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o
03/10/201
00 Edição Inicial
9

Projeto BJL II SE 500kv

Aprovação do Cliente
Elaborado Aprovado (Quando Requisito CONTRATUAL)
Roberio Gutemberg Luiz Dias
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INDICE

1. Caracterização do Empreendimento ............................................................................................................................03


1.1 Localização ..............................................................................................................................................................03
2. Introdução.................................................................................................................................................................03
3. Objetivo.....................................................................................................................................................................03
4. Aplicação...................................................................................................................................................................03
4.1 Identificação das empresas........................................................................................................................................04
5. Definições ................................................................................................................................................................04
6. Referências ...............................................................................................................................................................04
7. Responsabilidades.....................................................................................................................................................04
7.1 Monterrey Energia.....................................................................................................................................................04
7.2 SIG Corporativo.........................................................................................................................................................04
7.3 SESMT Obra/ Meio Ambiente......................................................................................................................................05
7.4 Encarregados............................................................................................................................................................05
7.5 Funcionários...........................................................................................................................................................05
7.6 Prestadores de Serviço..............................................................................................................................................05
8. Desenvolvimento........................................................................................................................................................05
8.1 Estrutura do PGR.......................................................................................................................................................05
8.2 Informações de Segurança do Processo......................................................................................................................08
8.2.1 Informações dos Processos
Operacionais ................................................................................................................08
9. Análise, Avaliação e Gerenciamento de riscos ..............................................................................................................09
9.1 Metodologia..............................................................................................................................................................09
9.2 Resultado da Análise de Risco....................................................................................................................................25
9.3 Análise de Vulnerabilidade.........................................................................................................................................25
10. Estudos dos Riscos do
processo ..................................................................................................................................25
10.1 Plano de Atendimento de Emergência .......................................................................................................................26
10.1.1 Premissas Básicas em caso de acidentes..............................................................................................................26
10.1.2 Identificação dos Riscos......................................................................................................................................26
10.1.3 Medidas de Emergência para Controle de Riscos...................................................................................................27
11. Gerencimanento de
Modificações ................................................................................................................................28
12. Procedimentos
Operacionais .......................................................................................................................................28
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13. Capacitação de Recursos


Humanos..............................................................................................................................28
14. Investigação de
Acidentes...........................................................................................................................................29
15. Auditorias...................................................................................................................................................................
30
16. Registros....................................................................................................................................................................
30

1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A implantação do projeto SE BOM JESUS DA LAPA II – Setor 500kv consiste na ampliação de capacidade da SE,
proporcionando segurança de fornecimento e aumento da disponibilidade energética, consolidando assim crescimento
adequado, inserido no sistema interligado nacional.

1.1 Localização

A área de ampliação da subestação está localizada no município de Bom Jesus da Lapa-Bahia rodovia BR-430, s/n. A área está
distante aproximadamente 781 km de Salvador.

2. INTRODUÇÃO

Os estudos de análise de risco são considerados como importantes “ ferramentas” de gerenciamento, tanto sob o ponto de vista
ambiental, como de segurança do processo de construção, uma vez que esses estudos fornecem, entre outros, os seguintes
resultados:
- conhecimento detalhado das instalações e de seus perigos;
- avaliação dos possíveis danos às instalações, aos trabalhadores, à população externa e ao meio ambiente;
- subsídios para a implementação de medidas para a redução e gerenciamento dos riscos existentes na obra.

3. OBJETIVO

Este Programa foi elaborado para atendimento as Condicionantes Ambientais do processo de Licenciamento Ambiental do
empreendimento em questão, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um documento de gestão que apresenta as
diretrizes para a mitigação dos impactos oriundos da obra e busca pela prevenção de acidentes.
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) tem como principal objetivo prevenir a ocorrência de acidentes ambientais que
possam colocar em risco a integridade física dos colaboradores, bem como a segurança da população do entorno e do meio
ambiente.
De modo geral, o gerenciamento de risco pode ser definido como sendo a formulação e a implantação de medidas e
procedimentos, técnicos e administrativos, que têm por objetivo prevenir e controlar o risco, bem como manter uma instalação
operando dentro de padrões de segurança considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.
Assim, para a sua efetividade, o PGR deverá ser estruturado contemplando todas as ações necessárias para a prevenção de
acidentes ambientais, bem como para a minimização de eventuais impactos caso ocorram situações anormais.
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4. APLICAÇÃO

Este Programa se aplica a ampliação de da subestação SE Bom Jesus da Lapa II de propriedade da empresa TAESA, onde
iremos executar os serviços de terraplanagem, obras civis, elétrica e montagem eletromecânica para um Bay de Reatores de
500kV, com construção de casa de comando e seus equipamentos correlatos, com fornecimento de materiais, além do
gerenciamento e construção de nosso canteiro de obras.

