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_____TURMA: _____
1.5. Com a resposta “A esta hora é muita mau” (l. 9), a inquirida desrespeita a coesão
a) referencial.
b) frásica.
c) lexical.
d) interfrásica.
1.6. A omissão do sujeito de formas verbais como “queixa-se” (l. 9) não torna a frase
agramatical devido à coesão referencial com o recurso à
a) anáfora.
b) catáfora.
c) correferência não anafórica.
d) elipse.
1.7. No que concerne ao constituinte “escorrega num tema que deveria dominar” (l. 28),
assinala a única opção incorreta:
a) A palavra “que” é um pronome relativo.
b) A oração “que deveria dominar” é uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
c) O verbo “escorregar” é transitivo direto.
d) A palavra “num” resulta da contração da preposição “em” com o artigo indefinido “um”.
2. Responde às questões:
2.1. Classifica a oração destacada no enunciado “que julga que África é um país da América
do Sul” (ll. 1-2).
2.2. Indica a função sintática desempenhada pelo constituinte sublinhado em “na arte de
justificar a ignorância” (ll. 16-17).
II
1. Lê o texto com atenção e, de seguida, seleciona as opções corretas:
1.2. O sujeito da primeira oração da frase “Há universitários que respondem “mamute” à mesma
questão.” (l. 14) é um sujeito
a) simples. c) nulo subentendido.
b) composto. d) nulo expletivo.
1.3. Classifica a oração sublinhada em “É a única em 100 entrevistados que não teme ver registados
os seus disparates.” (l. 20).
a) Oração subordinante. c) Oração coordenada copulativa.
b) Oração subordinada adjetiva relativa d) Oração subordinada adverbial
restritiva. comparativa.
1.4. Com o uso da palavra “seu” (l. 22), os autores recorrem à coesão referencial, fazendo uso
a) da anáfora. c) da elipse.
b) da catáfora. d) de um correferente não anafórico.
1.5. O uso dos dois pontos na linha 23 com a intenção de introduzir o discurso direto permite a
coesão
a) frásica. c) lexical.
b) interfrásica. d) referencial.
1.6. Entre as expressões sublinhadas no enunciado “convidado Rowan Atkinson, o famoso Mr. Bean
e protagonista de Johnny English” (ll. 25-26) existe a coesão referencial graças à utilização de
a) anáforas. c) elipses.
b) catáforas. d) correferentes não anafóricos.
1.7. Classifica a oração “para interpretar Don Vito Corleone na sua obra-prima de 1972” (l. 26).
a) Oração coordenada conclusiva. c) Oração subordinada adverbial final.
b) Oração adjetiva relativa explicativa. d) Oração subordinada substantiva completiva.
2. Responde às questões:
1 A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no outono de 1875, era conhecida
na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes,
pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar deste fresco nome de
vivenda campestre, o Ramalhete, sombrio casarão de paredes severas, com um renque
5 de estreitas varandas de ferro no primeiro andar, e por cima uma tímida fila de
janelinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tristonho de Residência
Eclesiástica que competia a uma edificação do reinado da Sr.ª D. Maria I: com uma
sineta e com uma cruz no topo assimilar-se-ia a um Colégio de Jesuítas. O nome de
Ramalhete provinha de certo dum revestimento quadrado de azulejos fazendo painel
10 no lugar heráldico do Escudo de Armas, que nunca chegara a ser colocado, e
representando um grande ramo de girassóis atado por uma fita onde se distinguiam
letras e números duma data.
[…]
Este inútil pardieiro (como lhe chamava Vilaça Júnior, agora por morte de seu
15 pai administrador dos Maias) só veio a servir, nos fins de 1870, para lá se
arrecadarem as mobílias e as louças provenientes do palacete de família em Benfica,
morada quase histórica, que, depois de andar anos em praça, fora então comprada por
um comendador brasileiro. Nessa ocasião vendera-se outra propriedade dos Maias, a
Tojeira; e algumas raras pessoas que em Lisboa ainda se lembravam dos Maias, e
20 sabiam que desde a Regeneração eles viviam retirados na sua quinta de Santa Olávia,
nas margens do Douro, tinham perguntado a Vilaça se essa gente estava atrapalhada.
