portanto, sobe dentro do
reservatório [ou tanque]. O óleo quente passa pelo radiador de
tubos separados um do outro por fora do tanque, trocando calor
com o meio ambiente e resfriando, consequentemente, o meio
interno do trafo. Fecha-se, então, o ciclo de resfriamento do
conjunto como um todo.
! *'!
15. Transporte
As fotografias abaixo, extraída da Aula 2 do Prof. Dr. Mauricio Salles [USP/POLI/PEA], baixado
da Internet, servem para que jamais esqueçamos dos cuidados, quando assumimos o comando do transporte
de valiosos [R$] equipamentos [mesmo sendo segurados, claro], para que façamos e refaçamos o
planejamento completo, prevendo e minimizando possíveis riscos nesse transporte. Lembrando que um
acidente dessa envergadura vai impactar negativamente nos prazos de execução da obra que vai empregar o
equipamento acidentado.
! *)!
16. Autotransformador
O transformador, como o conhecemos, é uma máquina elétrica estática cujas bobinas primárias
são eletricamente isoladas das bobinas secundárias restando à conversão de energia entre elas acontecer
por acoplamento eletromagnético, que é facilitado por um núcleo laminado de material magnético [de
ferro-silício].
Define-se autotransformador como transformador de único enrolamento. Daí, nada ser
empecilho para que um transformador se comporte como um autotransformador, bastando ligar em
TRANSFORMADORES 553
série uma bobina com a(s) outra(s). Ligadas em série poderia resultar as figuras (a) e (b) abaixo:
li l2_
J
o
o
Il_ o
o
Figura 1: 2v Carga
|, M"I
f
Carga
c c
(a) Abaixador. (b) Elevador.
c = ponto
Fig. 13-18 comum
— Ligações de ao
ura primário e secundário.
transformador nas configurações
abaixador e elevador.
Abaixador Elevador
- não émeira
um divisor
vista, de podetensão, pois que
parecer IC tem sentido - não é um
o transformador divisor de
abaixador da tensão, pois I1 nada
Fig. 13-18a = I2 + IC ou
oposto a I1, e I1 < I2, o que não acontece num I2= I1 – IC.
mais seja do que um divisor de tensão. Mas um exame no sentido da corrente,
divisor de tensão; [I2=I1+IC, 2a Lei de Kirchhoff];
naquela porção do autotransformador comum aos circuitos primário e. secundário,
Ic, mostra que o sentido de sua corrente é inverso em relação a um divisor de tensão
- no autotransformador continua valendo a equação - V1I1 = V2I2; daí ser V2 > V1 e I2 < I1;
usual. Mais ainda, num divisor de tensão usual, / , é maior que I2. Mas no auto-
V1I1 = V2I2; daí ser V2 < V1 e I2 > I1;
transformador nós temos que obedecer à Eq. (13-9), onde V1ll = V2I2. Portanto,
se V é menor que Vi, I2 deve exceder Iv Assim, para o circuito mostrado na Fig.
- na porção 2comum, IC (instantânea) subindo (+) e - na porção comum, IC (instantânea) descendo (*) e
13-18a, como transformador abaixador,
depois para fora (&). A direção dessa corrente é depois para dentro (,). A direção dessa corrente
função do enrolamento da porção comum ter é função do enrolamento da porção comum ter
(13-37)
polaridade SUBTRATIVA, por isso é abaixador./, +A polaridade ADITIVA, por isso é elevador.
Medindo I1 e I2, da diferença infere-se sentido IC. Medindo I1 e I2, da diferença infere-se sentido IC.
A Fig. 13-18b também prova, sem dúvidas, que o autotransformador, quando
- grandeusado comonaelevador,
aumento capacidadenão[dos
pode ser do
kVA] umtransformador
divisor de tensão. isoladoAqui,
ligadonovamente, desde
como autotransformador,
este que
aumentoV tI >V 2
da capacidadee V 2 > V., então / . > / , . Assim, para o circuito
varia com a ligação (aditiva ou subtrativa) e com a relação de mostrado
na Fig. 13-18b,
transformação produzida como
[% =autotransformador
V1/V2]; Exemplo: Trafo elevador,
1200V/120V: aditivo: V1 = 1.200V e V2 =
1.320V, então % = V1/V2 = 1.200V / 1.320V = 0,91 < unidade [vide exemplo 1, kVA teve acréscimo de
(13-38)
1.100%], agora subtrativo: V1 = 1.200V e V2 =/,1.080V, + /, e % = V1/V2 = 1.200V / 1.080V = 1,11 >
unidade [vide exemplo 2, kVA teve acréscimo de 900%, menor que com % < 1]. Conclusão: quanto
Note-se o sentido de /. nas Figs. 13-18a e b.
maior for o valor de % menos kVA serão acrescidos aos kVA originais do transformador isolado.
O autotransformador pode também ser feito variável, entretanto, da mesma
- [Videmaneira
Figura que 4] opor potenciômetro
que os kVAé um do divisor de tensãoisolado
transformador ajustável. Autotransformadores
[de elevado rendimento] como
variáveis consistem num simples enrolamento,
autotransformador aumentam? A resposta reside no fato do autotransformador, praticado num núcleo diferentemente
de ferro do
transformador isolado, ter além da ação transformador, ter também uma ligaçãocha-
toroidal, como mostra a Fig. 13-19a. Um tal autotransformador variável, condutiva
mado
[elétrica] variac,
entre tem uma
primário escova deOcarvão
e secundário. solidária a um
autotransformador poreixo
ter rotativo,
a vantagem quedefaztransferir
contato energia
com as espiras expostas do enrolamento do transformador. Apesar
condutivamente, bem como por ação de transformação, do primário ao secundário, é que suporta esse da construção
aumentoda Fig.
nos kVA.13-19a permitir
Então: kVAseu uso=apenas
(total) como transformador
kVA transferidos condutivamenteabaixador,
+ kVAo transformados.
circuito
da Fig. 13-19b mostra a possibilidade de ambas as ligações, elevador
Mas, de fato, no que tange somente ao aumento da capacidade de kVA do autotransformador, este é ou abaixador
devido(impossível
à transferência numdepotenciômetro).
energia condutiva Note-se que, em ambos
(e não à transformada, pois os casos, entretanto,
a transformada é exatamente a
mesma é que
empregado
teria comoum enrolamento
transformador único. Autotransformadores variáveis são extre-
isolado).