4.1 Identificação da Empresa

Razão Social: MONTERREY CONSTRUTORA DE OBRAS - EIRELI


Nome Fantasia MONTERREY ENERGIA
CNPJ: 01.954.087/0001-07
Endereço: Rua Castro Alves, 1426
Bairro: Zona 06 CEP: 87.015-440 Cidade: Maringá-PR
E-mail: monterrey@monterreyenergia.com.br Telefone: (44) 3013-1900
Contato: Jeferson Dias Secchi Cargo: Gerente Administrativo

Atividade Principal: 41.20-4-00 - Construção de edifícios


27.90-2-99 - Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos não
especificados anteriormente
27.31-7-00 - Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e
controle de energia elétrica
42.21-9-02 - Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica
33.14-7-10 - Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso
geral não especificados anteriormente
43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica
27.10-4-01 - Fabricação de geradores de corrente contínua e alternada, peças
e acessórios
33.13-9-01 - Manutenção e reparação de geradores, transformadores e
CNAE:
motores elétricos
Atividades Secundárias:
43.13-4-00 - Obras de terraplenagem
42.11-1-01 - Construção de rodovias e ferrovias
42.22-7-01 - Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto
e construções correlatas, exceto obras de irrigação
42.99-5-99 - Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente
43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção
43.99-1-01 - Administração de obras
71.12-0-00 - Serviços de engenharia
71.19-7-01 - Serviços de cartografia, topografia e geodésia
77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem
operador, exceto andaimes
47.44-0-99 - Comércio varejista de materiais de construção em geral
Grau de Risco - Atividade Principal: 03 (três) Grupo: C-18a
Grau de Risco - Atividade Secundária: 04 (quatro) Grupo: C-18a
No de Funcionários Previstos: 153 funcionários
Composição SESMT: Torna-se obrigatório a partir de 50 (cinquenta) funcionários.
Composição CIPA: Formar CIPA a partir de 51 (cinquenta e um) funcionários.
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Manter Designado de CIPA.


OBSERVAÇÕES:
1) Como a empresa possui 153 funcionários, é necessária a constituição da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, nos termos da norma Regulamentadora 05.
2) Embora o CNAE principal da empresa seja para atividades de Construção de Edifícios, com grau de risco 03, para efeito
desse documento, foi considerado o CNAE 42.21-9-02 referente a atividade secundária de construção de estações e
redes de distribuição de energia elétrica, grau de risco 04, o qual corresponde à obra objeto de análise desse PPRA.

5. DEFINIÇÕES

SESMT -Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho


SIG- Sistema Integrado de Gestão
FISPQ - Ficha de Informação de Produtos Químicos
EPI´s - Equipamentos de Proteção Individual
PERIGO - Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano a propriedade,
danos ao meio ambiente ou uma combinação destes;
RISCO - Capacidade que determinado perigo do sistema de transmissão de energia elétrica tem de se transformar
em um acidente, resultante da combinação entre frequência de ocorrência e a magnitude (consequências) das perdas
decorrentes do acidente;
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos: documento que define as políticas de gerenciamento, procedimentos e práticas
de análises, avaliação e controle dos riscos, visando à prevenção de acidentes durante a obra de supressão de áreas,
construção e montagem;

6. REFERENCIAS

 Resolução nº – Licenciamento Ambiental Energia Elétrica, no Estado da Bahia;

7. RESPONSABILIDADES

7.1 MONTERREY ENERGIA


 Cumprir as Normas Ambientais vigentes, estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento d es te P ro g ra m a de forma
integral e permanente como atividade dentro da empresa;
 Assegurar os recursos e infra-estrutura necessários para a implementação adequada deste Programa;

7.2 SIG Corporativo


 Monitorar, assessorar e garantir que o Programa descrito seja aplicado, desenvolvendo e aprimorando normas,
procedimentos, instruções de trabalho e treinamentos;
 Auditar as obras no cumprimento deste Programa com base nos requisitos legais aplicáveis;
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7.3 SESMT Obra / Meio Ambiente

