Revisã
Data Alterações
o
03/10/201
00 Edição Inicial
9
Aprovação do Cliente
Elaborado Aprovado (Quando Requisito CONTRATUAL)
Roberio Gutemberg Luiz Dias
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INDICE
1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A implantação do projeto SE BOM JESUS DA LAPA II – Setor 500kv consiste na ampliação de capacidade da SE,
proporcionando segurança de fornecimento e aumento da disponibilidade energética, consolidando assim crescimento
adequado, inserido no sistema interligado nacional.
1.1 Localização
A área de ampliação da subestação está localizada no município de Bom Jesus da Lapa-Bahia rodovia BR-430, s/n. A área está
distante aproximadamente 781 km de Salvador.
2. INTRODUÇÃO
Os estudos de análise de risco são considerados como importantes “ ferramentas” de gerenciamento, tanto sob o ponto de vista
ambiental, como de segurança do processo de construção, uma vez que esses estudos fornecem, entre outros, os seguintes
resultados:
- conhecimento detalhado das instalações e de seus perigos;
- avaliação dos possíveis danos às instalações, aos trabalhadores, à população externa e ao meio ambiente;
- subsídios para a implementação de medidas para a redução e gerenciamento dos riscos existentes na obra.
3. OBJETIVO
Este Programa foi elaborado para atendimento as Condicionantes Ambientais do processo de Licenciamento Ambiental do
empreendimento em questão, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um documento de gestão que apresenta as
diretrizes para a mitigação dos impactos oriundos da obra e busca pela prevenção de acidentes.
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) tem como principal objetivo prevenir a ocorrência de acidentes ambientais que
possam colocar em risco a integridade física dos colaboradores, bem como a segurança da população do entorno e do meio
ambiente.
De modo geral, o gerenciamento de risco pode ser definido como sendo a formulação e a implantação de medidas e
procedimentos, técnicos e administrativos, que têm por objetivo prevenir e controlar o risco, bem como manter uma instalação
operando dentro de padrões de segurança considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.
Assim, para a sua efetividade, o PGR deverá ser estruturado contemplando todas as ações necessárias para a prevenção de
acidentes ambientais, bem como para a minimização de eventuais impactos caso ocorram situações anormais.
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4. APLICAÇÃO
Este Programa se aplica a ampliação de da subestação SE Bom Jesus da Lapa II de propriedade da empresa TAESA, onde
iremos executar os serviços de terraplanagem, obras civis, elétrica e montagem eletromecânica para um Bay de Reatores de
500kV, com construção de casa de comando e seus equipamentos correlatos, com fornecimento de materiais, além do
gerenciamento e construção de nosso canteiro de obras.
5. DEFINIÇÕES
6. REFERENCIAS
7. RESPONSABILIDADES
Implantar, monitorar e medir o desempenho e o grau de envolvimento de todos na aplicação deste Programa e as
ferramentas descritas no mesmo;
Realizar integração e treinamentos de conscientização ambiental, de segurança do trabalho e prevenção de riscos a todos
os colaboradores diretos e indiretos, subcontratados, visitantes;
7.4 Encarregados
Cumprir esse Programa em todas as suas etapas, garantir a participação dos colaboradores nos diversos programas e
planos da Monterrey energia desenvolvidos para essa obra, e atuar na prevenção dos riscos de forma a manter o nível de
motivação de todos para um bom desempenho em segurança, meio ambiente e saúde. Ser um agente multiplicador da
segurança e meio ambiente perante seus colaboradores diretos e indiretos.
7.5 Colaboradores
Apoiar e participar de todos os programas, ferramentas e treinamentos, por em prática todas as ações e recomendações
disponíveis pela empresa. Seguir e atender todas as normas, procedimentos e instruções de trabalho utilizados na Monterrey
Energia.
8 DESENVOLVIMENTO
O Programa de Gerenciamento de Riscos desenvolvido pela Monterrey Energia para a obra de Subestação contempla os
seguintes elementos:
O desconhecimento do processo certamente levará a uma identificação e caracterização dos perigos de forma inadequada.