mamente úteis em laboratórios ou em situações experimentais, que requer.em
-!Comparando
uma larga faixa de ajuste de com
o autotransformador tensãoo com pequena perda
transformador isolado,de ambos
potência.
comAmesmos
aplicação kVAs, o
deste autotransformador
autotransformador tem menor variável,
tamanho comofísico, dispositivo
pois utiliza menospara controle de velocidade
ferro na sua composição que o
de motores
transformador monofásicos, é descrita na Seç. 10-7. A aplicação de um autotrans-
isolado;
c = ponto
Fig. 13-18 comum
— Ligações de ao
ura primário e secundário.
transformador nas configurações
! abaixador e elevador. "+!
meira O transformador
vista, de dois
pode parecer queenrolamentos
o transformadorisolados, pode ser convertido
abaixador num autotransformador.
da Fig. 13-18a nada
Nas
maisfiguras
seja doabaixo
que (2)
ume divisor
(3) são mostradas
de tensão.as Masconversões para elevador
um exame e abaixador,
no sentido as polaridade das
da corrente,
bobinas
naquela (!),
556 os terminais
porção de alta (H) e baixacomum
do autotransformador (X) tensões. O Exemplo-1
MÁQUINAS
aos circuitos ilustra
ELÉTRICAS
primário Ee.como elevador.
TRANSFORMADORES
secundário,
Ic, mostra que o sentido de sua corrente é inverso em relação a um divisor de tensão
usual. Mais ainda, f.num Percentagem
divisor dede tensão
carga no enrolamento
usual, de 1.200
/ , é maior que I2V. =Mas no auto-
transformador nós temos que /. obedecer
8,42 à Eq. (13-9), onde V1ll = V2I2. Portanto,
x 100 =.101%
se V2 é menor que Vi, I2 '..„ 8*33
deve exceder Iv Assim, para o circuito mostrado na Fig.
13-18a, como transformador abaixador,
g. Como autotransformador, os kVA aumentaram de 1.100% em relação ao
valor original, com o enrolamento de baixa tensão no seu valor nominal
de corrente, e o de alta/, com
+A uma sobrecarga desprezável (1,01 x nominal).
(13-37)
Figura 2:^,, O aumento dramático na capacidade em kVA, produzida pela ligação de um
A Fig. 13-18b também prova, sem dúvidas, que o autotransformador, quando
/ transformador
usado como elevador, isolado
não pode como autotransformador,
ser um divisor de tensão. tem como
Aqui, motivo desde
novamente, o tamanho
que VtImenor >V 2 e V2 > V., então / . > / , . Assim, para o circuito mostradoa um
de um autotransformador da mesma capacidade em comparação
na Fig. 13-18b, comoisolado
transformador comum. Deve-se
autotransformador levar em conta, entretanto, que, apenas
elevador,
quando a relação das tensões primária e secundária se aproxima da unidade, ocorre
este marcante aumento de capacidade. Se há uma grande relação entre as tensões
(13-38)
/, + /,
primária e secundária, a capacidade em kVA tem um acréscimo, mas não tão mar-
cante. o(Para
Note-se a > de
sentido 10,/.o nas
acréscimo em kVA
Figs. 13-18a e b.é menor que 10%.)
O mesmo transformador
O autotransformador pode também isolado,
ser feito usando polaridade
variável, entretanto,subtrativa
da mesma e ligado
como transformador abaixador, é mostrado na Fig.
maneira que o potenciômetro é um divisor de tensão ajustável. Autotransformadores 13-21. A fim de produzir
um só enrolamento,
variáveis consistem
Transformador usando
num isolado
simples polaridade
enrolamento,
ligado subtrativa, é
praticado num
como autotransformador necessário ligar-se
núcleo aditiva].
[polaridade X
de ferro2 a H2,
toroidal, como mostra a Fig. 13-19a. Um tal autotransformador variável, cha- são
conforme mostra a Fig. 13-2Ia, As tensões produzidas por esta combinação
mado mostradas
A Figura
variac, tem3,na
uma Fig.
abaixo, 13-21b,
escovamostra onde
o mesmo
de carvão também sea um
podeeixo
transformador
solidária ver que odatransformador
isolado
rotativo, Figura
que faz2,contato
só que (apesar
agora com
de sua aparência) trabalha como abaixador. Este circuito é novamente
polaridade subtrativa [como abaixador], para isso deve-se ligar X2 a H2. A Figura 3-b e 3-c mostram as
com as espiras expostas do enrolamento do transformador. Apesar da desenhado
construção
tensões
da Fig.enacorrentes
Fig. 13-21c,
13-19a permitir e seu
as correntes
instantâneas uso apenasinstantâneas
produzidas pela
como combinação estão representadas.
subtrativa.
transformador oNote-se
Pode-se perceber
abaixador, circuitoqueque a
a corrente
ICda
está secorrente
Fig. 13-19b Imostra
afastando afasta-se
c do ponto do ponto
comum,
a possibilidade comum,
dado deque
ambas neste caso, éprincipalmente
a configuração
as ligações, abaixadora
elevador ou porque
e que, o auto-
portanto,
abaixador I 2 > I 1. A
corrente transformador
IC devenumaumentar é de
abaixador e Note-se
I2 >
I1 até I2, como / , . que,
se nota A
na corrente
equação I2Ic=deve
Ios aumentar de / ,ilustra
até Io2,caso.
(impossível potenciômetro). em ambos 1 + Icasos,
C. O Exemplo-2
entretanto,
como se nota na Eq. (13-37).
é empregado um enrolamento único. Autotransformadores variáveis são extre-
mamente úteis em laboratórios ou em situações experimentais, que requer.em
! uma larga faixa de ajuste de tensão com pequena
Figura Saída r H.,
deste 3:autotransformador variável, como dispositivo para controle de
perda de potência. A aplicação
r,
XI
velocidade
I200V 5J1200V
de motores monofásicos, é descrita na Seç. 10-7. A aplicação de um autotrans-
H2°J 1080 V 1080 V
Entrada
120V
*.,
(a) Ligação como transformador (b) Tensões produzidas (c) Figura redesenhada com
abaixador usando pela polaridade ponto comum inferior
polaridade subtrativa. subtrativa. mostrando as relações de corrente.
