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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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COMANDOS ELÉTRICOS
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Comandos Elétricos
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I. Título I. Série
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Comandos Elétricos
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CAPÍTULO 4 – DIMENCIONAMENTO DE
CONDUTORES
CAPÍTULO 8 – SIMBOLOGIA
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Comandos Elétricos
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CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 7
NOÇOES DE ELETRICIDADE ................................................................................. 9
MAGNETISMO APLICADO A ELETRICIDADE ....................................................... 12
MAGNETISMO ......................................................................................................... 13
ELETROMAGNETISMO ........................................................................................... 15
MOTORES ELÉTRICOS .......................................................................................... 21
PLACA DE MOTORES ............................................................................................. 30
LIGAÇÃO DE MOTORES ........... ............................................................................ 32
IDENTIFICAÇÕ DOS TERMINAIS DE MOTORES .................................................. 35
DIMENCIONAMETO DE CONDUTORES ................................................................ 45
EQUIPAMENTOS USADOS EM COMANDOS ELÉTRICOS................................... 49
BOTÃO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO ............................................................... 54
FUSIVEL................................................................................................................... 55
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO......................................................................... 57
CONTATOR.............................................................................................................. 58
ESPECIFICAÇÃO DE CONTATORES E RELÉ DE SOBRECARGA ..................... 60
CH FIM DE CURSO ................................................................................................. 62
RELÉ BIMETÁLICO ................................................................................................. 63
RELÉ DE TEMPO; CLP ........................................................................................... 64
RELÉ FALTA DE FASE ............................................................................................ 66
RELÉ SUPERVISOR TRIFÁSICO ........................................................................... 67
RELÉ DE NÍVEL ...................................................................................................... 68
COMANDO DE BOMBA COM ELETRODO ............................................................ 71
COMPONENTES CONSTRUTIVOS DE COMANDOS ........................................... 72
PARTIDA DIRETA MOM & TRIFÁSOCO ............................................................... 74
MULTIFILAR PARTIDA DIRETA .............................................................................. 75
REVERSÃO COM FIM DE CURSO ......................................................................... 76
REVERSÃO MONOFÁSICO – FORÇA ................................................................... 79
REVERSÃO TRIFASICO – FORÇA ......................................................................... 80
COMANDO AUTOMATICO EM SEQUENCIA ALTERNADA ................................... 81
INSTALAÇÃO DE AMPERÍMETRO ........................................................................ 82
INSTALAÇÃO DE VOLTÍMETRO ........................................................................... 83
INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO E MEDIÇÃO ...................................................... 84
INSTALAÇÃO DE BOIAS E ELETRODOS DE NÍVEL.............................................. 85
BOIAS EM ESTRELA TRIANGULO AUT-MANUAL................................................. 86
CH ESTRELA TRIANGULO ..................................................................................... 91
COMANDOS EST/TRIANGULO S/ TEMPORIZAÇÃO & PNEUMÁTICO ............... 94
CH ESTRELA TRIANGULO C/ REVERSÃO ........................................................... 95
CH SÉRIE PARALELO ESTRELA........................................................................... 97
CH COM COMUTAÇÃO POLAR DAHLANDER ...................................................... 100
CH COMPENSADORA AUTOMÁTICA .................................................................... 105
CH COMPENSADORA DELTA ABERTO ou “V” ..................................................... 107
CH COMPENSADORA MANUA .............................................................................. 109
CH DE PARTIDA ELETRÔNICA SOFT-STARTER ................................................. 111
INVERSOR DE FREQUENCIA ................................................................................ 115
LOCALIZAÇÃO E CORREÇÃO DE DEFEITOS EM COMANDOS........................... 116
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................. 123
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM COMANDOS ELÉTRICOS ...................................... 127
ANEXO...................................................................................................................... 129
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 138
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APRESENTAÇÃO
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Boa aprendizagem...!!
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Capítulo 1
NOÇÕES DE ELETRICIDADE
1.1 – ÁTOMO:
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E E
E=Rx I ou R = ou I =
I R
P P
P=Ex I ou E = ou I =
I E
WATT ( W )
VOLT x ÀMPERE ( VA )
1 CV = 736 W 1 HP = 746 W
CAVALO VAPOR ( CV )
4.000 W
Resp.: I = I = 20 A .
220 V
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E= P x T
Representação CC
DC ou
Representação CA
AC ou ~
1.10 – FREQÜÊNCIA
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Capítulo 2
MAGNETISMO APLICADO A ELETRICIDADE
Em 1820 um cientista
dinamarquês Hans Oersted
descobriu que, quando se
estabelecia uma corrente elétrica
em um fio, ocorreria deflexão em
uma agulha magnética colocada
nas proximidades do circuito.
