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• 1 peça
• 4 questões
1. Fato típico
2. Fato ilícito
3. Agente culpável
Conceito tripartido de crime
2. Fato ilícito
3. Agente culpável
Conceito tripartido de crime
1. Fato típico
3. Agente culpável
Conceito tripartido de crime
1. Fato típico
2. Fato ilícito
invocadas as nulidades
Se há observância ao devido processo legal...
→ na dosimetria da pena
Princípio da insignificância
Fato típico
CRIME Ilicitude ou
antijuricidade
Culpabilidade
Código Penal
1. Privativas de liberdade
2. Restritivas de direitos
3. Multa
Penas privativas de liberdade
• Cúmulo material
• Exasperação
Sistema do cúmulo material
• Requisitos:
1. Propriamente dita
2. Superveniente, subsequente ou intercorrente
3. Retroativa
PPP propriamente dita
• Expressa
• Taxativa
Constituição Federal (art. 109)
• Requerimento de instauração de IP
• Representação ao Delegado de Polícia
• Retratação da representação
• Queixa-crime
Fase pré-processual – após a denúncia
(defesas preliminares)
• Resposta preliminar (Lei de Drogas)
• Resposta preliminar (Crimes funcionais)
• Resposta preliminar (JECrim)
• Resposta preliminar (Competência originária)
Fase pré-processual ou processual
(prisão e liberdade)
• Relaxamento da prisão em flagrante
• Revogação da prisão preventiva
• Revogação da prisão temporária
• Liberdade provisória
• Revogação de medida cautelar diversa
• Habeas corpus
Fase processual – antes da sentença
(resposta à acusação e memoriais)
• Embargos infringentes
• Embargos de nulidade
• Recurso ordinário constitucional
• Recurso especial
• Recurso extraordinário
Fase processual ou recursal
(outros recursos)
• Carta testemunhável
• Correição parcial
Ações autônomas de impugnação
• Habeas corpus
• Revisão criminal
• Mandado de segurança em matéria criminal
Fase da execução da pena
(em regra depois do trânsito em julgado)
• Livramento condicional
• Progressão de regime (crimes comuns e crimes hediondos)
• Remição da pena
• Trabalho externo
• Indulto e comutação
• Unificação das penas
• Agravo em execução
Resposta à acusação
(Peça prático-profissional / XXI Exame de Ordem Unificado)
Gabriela, nascida em 28/04/1990, terminou relacionamento amoroso com
Patrick, não mais suportando as agressões físicas sofridas, sendo expulsa do
imóvel em que residia com o companheiro em comunidade carente na
cidade de Fortaleza, Ceará, juntamente com o filho do casal de apenas 02
anos. Sem ter familiares no Estado e nem outros conhecidos, passou a
pernoitar com o filho em igrejas e outros locais de acesso público,
alimentando-se a partir de ajudas recebidas de desconhecidos. Nessa época,
Gabriela fez amizade com Maria, outra mulher em situação de rua que
frequentava os mesmos espaços que ela.
No dia 24 de dezembro de 2010, não mais aguentando a situação e vendo o filho chorar e
ficar doente em razão da ausência de alimentação, após não conseguir emprego ou ajuda,
Gabriela decidiu ingressar em um grande supermercado da região, onde escondeu na roupa
dois pacotes de macarrão, cujo valor totalizava R$18,00 (dezoito reais). Ocorre que a conduta
de Gabriela foi percebida pelo fiscal de segurança, que a abordou no momento em que ela
deixava o estabelecimento comercial sem pagar pelos bens, e apreendeu os dois produtos
escondidos.
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser
utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do
dispositivo legal não confere pontuação.