Fig. 13-21 — Transformador isolado ligado como autotransformador
Transformador isolado ligado como autotransformador
abaixador abaixador
usando polaridade usando polaridade subtrativa.
subtrativa.
Ilustremos
Comocom no dois
casoexemplos
anteriornuméricos: Transformador
da polaridade aditiva, dea 10kVA,
ligação 1.200/120V.
do transformador
isolado de 10 kVA como autotransformador abaixador, com polaridade subtrativa,
Exemplo da
resulta num acréscimo 4: Figura 2-d: polaridade
capacidade em kVA,aditiva;
comoVmostra
2 = 1.320V e V1 = 1.200V,
o Exemplo 13-19.resulta
em grande aumento de kVA, muito além dos originais
EXEMPLO Repita o Exemplo 13-19 para10kVA e I1 = I2 + isolado
o transformador IC, portanto
de 10I1kVA,
> I2. 1.200/120 V,
Exemplo
13-20: ligado como 5: Figura 3-c: polaridade
autotransformador subtrativa;
abaixador, com polaridade subtrativa, como
mostra a Fig. 13-21^C
! "*!
Exemplo 4: Para o transformador isolado de 10 kVA, 1.200/120 V, mostrado na Figura 2-a, ligado
como autotransformador com polaridade aditiva, como mostra a Figura 2-d, calcule
a) a capacidade original do enrolamento de 120 V em ampères
b) a capacidade original do enrolamento de 1.200 V em ampères
c) a capacidade do autotransformador da Figura 2-d, usando a capacidade do enrolamento
de 120 V calculada em (a) acima.
d) acréscimo percentual da capacidade do autotransformador em relação ao transformador
isolado
e) I1, e IC na Figura 2-d, a partir do valor de I2 usado na parte (c) acima
f) sobrecarga percentual do enrolamento de 1.200 V, quando usado como auto-
transformador
g) interprete e tire conclusões do cálculo acima.
Solução:
a) a capacidade original do enrolamento de 120 V em ampères
Exemplo 5: Repita o Exemplo 1 para o transformador isolado de 10 kVA, 1.200/120 V, ligado como
autotransformador abaixador, com polaridade subtrativa, como mostra a Figura 3-d.
Solução:
a) a capacidade original do enrolamento de 120 V em ampères
Por que aumenta os kVA do transformador isolado quando é ligado como autotransformador?
O autotransformador por ter a vantagem de transferir energia condutivamente, bem como por
ação de transformação, do primário ao secundário, é o que suporta esse aumento nos kVA. Então: kVA
(total) = kVA transferidos condutivamente + kVA transformados.
558 MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES
VP I1 = transferidos P&S por VS I2 = por transformação
ação de transformação;
V$ I2 transformados
VVpl| transformados
2 I1 = transferidos condutivamente V1 I2 = transferidos condutivamente
V2 I| transferidos condutivamente V| I 2 transferidos condutivamente
1?
Figura 4: 1 T
T" -•
V
S
o
o
\• v2 Carga
i i
. ^ i" so
IctS V2 Carga V, Ic o
r * i *
Para um autotransformador
kVATOTAL elevador
= [(V2 I1)/1.000] + [(V prevalece a mesma lógica. Como mos-
P I1)/1.000]
tra a Rig. 13-22b, I2 é a parte de Ix que é transferida condutivamente. Desta ma-
neira, os volt-ampères transferidos condutivamente do primário ao secundário,
para um transformador elevador, são
Figura 3:
Saída r H.,
r,
XI
I200V 5J1200V
H2°J 1080 V 1080 V
Entrada
120V
*.,
(a) Ligação como transformador (b) Tensões produzidas (c) Figura redesenhada com
abaixador usando pela polaridade ponto comum inferior
polaridade subtrativa. subtrativa. mostrando as relações de corrente.
Fig. 13-21
Transformador isolado — como
ligado Transformador isolado ligado
autotransformador como autotransformador
abaixador usando polaridade subtrativa.
abaixador usando polaridade subtrativa.
NesseComo
caso do
no trafo
caso isolado trabalhando
anterior como autotransformador
da polaridade aditiva, a ligaçãoabaixador, como na figura
do transformador
acima vemos quedeV110= kVA
isolado 1.200Vcomoenquanto V2 = 1.080V, considerando
autotransformador I2 = 83,3A,
abaixador, com o mesmo
polaridade valor que o
subtrativa,
secundário do num
resulta transformador
acréscimo isolado foi projetado
da capacidade em kVA, paracomo
trabalhar,
mostra onde a capacidade
o Exemplo 13-19. do
autotransformador assim constituído será [como calculado no Ex.5]:
EXEMPLO Repita o Exemplo 13-19 para o transformador isolado de 10 kVA, 1.200/120 V,
13-20: ligado Scomo
2(AUTO)autotransformador
= V2I2 = (1.080V xabaixador, com polaridade
83,3A) / 1.000 = 90 kVA subtrativa, como
mostra a Fig. 13-21^C
Considerando não haver perdas relevantes, podemos dizer que: S1(AUTO) = S2(AUTO) = 90kVA
! "%!
f
Carga
Mas, pensandoc bem, a ligação é subtrativa, então N2cem vez de ser N2 =5.500 espiras [N1 +
(a) Abaixador. (b) Elevador.
N2 originais], deverá ser [N1 - N2 originais], ou seja: N2 =(5.000 – 500) = 4.500 espiras, vejamos:
c = ponto comum ao primário e secundário.
Fig. 13-18 — Ligações de ura transformador nas configurações
% = N1 / N2 = 5.000 espiras /abaixador
4.500 espiras = 1,111111.....
e elevador.
meira vista, pode parecer que o transformador abaixador da Fig. 13-18a nada
Como
mais seja do autotransformador
que um divisor deELEVADOR:
tensão. Mas [dados
um calculado
exame nonosentido
Ex. 4] da corrente,
naquela porção do autotransformador comum aos circuitos primário e. secundário,
Ic, mostra que o sentido de sua corrente é inverso em relação a um divisor de tensão
usual. Mais ainda, num divisor de tensão usual, / , é maior que I2. Mas no auto-
transformador nós temos que obedecer à Eq. (13-9), onde V1ll = V2I2. Portanto,
se V2 é menor que Vi, I2 deve exceder Iv Assim, para o circuito mostrado na Fig.