 Implantar, monitorar e medir o desempenho e o grau de envolvimento de todos na aplicação deste Programa e as
ferramentas descritas no mesmo;
 Realizar integração e treinamentos de conscientização ambiental, de segurança do trabalho e prevenção de riscos a todos
os colaboradores diretos e indiretos, subcontratados, visitantes;

7.4 Encarregados
 Cumprir esse Programa em todas as suas etapas, garantir a participação dos colaboradores nos diversos programas e
planos da Monterrey energia desenvolvidos para essa obra, e atuar na prevenção dos riscos de forma a manter o nível de
motivação de todos para um bom desempenho em segurança, meio ambiente e saúde. Ser um agente multiplicador da
segurança e meio ambiente perante seus colaboradores diretos e indiretos.

7.5 Colaboradores
 Apoiar e participar de todos os programas, ferramentas e treinamentos, por em prática todas as ações e recomendações
disponíveis pela empresa. Seguir e atender todas as normas, procedimentos e instruções de trabalho utilizados na Monterrey
Energia.

7.6 Prestadores de Serviço


 Participar de todos os programas, ferramentas e treinamentos definidos pela Monterrey Energia, seguir e atender aos
requisitos legais vigentes, as normas, procedimentos e instruções de trabalho da Monterrey Energia, praticar sempre as boas
práticas para evitar acidentes e danos ao meio ambiente.

8 DESENVOLVIMENTO

8.1 Estrutura do PGR

O Programa de Gerenciamento de Riscos desenvolvido pela Monterrey Energia para a obra de Subestação contempla os
seguintes elementos:

a) Informações de Segurança do processo;

O desconhecimento do processo certamente levará a uma identificação e caracterização dos perigos de forma inadequada.
Portanto, é de grande importância o pleno domínio das operações envolvidas durante a construção do empreendimento e a
definição de parâmetros críticos do processo e/ou atividades, dados estes oriundos do estudo de análise de risco que
devem nortear as ações de segurança para a obra.
O sucesso na implementação de um PGR está intimamente relacionado com as informações disponíveis e a sua respectiva
documentação. Existem muitos benefícios relacionados com o gerenciamento adequado de informações e com a manutenção
permanente de toda a documentação pertinente ao empreendimento, entre os quais pode-se destacar:
 Preservação dos registros de projeto e especificação de materiais e equipamentos, assegurando assim a continuidade
das operações com toda sua documentação atualizada, além de facilitar o planejamento e a execução das atividades;
 Subsidiar a avaliação de mudanças, visando o aperfeiçoamento das atividades e operações;
 Proteção da empresa contra reclamações injustificadas e negligências.
Essas informações da obra e documentações devem contemplar, entre outros, os seguintes tipos de dados:

- fichas de segurança e características dos produtos envolvidos no processo;


- plantas locacionais, de equipamentos e fluxogramas de processos atualizados;
- procedimentos operacionais, de segurança e de manutenção;
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- especificação técnica de todos os materiais e equipamentos;


- normas e procedimentos operacionais;
- critérios para a tomada de decisões no gerenciamento de risco;
- registro de acidentes;
- elementos de proteção.
A Monterrey Energia tem fundamentada em sua política operacional, de segurança e meio ambiente, normas e procedimentos
com o objetivo de:
- promover uma uniformidade das ações por todas as áreas;
- aprimorar continuamente as atividades, com base na experiência adquirida ao longo do tempo;
- promover o desenvolvimento de ações através de consenso entre os envolvidos;
- dar uma sustentação legal às ações da empresa.
As normas e procedimentos adotados contemplam dispositivos internos e externos.
As normas e dispositivos legais externos, em geral, contemplam os seguintes aspectos:
- leis, normas e critérios ambientais;
- segurança e higiene industrial;
Com relação às normas e procedimentos internos, estas normalmente contemplam os seguintes aspectos:
- procedimentos operacionais;
- segurança;
- resposta a emergências;
- especificações de projetos;
- caracterização de substâncias químicas;

- procedimentos de manutenção.

b) Estudo dos riscos do processo;

O Estudo dos Riscos do Processo será realizado através do Estudo de Análise de Risco (EAR). O EAR é um conjunto de
avaliações técnicas que busca identificar, qualificar e quantificar os potenciais riscos associados à construção das SE. E
proporciona aos gestores da Monterrey Energia informações que facilitam a tomada de decisões referentes à segurança
operacional, buscando a redução da frequência e das consequências de acidentes, com potencial de causar danos a pessoas,
entorno, meio ambiente e instalações físicas da SE.

