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Resumo do trabalho
Trabalho em que é abordado o temática da Tecnociência e as
suas implicações ao nível da ética, realizado no âmbito da
disciplina de Filosofia (11º ano).
A Ciência e a Filosofia
A ciência do ponto de vista filosófico
A ciência, na perspectiva filosófica, é algo que tem origem em cada
pessoa, enquanto ser humano, assistida pela nossa racionalidade.
Todos nós possuímos o conhecido senso comum, em que
acreditamos cegamente; que por vezes nos leva a uma realidade
enganosa, por nos fornecer uma ilusão, essa realidade enganosa
deve-se ao facto de depositarmos confiança e conferirmos alguma
utilidade ao senso comum. Isto leva a concluir que por vezes as
coisas são aquilo que não são, isto é, o que nos é imposto numa
dada experiência pode apresentar-se tão coerente, que de um
instinto imediato corresponde o conhecimento que se apreendemos
à realidade.
A ciência tem de fazer frente ao enganoso senso comum ( no que
remete para o senso comum ser tão útil, prático e elementar, que
nos leva a admitir que o que nos é fornecido mediante uma simples
experiência associada a uma realidade genérica) lutando contra o
seu destaque e naturalidade e é composta equilibradamente pelo
ser Humano.
A ciência procura então a verdade e a exactidão de uma suposta
proposição colocada mediante a nossa mente, utilizando utensílios
como por exemplo a objectividade (caracterizada por nos permitir
aceitar as coisas da maneira como são, e não como quiséssemos
que fossem); a racionalidade ( que nos concede e faz responder a
certas perguntas que incluem os “como”, “quando”, “onde”, “porquê”
ou “o quê”) e a universalidade ( a necessidade de um conhecimento
genericamente aceitável).
Com o propósito de o ser Humano ser um ser incompleto, nele
aviva-se uma ânsia de saber, de adquirir cada vez mais quantidade
de conhecimento possível para um maior contacto com a sabedoria
( que nunca consegue ser totalmente absoluta). Para tal, emprega
algumas vias de obter conhecimentos e uma confirmação dos
mesmos mediante certas demonstrações ou experiências
devidamente bem estruturadas e criadas com o seu temperamento
cientifico. A partir da utilização de todo esse conhecimento, o ser
Humano avançou e chegou à magnifica evolução científico-
tecnológica, que hoje em dia presenciamos.
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A função da Tecnologia
Hoje em dia, a Tecnologia abrange uma posição principal perante
os processos de globalização, atingindo a nossa vida
especificamente. Na verdade, a Tecnologia já tão antiga quanto a
Humanidade e tal como esta última referida, vem ao longo dos
tempos, a ser alvo de uma demorada e vasta evolução. Por
exemplo, Francis Bacon e Tomaso Campanella, em algumas das
suas meditações acerca da sociedade ideal, colocaram a tecnologia
como “fonte suprema de conhecimento da realidade e solução e
aperfeiçoamento do ser humano.”
No enredo da Filosofia, encontra-se diferentes perspectivas em
relação à Tecnologia. Uma dessas formas de pensamento vem do
Renascimento e segundo ela, a metamorfose tecnológica é uma
característica que destabiliza a sociedade, logo deve ser limitada
com cuidado. Outra das perspectivas, uma vez integrando as éticas
modernas, declara que a mudança tecnológica é bastante boa, pois
aperfeiçoa a qualidade de vida e a independência humana.
Ao abordar-se a Tecnologia, pode-se porém subdividi-la em
diferente áreas, tais como: a informática, a engenharia, as ciências
médicas e biológicas. Contudo cada uma destas diferentes
Tecnologias, transporta consigo um agregado de problemas, sendo
que alguns assunto como a responsabilidade, risco ou autonomia
são gerais na maioria delas.
Acreditamos que hoje em dia a Tecnologia está patente em cada
parte da nossa vida, fazendo-nos completamente pertencentes
dela, pois não somos mais independentes, revelando a Tecnologia
como algo bastante poderoso em relação às nossas vidas. No
entanto, esta tem colaborado para o crescimento da nossa
civilização assim como para o seu bem-estar e qualidade de vida
respectivamente. Já não nos vemos sem um simples telemóvel ou
uma televisão. Acordamos todos os dias de manhã devido à
Tecnologia, o mesmo se aplica aos bons banhos de água quente
que tomamos, à deslocação diária para o emprego. Não nos
conseguimos a imaginar a viver sem a Tecnologia hoje em dia.