Resposta à acusação
1. C 5. C 9. TP
2. C 6. C
3. P 7. P
4. A 8. E
Esquema da peça
3. Procedimento 7. Peça
GABRIELA..., já qualificada nos autos da ação penal que lhe move o Ministério
Público, por seu procurador firmatário, procuração anexa (fl. ...), vem, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento nos artigos 396 e 396-A, ambos do Código de Processo Penal,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, pelas seguintes razões de fato e de direito:
1. DOS FATOS
A acusada foi denunciada pelo Ministério Público pela prática de furto simples tentado,
capitulado no artigo 155, caput, combinado com o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal.
A ré foi citada somente em 16 de março de 2015, mesma data da intimação da defesa para
apresentação da medida cabível, razão pela qual é oferecida a presente resposta à acusação.
2. DO DIREITO
Foi imputado à ré o crime de furto simples tentado. A pena máxima (artigo 155, caput, do
Código Penal) é de 4 anos. Com a diminuição de um terço em razão da tentativa, chega-se a 2
anos e 8 meses. Assim, a prescrição é de 8 anos (artigo 109, IV, do Código Penal). Em face do
disposto no supracitado artigo 115, o lapso prescricional final é de 4 anos.
Como a denúncia foi recebida em 18/11/2011, passaram-se mais de 4 anos, razão pela qual
deve ser reconhecida a prescrição da pretensão punitiva estatal, com a consequente extinção da
punibilidade (artigo 107, inciso IV, do Código Penal) e absolvição sumária da acusada (artigo 397,
inciso IV, do Código de Processo Penal).
2.2. Do princípio da insignificância
A res furtiva foi avaliada em R$ 18,00 (dezoito reais), valor ínfimo levando-se em conta,
sobretudo, as condições econômicas da pessoa jurídica vítima (grande supermercado da cidade).
Por sua vez, a acusada é primária e portadora de bons antecedentes, como atesta a folha de
antecedentes criminais (sem outras anotações).
Como referido pela acusada desde a fase policial, o fato somente foi praticado pela
ausência de recursos financeiros e pela situação de fome e risco físico de seu filho, criança
que, à época, tinha apenas 2 anos de idade.
Por tais razões deve ser decretada a absolvição sumária de Gabriela, com fundamento
no artigo 397, inciso I, do Código de Processo Penal, em face de manifesta causa
excludente da ilicitude do fato, qual seja, o estado de necessidade (artigos 23, inciso I, e 24,
ambos do Código Penal).
3. DOS PEDIDOS
Rol de testemunha:
1) Maria, qualificação e residência... .
Recurso em sentido estrito
(Peça profissional / XI Exame de Ordem Unificado)
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa
decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via.
Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais
testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão. Instaurado o
respectivo inquérito policial, após o curso das investigações, o Ministério Público decide
oferecer denúncia contra Jerusa, imputando-lhe a prática do delito de homicídio doloso
simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, I parte final, ambos do CP).
Argumentou o ilustre membro do Parquet a imprevisão de Jerusa acerca do resultado
que poderia causar ao não ligar a seta do veículo para realizar a ultrapassagem, além
de não atentar para o trânsito em sentido contrário. A denúncia foi recebida pelo juiz
competente e todos os atos processuais exigidos em lei foram regularmente
praticados. Finda a instrução probatória, o juiz competente, em decisão devidamente
fundamentada, decidiu pronunciar Jerusa pelo crime apontado na inicial acusatória.
1. C 5. C 9. TP
2. C 6. C
3. P 7. P
4. A 8. E
Esquema da peça
3. Procedimento 7. Peça
JERUSA, já qualificada nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público,
por seu procurador firmatário, procuração anexa (fl. ...), vem, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no artigo 581, inciso IV, do Código de Processo Penal,
interpor RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, apresentando, desde logo, suas razões
recursais para a reforma da decisão.
Requer, ainda, uma vez recebido e processado o recurso, a retratação de Vossa
Excelência, com base no artigo 589 do Código de Processo Penal, ou, em caso
negativo, a sua remessa à Superior Instância para análise e julgamento.
Advogado...
OAB...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ...