Em 1831 Faraday
verificou que o efeito inverso,
isto é, os campos magnéticos
podiam criar correntes
elétricas. Quando uma espira é
movimentada dentro de um
campo magnético, aparece
uma tensão entre os pólos “a” e
“b” da espira.
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2.1 MAGNETISMO
É a propriedade que certos materiais têm de atrair pedaços de ferro.
Ímãs são todos os materiais dotado de magnetismo. Os ímãs naturais são
aqueles encontrados na natureza, e que apresentam propriedades magnéticas
sem a intervenção do homem, como, por exemplo, a magnetita ( minério de
ferro). Os ímãs permanentes são aqueles que possuem as propriedades
magnéticas. Já os ímãs temporários são aqueles que retêm por pouco tempo
as propriedades magnéticas.
Se aproximamos um ímã sob forma de barra a um pedaço de ferro,
veremos que o ferro adere ao ímã, principalmente nas duas extremidades.
Essas extremidades tem o nome de pólos. Sendo assim conclui-se que,
embora ambas atraiam o ferro, possuem propriedades magnéticas opostas; por
isso foram denominados pólo norte e polo sul.
A força de atração de um ímã é facilmente constatada, mas em que
direção atuam estas forças?
Através de uma experiência simples, esta resposta pode ser obtida.
1. Com uma fina placa de vidro; coloque sob ela um ímã permanente;
sobre o vidro, despeje uniformemente, limalha de ferro. Veja a figura a
seguir:
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CONCLUSÃO:
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2.2. ELETROMAGNETISMO
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sua intensidade ainda não será muito grande. Para aumentar a intensidade do
fluxo magnético, acrescentamos um núcleo de ferro doce a bobina. Devido a
pequena oposição (pequena relutância) que o núcleo de ferro oferece às linhas
de força, o seu uso vai aumentar, em muito, a intensidade do campo
magnético. A bobina vai apresentar as mesmas características de um ímã.
Porém, com uma diferença bastante significativa. Tão logo cesse de fluir
corrente, o campo magnético deixa de existir.
ELETROÍMÃ
Vamos construir um eletroímã?
Basta enrolar umas 50 voltas de um fio
encapado, num prego grande. Ligue as
pontas do fio numa pilha. Vamos notar que
o prego vai apresentar propriedades
magnéticas, quando estiver circulando
corrente pelo fio, podemos atrair pequenos
objetos metálicos, como clips pequenos
pregos, etc.
Então, vimos que enrolando um condutor elétrico sobre uma estrutura de
material ferromagnético, como mostra o desenho, ao circular corrente pelo
mesmo, obtém-se um eletroímã, ou seja, um imã cujo campo magnético foi
gerado, por uma corrente elétrica.
Se enrolarmos um condutor elétrico
sobre uma estrutura de material
ferromagnético, como mostra a figura a
seguir, no momento em que circular
corrente pelo condutor, obtém-se um
eletroímã, ou seja, um ímã cujo campo
magnético foi gerado por uma corrente
elétrica.
Esse magnetismo se manifestará enquanto permanecer circulando a
corrente “I”.
Cada volta do enrolamento sobre a estrutura recebe o nome de espira.
O campo magnético gerado é diretamente proporcional à corrente e
também ao número de espiras do enrolamento. Isto quer dizer que, mantendo-
se a corrente constante, quanto maior o número de espiras, maior será a
intensidade do campo magnético e mais poderoso será o eletroímã.
Industrialmente, o eletroímã é utilizado das diversas formas:
Separadores de materiais magnéticos.
Dispositivos de comandos automáticos.
Guindastes.
Freios magnéticos.
Se alimentarmos o enrolamento
com tensão alternada, o campo
magnético resultante também o
será, isto é, mudará de polaridade
a cada inversão da corrente.
Observe a figura:
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Vimos, até aqui, que é possível obter campo magnético às custas de uma
corrente elétrica. E o inverso será possível, ou seja, obter corrente elétrica a
partir de um campo magnético?
Veremos que é possível, desde que o campo magnético seja alternado.
SOLENÓIDE
É uma bobina ou fio enrolado que, percorrido por uma corrente elétrica,
adquire as propriedades do ímã.
Se colocarmos um ímã no interior de um solenóide, de tal modo que as
linhas de força do campo magnético sejam cortadas pelas espiras do
solenóide, irá se estabelecer entre os terminais deste condutor helicoidal uma
força eletromotriz (f.e.m.) se os terminais tiverem ligados a um circuito externo,
circulara no mesmo uma corrente elétrica.