13-18a, como transformador abaixador,
/, +A (13-37)
/, + /, (13-38)
I1, e IC na Figura (c) acima, a partir do valor de I2 usado na parte (c) acima
CONCLUSÃO
Observando o cálculo de N2 quando na configuração ABAIXADOR, onde
N2(AUTOTRAFO) = (N1 – N2)ORIGINAIS = podemos verificar que há o respeito à relação
de um transformador comum, sem perdas relevantes, qual seja:
% = V 1 / V 2 = N 1 / N 2 = I 2 / I 1.
•ztr a aplicações(a)aTransformador
máquinas como seu
as uso IAcom
discutidas- i - um100A
nas mínimo
Seçs. 9-15,de desvantagens.
10-7 e 10-8. Aqui, as
isolado
suas(a)vantagens IA - i -peso
de isolado
Transformador menor 100Ae tamanho,
(b) Autotransformador equivalente.
baixoequivalente.
custo e alto(c)rendimento
(c) Defeito no transformador
impõemchoque.
(b) Autotransformador Defeito noproduzindo
transformador
(a) Transformador isolado
seu uso com um mínimo
(b) Autotransformador de desvantagens.
equivalente. (c) Defeito no produzindo
transformador
Fig. 13-24 — Possibilidade de choque se o autotransformador é utilizado choque.
Fig. 13-24 — Possibilidade
13-14. deTRANSFORMAÇÃO
choque seproduzindo
o autotransformador
para distribuição de choque. é utilizado
TRIFÃSICA
potência.
! Fig. 13-24 — Possibilidade de choque se opara distribuição de épotência.
autotransformador utilizado "'!
para distribuição
distribuição de potência.
ou junto Para transformar-se
à carga que ele serve) asão tensão de uma fonte
corretamente trifásica,a se
acionados, requer
carga ou uma banc
13-14. TRANSFORMAÇÃO
distribuição ou junto à carga TRIFÃSICA
será imediatamente de que
desligada. ele serve)
transformadores sãomonofásicos,
Não obstante, corretamente
durante como o acionados,
curtomostra
período aa carga
Fig. 13-25, ou, alternativame
transcorrido
distribuição ou junto àimediatamente
seráPara
17. Transformador carga que eledesligada.
trifásico serve) são umNão corretamente
único obstante, acionados,
durante
transformador ose a carga
curto
trifásico período
com transcorrido
seis enrolamentos
transformar-se
antes do acionamentoa tensão de
dos uma fonte trifásica,
dispositivos de proteção, requer ou
algum uma pode ocorrer.num núcleo com
bancada
dano
será imediatamente desligada.
antes do Não obstante,
acionamento dos durante
dispositivos
de ferro 9o curtode período
proteção, transcorrido
algum dano pode ocorrer.
de transformadores
Más, mesmo monofásicos,
imaginando como que(como
mostra
a carga mostra
a éFig. a Fig. ou,
13-25,
removida, 13-25). (Usaremos
alternativamente,
o autotransformador em étodaagoraesta explanação tr
antes do acionamentoMás, dostransformador
mesmo
Transforma-se dispositivos
imaginando
as tensões de proteção,
que
detrifásico
uma afonte
carga algum dano
émonofásicos
removida,
trifásica usando pode
ouma ocorrer.
autotransformador
bancada é para
agorapessoas,
um único mostrado na Fig. formadores
13-24c com
com um seis enrolamentos
circuito individuais,
aberto num
em Odeperigo,
mas
b. núcleo transformadores
as comum
mesmas ligações e resultados adv
Más, mesmo imaginando
demostrado9 que na aFig.carga éa removida,
13-24c com um ocircuito
autotransformador b. éesta
Oagora
monofásicos idênticos,
ferro é(como como
mostra
imediatamente mostra
Fig. doa13-25).
evidente figura
usodesde de queaberto
abaixo,
enrolamentos
(Usaremos ou,emem
todo alternativamente,
otoda idênticos
enrolamento perigo,
numdo para
usando
explanação pessoas,
um únicopolifásico.)
transformador
trans-
transformador está Note-se
mostradotransformador
na Fig. é 13-24c com
imediatamente um circuito
evidente aberto
desde em
que b.
todo O perigo,
o para
enrolamento pessoas,
do transformador
trifásico
formadorescom com
monofásicos
23.000 V em seis enrolamentos
os transformadores
individuais,
relação à mas num núcleo
terra.as Émesmas
exatamente comum
individuais
ligações pordade
eesta ferro.
Fig.razão
13-25
resultados Note-se
têm
advêm
que osestá
aque os
mesma
auto trans-capacidade em k
é imediatamente evidente
docomuso23.000
transformadores desde
V em
individuais
de que
enrolamentos
formadores têm!são
todo
relação oà terra.
enrolamento
osconfinados
mesmos
idênticos kVAs,
num a do
Éa exatamente
mesmatransformador
transformador
aplicações apor
relação esta
tensões
está que
derazão
tensão
polifásico.)
relativamente os auto
e Note-se
estão trans-
devidamente
baixas,quee restritos
com 23.000 V em
marcadas relação
osformadores
suas à terra.
são
polaridades.
transformadores É exatamente
confinados
individuais a da por
aplicações
Fig. esta razão
a
13-25 tensões
têm que os auto
Ha2relativamente
mesma trans- baixas,
capacidade
H, e
em restritos
kVA
H2 H, H
a aplicações a máquinas como as discutidas nas Seçs. 9-15, 10-7 e 10-8. Aqui, as
r
H,
!
formadores são confinados
a aplicações a aplicações
a !
máquinas a tensões
como asrelativamente
discutidas nasbaixas,
Seçs. e9-15,
restritos
c-—i
10-7 e B
10-8. I—o
Aqui, as o-—I C i o
a aplicações a máquinas como asdediscutidas
suasH, vantagens
seu uso com menor
H 2 um mínimo nas
peso Seçs.
e
H, 9-15,
tamanho,
de•&AflM&gJ
10-7
baixo
desvantagens. H2e*1
suas vantagens de menor peso e tamanho, baixo custo e alto rendimento impõem
10-8.
custo eAqui,
alto
H, as
rendimento Himpõem
!
suas vantagens deseu
menor
uso peso
seu uso com um mínimo•&AflM&gJ
!
com eum
*1 !
tamanho,
mínimo
de desvantagens.
