REGRA GERAL:
1º. Caso:
Quando o adjetivo é posposto a vários substantivos do mesmo gênero, ele vai
para o plural ou concorda com o substantivo mais próximo.
2º. Caso:
Se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo pode ir para o plural
masculino ou pode concordar com o substantivo mais próximo.
Ex.:
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3º. Caso:
Ex.:
REGRAS ESPECÍFICAS
1º. Caso:
Ex.:
2º. Caso:
Quando o adjetivo anteposto funciona como predicativo, pode concordar com o
substantivo mais próximo ou pode ir para o plural.
Ex.:
1
Aqui existe uma divergência entre os gramáticos Evanildo Becharra e Celso Cunha. Para o primeiro, os adjetivos antepostos a
vários substantivos podem concordar com o mais próximo ou com todos os substantivos pela lei da soma. Exemplo: Lerei
interessante (interessantes) livro e jornal. Já para o segundo, a concordância, nesta situação, só ocorrerá com o mais próximo.
Exemplo: Comprei novo carro e casa.
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- Estava deserta a casa e o barraco.
1ª . Possibilidade:
2ª . Possibilidade:
1º. Caso:
A palavra Bastante:
Ex.:
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Ele tem bastantes livros. (pronome indefinido)
Obs.:
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- Nessa regra, podemos incluir ainda as seguintes palavras: meio, muito, pouco, caro,
barato, longe. Só variam se acompanhar o substantivo.
2º. Caso:
Ex.:
3º. Caso:
Se nas expressões: "é proibido", "é bom", "é preciso" e "é necessário", o sujeito
não vier antecipado de artigo, tanto o verbo de ligação quanto o predicativo ficam
invariáveis.
Ex.:
- É proibido entrada.
Estudar é preciso.
Ex.:
4º. Caso:
Palavras invariáveis:
- Menos.
- A olhos vistos (expressão).
- Em anexo.
- A sós.
- Azul-marinho.
- Monstro (na condição de adjetivo).
- Alerta.
- Todo (em termos compostos).
- Mediante.
- Tirante.
- Pseudo.
- Salvo (significando exceto, afora).
Ex.:
5º Caso:
Nas expressões "o mais ... possível" e "os mais ... possíveis" , o adjetivo "possível"
concorde com o artigo que inicia a expressão.
Exs:
Ex.: Ele foi sempre muito dedicado à família, haja vista o quanto era dedicado aos
filhos.
Ex.: O repórter era mesmo competente, haja (hajam) vista seus últimos trabalhos.
DICA: Como é um caso polêmico, prefira usar a estrutura com o verbo sempre no
singular “haja vista”. Fazendo assim, você nunca estará errando.
TERMOS DA ORAÇÃO
01- Essenciais:
- Sujeito.
- Predicado.
02-Termos integrantes:
- Objeto direto.
- Objeto indireto.
- Complemento nominal.
- Agente da passiva.
03-Termos acessórios:
- Adjunto adnominal.
- Adjunto adverbial.
- Aposto.
- Vocativo.
Termos essenciais
Sujeito
Palavra ou expressão que pratica, sofre ou pratica e sofre (ao mesmo tempo) a ação
verbal. O sujeito pode também simplesmente receber uma qualidade, sem desenvolver
ação verbal alguma.
a) Simples.
b) Composto.
Ex.:
- Os crimes de estelionato e o tráfico de drogas exigiram mais atenção das autoridades.
Neste caso, sabemos que ele existe, porém não está explícito na oração. A forma
pela qual o reconhecemos é pela terminação verbal (desinência).
Ex.:
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- Compramos novos computadores para a empresa. (NÓS)
d) Indeterminado.
Quando ele não está expresso e não podemos reconhecê-lo nem pela terminação do
verbo e nem pela identificação dos elementos aos quais o predicado se refere.
1º) Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, sem que se notem
antecedentes no texto:
Obs.: Na sentença a seguir, note que o sujeito não é indeterminado, mas sim
subentendido.
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- Pode haver greves demoradas até o fim do mês.
Quando o sujeito é formado por uma estrutura verbal. Trata-se de uma oração subordinada
substantiva subjetiva ou de uma oração reduzida de infinitivo.
O PREDICADO
Os predicados contêm necessariamente um verbo, mas seu núcleo pode ser um verbo, um
nome, ou pode ser formado por um verbo e um nome. De acordo com o tipo de núcleo
os predicados se classificam em:
Ex.:
b) Predicado nominal é aquele que tem como núcleo um nome, uma forma nominal
(substantivo, adjetivo, locução adjetiva). Tipo de predicado em que ocorre verbo de
ligação e predicativo do sujeito.
Ex.:
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- Ele está de ressaca.
Ex.:
02-Termos integrantes
Esse objeto é pouco conhecido. Ele só é utilizado quando se deseja valorizar muito o
objeto direto por algumas razões específicas, a saber: ambiguidade, ideologia ou
extração de sentido.
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Objeto indireto: complemento (sempre preposicionado) que estabiliza a carência
semântica do verbo.
Ex.:
Complemento nominal
Ex.:
- Este medicamento é compatível com aquela erva medicinal.