COLENDA CÂMARA CRIMINAL
EMINENTE PROCURADOR DE JUSTIÇA
Processo criminal n.º ...
Recorrente: JERUSA
Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO
1. DOS FATOS
A ré foi denunciada pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio doloso simples,
na modalidade dolo eventual, capitulado no artigo 121, “caput”, combinado com o artigo 18, inciso I,
parte final, ambos do Código Penal.
Finda a instrução probatória, o Juízo pronunciou a acusada pelo crime apontado na inicial
acusatória. A defesa foi intimada na data de 02/08/2013.
2. DO DIREITO
De acordo com o artigo 18, inciso I, parte final, do Código Penal, haverá dolo eventual
quando o agente assumir o risco de produzir o resultado, sendo adotada, neste particular, a
teoria do consentimento.
No caso dos autos, a ré não agiu com dolo eventual, já que em nenhum momento assumiu
o risco de causar a morte da vítima. Veja-se que a acusada conduzia o veículo respeitando os
limites de velocidade, além de ter sido responsável por chamar o socorro logo depois do
acidente.
Advogado...
OAB...
Apelação
(Peça prático-profissional / XXII Exame de Ordem Unificado)
Desejando comprar um novo carro, Leonardo, jovem com 19 anos, decidiu praticar
um crime de roubo em um estabelecimento comercial, com a intenção de subtrair o
dinheiro constante do caixa. Narrou o plano criminoso para Roberto, seu vizinho, mas
este se recusou a contribuir. Leonardo decidiu, então, praticar o delito sozinho.
Dirigiu-se ao estabelecimento comercial, nele ingressou e, no momento em que
restava apenas um cliente, simulou portar arma de fogo e o ameaçou de morte, o que
fez com ele saísse, já que a intenção de Leonardo era apenas a de subtrair bens do
estabelecimento.
Leonardo, em seguida, consegue acesso ao caixa onde fica guardado o dinheiro,
mas, antes de subtrair qualquer quantia, verifica que o único funcionário que
estava trabalhando no horário era um senhor que utilizava cadeiras de rodas.
Arrependido, antes mesmo de ser notada sua presença pelo funcionário, deixa o
local sem nada subtrair, mas, já do lado de fora da loja, é surpreendido por
policiais militares. Estes realizam a abordagem, verificam que não havia qualquer
arma com Leonardo e esclarecem que Roberto narrara o plano criminoso do
vizinho para a Polícia.
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da
prisão em flagrante em preventiva e denunciou Leonardo como incurso nas
sanções penais do Art. 157, § 2º, inciso I, c/c o Art. 14, inciso II, ambos do
Código Penal. Após decisão do magistrado competente, qual seja, o da 1ª Vara
Criminal de Belo Horizonte/MG, de conversão da prisão e recebimento da
denúncia, o processo teve seu prosseguimento regular. O homem que fora
ameaçado nunca foi ouvido em juízo, pois não foi localizado, e, na data dos fatos,
demonstrou não ter interesse em ver Leonardo responsabilizado.
Em seu interrogatório, Leonardo confirma integralmente os fatos, inclusive
destacando que se arrependeu do crime que pretendia praticar. Constavam no
processo a Folha de Antecedentes Criminais do acusado sem qualquer anotação
e a Folha de Antecedentes Infracionais, ostentando uma representação pela
prática de ato infracional análogo ao crime de tráfico, com decisão definitiva de
procedência da ação socioeducativa. O magistrado concedeu prazo para as partes
se manifestarem em alegações finais por memoriais. O Ministério Público
requereu a condenação nos termos da denúncia. O advogado de Leonardo,
contudo, renunciou aos poderes, razão pela qual, de imediato, o magistrado abriu
vista para a Defensoria Pública apresentar alegações finais.