Portanto, é de grande importância o pleno domínio das operações envolvidas durante a construção do empreendimento e a
definição de parâmetros críticos do processo e/ou atividades, dados estes oriundos do estudo de análise de risco que
devem nortear as ações de segurança para a obra.
O sucesso na implementação de um PGR está intimamente relacionado com as informações disponíveis e a sua respectiva
documentação. Existem muitos benefícios relacionados com o gerenciamento adequado de informações e com a manutenção
permanente de toda a documentação pertinente ao empreendimento, entre os quais pode-se destacar:
Preservação dos registros de projeto e especificação de materiais e equipamentos, assegurando assim a continuidade
das operações com toda sua documentação atualizada, além de facilitar o planejamento e a execução das atividades;
Subsidiar a avaliação de mudanças, visando o aperfeiçoamento das atividades e operações;
Proteção da empresa contra reclamações injustificadas e negligências.
Essas informações da obra e documentações devem contemplar, entre outros, os seguintes tipos de dados:
- procedimentos de manutenção.
O Estudo dos Riscos do Processo será realizado através do Estudo de Análise de Risco (EAR). O EAR é um conjunto de
avaliações técnicas que busca identificar, qualificar e quantificar os potenciais riscos associados à construção das SE. E
proporciona aos gestores da Monterrey Energia informações que facilitam a tomada de decisões referentes à segurança
operacional, buscando a redução da frequência e das consequências de acidentes, com potencial de causar danos a pessoas,
entorno, meio ambiente e instalações físicas da SE.
O EAR é voltado para a análise de potenciais causas e consequências de incêndios, explosões, emissões de gases, choque
elétrico e quedas dando também enfoque aos equipamentos, instrumentação e ações humanas (rotineiras ou não) e fatores
externos que podem influir na segurança durante a construção do empreendimento. Essas considerações ajudam a determinar
os riscos e potenciais pontos falhos nos módulos de um processo. O EAR contemplará os seguintes itens:
c) Gerenciamento de Modificações;
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O referido item visa reunir as informações, documentos e procedimentos referentes às modificações operacionais e de
equipamentos ocorridas durante a construção da obra, que podem ser praticadas tanto pelo cliente, quanto pela Monterrey
Energia. Os tipos de modificações a serem praticadas podem ser:
Modificações de tecnologia – são as modificações realizadas nos projetos da subestação, nos equipamentos, nas
condições de processo e procedimentos operacionais, nos insumos, rejeitos ou softwares; e
Modificações de instalações – são as modificações realizadas ou inclusões de itens nas instalações físicas,
equipamentos e componentes sem modificação da tecnologia.
Conhecidos os tipos de modificações que fazem parte do PGR, as mesmas devem ser executadas através da aplicação
sistemática de procedimentos e práticas para identificar, registrar, analisar, avaliar, implementar e comunicar alteração
permanente ou temporária em relação a uma referência previamente estabelecida que modifique os riscos e altere a
confiabilidade dos sistemas, visando a eliminação ou minimização de riscos decorrentes de suas implementações.
A Monterrey Energia deve dispor de um conjunto de procedimentos operacionais, de manutenção, em especial sobre
equipamentos e instrumentos críticos e procedimentos de segurança e de manutenção para serem executados com o objetivo
de garantir que todo o equipamento de processo opere dentro das especificações e nas condições em que foi concebido e
projetado.
Todos os funcionários da área de construção e montagem das SE envolvidos com: o processo de construção e montagem os
controles operacionais, equipamentos e com uso de produtos químicos perigosos (óleo diesel e isolante), devem ser treinados
sobre os riscos a saúde, segurança dos produtos químicos e processos em que eles trabalham para sua própria proteção, de
seus colegas de trabalho, das instalações físicas da SE e da vizinhança.
Sendo assim a Monterrey Energia estabelece seus programas de treinamento, definindo claramente quais trabalhadores
deverão ser treinados e quais assuntos serão abrangidos nos treinamentos.
f) Investigação de Acidentes;
A investigação de acidente é uma análise, avaliação e comunicação de um acidente, baseada na informação reunida por um
grupo de investigação. A qualidade e utilidade da informação estão relacionadas diretamente com o grau de preciosidade e
consciência da investigação. Uma investigação de acidente completa inclui a avaliação objetiva de todos os fatos, opiniões,
relatos e informações relacionadas com o evento, como também um plano de ação ou etapas a serem implementadas para
evitar ou controlar ocorrências similares.
