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Primeira viagem
De regresso a Antioquia, Barnabé e Paulo continuam o seu ministério. Por iniciativa do
Espírito Santo, Barnabé e Paulo partem para propagar o Evangelho, acompanhados
pelo jovem João Marcos (autor do segundo Evangelho) em terras distantes (At 13,1-
3). Paulo fez assim a sua primeira viagem missionária, percorrendo a Ilha de Chipre e
parte da Ásia Menor (At 13,1-14,18) nas regiões da Panfília (Perga e Atalia), Antioquia
da Pisídia, Icônia, Listra e Derbe.
Após o regresso à Antioquia, levanta-se ali a primeira controvérsia com cristãos
judaizantes, precedentes de Jerusalém, os quais pretendiam impor a observância da
Lei mosaica aos fiéis provenientes do paganismo antes do ingresso na Igreja Cristã.
Os cristãos de Antioquia decidem enviar Paulo e Barnabé a Jerusalém, para consultar o
assunto com os Apóstolos (At 15,2-3) Reuniram-se Pedro, Tiago e seus imediatos
colaboradores, constituindo o chamado "Concílio de Jerusalém" (49): estabeleceram a
completa liberdade dos cristãos, relativamente aos preceitos rituais, disciplinares etc.
da Lei Mosaica.
Segunda viagem
A fonte básica é At 15,36-18,22. De Antioquia, Paulo e Barnabé partem para visitar as
Igrejas fundadas durante a primeira viagem. Insistindo Barnabé na companhia de João
Marcos, e não concordando Paulo por causa da deserção de João Marcos na primeira
viagem e não tendo chegado a um acordo (At 15,37-39) enveredam por estradas
diferentes: Barnabé e Marcos vão para Chipre e Paulo e Silas vão para a Síria, e Cilícia
(At 15,40-41). Em Listra a eles junta-se Timoteo (AT 16,1-3). Continuam através da
Frigia e da Galácia, fundando novas comunidades (At 16,4-8).
Em Trôade Paulo, numa visão noturna viu-se convidado a dirigir-se à Macedônia (At
16,9-10). Assim com seus amigos e incluindo agora Lucas, passam para a Europa,
começando pelas cidades da Macedônia: Neápolis e Filipos (At 16,11-15). Aqui Paulo e
Silas são açoitados e encarcerados (At 16,16-24). Passam para Tessalônica e Bereia
(At 17,1-14). Separando-se de Silas e Timóteo, Paulo vai a Atenas (At 17,15) onde
prega aos judeus na sinagoga e aos pagãos no areópago (At 17,16-33). Depois parte
para Corinto (At 18,1), permanecendo aí durante um ano e meio. Escreveu as duas
cartas a Tessalonicenses.
Alguns judeus o hostilizam então prepara o seu regresso a Antioquia, tendo sido
acompanhado até Éfeso por Áquila e Priscila, um casal neocristão (At 18,19-21). Passa
em Cesareia Marítima e regressa a Antioquia.
Terceira Viagem
O livro dos Atos dos Apóstolos (18,23-21,16) nos dá a trama deste período, mas é
completado por muitos pormenores tirados das cartas do próprio Paulo. Depois de uma
nova estada em Antioquia da Síria, visita as Igrejas da Galácia e da Frigia. Passou três
anos em Éfeso (At 18,22-23) . Escreve as cartas aos Gálatas e 1Coríntios. A partir de
Éfeso difundiu-se o Evangelho a Colossos, Laodiceia e Hierapolis da Frigia. Paulo faz
uma viagem de ida e volta para atender a Igreja de Corinto.
O progresso do cristianismo em Éfeso teve como conseqüência o decréscimo do
movimento comercial e religioso no celebre santuário de Ártemis (Diana). Irrompeu
um motim encenado pelos ourives, negociantes de devocionais, o que obrigou Paulo a
abandonar Éfeso então percorreu de novo a Macedônia e a Acaia, acompanhado por
alguns discípulos, chega a Corinto onde escreve a carta aos Romanos.
Embarcando em Filipos escreve 2 Coríntios, empreende viagem a Jerusalém. Fez
escalas em Trôade, Mileto, Tiro e outras cidades, chegando em Jerusalém, em 58,
foram Paulo e seus companheiros bem recebidos pelos irmãos, pelos presbíteros e por
Tiago e Pedro.
Alguns judeus enfurecidos provocaram um tumulto contra Paulo. Ele é mantido dois
anos em cativeiro em Cesareia. Com o novo Procurador Festo, Paulo se vê obrigado a
apelar para César (era cidadão romano) para evitar cair nas mãos dos judeus (At
23,33-25,11). É então enviado a Roma de barco. Lucas narra todas as peripécias da
viagem marítima: o naufrágio, o refúgio em Malta e o resto da viagem até Roma (At
27,3-28,15). Ali permaneceu em prisão domiciliar durante dois anos, recebendo visitas
e trabalhando na pregação do Evangelho.(At 28,30-31). São deste período as cartas
do cativeiro: Filemon, Colossenses, Efésios e Filipenses.
Neste momento acaba a narração encontrada no livro dos Atos dos Apóstolos.