Quando um solenóide é
atravessado por uma corrente
elétrica (figura b), há uma
formação de um campo
magnético concentrado, cujo
sentido depende do sentido da
corrente.
TRANSFORMADORES
São aparelhos que permitem a transformação da energia elétrica para
tensão mais alta ou mais baixa.
Os transformadores funcionam segundo o principio de que a energia pode
ser transformada de um jogo de bobinas para outro por indução.
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- Enrolamento primário e
- Enrolamento secundário
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LIGAÇÃO EM TRIÂNGULO
É muito empregada, pela economia de material condutor, na fabricação dos
transformadores. A corrente IL nas linhas de distribuição será que a corrente IF
no enrolamento secundário.
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Capítulo 3
MOTORES ELÉTRICOS
É a maquina capaz de transformar a energia elétrica em mecânica,
usando, em geral, o princípio da reação entre dois campos magnéticos.
Já, o gerador elétrico é a maquina que transforma a energia mecânica em
energia elétrica, produzindo corrente contínua ou alternada. São eles que
transformam a energia desenvolvida pelas turbinas hidráulicas nas usinas
hidroelétricas, ou turbinas a vapor nas usinas térmicas, em energia elétrica.
Comparando o motor e o gerador, podemos dizer:
a) Na ação motora o torque eletromagnético produz (ajuda) a rotação e a
tensão gerada se opõe à corrente da armadura.
b) Na Ação geradora o torque eletromagnético opõe-se à rotação e a
tensão gerada produz (ajuda) a corrente da armadura.
A armadura é a estrutura que suporta e protege os condutores da corrente. É
constituída em ferro (laminado) para reduzir a relutância (resistência)
magnética.
Portanto, vamos nos restringir aos motores que são mais utilizados em
residências e indústrias.
No motor, a potência nominal ou potência de saída é a potência mecânica no
eixo. É expressa em CV (cavalo vapor) ou KW (quilowatts) ou, ainda, em HP
(horse-power).
A potência de entrada é correspondente à potência absorvida pelo motor para
o seu desempenho, ou seja, é a potência de saída dividida pelo rendimento (η).
observação
1 HP = 746 W
1 CV = 736 W
A corrente nominal do motor, em ampères, pode ser obtida da seguinte
expressão:
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SISTEMA TRIFÁSICO
Observe as três
figuras a seguir:
Diminuindo a tensão,
diminuirá a corrente e,
consequentemente, o fluxo
magnético, diminuindo
assim, a força de atração
magnética
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Observe a figura:
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MOTORES MONOFÁSICOS
Os motores monofásicos
possuem elevados torques
de partida, que são
particularmente adequados
para partidas pesadas. São
dotados de capacitor de
partida que oferece elevado
fator de potência e altíssimo
rendimento, alcançando
consideráveis valores de
economia de energia.
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MANUTENÇÃO
A manutenção dos motores elétricos, adequadamente aplicado, resume-se numa inspeção
periódica quanto a nível de isolamento, elevação de temperatura, desgaste excessivos, correta
lubrificação dos enrolamentos e mancais e eventuais exame no ventilador, para verificar o
correto fluxo de ar.
A freqüência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e das
condições do local de aplicação do motor.
OBS:
A realização de serviços em equipamentos elétricos, seja na instalação, operação ou
manutenção devem ser efetuado por pessoa qualificada, por medida de segurança tanto da
máquina como humana.
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Placa de Motores
Plaqueta na qual são indicados dados referentes ao MOTOR e baseado nos
quais pode-se elaborar adequadamente o projeto da instalação do mesmo.
Fabricante Freqüência da corrente (60 ou 50Hz)
Tipo(Indução, anéis, síncrono etc.) Rotação por minuto (rpm)
Modelo e número de fabricação ou Regime de trabalho (contínuo e
de carcaça (frame number) não- permanente)
Potência nominal Intensidade nominal de corrente(In)
Número de fases Classe de isolamento
Tensão Nominal Letra código
Corrente (contínua ou alternada) Fator de Serviço (FS)
Índice de proteção IP Ip/In
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MOOTTOORR: 6 TEERRMMIINNAAIISS
DADOS DE PLACA
MOOTTOORR: 12 TEERRMMIINNAAIISS
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DADOS DE PLACA
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Fig. 1
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DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO
TERMINAIS ACESSÍVEIS
DO MOTOR LIGAÇÃO LIGAÇÃO
Fig. 2
3.3. MATERIAL
EMPREGADO
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3.4.2. Faça contato das duas pontas de prova, agora separadas, com dois
terminais de bobina do motor escolhidas aleatoriamente;
3.4.3. Caso a lâmpada não se acenda na 1ª tentativa, permaneça com uma das
pontas de prova fixa, efetuando contato com um dos terminais, enquanto a outra
ponta de prova deverá ser mudada de terminal para terminal até a lâmpada se
acender;
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3.4.7. Após a reparação das bobinas e dos pares de terminais, desligue o teste
séria da tomada.