Em geral o melhor momento para se iniciar a análise e investigação é logo após o evento. Quanto menor for o tempo entre o
evento e a análise/investigação, mais precisa será a informação obtida.
g) Auditorias
É necessário um programa de auditoria interna para assegurar que a implementação do PGR seja efetiva. Essas auditorias
devem ser realizadas prevendo-se a periodicidade de acordo com o andamento da obra e a complexidade das instalações e dos
riscos decorrentes.
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As informações de segurança estão relacionadas com os processos de construção e montagem da Subestação vinculada às
normas e procedimentos internos da Monterrey Energia quando aplicáveis.
Outras informações relacionadas neste item são sobre o uso de produtos químicos (óleo diesel e óleo isolante) sendo
informadas as principais características desses produtos através da Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ).
As informações citadas acima são de extrema importância para o escopo do PGR, pois abrange informações necessárias ao
conhecimento por parte dos colaboradores sobre os riscos associados, de modo que as atividades sejam realizadas atendendo
aos padrões mínimos de segurança exigidos.
As informações referentes aos processos operacionais de construção e montagem das SE são relacionadas aos procedimentos
operacionais e de manutenção elaborados pela Monterrey Energia e estarão disponíveis através do Sistema Integrado de
Gestão.
Tais procedimentos são vinculados aos processos operacionais e de manutenção estabelecidos na SE. Sempre que houver
modificações nos procedimentos citados acima os mesmos devem ser atualizados na listagem constante no PGR.
Tratando-se de execução de Obra a serviço do Cliente, serão avaliados os riscos e preservação do meio ambiente em cada
etapa dos serviços prestados, por atividade exercida, determinando-se as atitudes preventivas. Para tanto, este trabalho
acompanhará todo o cronograma executivo das etapas dos serviços.
E a elaboração deste programa será dividida em duas partes, onde procuramos enfatizar:
1º- Os riscos existentes nas frentes de trabalho, abordando os equipamentos existentes e os serviços a serem executados.
Assim, deseja-se promover ações preventivas e corretivas em resposta a situações identificadas - passíveis de controle e
melhorias. As condições são devidamente caracterizadas, quantificadas e submetidas a escalas de priorização - dimensão dos
impactos gerados à operação em condições normais de funcionamento e ampliação do empreendimento. A classificação e a
gestão de riscos são dadas, portanto, através de condições de tolerabilidade e/ou aceitabilidade. O processo de identificação
de riscos, mitigação e implementação de ações corretivas e/ou preventivas é descrito pela Figura 8.2.1
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Apresenta-se neste item a Análise, Avaliação e Gerenciamento de Risco (AAGR) para SE´s , que contempla a identificação dos
riscos, avaliação dos riscos, análise de vulnerabilidade e avaliação corporativa do risco durante o processo de construção e
montagem do empreendimento.
Abaixo a identificação dos riscos associados à fase de construção e montagem da Subestação e os resultados obtidos.
9.1 Metodologia
A identificação dos riscos para a fase de implantação, ou seja, construção da SE foi realizada a partir da aplicação da técnica da
Análise Preliminar de Riscos (APR).
Para a identificação dos riscos foram identificados os postos de trabalho (perigos, riscos) capazes de dar origem a acidentes
durante a fase de construção e montagem da SE. Em seguida foram identificadas as fontes de perigo de cada posto de
trabalho e os respectivos perigos associados a cada fonte. Posteriormente foram identificados os riscos inerentes a cada posto
de trabalho, no qual a atividade foi classificada como sendo rotineira ou não rotineira.
Após a identificação dos riscos, deve-se avaliar a dimensão dos riscos associados para classificar se este é aceitável ou não
aceitável. A dimensão do risco (DR) é obtida por meio do produto da probabilidade de ocorrência de um incidente por sua
consequência, segundo a matriz de avaliação. Os quadros 9.1.1, 9.1.2 e 9.1.3 apresentam a classificação da consequência e da
probabilidade e o resultado do produto respectivamente.
a) Risco Intolerável: não se pode executar a tarefa sem antes aplicar os controles que reduzem a probabilidade e/ou
consequência;
c) Risco Aceitável: não são requeridos controles adicionais aos existentes. São registrados para avaliação posterior.
