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Noções Genéricas
1.1 Etimologia
a) Evangelismo vem da palavra evangelho (hb. besorah), cujas raízes
são: a palavra grega “evangelion”, que significa boas-novas;
b) Evangelho de Cristo (hb. besorah e do gr. evangelion; e gr. Chisthos,
ungido). Expressão usada pelo apóstolo Paulo para indicar a
mensagem que centraliza em Cristo o único meio de o homem herdar
a vida eterna (Rm 15.19; Gl 1.7);
c) Evangelismo (evangelion + ismo), que significa exposição sistemática
da doutrina e dos métodos da proclamação do Evangelho de Cristo,
de conformidade com o Espírito e a urgência da Grande Comissão
(Mc 16.14-18);
d) A palavra evangelho torna-se mais significativa quando estudamos o
verbo hebraico “bissar” (hb. Besorah), que significa “anunciar, contar,
publicar”. Este verbo é aplicado em Is 41.27; Sl 40.9,10; 68.11,12, que
proclama a vitória universal de Jeová sobre o mundo.
Todo aquele que tiver esta chamada deve estar convicto de uma salvação
completa, e certo do poder que Jesus tem para salvar ainda hoje, pregar
aquilo que enche o seu interior, e cair na graça do povo (At 2.47) para que o
Senhor acrescente a cada dia aqueles que deverão ser salvos.
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1.1 Seu recado verbal
“São estas as palavras que vos disse estando convosco: Que convinha que
se cumprisse tudo o que de minha pessoa estava escrito na lei de Moisés, e
nos profetas, e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para
compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim
convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos,
e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em
todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24.44-47). Aqui, vemos a
MENSAGEM que devemos pregar em todos os lugares: Cristo padeceu, mas
ao terceiro dia ressuscitou e pode remir com seu precioso sangue a todos os
que se arrependem de seus pecados (1Pe 1.18,19; At 2.38; 17.30).
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1.5.1 Anunciar a Cristo (Jo l.36)
Seu objetivo não é outro senão informar a respeito do plano de Deus para
salvar os pecadores, através de Cristo (At 3.12-26), tirando-os da cegueira
espiritual.
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1.7.2 Revelada no Ministério de Cristo
1.8.1.1 Na Trindade
A vida de Cristo aqui na terra, Suas palavras, Suas obras e Suas ações,
sempre estiveram em completa harmonia com a vontade divina. Sua
preocupação era: “cumprir toda justiça” (Mt 3.15).
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1.8.1.2 Nos seus seguidores
a) Evangelizar foi qual fogo nos corações dos apóstolos. Eles não
conseguiram ficar calado (At 4.20);
b) André evangelizou Pedro (Jo 1.40-42);
c) Filipe evangelizou Natanael (Jo 1.45);
d) Pedro evangelizou Cornélio (At 10.30-43);
e) A samaritana (Jo 4.28-30,39);
f) Os grandes pregadores. Evangelizar sempre foi o tema da vida e
mensagem dos grandes pregadores;
g) D.L. Moody disse: “Usa-me Senhor para o alvo que lhe agrada”;
h) Henrique Martyn. Dele está escrito: “Ajoelhou-se na praia da Índia e
disse; Aqui quero ser gasto inteiramente por Deus”;
i) Paul Yonggi Cho pediu ao Senhor: “Quero mil almas por ano e depois
pediu mil por mês, e Deus lhas deu”.
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Capítulo 2
Introdução
O Evangelismo tem como enfoque trazer almas para a Igreja; agregar vidas
em torno de Cristo. Quando ocorre este “Êxodo”, ou seja a saída de almas do
mundo, a Igreja tem de cuidar dessas pessoas. Suas vidas têm muito valor e
por isso a Igreja tem de estar preparada para ajudá-las nas seguintes áreas:
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2.1 A Natureza do crescimento
sem ter sem ter que prestar contas a ninguém. A visão bíblica não é bem
essa. Os departamentos locais devem estar integrados à igreja, assim como
os órgãos do corpo, porque são interde-pendentes e trabalham em favor do
mesmo objetivo - o crescimento da Igreja.
Se ao final de cada ano o censo da igreja local não revela novos progressos,
alguma coisa está errada. É óbvio que há uma série de fatores externos que
devem ser levados em conta, principalmente em se tratando de trabalho
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pioneiro, cujos resultados nem sempre podem ser mensurados pelos padrões
normais de crescimento. Todavia, a lei bíblica da semeadura implica em
colheita (Ec 11.1; Sl 126.6; 2Co 9.10; Gl 6.7). Se não há colheita, não houve
semeadura ou esta foi feita de modo errado.
A Bíblia fala de “pouca fé” (Mt 6.30), “tanta fé” (Mt8.10), “fé como um grão de
mostarda” (Mt 17.20), “homem cheio de fé” (At 6.5) e sobre a “medida da fé”
(Rm 12.6). Isto significa que o trabalho de cada um será, também, mediante o
tamanho de sua fé.
Só fará grandes coisas para Deus quem tiver fé abundante e assentada nas
promessas do Altíssimo. O crescimento da Igreja só terá repercussões
positivas de acordo com a eficácia da fé dos que o estão empreendendo.
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dividir. Só há lugar para a multiplicação. O versículo destaca que o “número
dos discípulos se multiplicava muito”. Isto dá a idéia de que o crescimento se
dava além das expectativas normais.