3.5.2. Neste teste você vai determinar começo e fim ou fim e começo dos
bobinas B e C.
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3.5.6. Para efetuar as marcações dos terminais identificados, utilize pedaços de fio
esmaltados fazendo um número de espiras em volta do fio isolado do terminal, de
acordo com a numeração arbitrada dentro de convenção.
3.5.8. Permute a bobina A com uma das bobinas já identificadas (B ou C). Vamos
considerar, como escolha, a permuta da bobina A com a bobina B. As ligações
deverão ficar de acordo com o esquema da figura abaixo:
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3.6.3. Caso o motor não parta satisfatoriamente, e venha a produzir ruído diferente
do normal, inclusive com a carcaça esquentando rapidamente desligue
imediatamente o plug (Disjuntor)da tomada de corrente trifásica.
3.6.5. Caso continue o defeito, será prudente solicitar ajuda de outra pessoa com
conhecimento para ajuda-lo a localizar a falha e corrigir o defeito.
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Com esta ligação a tensão aplicada ao enrolamento principal (22VAC) vai repartir-se por
duas bobinas em série. Assim, o binário será ainda mais reduzido.
Esta ligação tem pouca utilização.
Neste caso, o capacitor fica em paralelo com qualquer das bobinas, ver figura seguinte:
A alimentação monofásica é aplicada entre dois bornes do motor; o borne livre e um dos
bornes onde está ligado o condensador.
O sentido de rotação do motor pode ser invertido mudando o terminal do capacitor que
está lidado à rede, ver figura sequinte:
Esta é uma solução vulgar. Também é a solução possível para motores trifásicos que só
tenham acessíveis três terminais.
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Atenção!
Em todas as montagens o capacitor utilizado é do tipo
permanente e para e para tensões de trabalho de
450V~. Este capacitor terá de possuir uma
capacidade que possibilite o arranque do motor;
Apesar, de hoje em dia os capacitores possuírem
normalmente uma resistência de descarga, antes de
qualquer intervenção no motor ou no armário do
automatismo, deve-se assegurar que os capacitores
estão descarregados.
Notas:
As soluções apresentadas podem não funcionar bem com determinados motores,
pode ser necessário alterar o valor do capacitor;
Alimentando motores trifásicos com tensão monofásica de 220V, o binário de
arranque é significativamente reduzido relativamente ao binário em trifásico. No
caso deste binário ser insuficiente, para garantir um arranque sem problema, ter-
se-á de ajustar o valor do capacitor;
Num motor trifásico, funcionando com alimentação monofásica, a sua potência cai
para cerca de 70% da sua potência de alimentação trifásica;
Ter em conta que na alimentação de um motor trifásico em monofásica a corrente
consumida, se o capacitor não tiver bem dimensionado, pode ter um valor bem
superior à corrente consumida na alimentação trifásica. Antes da ligação definitiva
ensaiar a montagem e verificar a corrente. Caso contrário, os enrolamentos do
motor podem ser sujeitos a um aquecimento exagerado e, consequentemente, a
sua destruição (queima).
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Capítulo 4
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
I) CAPACIDADE DE CORRENTE
Corrente nominal do cabo da Tabela “Capacidade de corrente para
condutores isolados”.
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TABELAS
CORRENTES NOMINAIS DE MOTORES TRIFÁSICOS 60 Hz.
Potência 1800 rpm 3600 rpm
nominal 220 v 380 v 220 v 380 v
CV (A) (A) (A) (A)
0,33 1,5 0,9 1,5 0,85
0,50 2,2 1,2 2,0 1,2
0,75 3,0 1,7 3,0 1,7
1,00 4,2 2,5 3,6 2,0
1,50 5,2 3,0 5,0 2,8
2,00 6,8 4,0 6,4 3,6
3,00 9,5 5,5 9,0 5,2
4,00 12 7 11 6,3
5,00 15 8,5 15 8,5
6,00 17 10 - -
7,50 21 12 21 12
10,000 28 16 28 16
12,500 34 19 - -
15,000 40 23 40 23
20,000 52 30 52 30
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MANEIRA DE INSTALAR
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Capítulo 5
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM COMANDOS ELÉTRICOS
Definições
CONTATOR
RELÉ DE SOBRECARGA
CONTATO PRINCIPAL
CONTATO AUXILIAR
CIRCUITO PRINCIPAL
CIRCUITO AUXILIAR
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CAPACIDADE DE LIGAÇÃO
CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO
Valor eficaz de corrente que o contator pode interromper, sob uma dada tensão
e em condições especificadas de emprego, segundo condições determinadas
palas normas.