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Probabilidade que um perigo manifeste um incidente mais de 8 vez ao ano Alta (8)
Probabilidade que um perigo manifeste um incidente entre 2 e 7 vez ao ano Média (4)
PROBABILIDADE
(P) Probabilidade que um perigo manifeste um incidente 1vez ao ano Baixa (2)
Insignificante
Probabilidade que um perigo não manifeste incidente no ano
(1)
Quadro 9.1.2 – Critérios e valores para estimar a probabilidade
CONSEQUÊNCIA (C)
1 2 4 8
1 1 2 4 8
PROBABILIDADE 2 2 4 8 16
(P) 4 4 8 16 32
8 8 16 32 64
Quadro 9.1.3 – Matriz de dimensão do risco
Os controles devem orientar para a eliminação dos riscos. Não sendo possível, como último recurso a utilização de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
A Análise Preliminar de Risco para a implantação da RMT /SE é apresentada a seguir, sendo que o empreendimento foi dividido
subsistemas e posto de trabalho conforme apresentado.
a) Infraestrutura civil
Limpeza da área de instalação das SE.
Terraplenagem
Instalação das partes elétricas e hidrossanitárias dos prédios e demais infraestruturas da SE.
Quadro 9.1.5 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação do sistema de elevação de tensão, barramento, interligação entre os sistemas
ÁREA Sistema de elevação de tensão,
Subestação SUBSISTEMA barramento, interligação entre os DATA 03/10/2019
sistemas
AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Realizar e registrar
Instruir os funcionários
treinamento dos
Problemas responsáveis pelos serviços
operários envolvidos nas
com ACIDENTE: Risco de sobre os riscos existentes.
atividades sobre
instalação queda e queimadura. Realizar treinamento sobre
Segurança do Trabalho e
transformad Curto circuito e o uso adequado dos EPI's.
riscos inerentes a
or , podendo colapso do sistema. Respeitar a sinalização e o
atividade, NR-10.
acarretar em Incêndio devido ao tráfego dos veículos
Sistema de Sistema de Apresentação sobre o
curto curto circuito no utilizados nos serviços.
5 elevação de elevação de Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S adequado uso de EPI's.
circuito do sistema de elevação de Apresentar para os
tensão tensão Preenchimento da ficha
sistema, tensão e áreas operários envolvidos na
de EPI conforme a NR-
problemas adjacentes. FISÍCOS: atividade o PPRA e o
05. PPRA conforme a
com o ponto Exposição a radiação PCMAT. Realizar o
NR-09 e PCMAT
de conexão solar Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
entre os Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
sistemas início das atividades na
requisitos de saúde e
área.
segurança do trabalho.
Realizar e registrar
Instruir os funcionários treinamento dos
Curto
responsáveis pelos serviços operários envolvidos na
circuito no
ACIDENTE: Risco de sobre os riscos existentes. atividade sobre
transformad
queda e queimadura. Realizar treinamento sobre Segurança do Trabalho e
or, corte do
Curto circuito e o adequado uso dos EPI's. riscos inerentes a
sistema de
colapso do sistema. Respeitar a sinalização e o atividade, NR-10.
Sistema de interligação
Incêndio devido ao tráfego dos veículos Apresentação sobre o
barramento entre os
Transformado curto circuito no utilizados nos serviços. adequado uso de EPI's.
6 elétrico em grupos Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S
r sistema de elevação de Apresentar para os Preenchimento da ficha
média tensão e geradores e
tensão e áreas operários envolvidos na de EPI conforme a
alta tensão. transformad
adjacentes. FISÍCOS: atividade o PPRA e o Norma Regulamentadora
ores durante
Exposição a radiação PCMAT. Realizar o NR-05. PPRA conforme
a instalação
solar Diálogo Diário de a NR-09 e PCMAT
dos
Segurança (DDS) antes do conforme a NR-18.
equipament
início das atividades na Atendimento aos demais
os
área. requisitos de saúde e
segurança do trabalho.
