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‘Caixa de imagens’

1ª imagem – O Grito, de Edvard Munch


Nesta pintura, observamos três pessoas: uma em
destaque com uma expressão de angústia e duas
mais longe, junto a uma ponte. É possível também
ver o céu pintado com cores quentes e um lago.
Podemos destacar a força expressiva das linhas,
redução das formas e as cores utilizadas.
Esta obra de arte revela alguém em desespero e
enquadra-se com o sentimento do artista, que,
durante a sua vida, enfrentou vários problemas
psicológicos e vários conflitos familiares. As formas
distorcidas e a expressão do personagem revelam
a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar,
dando origem a um grito, uma forma de expressar
esse sentimento.
Tal pode ser comprovado, através de relatos encontrado no diário de Munch em que o
artista relata que está a passear em Oslo perto de um fiorde com dois amigos e ao
passar por uma ponte sentiu um misto de melancolia e ansiedade.
Alguns estudos da psicologia averiguaram o trabalho dos artistas na sua dimensão de
criadores com a finalidade de analisar a mente do artista. O criador de uma obra de
arte é alguém especialmente chamativo para a psicologia. Os psicólogos que se
dedicam a este tema tentam compreender os mecanismos mentais que colocam em
funcionamento os intérpretes. Na psicologia da arte, estudam-se os impulsos criativos
dos artistas e, ao mesmo tempo, analisam-se as teorias psicológicas se adaptam a
esses impulsos. Segundo um estudo publicado na revista científica “NeuroImage” a
cabeça de artista funciona de forma diferente. Através da pesquisa do cérebro de
pessoas que se dedicam a atividades criativas, foram encontradas diferenças físicas.
O resultado foi alcançado por meio de uma técnica recente de digitalização do órgão
chamada morfometria baseada em voxel (MBV). O estudo mostrou que os artistas
apresentam maior presença de substância neural em uma área responsável pelo bom
desempenho motor e pela comunicação visual, o chamado precuneus, que fica no
lobo parietal. Isso reforça a crença de que o talento dessas pessoas pode ser inato. Comentário [S.A.1]: Indicar fonte

A psicologia e a arte mantêm vínculos estreitos ao longo da história, como é o


exemplo da psicanalise, uma inspiração para os artistas surrealistas do início do
século XX.
Freud foi o primeiro interessar-se em articular a psicanálise e arte. Os resultados das
pesquisas psicanalíticas em torno da arte e da criação provocaram distorções que
resultaram na redução da dimensão subversiva da psicanálise em favor da confeção
de uma psicologia da obra e do artista. Comentário [S.A.2]: Demasiado
colado a:
É importante também destacar que não há na obra de Freud ou no ensino de Lacan http://www.scielo.br/scielo.php?scri
algo que possa ser aproximado ou entendido como uma ‘teoria da arte’. pt=sci_arttext&pid=S1516-
14982016000300441

Comentário [S.A.3]: IDEM


Na perspetiva de Lacan, "Toda arte caracteriza por um certo modo de organização em
torno do vazio. Não creio que seja uma fórmula vã, malgrado sua generalidade, para
orientar aqueles que se interessam pela elucidação dos problemas da arte, e penso
dispor de meios para ilustrá-lo de maneira múltipla e muito sensível." Na sua
perspetiva, a criação artística diferencia-se por estabelecer e fazer valer a ficção na
sua articulação com o real. A arte seria o único modo de salvar a realidade.
A arte interessa e de algum modo ensina o psicanalista por não se conformar a
nenhuma regra totalizadora. Comentário [S.A.4]: IDEM

De acordo com Larratt-Smith, "a história que estou a contar é a relação de Bourgeois
com a psicanálise e, em particular, como seu afastamento do mundo da arte e imersão
na análise (...). O retorno invencível do desejo reprimido e de traumas passados em
obras ficcionais e formas inesperadas fornecem a chave para a compreensão de sua
produção tão heterogênea. A sua escultura é o conteúdo manifesto ou sintoma
neurótico do incurável trauma subjacente." Com isto, tinha a finalidade de destacar a
persistente presença da psicanálise como força inspiradora e espaço de exploração na
vida e na obra da artista. Larratt-Smith apoiou-se em biografias de artistas, em
escritos, diários íntimos, declarações e testemunhos. Ainda que a psicanálise tenha
atravessado a vida da artista e tenha reverberado em seu processo de criação, é
importante frisar que a obras artísticas prescindem da psicanálise.
O contexto em que a artista realiza as suas obras tem influencia nas mesma "Alguns
de nós somos tão obcecados pelo passado que morremos disso. É a atitude do poeta
que nunca encontra o paraíso perdido e é de fato a situação dos artistas que
trabalham por um motivo que ninguém pode apreender. Talvez queiram reconstruir
algo do passado para exorcizá-lo. (...) Todo dia você tem de abandonar seu passado
ou aceitá-lo, e se não conseguir aceitá-lo torna-se uma escultora." -Bourgeois
Contudo, as obras de arte permanecem um mistério, tanto para os artistas quanto para
os psicanalistas. Não basta haver traumas, obsessões, angústias ou recalques para se
construir obras de arte. Portanto, vale relembrar a advertência que Freud
recorrentemente faz aos analistas em relação a importância de se desfazer de suas
aspirações para com seus pacientes. Comentário [S.A.5]: IDEM

2ª Imagem - Natureza
A imagem de um jardim está relacionada
com a psicologia devido ao facto do
ambiente onde nos encontramos poder
afetar o nosso estado de espírito e
comportamentos. O espaço onde estamos
pode deixar-nos relaxados como por
exemplo, a natureza, ou stressados como
uma grande cidade.
A psicologia comportamental surge com o psicólogo Kurt Lewin. Ele percebe a
importância de que se reveste a interação do ser humano com o ambiente que o
circunda. Tinha como principal objetivo perceber qual o poder que o ambiente exerce
sobre o Homem, a conexão com ele concretizada, a maneira distinta dos indivíduos
atuarem, reagirem e se estruturarem, de acordo com o ambiente em que vivem. Ele e
outros estudiosos começaram a perceber o destaque que as questões ambientais
passaram a ter no processo de simbolização coletiva.
Nós seres humanos somos seres adaptáveis por isso, o ambiente influencia nosso
comportamento, esse é um elemento básico que garante nosso sobrevivência e
qualidade de vida. O ambiente é capaz de influenciar o comportamento humano assim
como o comportamento de um humano é capaz de influenciar o ambiente uma vez
que vivemos em interação. Comentário [S.A.6]: Sofia, num
primeiro momento teve uma
avaliação boa, considerando a sua
apresentação oral e ideias
Bibliografia: apresentadas. Contudo, verifica-se,
num segundo momento, que insere
https://conceitos.com/psicologia-arte/ muito texto demasiado colado a
outras fontes, o que retira qualidade
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982016000300441 ao trabalho. Assim, e considerando
exclusivamente a recolha de
https://oglobo.globo.com/sociedade/cabeca-de-artista-funciona-de-forma-diferente-diz- informação, excecionalmente, fica
estudo-12233387 com uma avaliação de 12 valores.
Considere que nestas situações a
https://br.mundopsicologos.com/perguntas/por-que-o-ambiente-influencia-no- avaliação pode ser bastante
comportamento-humano penalizadora (o valores).
Comentário [S.A.7]:
Manual de Psicologia 12º ano. https://br.mundopsicologos.com/perg
untas/por-que-o-ambiente-influencia-
no-comportamento-humano

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