O EAR é voltado para a análise de potenciais causas e consequências de incêndios, explosões, emissões de gases, choque
elétrico e quedas dando também enfoque aos equipamentos, instrumentação e ações humanas (rotineiras ou não) e fatores
externos que podem influir na segurança durante a construção do empreendimento. Essas considerações ajudam a determinar
os riscos e potenciais pontos falhos nos módulos de um processo. O EAR contemplará os seguintes itens:

 Identificação dos perigos, através da Análise Preliminar de Perigos;

 Cálculo dos efeitos físicos, das consequências e análise de vulnerabilidade;

 Estimativa das frequências;

 Cálculos dos riscos (individual e social); e

 Proposição de medidas preventivas e mitigadoras.

c) Gerenciamento de Modificações;
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O referido item visa reunir as informações, documentos e procedimentos referentes às modificações operacionais e de
equipamentos ocorridas durante a construção da obra, que podem ser praticadas tanto pelo cliente, quanto pela Monterrey
Energia. Os tipos de modificações a serem praticadas podem ser:

 Modificações de tecnologia – são as modificações realizadas nos projetos da subestação, nos equipamentos, nas
condições de processo e procedimentos operacionais, nos insumos, rejeitos ou softwares; e

 Modificações de instalações – são as modificações realizadas ou inclusões de itens nas instalações físicas,
equipamentos e componentes sem modificação da tecnologia.

Conhecidos os tipos de modificações que fazem parte do PGR, as mesmas devem ser executadas através da aplicação
sistemática de procedimentos e práticas para identificar, registrar, analisar, avaliar, implementar e comunicar alteração
permanente ou temporária em relação a uma referência previamente estabelecida que modifique os riscos e altere a
confiabilidade dos sistemas, visando a eliminação ou minimização de riscos decorrentes de suas implementações.

d) Manutenção e Garantia da Integridade Física de Sistemas críticos;

A Monterrey Energia deve dispor de um conjunto de procedimentos operacionais, de manutenção, em especial sobre
equipamentos e instrumentos críticos e procedimentos de segurança e de manutenção para serem executados com o objetivo
de garantir que todo o equipamento de processo opere dentro das especificações e nas condições em que foi concebido e
projetado.

e) Capacidade dos Recursos Humanos;

Todos os funcionários da área de construção e montagem das SE envolvidos com: o processo de construção e montagem os
controles operacionais, equipamentos e com uso de produtos químicos perigosos (óleo diesel e isolante), devem ser treinados
sobre os riscos a saúde, segurança dos produtos químicos e processos em que eles trabalham para sua própria proteção, de
seus colegas de trabalho, das instalações físicas da SE e da vizinhança.

Sendo assim a Monterrey Energia estabelece seus programas de treinamento, definindo claramente quais trabalhadores
deverão ser treinados e quais assuntos serão abrangidos nos treinamentos.

f) Investigação de Acidentes;

A investigação de acidente é uma análise, avaliação e comunicação de um acidente, baseada na informação reunida por um
grupo de investigação. A qualidade e utilidade da informação estão relacionadas diretamente com o grau de preciosidade e
consciência da investigação. Uma investigação de acidente completa inclui a avaliação objetiva de todos os fatos, opiniões,
relatos e informações relacionadas com o evento, como também um plano de ação ou etapas a serem implementadas para
evitar ou controlar ocorrências similares.

Em geral o melhor momento para se iniciar a análise e investigação é logo após o evento. Quanto menor for o tempo entre o
evento e a análise/investigação, mais precisa será a informação obtida.

g) Auditorias

É necessário um programa de auditoria interna para assegurar que a implementação do PGR seja efetiva. Essas auditorias
devem ser realizadas prevendo-se a periodicidade de acordo com o andamento da obra e a complexidade das instalações e dos
riscos decorrentes.
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8.2 Informações de Segurança do Processo

As informações de segurança estão relacionadas com os processos de construção e montagem da Subestação vinculada às
normas e procedimentos internos da Monterrey Energia quando aplicáveis.

Outras informações relacionadas neste item são sobre o uso de produtos químicos (óleo diesel e óleo isolante) sendo
informadas as principais características desses produtos através da Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ).