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Quadro 9.1.5 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação do sistema de elevação de tensão, barramento, interligação entre os sistemas
Sistema de elevação de tensão,
ÁREA Subestação SUBSISTEMA barramento, interligação entre os DATA 03/10/2019
sistemas
AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Realizar e registrar
Curto ACIDENTE: Risco de Instruir os funcionários
treinamento dos
circuito no queda e queimadura. responsáveis pelos serviços
operários envolvidos nas
alimentador Curto circuito no sobre os riscos existentes.
atividades sobre
externo, alimentador externo e Realizar treinamento sobre
Segurança do Trabalho e
problemas colapso do sistema. o uso adequado dos EPI's.
riscos inerentes a
Alimentador na Incêndio devido ao Respeitar a sinalização e o
atividade, NR-10.
Interligação expresso na subestação e curto circuito no tráfego dos veículos
Apresentação sobre o
ao sistema chegada da rompimento alimentador externo e utilizados nos serviços.
7 Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S adequado uso de EPI's.
elétrico estação e do áreas adjacentes. Apresentar para os
Preenchimento da ficha
existente cabeamento cabeamento Rompimento do operários envolvidos na
de EPI conforme a NR-
aéreo aéreo cabeamento aéreo, atividade o PPRA e o
05. PPRA conforme a
durante a podendo ocasionar PCMAT. Realizar o
NR-09 e PCMAT
instalação curto circuito, incêndio Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
dos e colapso do sistema. Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
equipament FÍSICO: Exposição a início das atividades na
requisitos de saúde e
os. radiação solar área.
segurança do trabalho.
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Realizar e registrar
Pane do
ACIDENTE: Risco de Instruir os funcionários treinamento dos
sistema de
queda e queimadura. responsáveis pelos serviços operários envolvidos na
automação,
Curto circuito no sobre os riscos existentes. atividade sobre
proteção e
alimentador externo e Realizar treinamento sobre Segurança do Trabalho e
controle.
colapso do sistema. o adequado uso dos EPI's. riscos inerentes a
Curto
Incêndio devido ao Respeitar a sinalização e o atividade, NR-10.
circuito do
Sistema de curto circuito no tráfego dos veículos Apresentação sobre o
Sistema de sistema
automação, alimentador externo e utilizados nos serviços. adequado uso de EPI's.
8 Automação e seguido de Rotineira 4 8 32 Intolerável NA NA S S S
proteção e áreas adjacentes. Apresentar para os Preenchimento da ficha
Controle posterior
controle Rompimento do operários envolvidos na de EPI conforme a
colapso da
cabeamento aéreo, atividade o PPRA e o Norma Regulamentadora
SE durante
podendo ocasionar PCMAT. Realizar o NR-05. PPRA conforme
a instalação
curto circuito, incêndio Diálogo Diário de a NR-09 e PCMAT
dos
e colapso do sistema. Segurança (DDS) antes do conforme a NR-18.
equipament
FÍSICO: Exposição a início das atividades na Atendimento aos demais
os
radiação solar área. requisitos de saúde e
segurança do trabalho.
Quadro 9.1.6 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação do sistema de combate a incêndio
Quadro 9.1.8 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação e operação das Subestações
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Realizar e registrar
Operar a chave fusível
treinamento dos
somente quando a chave a
operários envolvidos na
óleo estiver aberta e o
Colocar em atividade sobre
Operação de Fechar a comando em local ou
operação Segurança do Trabalho e
11 equipamentos chave Arco elétrico Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S manual.
banco de riscos inerentes a
de subestação fusível Colocar em operação
capacitores atividade. Apresentação
banco de capacitores de
sobre o adequado uso de
maneira segura e
EPI's.
padronizada.