Francis Bacon, um grande apologista do desenvolvimento
Tecnológico disse: “a invenção da escrita, a descoberta da pólvora
e do compasso trouxeram maior beneficio à humanidade do que
todas as políticas e religiões”. O que se pensarmos bem, na
realidade é verdade.
A Tecnociência
O que é a Tecnociência
A palavra tecnociência a grosso modo se transparece como um
recurso da linguagem para caracterizar a íntima ligação entre
ciência e tecnologia e a desconfiguração de seus limites. O termo
tecnociência não conduz necessariamente a terminar com as
distinções entre a ciência e tecnologia, mas, alerta-nos de que a
pesquisa sobre elas, e as políticas praticadas em relação às
mesmas sejam implementadas a partir do tipo de afinidade que a
palavra tecnociência deseja sublinhar. Deve-se tomar consciência
da natureza tecnocientífica da actividade científica e tecnológica
contemporânea. Não se trata só de insistir nas inter-relações, mas
também de apoiar o pólo técnico ou tecnológico como
preponderante.
263 €
A Ética e a Ciência
A ética e o seu domínio na Ciência
As teorias éticas originam-se e desenvolvem-se em sociedades
distintas como resposta face aos problemas derivados do contacto
entre os homens. A ética por seu lado, tem vindo a ser dominada
por razões religiosas, contudo, só à pouco tempo esta se tornou
agnóstica, sofrendo algum domínio por parte do marxismo, pelo
positivismo e por uma rápida interpretação “nictshiana”. Por todas
estas influências, o domínio “ética” cada vez mais difícil de
descrever, declinando num certo relativismo de que o século XX,
com todas as suas incoerências, é um exemplo.
Assim, cresce com o pressuposto de conduzir integralmente o
comportamento dos Homens assim como de compor um número de
valores que se adquem como condutor em todas as situações.
Logo, a ética é quase sempre, caracterizada por ser uma ciência
que julga os valores morais, com o objectivo de distinguir o bem do
mal.
Na actualidade, esta está bastante relacionada com o progresso
das ciências da vida, uma vez que têm sido descobertas de várias
curas para doenças, preservação da vida sobre condições artificiais,
a clonagem, a eutanásia e até robótica. Sobre estes variadissimos
temas, deve de existir uma consideração ética com objectivo de
“poder fazer” e “dever fazer”. No entanto, muitos contrapõem-se e
defendem que é incorrecto criar uma analogia entre a ética e a
ciência, pois como a ética se situa no campo da acção humana,
desempenha bastante pressão nas deliberações de algumas
entidades.
A ética está associada à preferência, à vontade de realizar a vida,
assegurando com os outros relações justas e aceitáveis. Hoje em
dia, a disposição dos profissionais relativamente às controvérsias
éticas poderá ser a explicação para o seu sucesso ou fracasso,
No nosso dia-a-dia uma das vertentes que se aproxima e está mais
carente relativamente à ética, é a das novas tecnologias, uma vez
que não há leis de conduta nem regras, o que estimula uma
aproximação ao limite da ética no trabalho e no desempenho
profissional. No entanto desde que apareceu a ciência; com a
experiência, esta assegura uma conexão árdua com a ética. Uma
solução aparentemente afável seria distanciar a ética da ciência,
esta última está associada com a verdade ou algo próximo dela, e a
ética com a vida prática. Desta maneira, a ciência seria a ética, a
ética não teria nada a haver com a ciência, sendo só e apenas
aproveitada nas suas aplicações, essencialmente com a tecnologia.
Apesar disto, não é o que se averigua hoje em dia.
Com todos progressos científicos e resultante aparecimento de
várias proposições éticas, o ser humano passa a ter uma ética que
está associada com questões mais exaustivas mantendo de parte
as questões mais supérfluas, isto é, trespassa-se um conjunto de
regras e passa-se a contestar o seu sentido.
Com todos estes desenvolvimentos, verifica-se na actualidade, a
necessidade de arquitectar a ética acompanhada cada vez mais e
mais com a ciência, daí a necessidade de criar a bioética. A
bioética, por definição é: o estudo transdisciplinar entre a biologia,
medicina e filosofia, as disciplina da ética, da moral e da metafísica,
que analisam todas as condições necessárias para uma gerência
responsável da vida humana e da pessoa (em particular). Assim,
considera portanto, a responsabilidade moral de cientistas nas suas
pesquisas, bem como das suas aplicações. São questões delicadas
como a fertilização In vitro, o aborto, a clonagem e a eutanásia,
entre muitos outros, que fazem parte dela.