TENSÃO DE COMANDO
FAIXA DE OPERAÇÃO
Faixa na qual pode ocorrer uma variação na tensão de comando, sem que seja
afetado a segurança de operação do contator.
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RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Propriedade do material isolante, que evita que este se torne condutor, devido
as correntes de descarga.
TEMPO DE FECHAMENTO
TEMPO DE ABERTURA
CATEGORIA DE EMPREGO
É a curva que indica, para uma determinado valor de corrente, o tempo que o
relé levara para operar.
FALTA DE FASE
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ANÉIS DE CURTO-CIRCUITO
LIMITE DE TEMPERATURA
POSIÇÃO DE MONTAGEM
VIBRAÇÃO
ALTITUDE
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QUEDA DE TENSÃO
GRAU DE PROTEÇÃO
As normas IEC 34-5 e ABNT – NRB 6146 definem os graus de proteção dos
equipamentos elétricos por meio dae letras carecteristicas IP seguida por dois
algarismos.
CATEGORIAS DE EMPREGO
CORRENTE ALTERNADA CORRENTE CONTÍNUA
Cargas resistivas ou pouco Cargas resistivas ou pouco
AC-1 indutivas DC-1 indutivas
Manobra de motores com anéis Motores em derivação
AC-2 coletores, freio por contra DC-2 desligamento em regime
corrente, reversão
Manobra de motores com rotor Motores em derivação freio por
AC-3 gaiola, desligamento em regime DC-3 contra-corrente, reversão
Manobra de motores com rotor Motores com excitação série,
AC-4 gaiola, serviço intermitente, DC-4 desligamento em regime
pulsatório e reversão a plena marcha
Motores com excitação série, freio
DC-5 por contra- corrente, reversão
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Características Técnicas
Tensão Nominal;
Corrente nominal;
Comando simples NA ou NF;
Comando duplo NA + NF;
Comando conjugado NA e NF;
Formas: botão, botão cogumelo, manopla, com fechadura de segurança;
Cores: Vermelho (indicação “O”) – contato NF;
Verde ou Preto (indicação “I” – contato NA.
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FUSÍVEL
Utilizado na proteção das instalações contra curto-circuito.
COMPOSIÇÃO:
Corpo de porcelana ou estiatite;
Elemento de extinção de arco (areia);
Elemento fusível ou elo de fusão;
Base fusível (em rosca ou pressão);
Indicador de ruptura.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
Corrente nominal;
Tensão Nominal;
Capacidade de interrupção de curto-circuito;
Curva de desligamento (queima) do fusível (corrente tempo)
TIPOS:
Diazed (ação retardado) Silized (ação rápida)
NH (ação rápida ou ratardado) Cartucho (ação rápida ou ratardado)
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Dimensionando um fusível
Para determinar o fusível de um circuito que terá um motor elétrico, deve-se conhecer
a corrente nominal (In) do motor, a corrente de partida (Ip/In) e o tempo que o motor
leva para acelerar totalmente.
Com base nisso consulta-se o gráfico tempo X corrente, na figura a seguir, fornecido
pelo fabricante de fusíveis.
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DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
Usados para manobra e proteção dos circuitos elétricos contra sobrecargas por
elementos para disparo térmico e contra curto-circuito por bobina para disparo
eletromagnético.
Ambos os sistemas são individualmente ajustados para valores adequado à
proteção de cargas, tais como circuito de iluminação, comando, motores e etc.
COMPOSIÇÃO:
Elemento de disparo térmico (proteção contra sobrecarga);
Elemento de disparo magnético (proteção contra curto-circuito);
Câmara de extinção de arco;
Acionadores;
Mecanismo de disparo;
Mola de engate rápido;
Contatos;
Terminais de ligação.
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Corrente nominal;
Numero de pólos (1, 2 ou 3);
Tensão de serviço (V);
Capacidade de ruptura (kA).
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CONTATOR
Chave magnética com uma única posição de repouso, capaz de estabelecer,
conduzir e interromper correntes em condições normais e de sobrecargas do
circuito.
COMPOSIÇÃO:
Contatos (Fixos e Moveis);
Núcleo (Fixo e móvel);
Bobina Eletromagnética;
Anais de curto-circuito;
Terminais de Ligação.