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Realizar e registrar
treinamento dos
operários envolvidos na
atividade sobre
- Manter zerados RT’s e Segurança do Trabalho e
desligados seus respectivos riscos inerentes a
Retirar de controles eletrônico; atividade. Apresentação
Manobrar
operação - Executar a manobra sobre o adequado uso de
Operação de chaves
banco de - Curto circuito; seguindo a sequência EPI's. Atendimento aos
15 equipamentos seccionador Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S
reguladores - Arco elétrico. correta de chaveamento; demais requisitos de
de subestação as.
de tensão - Colocar em operação saúde e segurança do
Banco de Reguladores de trabalho. Verificar
tensão de maneira segura e procedimentos de
padronizada. manutenção elétrica
conforme a Norma
Regulamentadora NR-
10.
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GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 22/30
A Análise de Preliminar de Risco (APR) para as obras de instalação da: construção da SE, foi dividida em 5 subsistemas de
análise, conforme apresentado no item anterior, baseado nas informações fornecidas em visitas de campo, analise do projeto e
no Termo de Referência.
O estudo levou a identificação de 27 cenários acidentais passíveis de ocorrer na SE. A distribuição dos mesmos segundo a
probabilidade, consequência e dimensão do risco são apresentados no Quadro 9.2.
CONSEQUÊNCIA (C)
A SER DIMENSIONADO ??????///////???????
1 2 4 8
1
PROBABILIDADE 2
(P) 4
8
Os cenários que apresentaram dimensão do risco moderado apresentam a probabilidade de ocorrência de uma a sete vezes ao
ano com consequência que podem afetar a continuidade das obras de implantação. Para tais cenários deverão ser realizadas
com maior frequência treinamento e reciclagens dos procedimentos a ser adotados nas obras desses subsistemas.
Para os cenários de dimensão do risco intolerável a frequência de ocorrência de um incidente e/ou acidente é elevada (acima
de oito vezes ao ano), com consequências que podem levar a morte ou incapacidade permanente de operários e contratados
e/ou parada das obras de implantação. Para tais cenários é necessária a realização de análises de risco in loco antes do início
das atividades e a realização de treinamentos e cursos de reciclagem.
9.3Análise de Vulnerabilidade
A análise de vulnerabilidade consiste na estimativa das áreas potencialmente sujeitas aos efeitos danosos de liberação
acidental de substâncias perigosas e/ou energia de forma descontrolada. A extensão dos possíveis danos é delimitada pela
intensidade do efeito físico causador do dano, sendo que a relação entre a intensidade do efeito físico e o dano correspondente
fica estabelecido por meio de modelos de vulnerabilidade.
A extensão dos possíveis danos relacionada a cada acidente identificado é delimitada pela intensidade do efeito físico causador
do dano, sendo que a relação entre a intensidade do efeito físico e o dano correspondente fica estabelecida por meio de
modelos de vulnerabilidade.
O Estudo de Análise de Riscos (EAR) será desenvolvido a partir da Análise Preliminar de Perigos (APP) que é uma técnica de
identificação de perigos e riscos estruturada que tem por objetivo identificar os perigos e riscos presentes numa instalação, que
podem ser ocasionados por eventos indesejáveis. Os resultados encontrados no EAR são a base do PGR, devendo o EAR ao
longo da obra ser atualizado, adequando desta forma o PGR com o Plano de Ação de Emergência.
Caberá aos colaboradores das áreas de Operação, Manutenção e Segurança do Trabalho sugerir adequações ou até mesmo a
revisão do EAR quando houver necessidade, ocorrida em função da alteração de um procedimento operacional ou de
manutenção, mudança de equipamento, etc.
Emergência é uma situação que põe em perigo a segurança de pessoas, as instalações e o meio ambiente. Tem como causas
falhas humanas, defeitos em equipamentos, sabotagem e catástrofes naturais.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 27/30
Estabelecer uma estrutura básica administrativa e operacional, definindo responsabilidades, delineando procedimentos
específicos, estratégias de ação e o relacionamento com os recursos disponíveis permitirão o atendimento rápido e seguro no
combate às emergências que envolvam riscos para a segurança e para o meio ambiente.
O PAE tem como objetivo estabelecer os mecanismos técnicos administrativos e operacionais que permitam atender pronta e
eficiente às situações de emergências decorrentes das obras de implantação e operação da SE.
Dessa forma, deve-se definir responsabilidades, ações, recursos humanos e materiais para o atendimento de situações de
emergências internas e externas.