As informações citadas acima são de extrema importância para o escopo do PGR, pois abrange informações necessárias ao
conhecimento por parte dos colaboradores sobre os riscos associados, de modo que as atividades sejam realizadas atendendo
aos padrões mínimos de segurança exigidos.

8.2.1 Informações dos Processos Operacionais

As informações referentes aos processos operacionais de construção e montagem das SE são relacionadas aos procedimentos
operacionais e de manutenção elaborados pela Monterrey Energia e estarão disponíveis através do Sistema Integrado de
Gestão.

Tais procedimentos são vinculados aos processos operacionais e de manutenção estabelecidos na SE. Sempre que houver
modificações nos procedimentos citados acima os mesmos devem ser atualizados na listagem constante no PGR.

Tratando-se de execução de Obra a serviço do Cliente, serão avaliados os riscos e preservação do meio ambiente em cada
etapa dos serviços prestados, por atividade exercida, determinando-se as atitudes preventivas. Para tanto, este trabalho
acompanhará todo o cronograma executivo das etapas dos serviços.
E a elaboração deste programa será dividida em duas partes, onde procuramos enfatizar:

1º- Os riscos existentes nas frentes de trabalho, abordando os equipamentos existentes e os serviços a serem executados.

2º - Os riscos existentes no canteiro de obras.

Assim, deseja-se promover ações preventivas e corretivas em resposta a situações identificadas - passíveis de controle e
melhorias. As condições são devidamente caracterizadas, quantificadas e submetidas a escalas de priorização - dimensão dos
impactos gerados à operação em condições normais de funcionamento e ampliação do empreendimento. A classificação e a
gestão de riscos são dadas, portanto, através de condições de tolerabilidade e/ou aceitabilidade. O processo de identificação
de riscos, mitigação e implementação de ações corretivas e/ou preventivas é descrito pela Figura 8.2.1
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Figura 8.2.1 - Identificação, mitigação e planejamento de ações preventivas/corretivas a riscos ambientais.

9. ANÁLISE, AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS

Apresenta-se neste item a Análise, Avaliação e Gerenciamento de Risco (AAGR) para SE´s , que contempla a identificação dos
riscos, avaliação dos riscos, análise de vulnerabilidade e avaliação corporativa do risco durante o processo de construção e
montagem do empreendimento.

a. Identificação e Avaliação dos Riscos

Abaixo a identificação dos riscos associados à fase de construção e montagem da Subestação e os resultados obtidos.

9.1 Metodologia

A identificação dos riscos para a fase de implantação, ou seja, construção da SE foi realizada a partir da aplicação da técnica da
Análise Preliminar de Riscos (APR).

Para a identificação dos riscos foram identificados os postos de trabalho (perigos, riscos) capazes de dar origem a acidentes
durante a fase de construção e montagem da SE. Em seguida foram identificadas as fontes de perigo de cada posto de
trabalho e os respectivos perigos associados a cada fonte. Posteriormente foram identificados os riscos inerentes a cada posto
de trabalho, no qual a atividade foi classificada como sendo rotineira ou não rotineira.

Após a identificação dos riscos, deve-se avaliar a dimensão dos riscos associados para classificar se este é aceitável ou não
aceitável. A dimensão do risco (DR) é obtida por meio do produto da probabilidade de ocorrência de um incidente por sua
consequência, segundo a matriz de avaliação. Os quadros 9.1.1, 9.1.2 e 9.1.3 apresentam a classificação da consequência e da
probabilidade e o resultado do produto respectivamente.

a) Risco intolerável – DR variando de 32 a 64;

b) Risco Moderado – DR variando entre 4 a 16; e

c) Risco aceitável – DR variando entre 1 a 4.