A Sociedade Tecnocientífica
“A sociedade humana contemporânea, enquanto sociedade
industrializada, deriva em larga medida de formas e ideias
genuinamente técnicas e científicas ”
Pode-se confirmar que habitamos numa sociedade em que a
tecnologia e a ciência se relacionam de tal forma que se tornam
indissociáveis; toda a sociedade em geral, mesmo os próprios
cientistas constituem uma razão única de ser da ciência a génese
de adaptações tecnológicas, diz-se por isso e claramente que “toda
a ciência é, na verdade tecnociência”.
Diante da sociedade tecnocientifica, uma sociedade completamente
aberta à ciência, uma sociedade bastante técnica e recorrente a
vários tipos de engenhos, que de certa forma, a pouco e pouco,
remete para que surjam grandes e importantes mudanças no dia a
dia de toda a civilização.
A tecnologia parte, no entanto de fogosas discussões acerca dos
seus benefícios e das suas desvantagens, e é evidente que o
progresso tecnológico-cientifico tem sido muito necessário para o
desenvolvimento da nossa sociedade. É justamente devido ao
conhecimento obtido que o ser humano se pode hoje “louvar” de
conseguir malear e terminar com muitas das doenças, controlar a
mecânica, a electrónica, a informática e até um dos mais completos
e complexos meios de informação, que é a Internet. Num futuro
próximo, a avaliação de uma mera gota de sangue irá permitir
prever a disposição de um indivíduo desenvolver determinada
doença. É notavelmente motivo de orgulho, entre muitas outras
coisas.
É de sublinhar que “o avanço da tecnologia é importante, porém é
necessário que tenhamos consciência do que estamos criando e
para que isto está sendo feito”, ainda para mais, quando há a
consciência de que a Tecnociência é “responsável” por certas
questões que atormentam a civilização no actual momento histórico
de hegemonia. É devido a isso que se diz que todos estes
progressos científicos são bastante ambíguos, uma vez que se
pode remeter quer para o bem, quer para o mal, quer na melhoria
da felicidade como no agravamento dos contratempos.
O desenvolvimento da tecnociência ofereceu a essência para vários
veículos motorizados, gerou bastantes indústrias, criou armas
nucleares e biológicas de grande potencial. As consequências de
tal, permitiu mobilidade, degradação do ambiente, esgotamento de
recursos naturais, desigualdades no poder, do domínio sobre tudo e
na ganância. A comunidade cientifica deliberou um exame de
consciência em que o resultado equivaleu a um desdobramento da
diferença alheia entre a tecnologia e a ciência. Existe uma elemento
negativo que é importante referir e que está patente na nossa
sociedade, aquilo a que se chama o custo de oportunidade, ou seja,
por exemplo a deliberação de adquirir um computador por parte da
uma família pode parecer racional se relacionada separadamente,
mas não se a família estiver em dificuldades financeiras e tiver de
deixar de comprar os alimentos para ter um computador, uma
situação análoga à tecnociência, pode-se pensar acerca do quão
sensato não seria aplicável aos recursos destinados à exploração
da alta tecnologia, que em grande parte dos casos são acessíveis
às classes mais ricas, na remoção das causas das questões de
saúde da grande maioria pobre da população mundial.
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Os Riscos da Tecnociência
Os riscos e o impacto na sociedade
A condição humana importa-nos uma vasta série de questões
extremamente importantes, ou seja, se por um lado somos seres
racionais com um sentido inatingível, por outro lado somos também
dotados de uma certa fraqueza que nos depõem numa série de
incertezas e inseguranças. É provável criar-mos máquinas e
“brinquedos” dotados da realização de funções que menos
preferimos, mas não adquirimos o controlo sobre essa face cultural
e nova realidade tecnológica.
Após o que foi evidenciado, a tecnologia alega-nos uma
ambivalência, sendo que se por um lado se manifesta um homem
de determinadas funções, por outro lado vem subjugando a
comunidade à coerência quantitativa destas mesmas máquinas.
Pode-se supor o futuro, quando e se ocorrerem modificações
drásticas no ser humano assim como na natureza, estas serão
prováveis com o auxílio da tecnociência, e o seu universo de
manipulações, desde por exemplo, a manipulação genética à
manipulação da actividade simbólica. Actualmente vivemos num
período de simbiose entre o Homem e os componentes
cibernéticos, conciliando e autorizando-lhes viver com algumas
vantagens.