Proteger vidas;
Proteger o Patrimônio;
Deve-se partir das seguintes premissas quando da ocorrência de qualquer tipo de acidente:
Em caso de acidente, o atendimento para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e a segurança pessoal e
patrimonial deverá ter prioridade sobre as demais atividades do empreendimento, enquanto persistir a anormalidade;
Qualquer acidente que apresente riscos de agressão ao meio ambiente deverá ser imediatamente comunicado às
autoridades municipais e ao órgão de fiscalização ambiental do estado;
Em qualquer acidente que apresente risco combinado de agressão ao meio ambiente e risco de acidente, deverá ser
priorizado inicialmente o combate a este último;
As ações de combate e neutralização dos efeitos de acidentes deverão ser centralizadas em uma única coordenação
durante a obra de implantação e operação da SE; e
As ações de combate a emergências deverão ser exercidas em tempo integral e com dedicação exclusiva.
Em caso de acidentes devem ser tomadas, coordenadamente, medidas que minimizem ou restrinjam os possíveis efeitos
danosos decorrentes.
Avarias nas máquinas e equipamentos – Um profissional responsável e treinado deverá se certificar da integridade das
máquinas e equipamentos utilizados na obra da SE, detectando possíveis avarias. Sendo registrado alguma avaria a
utilização da máquina e/ou equipamento deverá ser paralisada imediatamente;
Derrame de óleos e/ou combustíveis – podem ocorrer derrames de óleos e/ou combustíveis devido ao mal funcionamento
de máquinas e/ou equipamentos, além de transformadores elétricos. Também poderão ocorrer derrames devido ao
abastecimento, caso ocorra no local da obra da SE. Entretanto tais ocorrências são bastante remotas, devido aos
programas de manutenção existentes. Havendo o derramamento, a máquina ou equipamento deverá ser paralisado e
procedido o estancamento do vazamento e remoção do material derramado para local adequado;
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 28/30
Incêndio – em toda a área de implantação da obra da SE deverão estar localizados, estrategicamente, extintores de
incêndio, bem como equipamentos avançados para o combate e prevenção de incêndios. Todos os operários deverão
receber orientação e treinamento para procedimentos em caso de incêndio. Os incêndios são devidos a atos inadequados e
a condições inadequadas.
Com relação aos atos inadequados, por parte dos operários e contratados, deve-se observar:
Isolamentos inadequados;
Em caso da constatação de situação emergencial, serão desencadeadas ações imediatas para redução dos riscos aos operários
e contratados, as quais dependerão do porte da ocorrência, máquinas e equipamentos envolvidos e características do cenário.
Após a identificação dos riscos deverão ser adotadas medidas, tais como a realização de reparos ou remoção dos
equipamentos e máquinas afetados.
Prevenção a incêndios;
Tais modificações deverão considerar as bases do projeto para as alterações propostas, considerações relativas aos aspectos
de segurança do trabalho, operacional e meio ambiente, necessidade de alterações em procedimentos e instruções
operacionais, de segurança e de manutenção, documentação técnica necessária para registro e formas de divulgação das
modificações propostas.
As modificações passíveis de ocorrer na obra da SE em questão são apresentadas no quadro 11.1, podendo estas ser
estruturais ou operacionais.
MODIFICAÇÕES CLASSIFICAÇÃO
Estruturais Incidem diretamente sobre as estruturas físicas da SE
Operacionais Alterações nos procedimentos técnicos operacionais e de manutenção
Implicam modificações definitivas de uma determinada área (estrutura) ou atividades
Permanentes
(operação)
Temporárias Possuem prazo pré-estabelecido para início e fim da modificação a ser realizada
Implantação Aplicável a novos projetos a serem desenvolvidos pela Renova
Em função do potencial de gerar grandes acidentes as modificações classificadas como permanentes ou temporárias devem ser
submetidas a procedimentos específicos de gerenciamento, podendo a modificações temporárias não contemplar todos os
passos requisitados para as modificações permanentes.