Os tipos de ações de controle a seguir sobre os riscos já classificados, são:

a) Risco Intolerável: não se pode executar a tarefa sem antes aplicar os controles que reduzem a probabilidade e/ou
consequência;

b) Risco Moderado: deve-se continuar com os controles existentes; e

c) Risco Aceitável: não são requeridos controles adicionais aos existentes. São registrados para avaliação posterior.
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- Morte de uma ou mais pessoas


- Incapacidade permanente
- Dano material irreparável e extenso
Alta (8)
- Perdas de produção que afetem os resultados comprometidos
- Perda das operações que afetam a imagem da organização
- Colocar em risco a comunidade e o meio ambiente.
- Lesões com incapacidade temporal de uma ou mais pessoas
CONSEQUÊNCIA
- Dano material reparável e parcial Média (4)
(C)
- Perdas de produção que requerem planos especiais para recuperá-la
- Lesões não incapacitantes
- Dano material que não afeta o processo produtivo Baixa (2)
- Perdas mínimas de produção. Recuperáveis em curtos períodos de tempo
Insignificante
- Quase acidente
(1)
- Danos materiais desprezíveis sem interrupção de negócios.
Quadro 9.1.1 – Critérios e valores para estimar as consequências.

Probabilidade que um perigo manifeste um incidente mais de 8 vez ao ano Alta (8)
Probabilidade que um perigo manifeste um incidente entre 2 e 7 vez ao ano Média (4)
PROBABILIDADE
(P) Probabilidade que um perigo manifeste um incidente 1vez ao ano Baixa (2)
Insignificante
Probabilidade que um perigo não manifeste incidente no ano
(1)
Quadro 9.1.2 – Critérios e valores para estimar a probabilidade

CONSEQUÊNCIA (C)
1 2 4 8
1 1 2 4 8
PROBABILIDADE 2 2 4 8 16
(P) 4 4 8 16 32
8 8 16 32 64
Quadro 9.1.3 – Matriz de dimensão do risco

Os controles devem orientar para a eliminação dos riscos. Não sendo possível, como último recurso a utilização de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

A Análise Preliminar de Risco para a implantação da RMT /SE é apresentada a seguir, sendo que o empreendimento foi dividido
subsistemas e posto de trabalho conforme apresentado.

a) Infraestrutura civil
 Limpeza da área de instalação das SE.

 Terraplenagem

 Obras básicas de infraestrutura, urbanização do terreno e cercamento da área

 Área de instalação dos grupos geradores

 Instalação das partes elétricas e hidrossanitárias dos prédios e demais infraestruturas da SE.

 Implantação do sistema de tratamento de efluentes

b) Sistema de elevação de tensão, barramento elétrico, interligação ao sistema existente e sistema de


automação.

 Sistema de elevação de tensão


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 Interligação ao sistema elétrico existente

 Sistema de automação e controle

c) Sistema de combate a incêndio


 Sistema móvel de combate a incêndio
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Quadro 9.1.4 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Infraestrutura Civil

ÁREA Subestação SUBSISTEMA INFRAESTRUTURA CIVIL DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Instruir os funcionários Realizar e registrar
ACIDENTE: Com as
responsáveis pelos serviços treinamento dos
máquinas e
Movimentaçã sobre os riscos existentes. operários envolvidos nas
equipamentos
o e retirada de Realizar treinamento sobre atividades sobre
utilizados nos serviços.
Entulhos, entulhos e o uso adequado dos EPI's. Segurança do Trabalho e
BIOLÓGICO:
conformação vegetação com Respeitar a sinalização e o riscos inerentes a
Contato com animais
Limpeza da do terreno e de máquinas e tráfego dos veículos atividade. Apresentação
peçonhentos.
área de vegetação equipamentos utilizados nos serviços. sobre o adequado uso de
1 FÍSICO: Exposição a Rotineira 4 4 16 Moderado NA NA S S S
instalação existente na e preparação Apresentar para os EPI's. Preenchimento da
radiação solar, ruídos
da SE área de do terreno operários envolvidos na ficha de EPI conforme a
das máquinas e
implantação para os atividade o PPRA e o NR-05. PPRA conforme
equipamentos
da SE. serviços de PCMAT. Realizar o a NR-09 e PCMAT
ERGONÔMICOS:
terraplenagem Diálogo Diário de conforme a NR-18.
Lesões diversas devido
. Segurança (DDS) antes do Atendimento aos demais
as atividades
início das atividades na requisitos de saúde e
realizadas
área. segurança do trabalho.
ACIDENTE:
Acidente com as
máquinas e
Realizar e registrar
equipamentos Instruir os funcionários
treinamento dos
utilizados nas obras de responsáveis pelos serviços
operários envolvidos na
infraestrutura, sobre os riscos existentes.
atividade sobre
urbanização e Realizar treinamento sobre
Construção Segurança do Trabalho e
Obras cercamento da área. o adequado uso dos EPI's.
das bases e riscos inerentes a
básicas de Atropelamentos de Respeitar a sinalização e o
dos prédios da atividade. Apresentação
infraestrutur Movimentaçã operários. FÍSICO: tráfego dos veículos
SE, pista de sobre o adequado uso de
a, o de máquinas Exposição ao ruído das utilizados nos serviços.
2 rolamento Rotineira 8 4 32 Intolerável NA NA S S S EPI's. Preenchimento da
urbanização e manuseio de máquinas e Apresentar para os
para cargas ficha de EPI conforme a
do terreno e equipamentos equipamentos e operários envolvidos na
pesadas e Norma Regulamentadora
cercamento radiação solar. atividade o PPRA e o
construção da NR-05. PPRA conforme
da área QUÍMICO: Inalação PCMAT. Realizar o
cerca. a NR-09 e PCMAT
de gases oriundos das Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
máquinas e Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
equipamentos. início das atividades na
requisitos de saúde e
ERGONÔMICOS: área.
segurança do trabalho.
Lesões diversas devido
as atividades
realizadas
Sala dos Instalação dos Movimentaçã ACIDENTE: Instruir os funcionários Realizar e registrar
3 Rotineira 4 4 16 Moderado NA NA S S S
grupos grupos o dos grupos Acidente com responsáveis pelos serviços treinamento dos
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Quadro 9.1.4 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Infraestrutura Civil