A tecnociência conduz o homem a fazer frente a certos assunto que
são únicos nos nossos tempos, ou seja, esta nova organização
confere ao homem uma expansão da capacidade técnica
impensável e cujos efeitos irão tender para um grande tremor na
própria existência enquanto ser humano. Isto é, a explicação de
homem, tal como foi assumida é, actualmente, posta em evidencia.
As competências moral e ética são atingida, sendo-nos cada vez
mais complicado deliberar o que está certo do que está incorrecto.
Os nossos juízos e valores éticos são destruídos, afectando toda a
nossa capacidade de pensar.
“As inovações tecnocientíficas têm trazido em seu seio mudanças
profundas no ethos das sociedades nelas envolvidas.” – Newton
Aquiles von Zuben. Isto é, o homem é afectado na sua própria
capacidade de pensar, uma vez que os seus valores éticos, que
dantes eram o principal elemento da compreensão, hoje são
desnecessários. Os progressos na tecnociência têm sido
considerados como actos cruéis, desumanos e “anti-naturais”. Se
de uma certa forma, uma qualquer manipulação simbólica é aceite e
acatada legítima e moralmente válida, de outra forma é uma
intervenção maior, como por exemplo ao nível da genética, é
apreciado de forma impensável.
Conclusão
Concluindo este trabalho de investigação acerca da Tecnociência, e
numa espécie de “apanhado” geral, averiguou-se efectivamente que
a ciência, actualmente é detentora de uma grande poder, poder
esse que lhe confere conhecimento, controlar e interceder que na
própria natureza que no homem e em toda a humanidade.
É então através da técnica/tecnologia à qual a ciência está
profundamente associada (daí deriva o termo tecnociência) que a
ciência irá ser posta em prática em domínios de informação, de
transportes, de manipulação genética à robótica, entre outros. Para
além de um desenvolvimento atroz assim como um amplo leque de
beneficiação que a ciência tem imposto para com a nossa
humanidade, é assim importante de sublinhar que esta inclui um
elevado número de riscos, entre os quais, estão várias vezes
presentes graves questões éticas.
Além de certas culturas se manterem na actualidade, distantes da
ciência, e para além de esta ser circunscrita em determinados
países devido a razões religiosas, toda a restante sociedade,
depende dela. Contudo, é necessário que se tomem medidas, bem
como que os políticos, em unanime com a comunidade cientifica,
possam então agregarem-se e tomarem consciência de que é
preciso cimentar certos limites éticos, de maneira a evitar os riscos
que possam vir a crescer.
Para as pessoas que já têm idealizado certas mudanças nas
práticas tecnocientificas, o “problema” coloca-se então num plano
político, assim, é importante reconhecer que essas tais mudanças
não se podem elaborar sem a conexão de pelo menos uma parte
dos cientistas. Apesar da necessidade de um grande controlo social
em relação à ciência (que possa ser defendido), seria muito pouco
justo, e quiçá inacessível na realização de que tal controlo fosse
elaborado de uma maneira rígida, sendo imposto à comunidade
cientifica, uma pressão extremamente externa.
A questão táctica, é então a maneira de convencer a comunidade
cientifica para a admissão de uma atitude de certa análise.
Voltando-se para o centro da guerras cientificas, temos que o
objectivo é precisamente esse, isto é, limitar a discussão ao que
essencialmente importa e, se as proposições desta crítica são
aceites. É possível elaborar uma crítica muito profunda, no que
requer as práticas tecnocientificas, ou seja, com um
encandeamento prático significativo, mas em simultâneo que
despreza inteiramente a adopção de certas posições relativistas em
confronto com o conhecimento cientifico. A exposição sugerida, é
colocada como uma “provocação” que mantém uma discussão num
terreno inesgotável, que por sua vez, desgastam a comunidade
cientifica.
É de igual importância frisar de que para a comunidade cientifica, é
comum, a autenticação de que nem tudo são meras flores num
jardim da tecnociência, e isto é bastante obvio para alguns dos
quais colaboram nas guerras da ciência, mais precisamente no
campo que se denomina como “ortodoxo”.
Para além disto, pode-se ainda verificar que os valores peculiares à
reforma neoliberal estão distantes de serem harmónicos com alguns
dos mais importantes valores típicos da ciência, assim como os do
conhecimento cientifico com um bem comum, os associados à
dádiva como um princípio elementar.
Bibliografia
A realização deste trabalho, teve por base a pesquisa nos seguintes
sites:
• http://www.freewebs.com/tecnociencia/tecnocinciariscos.htm
• http://afilosofia.no.sapo.pt/10nprobleticos.htm
http://www.fafich.ufmg.br/~scientia/art_bern.htm