Em sentença, o juiz julgou procedente a pretensão punitiva estatal. No momento
de fixar a pena-base, reconheceu a existência de maus antecedentes em razão da
representação julgada procedente em face de Leonardo enquanto era
inimputável, aumentando a pena em 06 meses de reclusão. Não foram
reconhecidas agravantes ou atenuantes. Na terceira fase, incrementou o
magistrado em 1/3 a pena, justificando ser desnecessária a apreensão de arma
de fogo, bastando a simulação de porte do material diante do temor causado à
vítima. Com a redução de 1/3 pela modalidade tentada, a pena final ficou
acomodada em 4 (quatro) anos de reclusão.
O regime inicial de cumprimento de pena foi o fechado, justificando o magistrado
que o crime de roubo é extremamente grave e que atemoriza os cidadãos de Belo
Horizonte todos os dias. Intimado, o Ministério Público apenas tomou ciência da
decisão. A irmã de Leonardo o procura para, na condição de advogado, adotar as
medidas cabíveis. Constituída nos autos, a intimação da sentença pela defesa
ocorreu em 08 de maio de 2017, segunda-feira, sendo terça-feira dia útil em todo
o país.
Com base nas informações expostas acima e naquelas que podem ser inferidas
do caso concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus,
no último dia do prazo para interposição, sustentando todas as teses jurídicas
pertinentes. (Valor: 5,00)
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser
utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do
dispositivo legal não confere pontuação.
Apelação
Art. 593 do CPP
1. C 5. C 9. TP
2. C 6. C
3. P 7. P
4. A 8. E
Esquema da peça
3. Procedimento 7. Peça
LEONARDO, já qualificado nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público,
por seu procurador firmatário, procuração anexa (fl. ...), vem, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no artigo 593, inciso I, do Código de Processo Penal, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO, apresentando, desde logo, suas razões recursais para a reforma
da decisão.
Requer, ainda, uma vez recebido e processado o recurso, a sua remessa à
Superior Instância para análise e julgamento.
Advogado...
OAB...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
COLENDA CÂMARA CRIMINAL
EMINENTE PROCURADOR DE JUSTIÇA
Processo criminal n.º ...
Apelante: LEONARDO
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO
Razões do recurso de apelação
1. DOS FATOS
O apelante foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de roubo
majorado tentado, previsto no artigo 157, § 2º, inciso I, combinado com o artigo 14, inciso
II, ambos do Código Penal.
Assim, ao réu restariam apenas os atos já praticados, no caso uma ameaça ao cliente
que estava no local. Ocorre que o crime de ameaça é de ação penal pública condicionada à
representação (artigo 147, parágrafo único, do Código Penal) e, como esta nunca ocorreu,
o apelante não poderia ser condenado por este delito também.
Pelo exposto, o recorrente deve ser absolvido do crime que lhe foi imputado na
denúncia.
2.3. Da dosimetria da pena
Advogado...
OAB/... n.º...
Suas dúvidas de Direito Penal
No concurso formal, previsto no artigo 70 do código penal, em sua primeira parte, trata-
se do concurso formal próprio (exasperação da pena) e na segunda parte do concurso
formal impróprio (cumulação da pena), quando será empregado o dolo e desígnios
autônomos na conduta para caracterizar o concurso formal impróprio.
De Gabryela Ribeiro
Suas dúvidas de Direito Penal
De Marianny Venceslau
Suas dúvidas de Direito Penal
Nas aulas, o professor passa a dar exemplos que configuram estrito cumprimento de
dever legal, mas não consegui visualizar uma situação que o cumprimento de dever legal
desse causa a uma ação criminal. Poderia me dar um exemplo para melhor
compreender, por favor?
De Júlia T. Bonfim
Suas dúvidas de Direito Penal
Uma dúvida a respeito do art. 21, CP. Quando se diz que o erro de proibição do caso é
inevitável e por consequência haverá a isenção da pena, já que isso descaracteriza a
culpabilidade e por consequência o crime também, é tudo um fato atípico?
O cliente assim não pode ser condenado? E dessa forma não criará antecedentes?