- Ainda têm um pedaço de pão, disse Vilaça sorrindo, e a manteiga para lhe
barrar por cima.
Os Maias eram uma antiga família da Beira, sempre pouco numerosa, sem linhas
25 colaterais, sem parentelas - e agora reduzida a dois varões, o senhor da casa, Afonso
da Maia, um velho já, quase um antepassado, mais idoso que o século, e seu neto
Carlos que estudava medicina em Coimbra. Quando Afonso se retirara
definitivamente para Santa Olávia, o rendimento da casa excedia já cinquenta mil
cruzados: mas desde então tinham-se acumulado as economias de vinte anos de
30 aldeia; viera também a herança dum último parente, Sebastião da Maia, que desde
1830 vivia em Nápoles, só, ocupando-se de numismática; - e o procurador podia
certamente sorrir com segurança quando falava dos Maias e da sua fatia de pão.
A venda da Tojeira fora realmente aconselhada por Vilaça: mas nunca ele
aprovara que Afonso se desfizesse de Benfica - só pela razão daqueles muros terem
35 visto tantos desgostos domésticos. Isso, como dizia Vilaça, acontecia a todos os muros.
O resultado era que os Maias, com o Ramalhete inabitável, não possuíam agora uma
casa em Lisboa; e se Afonso naquela idade amava o sossego de Santa Olávia, seu neto,
rapaz de gosto e de luxo que passava as férias em Paris e Londres, não quereria,
depois de formado, ir sepultar-se nos penhascos do Douro. E com efeito, meses antes
40 de ele deixar Coimbra, Afonso assombrou Vilaça anunciando-lhe que decidira vir
habitar o Ramalhete! O procurador compôs logo um relatório a enumerar os
inconvenientes do casarão: o maior era necessitar tantas obras e tantas despesas;
depois, a falta dum jardim devia ser muito sensível a quem saía dos arvoredos de
Santa Olávia; e por fim aludia mesmo a uma lenda, segundo a qual eram sempre
fatais aos Maias as paredes do Ramalhete, «ainda que (acrescentava ele numa frase
meditada) até me envergonho de mencionar tais frioleiras neste século de Voltaire,
Guisot e outros filósofos liberais...»
QUEIRÓS, Eça de, Os
Maias, cap. I.
7. A oração “que competia a uma edificação do reinado da senhora D. Maria I” (ll. 6-7)
é
a) adjetiva restritiva.
b) substantiva completiva.
c) adverbial concessiva.
d) adverbial condicional.
11. O constituinte sublinhado em “depois de andar anos em praça, fora então comprada
por um comendador brasileiro.” (ll. 14-15) desempenha a função sintática de
a) complemento oblíquo.
b) complemento do nome.
c) complemento agente da passiva.
d) complemento indireto.
12. Na frase “Ainda têm um pedaço de pão, disse Vilaça sorrindo, e a manteiga para lhe
barrar por cima.” (l. 20) estamos perante um ato ilocutório
a) diretivo.
b) compromissivo.
c) assertivo.
d) declarativo.
14. O constituinte sublinhado em “Os Maias eram uma antiga família da beira” (l. 21)
desempenha a função sintática de
a) complemento direto.
b) predicativo do sujeito.
c) complemento indireto.
d) modificador de frase.
15. Atenta no excerto “e agora reduzida a dois varões, o senhor da casa, Afonso da Maia,
um velho já, quase um antepassado, mais idoso que o século, e seu neto Carlos que
estudava medicina em Coimbra.” (ll. 22-24) e assinala a única alínea falsa:
a) Neste excerto, detetamos alguns modificadores apositivos.
b) Neste excerto, existem duas hipérboles.
c) Neste excerto, temos uma oração adjetiva relativa restritiva.
d) Neste excerto, a palavra “que”, das duas vezes que aparece, pertence à mesma
classe.
16. “Filatelia” está para “selos” como “numismática” (l. 27) está para
a) “moedas”.
b) “cristais”.
c) “pedras preciosas”.
d) “objetos em ouro”.