•?rôff^!
r
baixo custo •eB?alto
de desvantagens.
c-—i
,330/230V
10 kVA
frendimento
r ô fI—o^ ,330/230V
10 kVA
.U.0QQQQ0.J
^Tnnyx-
o-—I .U.0QQQQ0.J
impõem ^ TCn n y ix - o
1330/230V
IO KVA
1330/230V
IO KVA
XsUWSWJ
r^npps^-.
XsUWSWJ
r^npps^-.
r
H, 2 2
! H2 H, c-—i H
B2 I—o H, o-—I H
C i o
*1r!
H,
! c-—i
LinhaAo- B I—o o-—I C i o B
!
*1!•&AflM&gJr
H,
! *1•&AflM&gJ
!
,23
H02 0 Z 1 2 0 ° V H,
• ?2300Z0°V
rôff^
•&AflM&gJ
c-—i B
H2 2300Z0°V
H,
. H,
I—o, 30/230V o-—I
• ? r ô f, f30/230V
^
3 10 kVA
3 10 kVA
C H2 i
.U.0QQQQ0.J
.U.0QQQQ0.J ^ TV,n
^ T n n y x -2/
H
x, B i o4—
o Linha
1330/230V
x-
B IO KVA
2/
x2 Tnrinnnr>-''N
XsUWSWJ
ABn y1330/230V IO KVA
XsUWSWJ
r^npps^-.
r^npps^-.
o-^innnp—o
r
H, tensão do transformador. Isto, por outro lado, dita a relação das tensões de fase
! V BC ^ c-—i B I—o ^bc o-—I C i o
2300Z-120'
! !
*1 primárias,- I mostradas
2300Z0°V
•&AflM&gJ Co
desligados, ,3H,
trfôTf^-
mostrados
30/230V H2 na
na Fig.
Linha B i o4— Tnrinnnr>-''N
Fig.
.U.0QQQQ0.J
13-26c,
2/
xy2 13-26d.
B
e também
x, 1330/230V AIO KVA
as relações
<5C o-^innnp—o
relação desenvolvida
XsUWSWJ
de fase
4 0 0 Zna
dos secundários
£*b
0 ° Fig. 13-26d,
! 2300ZO°V
- B • ? r ôV,fABf ^
então, é usada(a) como
10 kVA
230Z-90°V
^
referência
T n n x -
para as diferentes maneiras(b)pelas
r^npps^-.
quais os secundá-
Ligações com X2 comum.
1° c Diagrama fasorial.
(c) Tensões !de fase e linha aplicadas nos riosSecundário ligado em Y, com X2 NEUTRO.
primários dos!transformadores
! A,
2300Z-I20°V podem (d) ser
Tensões ligados.de
LinhaCo- fase induzidas
-i—2/TJ'OOOOO' o—^0 o o o •
* o
ATrês Fig.secundários
nos
Fig.transformadores
13-27a 13-27mostra— Secundários
de baixa tensão
os secundáriosligadosa, em emYb (terminais
X,
Y, X2) xeque diagramas
edec)de modo os terminais X2
2
B, C ligados em Y. Assim, em Fig. 13-25
sequência — ao raciocínio, no que monofásicos
tange
fasoriais ao idênticos
secundário
mostrando (a,
do
as tensões transformadoraparecendo
fase e linha.3", suas
as tensões positivos
! ! e<4 fase são trazidos
b,
a
e c,
um
em (b)
ponto
acima.
comum, n, e os terminais instantâneos
Fig. 13-26 de ! (a)induzidas
— fase,
Tensões de linha3de
Tensões 230V, 3 <j>
de linha
marcas
proporcionam
aplicadas no uma
disponíveis
(pontuados)
de polaridade
Xno lado de tensão
sendo
alta(b) de
tensão
cadados
linha
Tensões
um lOkVA, 1.330/230 V.
de
dea,b #3
linha xeaplicadas
230V = 398V,
nos terminais aproximadamente
x são levados às linhas c, respectivamente. Usando as relações
TRANSFORMADORES
transformadores
!de 400Vligadospara em
defasadas Y e tensões
excitação
9 de 30
dos
! \i~ fasorial
Mostrar-se-á
, 7 V
odetransformadores.
fase
como
fasoriais K
induzidas
na Seç.
ilustradas
da
de 13-17 Fig.
quaisquer
lado
no
13-26d,
que o uso
de
diagramabaixa
duas as
tensão.
fasorial
de alta
tensões
tensões
de transformadores
da
tensão
de
deem
565
figura
fase
fase
abaixo.
dos transformadores
e linha
Y. produz
individuais dos
A,
secundários
uma tensão
é preferível a uma de ligados
linha. Assim,
unidade em Y
! polifásica, quando são mostradas
se requer noentre
continuidade diagrama
B, C, ligados
fasorial da Fig. 13-27b. Note-se, a partir da Fig.
a tensão de linha anoeserviço.
b, V ab Uma, é abancada
soma A-A pode
fasorial ser
das operada
tensões em V
entre —V X12l
-X 2 da bo-
Como resultado !A da ação
564comdeum transformação,
13-27b,
transformador que, as defem
removido. acordoinduzidas com anas teoria bobinas convencional do circuito trifásico , a soma
de baixa tensão a, b! e c, respectivamente ! bina a
guardam,
e X 2 — X
umas
2300Z120°V
Y da bobina MÁQUINASb.
em relação às outras,ab
Assim, ELÉTRICAS
V , comoE TRANSFORMADORES
mostra a Fig. 13-27b, é ^ T vezes
Ao- i—TG1P- a tensão «o de fase e está deslocada
230Z150°V dela de 30°. 230^30°V
a mesma relação H, ! que H 2 a das tensões de fase 12aplicadas Ibidem, notaao10.primário, como mostra
É muito importante comparar-se a Fig. 13-27b com a Fig. 13-26c e notar-se
a Fig. 13-26d., É_Bóbvio _ ! que os primários de| 1.330 V400Z devem estar ligados4em 00ZY I 2 para
VAB 0"
b
que Vos 2.300 V^TnnP—JN
da fonte não n t - excedam 3 0 0 Z 1a29b
5 que,0tensão
para as ligações
nominal do LinhaAo- particularmente
enrolamento de alta feitas na Fig. 13-27a, não há deslocamento
H, ! H2
Bò ^ W, 2i P ° Vw
CA t
tensão doV BCtransformador. ! entre as tensões
Isto, por outro^bclado, dita a relação das tensões de fase de linha do secundário . H, e as Hdo 2 primário.