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Categoria de utilização: AC1, AC2,
AC3, C4;
Corrente Máxima de serviço (A);
Tensão Nominal;
Freqüência de manobra;
Quantidade de contatos auxiliares;
Tensão da bobina de comendo.
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CHAVE COMPENSADORA
Proteção Relé Bimetálico
Potência CV In(A) C K1 C K2 C K3
Fuz Diaz(A) Fuz NH(A) Disj(A) Relé Faixa Aju(A)
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Eng.: F.P.Holanda
COMPOSIÇÃO:
Tensão nominal;
Freqüência de manobra;
Corrente nominal;
Número de contatos (abertos ou fechados).
Interruptor
Fim de Curso
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Duas lâminas de
metais diferentes são
ligadas através de
soldas, sob pressão ou
eletroliticamente quando
aquecidas se dilatam
diferentemente.
As lâminas se curvam. Esta mudança de forma é usada para comutação de
um contato. Decorrido o esfriamento, as lâminas voltam à posição inicial. O
relé está então, novamente pronto para operar, desde que não exista no
conjunto um dispositivo mecânico de bloqueio.
Permite que seu ponto de atuação, ou seja, a curvatura das lâminas e o
conseqüente desligamento, possa ser ajustado com auxilio de um dial. Isto
possibilita ajuste do valor de corrente que provocará sua atuação.
O dial do relé deve ser ajustado para correntes um pouco acima da nominal
de carga (In) a ser protegida (por exemplo um motor).
COMPOSIÇÃO:
Lamina Bimetálica
Dial de Ajuste de corrente
Circuito de potência
Circuito de comando
Botão de rearme
CARACTERÍSTICA TÉCNICA
Tensão nominal
Corrente nominal
Faixa de ajuste
AJUSTE DA REGULAGEM
O ajuste de regulagem de relé térmico na proteção de motores varia com o
fator de serviço, ou seja, IAJUSTE = 1,15 a 1,25 INOMINAL
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
FUNCIONAMENTO:
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COMPOSIÇÃO:
Ajuste de máximo e mínimo através de knobs;
Construídos com circuitos integrado;
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Correntesde contatos: 5 A
em 250VCA.
Tensões Nominais:
110, 220, 380, 440, 480 VCA.
Retardados e sem Retardos.
FUNCIONAMENTO:
Ajustam-se os knobs na tensão desejada. Conectando-se as fases na
seqüência correta R, S, T o led acenderá após uma temporização o led
vermelho acenderá indicando que o relé foi operado.
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RELÉ DE NÍVEL
Utilizado em controle de nível de
líquidos condutores: água em tanques,
caldeira, bombas submersas ou não
alarme de vazão, esgoto etc.
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Capítulo 6
ESQUEMAS E COMPONENTES
APLICAÇÕES E CONSIDERAÇÕES SOBRE CHAVES DE PARTIDA :
CARACTERÍSTICAS:
DIMENSÕES:
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Comandos Elétricos
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Obs.: Na falta de relé de Nível pode–se utilizar este comando com o auxilio de
contatores auxiliares de comando.
Esquema da automação de uma bomba de Caldeira:
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Comandos Elétricos
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b) INTERTRAVAMENTO
No intertravamento elétrico a bobina do
contator C1 só é acionada se a bobina do
contator C2 não tiver acionada. É uma ou
outra
c) SINALIZAÇÃO
Sinalizador de controle de
tensão em relação ao neutro.
Anunciando uma eventual falta
de fase.
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COMENTÁRIOS TEORICOS
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dispositivos auxiliares tais como chaves bóias (nível superior, nível inferior),
pressostatos, termostatos, relé fotoelétricos, etc.
É muito comum encontrar também a possibilidade de acionamento e
desativação remota do motor tanto na porta externa do Quadro de Força e
Comando, como através de uma caixa de botões instalado a distancia ou no
painel da maquina. Nessa situação os botões desliga (NF) deverão ser
instalados em série, enquanto os botões liga (NA), deverão ser instalados em
paralelo.
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CIRCUITO DE COMANDO
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As chaves fim de curso são acionadas mecanicamente por réguas com ressalto
(cames) existente na parte móvel do dispositivo da máquina (portão).
SEQUENCIA OPERACIONAL
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Posicionamento
das Bóias
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COMENTÁRIO TEÓRICO
- Tensões nominais múltiplas mais comuns que são possíveis de ligação dos
motor em estrela-triângulo:
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VANTAGENS
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COMENTÁRIO TEÓRICO
Maneira usual para partida de motores trifásico com tensão reduzida, utilizado para
motores que tenha a possibilidade de ligação nas tensões 220/380/440/760V, de 12
terminais ou de 9 terminais.
