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HIGH TECH: O ESTILO INCONFUNDÍVEL

ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

SOARES, Bruno
Graduando; Centro Universitário UNINOVAFAPI
brunim18_soares@hotmail.com

MONTE, Hermana
Graduando; Centro Universitário UNINOVAFAPI
hermanacm19@hotmail.com

Gomes, INGRID
Graduando; Centro Universitário UNINOVAFAPI
ingridgomes.lst@gmail.com
LIMA, VICTORIA
Graduando; Centro Universitário UNINOVAFAPI
victorialimas4@live.com

RESUMO EXPANDIDO (PLANO DE PESQUISA)


A arquitetura high tech, conhecida também como “ Expressionismo Estrutural”, procura
ostentar alta tecnologia. Seu design e estrutura normalmente têm presença de materiais de
alta tecnologia como metais, vidro, aço e alumínio. Essa arquitetura mostra em suas obras
um expressionismo enorme, manifestam evolução, sustentabilidade e diversas outras
fortes características. Sua flexibilidade chama muita atenção, visto que em alguns casos as
estruturas podem ser movidas a todo o momento, dando assim uma nova visão para a obra.
Por ser de tamanha complexidade e abranger muitas características diferentes do usual, o
high tech se destaca no meio em que está inserido se tornando inconfundível. Segundo Silvio
Colin, doutor em Teoria e História da Arquitetura pela UFRJ, a arquitetura High Tech é
singular, entre outros motivos, porque ajuda a mostrar a evolução da humanidade por
meio de suas obras que hoje é sinônimo de evolução e sustentabilidade. É possível ver
suas estruturas e até mesmo seus sistemas técnicos como os elétricos, hidráulicos, de
climatização e circulação. Outra característica dessa corrente é o uso de cores vivas e
acabamentos com metais (ferro, aço inox ou alumínio), o que justifica o segundo nome de
“Expressionismo Estrutural”. O estilo High Tech e o Brutalismo são parecidos na forma de
como enxergam a estrutura. Porém, diferente do Brutalismo, o estilo High Tech foca mais em
trazer soluções diferentes para a tecnologia e sustentabilidade na construção, geralmente

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utiliza componentes pré-fabricados e se preocupa com o potencial da estética, enquanto o
Brutalismo busca mostrar “a verdade estrutural”, ou seja, deixar a estrutura à mostra, os
elementos são moldados “in loco” e a estética é deixada em segundo plano. Assim, o estilo
High Tech é definido pelo uso de materiais industriais e construções robustas com
bastante complexidades. Um dos principais objetivos da arquitetura high-tech é definir como
as pessoas interagem com as cidades e os espaços. Ela faz isso ao trazer para o convívio
delas elementos usados apenas em cenários industriais. Desse modo, essa corrente mostra
que a arquitetura deve ir além de apenas trabalhar os formatos dos lugares, mas sim,
combinar qualidades intrínsecas de materiais, no projeto. Dito isto, é de extrema importância
enfatizar a função da tecnologia neste estilo que deu nome ao movimento. A arquitetura high
tech visa ostentar técnicas e materiais que façam alusão à tecnologia, avanço e futurismo.
Por exemplo, o Banco de Xangai, é lembrado como desprovido de estrutura de suporte interno
possibilitado por cálculos estruturais de grande complexidade. Entretanto, a tecnologia não
está apenas em posição de ostentação, mas também ajuda a trazer elementos como
sustentabilidade e ressignificação do funcionalismo. O Aço, ferro, alumínio e outros materiais
de cunho industrial são parte da temática high-tech. O uso desses materiais confere o estilo
metalizado das construções, que ainda carregam benefícios, como o isolamento e o conforto
térmico, o aproveitamento da luz natural e da ventilação, assim como materiais que podem
ser reciclados, como o alumínio, confirmando a sua busca por eficiência energética e
sustentabilidade. Cada projeto é feito pensando no melhor aproveitamento dos objetivos das
pessoas dentro da construção. Por exemplo, de acordo com Silvio Colin, doutor em Teoria e
História da Arquitetura pela UFRJ, o edifício 30 St Mary Axe(“Prédio-Pepino”), projetado por
Norman Foster, é repleto de aço, vidro e alumínio reciclado, mas o ponto principal deste
edifício é o aproveitamento da ventilação e iluminação natural através de seu eixo central.
Outro exemplo é a Academia de Ciências da Califórnia, de Renzo Piano, que possui um
sistema automático que aciona a entrada de ventilação e iluminação natural para o espaço
interno. Estes dois exemplos confirmam que a Arquitetura High Tech se esforça para incluir
tecnologia e sustentabilidade lado a lado nas obras edificadas.

Portanto, o Estilo High Tech se destaca por ter construções mais robustas e imponentes, uso
de materiais de última geração, eficiência energética dos edifícios, redução de impacto
ambiental na construção e estética inconfundível tudo isso reunido em um estilo só. Em suma,
o Estilo High Tech deixa uma marca e um grande legado para História da Arquitetura.

PALAVRAS-CHAVE: Aço. Complexidade. Expressionismo. Metais. Sustentabilidade. Tecnologia.


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REFERÊNCIAS

ARQUITETURA DE ALTA TECNOLOGIA. Hisour, 2012. Disponível em:


https://www.hisour.com/pt/high-tech-architecture-28476/ . Acesso em: 21/05/2020

ARQUITETURA HIGH TECH: O QUE É E COMO ELA ALTERA A MANEIRA DE INTERAGIRMOS


COM AS CIDADES. Archtrends Portobello, 2019. Disponível em:
https://archtrends.com/blog/arquitetura-high-tech-o-que-e-como-e-como-ela-altera-maneira-de-
interagirmos-com-as-cidades/. Acesso em: 21/05/2020

COLIN, Silvio. High Tech, um Maneirismo do Século XX. Coisas da Arquitetura, 2013. Disponível
em: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2013/02/23/high-tech/ . Acesso em: 21/05/2020.

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