x, Semelhantemente,
x2 não
^ há deslocamento (rotação de fase) entre as tensões de fase-primárias e secundárias.
primárias,- I mostradas na Fig. 13-26c, e também as relações de fase dos secundários B
Co !
trfôTf^- As
2300Z0°V
A diferenças
<5C entre osLinha doisB0diagramasi o4— £*b 2/Tnrinnnr>-''N
fasoriais residem apenas no valor absoluto
o-^innnp—o
H2! na Fig.x 2 13-26d.
desligados, mostrados 2300Z-120' relação desenvolvida 4 0 0 Zna ° Fig. 13-26d,
H, x, V,AB devidas à relação de transformação. Assim, a tensão primária de linha
então, é usada(a) como referência para as das tensões
diferentes maneiras pelas quais os secundá-
rios podem ser !ligados.
(b) - Diagrama fasorial.
Ligações com X2 comum. Diagramas é VAB =2300ZO°V
fasoriais 2.300 do L 0oBV, enquanto
secundário – tensões 1°a tensão c secundária
de230Z-90°V
fase e de Lina. de linha é'Vab = 400 L 0 V.
o
! LinhaCo- o—^0 o o o •
* o
Fig. 13-27 — Secundários 2300Z-I20°V
ligados deSemelhantemente,
em eYlinha(terminais a) etensão
X2nos diagramas de fase primária
-i—2/TJ'OOOOO' é VAN = 1.330 L 30° V, enquanto
A Fig. 13-27a ! mostra os(c) Tensões
secundários fase
em Y, aplicadas
de modo que os terminais (d) Tensões X2 de fase induzidas X, x2
Comparando
fasoriais mostrando
primários os as adostensões
secundária
diagramas
transformadores faseé e V
defasoriais do
linha.
A, . =
primário 230 L
e do 30° V.
secundário com deas ligaçõestensãoY-Y [figuras
são trazidos a um ! ponto comum, B, C ligados n, e os terminais
em Y. que não há deslocamento entre
n
instantâneos nos
positivos secundários baixa a,
reproduzidas abaixo], percebe-se Arespectivamente.
importância de,Usandoao se(b)fazerem b, e c, as em tensões
aslinha (b) acima.de linha e de fase do
ligações,
aplicadasprestar-se a devida atenção à
(pontuados) Xx são levados (a) às Tensões
linhas a,b 3 <4 de e c,linha disponíveis as relações
Tensões de nos terminais
!secundário empara relação
Fig. 13-26aopolaridade
—primário.
Tensões As
de diferenças
instantânea
linha e fase 3 residem,
não
<j> pode
aplicadas apenas,
de ser
alta no de valor
desprezada,
no tensão
lado dosalta absoluto
quer
tensão
transformadores dosdas
ao tensões,
se
A, ligarem issosecundários
fasoriais da Fig.
fasorial de quaisquer devido ! duas
13-26d, as tensões
tensões
TRANSFORMADORES
[claro]
excitação
de
de de
àtransformadores
relação
fase
fase
dos
e transformadores.
linha
produzem uma
transformação.
ligados
dos secundários
Y e tensões 7
tensão ligados
de induzidas
de fase linha. B, C,
em
Assim,
no
Y
lado em
ligados de baixa
Y. tensão. 565
são mostradas
a tensão de linhano diagrama
entre a e b, V fasorial daemFig. paralelo,13-27b.quer
ab, é a soma fasorial das tensões entre X
ao se acertarem
Note-se, a partirl-Xda asFig.
da tensões
bo- secundárias e sua relação de fase.
!acordo Considere-se que, em vez 12 2
de ligar os terminais X2, simplesmente se liga Xl
bina a e X2 — XY da! bobina
13-27b, que, de com
Como
a teoria
b. Assim, resultado
convencional
Vab,dacomo açãomostra
do
de
circuito trifásico
a Fig. 13-27b, éas^ fem
transformação,
, a soma
T vezes induzidas
a tensão de fase! e está deslocada dela ao
Aa, de
terminal
30°. comum
2300Z120°V n, como mostra a Fig. 13-28a.nasUma bobinas vez que a polaridade
de baixa tensão b e c, respectivamente guardam, 230Z150°V umas em relação às outras,
230^30°V
12
Ibidem, nota 10. !
É muito importante Ao-
comparar-se instantânea
a Fig. 13-27b dos
i—TG1P- três
com a Fig. 13-26csecundários «o e notar-se é a mesma, o leitor pode raciocinar (como o fez
a mesma relação H, que H 2 a das tensões de fase aplicadas ao primário, como mostra
que, para as ligações ! particularmente
a Fig. 13-26d. feitas na queFig. 13-27a, não de| há deslocamento
, É _Bóbvio os primários 1.330 V400Z devem estar ligados4em 00ZY I 2 para
04"0 0 Z I 8 0 0
VAB
_ b
entre as tensões de linha ! quedo secundário
os 2.300Bò V^TnnP—JN e as
da fonte não do primário.
n t - excedam
^WiP 5 Semelhantemente, não
a9btensão w nominal do enrolamento de alta
V
há deslocamento! (rotação tensão deCA fase) entre
H, as
doVt BCtransformador. tensõesIsto,
H2Ao- de fase-primárias
por outro lado, e secundárias.
dita
1—nflS15>- a relação-odas a tensões de fase
As diferenças entre os ! primárias,
dois diagramas mostradas
2300Z-120'
^
fasoriais na residem
Fig. 13-26c, apenase
^bcno valor absoluto
também as relações
t
de fase dos secundários
Co de- I transformação. trfôTf^- <5C Vab £*b
das tensões devidas ! à orelação
desligados, mostrados
H,
Assim, a tensão
H2 na Fig.x 2 13-26d. x, A primária
relação de linha
desenvolvida 4 0 0 na
Z 04°0Fig.
0 ^ - 6 013-26d,
° 400Z+60 0
é VAB = 2.300 L 0! então, V, enquanto a
é usada(a) como tensão referência
Bo-
secundária de
para , as
H,
2300ZO°V
linha - é'VB
H 2 diferentesX,maneiras
ab = 400 L 0
x 2 (b)pelas
o
V. quais
230Z-90°V os secundá-
Ligações com X2 comum. Diagrama fasorial.