Esta ligação reduz o pico de corrente de fase na partida em 25%, evitando a
perturbação na rede devido a queda de tensão acentuada na partida, apropriada para
motores com partida em vazio, pois o conjugado de partida é reduzido a ¼ do seu
valor para tensão nominal.
Chave série-paralela estrela – SPE = Especificamente em 380/760, exigindo que a
tensão da rede seja 380V (tensão de linha). Na partida executa-se a ligação estrela
série, ficando cada enrolamento submetido a 110V [(380/√3) ÷ 2 = 110V].
Decorrido o tempo (de 4 a 6 Seg. na pratica) de partida, o motor passa a ser ligado em
estrela paralelo, ficando cada bobina alimentada com 220V [380V / √3 = 220V].
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Maneira usual para partida de motores trifásico com tensão reduzida, utilizado para
motores que tenha a possibilidade de ligação nas tensões 220/380/440/760V, de 12
terminais ou de 9 terminais.
Esta ligação reduz o pico de corrente de fase na partida em 25%, evitando a
perturbação na rede devido a queda de tensão acentuada na partida, apropriada para
motores com partida em vazio, pois o conjugado de partida é reduzido a ¼ do seu
valor para tensão nominal.
Chave série-paralela Triangulo – SPT =
Especificamente em 220/440, exigindo que a
tensão da rede seja 220V (tensão de linha).
Na partida executa-se a ligação triangulo
série. Decorrido o tempo (de 4 a 6 Seg. na
pratica) de partida, o motor passa a ser
ligado em triangulo paralelo, ficando cada
bobina alimentada com 220V .
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LIGAÇÃO: O Botão de comando b1 aciona o contator C1, cujo contato fechador opera.
O motor começa a funcionar com a menor rotação.
COMUTAÇÃO: Ao ser acionado o botão de comando b2, o contator C1 o comando
“DESLIGA” através do contato abridor de b2 e o contator C2 recebe o comando “LIGA”
através do contato fechador de b2. A ordem “LIGA” para o contator C2 somente é
efetivada quando o contato abridor de C1 estiver fechado. O contator estrela C3 é
ligado através de um contato fechador com contator C2. O motor passa a funcionar
com rotação mais alta. A comutação da anta para a baixa rotação é feita na seqüência
inversa.
REVERSÃO: Para Reversão do sentida de rotação, são acionados os botões de
comando b3 para a rotação mais baixa e b4, para a mais alta.
INTERRUPÇÃO: Ao ser acionado o botão de comando b0 o contator C1 ou os
contatores C2 e C3 ou os contatores C4 e C5 são desligados. O motor é assim
desligado.
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Comandos Elétricos
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VANTAGENS:
No tap de 65% a corrente de linha é aproximadamente igual a da chave
estrela-triângulo, entretanto na passagem da tensão reduzida para a plena
tensão, o motor não é desligado e o segundo pico do corrente é bem
reduzido visto que o autotransformador por um curto período se torna uma
reatância.
É possível a variação do tap de 65 para 80 ou 90% da tensão nominal
da rede, a fim de que o motor possa partir satisfatoriamente.
DESVANTAGENS:
A grande desvantagem é a limitação de sua freqüência de manobras. Na
chave compensadora é sempre necessário saber a sua freqüência de
manobra para determinar a autotransformador correspondente,
compatível com esta característica.
A chave compensadora é mais cara do que s chave estrela-triângulo,
devido ao custo do autotransformador.
Devido às dimensões do autotransformador, a construção
eletromecânica se torna volumosa, exigindo quadros de maior
dimensões em relação aos outros tipos de partida, que torna o seu preço
mais elevado.
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INSTALAÇÃO
OPERAÇÃO
Para que o motor Parta, Leve Energicamente a alavanca de operação do
Compensador para a posição PARTIDA mantenha nesta Posição até que o
motor atinja a velocidade nominal; então Traga a alavanca para a posição de
FUNCIONAMENTO, também Energicamente, se o motor não parte ou o faz
muito devagar, retorne a posição PARADA, desligue os três terminais da base
do na base da bobina do Autotransformador e ligue cada Terminal com TAP
seguinte mais afastado do núcleo do transformador. Antes de aplicar a tensão
verifique se foi recolocado a proteção isolante em cada TAP. Se o motor não
parte com a ligação feita nos TAP’S de maior tensão provavelmente a carga é
muito grande para o motor ou a tensão de linha é baixa. O motor é parado
apertando o botão PARADA (vermelho) na tampa ou abrindo os contatos de
um controle remoto ligado de acordo com o diagrama. Se o Relé opera
desligando o motor espere Três minutos para o elemento térmico esfriar.