ÁREA Subestação SUBSISTEMA INFRAESTRUTURA CIVIL DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
operários, durante a
operários envolvidos na
movimentação e sobre os riscos existentes.
atividade sobre
instalação dos grupos Realizar treinamento sobre
Segurança do Trabalho e
geradores. FÍSICO: o adequado uso dos EPI's.
riscos inerentes a
Exposição ao ruído das Respeitar a sinalização e o
atividade. Apresentação
máquinas responsáveis tráfego dos veículos
sobre o adequado uso de
pela movimentação utilizados nos serviços.
EPI's. Preenchimento da
dos grupos geradores. Apresentar para os
geradores geradores geradores ficha de EPI conforme a
QUÍMICO: Inalação operários envolvidos na
Norma Regulamentadora
de gases oriundos das atividade o PPRA e o
NR-05. PPRA conforme
máquinas e fumos PCMAT. Realizar o
a NR-09 e PCMAT
metálicos. Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
ERGONÔMICOS: Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
Lesões diversas devido início das atividades na
requisitos de saúde e
as atividades área.
segurança do trabalho.
realizadas

Instruir os funcionários Realizar e registrar


ACIDENTE: Curto
responsáveis pelos serviços treinamento dos
circuito do sistema
sobre os riscos existentes. operários envolvidos na
elétrico, queda de nível
Realizar treinamento sobre atividade sobre
e projeção de
o adequado uso dos EPI's. Segurança do Trabalho e
Instalação fragmentos.
Respeitar a sinalização e o riscos inerentes a
das partes FÍSICO: Exposição
tráfego dos veículos atividade. Apresentação
elétricas e Instalação das Curto circuito ao ruído dos
utilizados nos serviços. sobre o adequado uso de
hidrossanitá partes da rede equipamentos
Apresentar para os EPI's. Preenchimento da
4 rias dos elétricas e elétrica, utilizados para a Rotineira 4 4 16 Moderado NA NA S S S
operários envolvidos na ficha de EPI
prédios e hidrossanitária queda, atividade
atividade o PPRA e o Regulamentadora NR-
demais s soterramento QUÍMICO: Inalação
PCMAT. Sinalizar a área 05. PPRA conforme a
infraestrutur de gases, vapores
de isolamento das NR-09 e PCMAT
as na SE fumos metálicos.
atividades.Realizar e conforme a NR-18.
ERGONÔMICOS:
registrar Treinamento de Atendimento aos demais
Lesões diversas devido
Instalações e Serviços em requisitos de saúde e
as atividades
Eletricidade conforme NR- segurança do trabalho.
realizadas
10. Treinamento de NR-10.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 15/30