Semelhantemente, a tensão de fase primária é eV = 1.330nosL 30° V, enquanto
! rios podem (c)serTensõesligados. de fase linha
AN aplicadas (d) Tensões de fase induzidas
a secundária é Vn.! = 230 A L Fig.30°13-27a V. 13-27
Fig.
primários dos
Co-
mostra — transformadores
Secundários
os secundários ligados
A, em Y (terminais nos
em x, Y, de modo X2)secundários
eque
diagramas de baixa tensão
os terminais X2 a,
A importância de, Assim,
ao se a tensão
fazerem B, C de linha
ligados
as emprimária
fasoriais
ligações, Y. mostrandoH, é VH
prestar-se AB2 = asa2.300-
tensões
devida 0oatenção
de V,fase xenquanto
2 e b,linha.
eàc, ema tensão
(b) acima. de linha secundária é
!V =400-0 são trazidos
o a um ponto comum, n, e os terminais instantâneos positivos
polaridade instantânea ab ! não V.podeSemelhantemente,
ser
Fig. desprezada,
13-26 — a tensão
Tensões quer de
(a) de
ao
linha
Ligaçõesfase
se
e primária
ligarem
fase
com 3 <j>
Xi é VAN=1.330-30°V,
secundários
aplicadas
comum. no lado de alta enquanto
tensão (b)dos a secundária
Diagrama fasorial.
(pontuados) Xx são levados às linhas a,b e c, respectivamente. Usando as relações
em paralelo, quer é Van =fasoriais
! ao
TRANSFORMADORES
se230-30°V.
acertarem
fasorial de
transformadores
as tensões
da quaisquer
Fig. 13-26d, Fig.
duas asligados
secundárias
13-28
tensões
tensões
em—YSecundários
ee
de
de
tensões
fase
fase7
sua ede fase induzidas
relação
ligados
linha
produz de
em
dos
uma Yfase. no lado de
(terminais
secundários
tensão X,)baixa
de eligados
diagramas
linha. em Y 565mostrando
tensão. fasoriais
Assim,
Considere-se que,são ! aem mostradas
tensãovez de linha ligarnoentreosdiagrama as
terminais tensões
a e b, V
de
fasorial
Xab fase e
é adasoma
2,, simplesmente
linha. (Note
Fig.fasorial
13-27b. que
se liga as tensões
dasNote-se,
X
tensões
de fase
a partir
entre
e linha
X12l-Xda
sãoFig. fasores invertidos
se comparados aos l
da Fig. 13-27b.) 2 da bo-
13-27b, Como
a e que,X2 —deXacordo resultado da ação
com b.a teoria de transformação,
Uma convencional as
do circuito fem induzidas
a Fig.trifásico nas
13-27b, ,é ^a Tsoma bobinas
ao terminal comum ! n,bina
como mostra aY da Fig. bobina 13-28a. Assim, vez
Vabque , como a polaridade
mostra vezes
instantânea dos três ! secundários de baixa Aa,
a tensão Ao-de é atensãomesma,
fase e está ob deslocada
e c, respectivamente
leitor pode
i—TG1P- raciocinar
dela de 30°.guardam,
(como
«o
o umas em relação às outras,
fez
a12 Ibidem,
mesmanota relação H, que
10. H 2 a das tensões de fase aplicadas ao primário, como mostra
! É muito
a Fig. 13-26d., É_Bóbvioimportante
VAB comparar-se
que os primários a Fig.
4b0 0 Z I 8de 013-27b com a Fig. 13-26c e notar-se
0 | 1.330 V 400Zdevem estar ligados4em 00ZY I 2 para
0"
_
que, que paraosas2.300 Bò
ligações V da
^TnnP—JN
particularmente
fonte não n t - excedam
^ W i P
feitas
5
a na
9btensão Fig.
w
13-27a, não
nominal do há deslocamento
enrolamento de alta
entretensãoas V
tensões
CA t deH, linha H2a do secundário e as do primário. Semelhantemente, não
Ao- ! há deslocamento
1—nflS15>-doV BCtransformador.
t ^
(rotação
-o
deFig.
Isto,
fase)13-26c,
por outro
entre ase também ^bc
tensões
lado,
de
dita a relação
fase-primárias
das tensões
e secundárias.
de fase
primárias,- I mostradas VabtrfôTf^- na as relações de fase dos secundários
As diferenças Co entre os doisna diagramas fasoriais residem
<5C
0apenas no valor absoluto
£*b
Bo-
! das desligados,
tensões devidas
mostrados
H,
à
H2
relação 4 0 0Fig.
de ^ - 6x02 13-26d.
° x,
transformação.
A 400Z+60
relação
Assim,
desenvolvida
a tensão
4 0 0 Zna
primária
0 ° Fig. 13-26d,
de linha
H, ,H2 então, X, é usada x 2 (a) como o referência para as diferentes maneiras(b)pelas quais os secundá-
é Vrios = 2.300 L Ligações
0 V, com X2 comum.
enquanto a tensão secundária de linha Diagrama
é'V = fasorial.
400 L 0o V.
! Semelhantemente,
AB podem ser ligados.
a tensão
ab
(a) quando
Ligação em delta.zero Volt (b) Diagrama
Diagrama fasorial.
!! O Voltímetro V(a)
R Ligação em
Fig. 13-30 —
indica
delta.
Secundários ligados em delta e
Diagrama
(b)
diagrama
fasorial.
fasorial.
fasorial.
pode fechar
Fig. a13-30
malha— em ..
Secundários ligados em delta e diagrama fasorial.
!!
um caminho fechado. É usual, como mostra a Fig. 13-30a, usar um voltímetro
um caminho fechado. É usual, como mostra a Fig. 13-30a, usar um voltímetro
!
