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AULA 06 – EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL

1. CAUSAS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL E CONCAUSAS - DISTINÇÃO

2. TEORIAS DA CAUSALIDADE

a) Teoria da Equivalência dos Antecedentes (Von Buri) não faz distinção entre a causa e
condição, assim se várias concorrem para o mesmo resultado, a todas atribui-se o mesmo
valor, pois que se equivalem.

b) Teoria da Causalidade Adequada(Von Kriès) – causa é o antecedente potencialmente


idôneo à produção concreta do resultado, de interferência decisiva, portanto nem todas as
condições serão causas.(Aguiar Dias, Sergio Cavalieri e Caio Mário)

c) Teoria da Causalidade Direta e Imediata ou da Interrupção do Nexo Causal ou da Causa


Estranha - dentre as várias circunstâncias a que se reporta como causa é aquela necessária e
mais próxima à ocorrência do resultado, o juízo é o de razoabilidade.(Agostinho Alvim e
Carlos Roberto Gonçalves)

Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem
os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do
disposto na lei processual.

3. EXCLUDENTES EM ESPECIE

3.1. ESTADO DE NECESSIDADE OU REMOÇÃO DE PERIGO IMINENTE

Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

II – a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo


iminente.

Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o
tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a
remoção do perigo.
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem
culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este
terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.

3.2 LEGÍTIMA DEFESA

Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem
culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este
terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.

Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o
dano (art. 188, inciso I).

3.3 EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO RECONHECIDO

Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

3.4 ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL

3.5 CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR

Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior,
se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos
efeitos não era possível evitar ou impedir.
3.6 CULPA OU FATO EXCLUSIVO DA VÍTIMA

Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização
será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do
dano.

3.7 CULPA OU FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO

3.8. SOBRE A CLÁUSULA DE NÃO INDENIZAR

3.9. PRESCRIÇÃO E DECADENCIA

4. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE NO CDC

art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador


respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados
aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem,
fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

(...)

§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado


quando provar:

I - que não colocou o produto no mercado;

II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;

III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

4.1. CULPA CONCORRENTE E RISCO DE DESENVOLVIMENTO

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