2.3.2 O crescimento se deu pela implantação de novas igrejas (At 9.31)
Mais uma vez o verbo “multiplicar” é usado com ênfase para ressaltar a
descentralizarão do trabalho. Onde quer que os crentes chegassem uma
nova igreja era implantada.
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2.4.2 Mobilizando para o crescimento através da integração dos novos
crentes
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Evangelismo
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Capítulo 3
A Estratégia da Evangelização
Pessoal
“E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse: Entendes tu o que
lês?” (At 8.30).
Introdução
É, por outro lado, a estratégia mais simples e de menor custo, pois é fruto do
amor apaixonado de cada crente pelas almas perdidas, que o faz buscá-las
pessoalmente e sem esmorecimento, onde quer que se encontrem, como fez
o pastor com a que se encontrava desgarrada do redil. Se cada crente
entendesse o seu papel e ganhasse, pelo menos, uma pessoa a cada ano, o
alvo de conquistar as almas poderia ser alcançado em pouco tempo.
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Descobrir o ponto de contato significa fazer uso da habilidade de intuir em
cada situação a maneira pela qual o evangelista pode identificar-se com a
pessoa que está sendo evangelizada. Veja o exemplo de Filipe. Ele descobriu
que o eunuco lia o profeta Isaías e fez uso deste ponto de aproximação para
entabular a conversa, enquanto corria ao lado do carro (At 8.30). Paulo no
areópago utilizou-se da figura do altar ao deus desconhecido para apresentar
aos atenienses o verdadeiro Deus (At 17.22-24). Ponto de contato é a chave
“para se dizer o que é certo de maneira que não ofenda as pessoas”.
O que fez Paulo no cárcere em Filipos? Sob a nossa ótica, a fuga imediata
talvez fosse o caminho mais lógico para ganhar a liberdade, após o
terremoto. No entanto, ele teve pleno domínio da situação e prolongou sua
permanência na cadeia por mais algum tempo por compreender que aquela
circunstância era o meio pelo qual poderia legitimar as verdades do
Evangelho através do próprio comportamento, levando uma família à
conversão (At 16.25-39).
Cristo, nosso maior exemplo, foi quem melhor soube utilizar-se dos pontos de
aproximação e compreender as necessidades humanas. Enquanto a mulher
samaritana estava preocupada em tirar água do poço de Jacó, Ele aproveitou
o fato para falar-lhe da água da vida, sem entrar no mérito da histórica
inimizade entre judeus e samaritanos. Em relação à mulher adúltera, teve a
visão correta da sua necessidade e da hipocrisia dos que a cercavam.
Quanto a Zaqueu, o publicano, tocou no seu ponto nevrálgico para levá-lo ao
conhecimento da salvação. No que tange, à multidão faminta, no deserto,
movido de íntima compaixão ordenou aos discípulos: “Dai-lhe vós de comer”,
e não a despediu enquanto não foi alimentada.
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3.2.2 Ganhando almas pelo exemplo
O exemplo é outro fator de atração que deve ir à frente para conquistar, sem
palavra, a expectativa do incrédulo. Há uma diferença entre o salvo e o não
salvo e esta precisa ficar bem caracterizada não apenas pelo discurso, mas
principalmente pelas ações. “Eis que tenho observado que, este homem que
passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (2 Rs 4.9), já dizia a
mulher a respeito de Eliseu. De que adianta um turbilhão de palavras bem
concatenadas se o testemunho não corresponde ao que se prega?
Aqui significa que o evangelista pessoal não vai pregar para alguém e
abandoná-lo à beira do caminho. O discipulado implica em adotar essa
pessoa e levá-la pacientemente a cumprir todos os passos da salvação até
que Cristo seja gerado nela. Este procedimento produzirá crentes maduros
que, por sua vez, serão levados a ter a mesma atitude de fazer novos
discípulos (2Tm 2.2).
Foi assim com Filipe, que após o chamado do Mestre, trouxe as boas novas
para Natanael e o levou a Cristo (Jo 1.45-47). O mesmo ocorreu com a
mulher samaritana, que anunciou ter encontrado o Messias aos conterrâneos
de Samaria: “Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito,
porventura não é este o Cristo?” (Jo 4.39). O endemoninhado gadareno foi
outro que não titubeou. Depois de liberto, “foi apregoando por toda a cidade
quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (Lc 8.39). Gerar um novo crente
significa acompanhá-lo passo a passo, tal como a uma criança, até que
possa andar com os seus próprios pés.
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3.3.2 Ter o senso da oportunidade
Não há limites para a evangelização pessoal e nem altos custos. Ela pode ser
realizada exatamente onde o aluno se encontra. Moody, por exemplo, propôs
pregar às pessoas que viajavam nos bondes. Os transportes coletivos, como
ônibus, trens, barcas e metrô são uma boa opção para quem deseja
evangelizar. É bom ter sempre à mão uma boa quantidade de folhetos,
conhecendo antes a sua mensagem, para distribuir de maneira cortês a cada
passageiro.
Aqui está se tratando de eventos da natureza pública, que podem ser usados
para o evangelismo dirigido, principalmente através de literatura própria. É o
caso da passagem de fim de ano, do carnaval e de outras datas. Como se vê,
as oportunidades são ilimitáveis. Basta que o evangelista pessoal esteja
disposto a cumprir com a ordenança de Cristo, regando tudo isso com oração
e intercessão perseverante.
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