!EXEMPLO
para medir
para medir aa tensão
tensão drena
resultante,
resultante, VRR,,cos
antes de fechar oo delta,
delta, entre os
os terminais
terminais X22 de
6.: Uma fábrica 100A Vcom antes
$ =de
0,7fechar
em atraso, entre
do secundário X
de um banco
da bobina
da bobina cc ee XXll da
transformadores
da bobina
bobina a. Somente
a. Somente
de distribuição de 60
quando
quando aa leitura
leitura do
kVA, 2.300/230V,
doligada
voltímetro
voltímetro for
em Y-..for
zero,
zero,
Calcule:
!! remover-se-á o instrumento e fechar-se-á o delta, Usando-se
remover-se-á o instrumento e fechar-se-á o delta, Usando-se as mesmas tensões as mesmas tensões
para oo primário
para primário ligado em
ligado
a. a potência
em Y, asas tensões
tensões
realY,consumida emde
de fase
kWfase
das
e a das
bobinas
bobinas
aparente
secundárias a,
secundárias
em kVA
a, bb ee cc
!! são, respectivamente,
são, respectivamente, as mesmas
as mesmas
b. as correntes
na Fig.
na Fig.
secundárias
13-30b e na
13-30bdee fase
nominais
Fig.
na Fig. 13-26d.
13-26d.
e de linha
Quando ligados
Quando ligados
da bancada
em laço, entretanto,
em laço, entretanto, a soma
a soma
c. o percentual fasorial
fasorial
de carga das
paradas tensões
cadatensões de fase secundárias seria
de fase secundárias seria zero.
transformador zero.
!! Note-se que
Note-se que as as tensões
tensões
d. as de fase
de primárias
correntes e de
fase e de de linha
linha são
fasesão as mesmas
e deaslinha
mesmas
de cadapara
para secundários ligados
secundários ligados
transformador
em delta,
em delta, de
de acordo
acordo com aa teoria
com
e. a capacidade teoria
em kVA dos
dos circuitos
decircuitos trifásicos, uma
trifásicos,
cada transformador. uma vez
vez que
que os
os terminais
terminais
!! de linha correspondem a cada fase do enrolamento
de linha correspondem a cada fase do enrolamento ligado em malha. ligado em malha.
A importância
A importância
Solução: de de uma
uma leitura
leitura no no voltímetro,
voltímetro, antesantes dada ligação
ligação dede qualquer
qualquer
circuito em malha fechada, de forma genérica, e especificamente
circuito em malha fechada, de forma genérica, e especificamente de secundários de secundários
de transformadores
de transformadores (ligados
(a) PT = ligados
#3 VL Iemem delta,
L cos
delta,
$)/1000éé mostrada
mostrada
" PT = (1,73 na Fig.
na Fig. 13-31.
x 23013-31. xUm
x 100 Um enrolamento
0,7)/1000 = 28kW
enrolamento
kVAT = PT / cos $!= 28 kW/0,7 " kVAT = 40kVA
Ligação errada
Ligação errada
(b) IF2 (NOMINAL)oo=xx(kVA x 1000) / 3 VF = (60 kVA x 1000)/(3 x 230) = 87A
msw^-i-
A o-nmw^ IL2 (NOMINAL) = #3 IF2 (NOMINAL) = 1,732 x 87A = 150A V =230Z+90°V
A o-nmw^
H,
H, H,
H, dx V ca
ca=230Z+90°V
B
B x 22 bb x,
x,
(c) (corrente de carga por linha)/(corrente
-ob
-ob nominal por linha) =
^ V Vbc = 230/150°V
230/150°V
100A/150A = 0,67 x 100 = 67%. VVRR == 446600//9900'' ^ bc =
K A
K2 C
2 C A
ll ..
^nmw(d) IF1 = IL1 = (kVA x 1000) / (-oc
-oc
#3 VL = (40 kVA x 1000)/(#3 x 2.300) = 10A
t<sp
(a) Ligação
(a) Ligação A com
A com Um Um enrolamento
enrolamento
(e) kVA/transformador = kVAT (b)
/3 = 60kVA/3 =(b) Diagrama
20Diagrama
VA fasorial.
fasorial.
acidentalmente invertido.
acidentalmente invertido.
Fig. 13-31
Fig. 13-31 —
— Efeito
Efeito da
da inversão
inversão acidental
acidental de
de um
um enrolamento
enrolamento de
de fase
fase (bobina
(bobina c)
c) dos
dos
secundários ligados
secundários ligados em
em delta.
delta.
do transformador
do transformador (bobina
(bobina c)c) éé acidentalmente
acidentalmente invertido
invertido na
na malha.
malha. A A polaridade
polaridade
instantânea da
instantânea da bobina
bobina cc éé 230
230 LL ++ 90°90° VV em
em vez
vez de
de 230 90aa V,
230 LL -- 90 V, como
como repre-
repre-
senta aa Fig.
senta Fig. 13-26d.
13-26d. OO diagrama
diagrama fasorial
fasorial da
da Fig.
Fig. 13-3
13-3 lb
lb mostra
mostra que
que aa tensão
tensão medida
medida
pelo voltímetro
pelo voltímetro V VRR nào
nào éé mais
mais zero,
zero, mas,
mas, efetivamente,
efetivamente, 460
460 LL 90°
90° V V (duas
(duas vezes
vezes
! #+!
EXEMPLO 7: Repita o Exemplo 6, usando uma transformação .-. e compare as correntes de linha
primárias com as da transformação Y-..
Solução:
Deve-se notar nos Exemplos 6 e 7 que a única diferença entre a distribuição nas bancadas Y-.
e .-. é que a corrente drenada da fonte primária é 1,73 vezes maior na última. Isto mostra claramente
a vantagem de se usarem trans- formadores Y-. quando é requerido um abaixamento de tensão de
distribuição.
! #*!
REFERÊNCIAS
KOSOW, Irving Lionel. Máquinas Elétricas e Transformadores, tradução de: Daiello, Felipe Luis e
Soares, Percy Antônio, 1a ed. Porto Alegre: Ed. Globo, 1982, 667p.
Mota, Antônio Carlos Pereira; Vieira, Colimar Marcos; Silva, Fenelon Pereira da; Mariano, Geraldo;
Paiva, Helio de; Resende, José Luiz de Araújo; Minardi, Luiz Oldrado e Alves, Roberto Campelo,
Apostila de Eletrotécnica: Prática de Laboratório, Guia de Aulas [Transformadores, Máquinas
Assíncronas, Máquinas de CC, Máquinas Síncronas]; Ministério da Educação e Cultura – Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais [CEFET-MG], Belo Horizonte: Ed. CEFET-MG,
1979, p. 50.