Agente da passiva
Termo que representa quem pratica a ação verbal na voz passiva. É sempre
preposicionado.
Ex.:
- O livro foi descrito pelo crítico.
(Na voz ativa: O crítico descreveu o livro)
Termos acessórios
Os termos acessórios da oração são aqueles considerados dispensáveis, porém
necessários, em alguns contextos, para o entendimento daquilo que é enunciado. Além
de serem termos de função secundária, os termos acessórios são responsáveis por
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caracterizar um ser, determinar os substantivos e exprimir alguma circunstância. Os
termos acessórios são os seguintes: adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o aposto.
Apesar de o vocativo ser um termo independente, ele está presente neste artigo.
Resumindo
- Adjunto adnominal.
- Adjunto adverbial.
- Aposto.
- Vocativo (com ressalvas).
ADJUNTO ADNOMINAL
Quando o adjunto não é iniciado por preposição, é tranquilo, não existe a confusão
complemento/adjunto.
No entanto, quando é, surgem os casos em que o aluno tem dificuldade para distinguir
esses dois termos.
Para não ter essa dificuldade, o estudante tem de ficar atento às diferenças entre o
complemento nominal e o adjunto adnominal.
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SEGUNDA DIFERENÇA: o complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe a
ação expressa pelo nome a que se liga; o adjunto tem sentido ativo, isto é, ele pratica
a ação expressa pelo substantivo modificado por ele.
Vamos agora praticar essa teoria: “As casas de madeira são ótimas no inverno".
A “segunda diferença” vai nos ajudar: “de mãe” tem sentido ativo, a mãe sente o amor.
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Um último exemplo: “A fuga do ladrão foi ousada”.
ADJUNTO ADVERBIAL
- LUGAR (aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, dentro, fora, longe, perto, em casa, no
cinema).
- MODO (bem, mal, melhor, pior, assim, velozmente e quase todos terminados em -
mente).
- CAUSA
- FINALIDADE
- INSTRUMENTO
- COMPANHIA
- CONCESSÃO (se bem que, muito embora, apesar disso, a despeito de, malgrado etc.)
APOSTO
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Serve para explicar, esclarecer, elucidar, discriminar ou mesmo enumerar um termo que
venha antes ou depois. Nesta função, os sinais gráficos, na maioria das vezes, são
decisivos.
Aposto explicativo
É aquele que explica um termo anterior ou posterior a ele. É marcado pelo uso de
vírgulas, travessões, parênteses ou dois pontos. Exemplo:
Aposto enumerativo
Exemplo:
Aposto especificativo
Exemplo:
Aposto oracional
Exemplo:
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Ele me disse apenas esta verdade: que nossa sociedade acabou.
Exemplo:
Trocar fraldas, amamentar, colocar para dormir, acordar à noite, tudo exige
paciência.
Vento, chuva, neve, nada o impediu de cumprir sua missão.
VOCATIVO
É o nome do termo sintático que serve para nomear um interlocutor a que se dirige a
palavra ( chama a atenção da frase).
Exemplos
Inicialmente, é prudente avisar que as funções que vamos analisar são as dos pronomes
relativos.
- O pronome relativo QUE pode ser substituído por o qual, a qual, os quais e as quais.
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Quando o QUE é sujeito.
- A função sintática que o termo “os alunos” desempenhar na segunda oração será a
função sintática do pronome relativo QUE.
c) A lista dos alunos que nós esquecemos na sala de reuniões está desaparecida.
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Quando o QUE é objeto indireto.
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b) Não se conhece o segredo que a vida é.
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► Será conjunção
a) Conjunção integrante:
DICA: Sempre que você substituir a oração iniciada pelo SE por ISTO, e tal
substituição fizer sentido, constata-se que o SE é conjunção integrante.
b) Conjunção condicional.
c) Conjunção temporal.
DICA: A oração em que esse SE se insere NÃO terá valor hipotético, provável ou
incerto, mas sim de certeza, de convicção e/ou de fato. Será equivalente à conjunção
QUANDO, e por esta poderá ser substituído.
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- Se as chuvas devastam cidades todos os anos, os governantes dizem a mesma coisa:
que a tragédia não era esperada.
d) Conjunção causal.
- Parte
- Palavra
- Partícula
- Índice
- Indício
a) Pronome reflexivo:
1. “SE” será pronome reflexivo quando a ação verbal puder ser desempenhada,
voluntariamente ou não, pelo sujeito contra si mesmo.
2. Essas ações são, quase sempre, físicas (objetivas e/ou conscientes), mas podem
ser também psicológicas (subjetivas e/ou inconscientes).
3. O contexto, nessas horas, é fundamental.
Exemplos:
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1- A moça maquiava-se diante do espelho.
2- O cão mordia-se procurando uma pulga.
3- O homem forte motiva-se sempre.
4- Aquele país ainda se culpa pelo holocausto.
b) Partícula apassivadora:
Exemplos:
VI + SE + ADJ. ADV.*
VL + SE + PRED. DO SUJEITO.
* muito provavelmente.
Exemplos:
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- Divergiu-se muito das opiniões do senador.
Ex.:
Ex.:
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