No caso da necessidade de modificações temporárias na SE, deverá ser informada a data de término das modificações
temporárias na qual o equipamento ou procedimentos voltará às condições normais de operação. Havendo a necessidade de
revalidação da modificação temporária, deverá ser verificada se as condições de segurança mínima estão mantidas conforme a
aprovação inicial da modificação.
Para as modificações de implantação deverão ser realizadas avaliações prévias à sua efetiva implantação. Tais avaliações
servirão para que o gerenciamento dos riscos possa identificar as possíveis inconsistências existentes no projeto com potencial
de ocasionar acidentes durante a operação da SE.
O objetivo deste item é estabelecer os procedimentos operacionais a serem elaborados e/ou revisados pela Monterrey Energia
para as obras de construção e montagem da Subestação, de modo que todas as operações sejam executadas de acordo com
procedimentos padronizados e pré-estabelecidos, que contemplem detalhadamente cada passo a ser seguido nas diferentes
atividades, de acordo com os critérios de segurança requeridos.
Os referidos procedimentos operacionais deverão atender aos requisitos mínimos pré-estabelecidos para a implantação da SE.
A Capacitação dos Recursos Humanos nas obras de construção e montagem da subestação é um dos principais elementos do
PGR, uma vez que tem como objetivo garantir a todos os envolvidos no empreendimento a capacitação mínima necessária e
atualização para o desempenho das atividades.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 30/30
A capacitação e treinamentos mínimos é uma exigência básica para a operação adequada e segura da implantação da SE. Será
obrigatório que todos os funcionários envolvidos tenham conhecimento detalhado das atividades que serão desenvolvidos por
eles.
A capacitação e treinamentos devem contemplar os procedimentos operacionais, partidas e paradas de máquinas, bem como
eventuais modificações devendo apresentar o seguinte escopo:
Treinamento inicial – antes do início de qualquer tipo de atividade, para assegurar que os colaboradores que operam
as instalações estejam devidamente capacitados, com conhecimentos e habilidades requeridos para o
desenvolvimento da atividade;
Treinamento periódico – objetiva a reciclagem dos colaboradores, com frequência pré-estabelecida em função da
periculosidade e complexidade da atividade desenvolvida; e
Tais treinamentos deverão ser ministrados por instituições habilitadas, respeitando a carga horária mínima exigida para cada
treinamento. Deverá ser evidenciada a realização dos treinamentos com a apresentação de lista de presença e certificados para
os funcionários envolvidos.
A Investigação de Acidentes objetiva a obtenção de dados e elementos que possam identificar as causas básicas dos acidentes,
a fim de prevenir a ocorrência de novos acidentes.
A Investigação de Acidentes será elaborada baseada em diretrizes e critérios para análises e avaliações dos acidentes e
formulação de um plano de ação de melhoria. Acidentes ocorridos durante a implantação da Subestação que resulte em
problemas operacionais, danos à integridade física de pessoas e estruturas físicas da empresa e entorno ou impactos
ambientais devem obrigatoriamente ser investigados. A investigação de acidentes deverá contemplar:
Natureza do acidente;
A investigação de acidentes deverá ser iniciada imediatamente após sua ocorrência e atendimento médico a vítima, por uma
equipe técnica multidisciplinar com representantes dos setores de Operação, Manutenção, Segurança do Trabalho e Projetos.
Tal equipe multidisciplinar deverá reunir as informações coletadas no campo para apresentação dos resultados obtidos, onde
serão debatidas as falhas e atitudes que contribuíram para a ocorrência do acidente. A partir das falhas e atitudes serão
determinadas as causas com vista a implantação de medidas corretivas e mitigadoras evitando a reincidências dos acidentes.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 31/30
15. AUDITORIAS
O PGR deverá prever uma periodicidade para a realização de auditorias internas e estabelecer o caminhamento das auditorias,
de forma a verificar a conformidade e efetividade dos procedimentos adotados e atividades realizadas. As auditorias têm como
objetivo a identificação de situações de não conformidade
Todas as auditorias são registradas para o devido acompanhamento a implementação e eficácia das ações corretivas, sendo
que todos os documentos gerados nas auditorias são arquivados num período mínimo de duas auditorias.
16. REGISTROS
Ordem de Serviço;
Treinamento Admissional;