Rearme a seguir o relé apertando o relé correspondente.
MANUTENÇÃO
1 - Antes de qualquer Manutenção Retire os fusíveis das Bases.
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COMENTÁRIO TEÓRICO
- Nesta chave, entre a rede elétrica e o motor foi inserido um soft-starter que
reduz o nível de tensão visto nos terminais do motor, reduzindo desta maneira
a corrente do mesmo. Os aspectos que diferenciam o soft-starter dos
dispositivos eletromecânicos são os seguintes:
A tensão pode ser ajustada idealmente de forma contínua, entre 0 a 100%
da tensão de linha, proporcionando uma rampa de aceleração suave do
motor;
A tensão e a corrente nos terminais do motor, apesar de reduzidos durante
o processo de partida passam a apresentar um conteúdo harmônico;
O conteúdo de harmônicos produzido pela fonte chaveada de controle dos
tiristores, sempre acarreta algum tipo de impacto sobre os motores de
indução e sobre a rede de alimentação, podendo influenciar negativamente na
qualidade de energia fornecida.
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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Comandos Elétricos
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1 – Especificações;
2 – Dimensões e informações sobre as perdas de calor;
3 – Instalação de montagem e funções de controle do usuário;
4 – Colocação em funcionamento;
– Localização dos ajustes do usuário;
– Esquemas das entradas;
– Circuito aplicação das chaves SSW-01
8 – Tabela de fusíveis ultra-rápido e controladores recomendados.
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Comandos Elétricos
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INVERSOR DE FREQUÊNCIA
Componente que varia a freqüência elétrica, usado para o controle de
velocidade dos motores elétricos de indução trifásicos.
A alimentação desses aparelhos pode ser monofásica ou trifásica, dependendo de sua
construção. Em geral, podem ser programados para os valores máximo e mínimo de freqüência
de saída, conforme necessidade da instalação.
O uso de inversores de frequência é responsável por uma série de vantagens, dependendo dos
modelos oferecidos pelos fabricantes, são unidas a capacidade de variar a velocidade com
controles especiais já implantados no equipamento. Esses controles proporcionam além da
total flexibilidade de controle de velocidade sem grande perda de torque do motor, aceleração
suave através de programação, frenagem direta no motor sem a necessidade de freios
mecânicos além de diversas formas de controles preferenciais e controles externos que podem
ser até por meio de redes de comunicação. Tudo isso com excelente precisão de movimentos.
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MANIFESTAÇÕES DE DEFEITO
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MANIFESTAÇÕES DE DEFEITO
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Comandos Elétricos
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5.1.2 – O motor arranca, mas termina o ajuste do dial de tempo, não entra o
segundo (2º) estágio
Possíveis Causas:
a) Defeito no tele de Tempo
b) Contator C1 com defeito
c) Contator C2 com defeito
d) Contator C3 com defeito
5.1.3 – O motor arranca com muito zumbido e após pouco tempo a ch desliga
Possíveis Causas:
a) Falta de uma fase
b) Fusíveis principal queimado ou solto
c) Bobina do autotransformador interrompida ou em curto
d) Fios em geral, soltos (desconectados)
e) Contator C2 e ou C3 com defeito
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Comandos Elétricos
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5.1.8 - O Motor parte ao se acionar o botão de liga bl, mas ao soltar o botão a
chave desliga.
Possíveis Causas:
a) Verificar contato de selo Contator C3 e C2
- Defeito no arranque:
Instalar as lâmpadas de sinalização no tap de saída do
autotransformador.
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Comandos Elétricos
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Capítulo 7
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
PARTES COMPONENTES DE UM QD OU QL
Disjuntor Geral;
Barramento de interligação das fases;
Disjuntores de circuitos terminais;
Barramento de neutro;
Barramento de proteção;
Estrutura: composta de caixa de metal, chapa de montagem dos
componentes, isoladores, tampa (espelho) e sobretampa.
LOCALIZAÇÃO
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a) MONOFÁSICO
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b) BIFÁSICO
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c) TRIFÁSICO
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Capítulo 8
SIMBOLOGIAS USADAS EM COMANDOS ELÉTRICOS
Símbolos Significado
Bobina do Contator
Contator Completo
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Símbolos Significado
Transformador
Auto-Transformador
Disjuntor Monopolar
Disjuntor Tripolar
Bóia Superior
Bóia Inferior
Fusível
Motor Monofásico
Motor Trifásico
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Comandos Elétricos
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Anexo
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Comandos Elétricos
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BIBLIOGRAFIA
Catálogo Telemecanique
Catálogo Siemens
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