Quadro 9.1.5 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação do sistema de elevação de tensão, barramento, interligação entre os sistemas
ÁREA Sistema de elevação de tensão,
Subestação SUBSISTEMA barramento, interligação entre os DATA 03/10/2019
sistemas
AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Realizar e registrar
Instruir os funcionários
treinamento dos
Problemas responsáveis pelos serviços
operários envolvidos nas
com ACIDENTE: Risco de sobre os riscos existentes.
atividades sobre
instalação queda e queimadura. Realizar treinamento sobre
Segurança do Trabalho e
transformad Curto circuito e o uso adequado dos EPI's.
riscos inerentes a
or , podendo colapso do sistema. Respeitar a sinalização e o
atividade, NR-10.
acarretar em Incêndio devido ao tráfego dos veículos
Sistema de Sistema de Apresentação sobre o
curto curto circuito no utilizados nos serviços.
5 elevação de elevação de Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S adequado uso de EPI's.
circuito do sistema de elevação de Apresentar para os
tensão tensão Preenchimento da ficha
sistema, tensão e áreas operários envolvidos na
de EPI conforme a NR-
problemas adjacentes. FISÍCOS: atividade o PPRA e o
05. PPRA conforme a
com o ponto Exposição a radiação PCMAT. Realizar o
NR-09 e PCMAT
de conexão solar Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
entre os Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
sistemas início das atividades na
requisitos de saúde e
área.
segurança do trabalho.

Realizar e registrar
Instruir os funcionários treinamento dos
Curto
responsáveis pelos serviços operários envolvidos na
circuito no
ACIDENTE: Risco de sobre os riscos existentes. atividade sobre
transformad
queda e queimadura. Realizar treinamento sobre Segurança do Trabalho e
or, corte do
Curto circuito e o adequado uso dos EPI's. riscos inerentes a
sistema de
colapso do sistema. Respeitar a sinalização e o atividade, NR-10.
Sistema de interligação
Incêndio devido ao tráfego dos veículos Apresentação sobre o
barramento entre os
Transformado curto circuito no utilizados nos serviços. adequado uso de EPI's.
6 elétrico em grupos Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S
r sistema de elevação de Apresentar para os Preenchimento da ficha
média tensão e geradores e
tensão e áreas operários envolvidos na de EPI conforme a
alta tensão. transformad
adjacentes. FISÍCOS: atividade o PPRA e o Norma Regulamentadora
ores durante
Exposição a radiação PCMAT. Realizar o NR-05. PPRA conforme
a instalação
solar Diálogo Diário de a NR-09 e PCMAT
dos
Segurança (DDS) antes do conforme a NR-18.
equipament
início das atividades na Atendimento aos demais
os
área. requisitos de saúde e
segurança do trabalho.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 16/30

Quadro 9.1.5 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação do sistema de elevação de tensão, barramento, interligação entre os sistemas
Sistema de elevação de tensão,
ÁREA Subestação SUBSISTEMA barramento, interligação entre os DATA 03/10/2019
sistemas
AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Realizar e registrar
Curto ACIDENTE: Risco de Instruir os funcionários
treinamento dos
circuito no queda e queimadura. responsáveis pelos serviços
operários envolvidos nas
alimentador Curto circuito no sobre os riscos existentes.
atividades sobre
externo, alimentador externo e Realizar treinamento sobre
Segurança do Trabalho e
problemas colapso do sistema. o uso adequado dos EPI's.
riscos inerentes a
Alimentador na Incêndio devido ao Respeitar a sinalização e o
atividade, NR-10.
Interligação expresso na subestação e curto circuito no tráfego dos veículos
Apresentação sobre o
ao sistema chegada da rompimento alimentador externo e utilizados nos serviços.
7 Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S adequado uso de EPI's.
elétrico estação e do áreas adjacentes. Apresentar para os
Preenchimento da ficha
existente cabeamento cabeamento Rompimento do operários envolvidos na
de EPI conforme a NR-
aéreo aéreo cabeamento aéreo, atividade o PPRA e o
05. PPRA conforme a
durante a podendo ocasionar PCMAT. Realizar o
NR-09 e PCMAT
instalação curto circuito, incêndio Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
dos e colapso do sistema. Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
equipament FÍSICO: Exposição a início das atividades na
requisitos de saúde e
os. radiação solar área.
segurança do trabalho.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 17/30

Sistema de elevação de tensão,


ÁREA Subestação SUBSISTEMA barramento, interligação entre os DATA 03/10/2019
sistemas
AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.

Realizar e registrar
Pane do
ACIDENTE: Risco de Instruir os funcionários treinamento dos
sistema de
queda e queimadura. responsáveis pelos serviços operários envolvidos na
automação,
Curto circuito no sobre os riscos existentes. atividade sobre
proteção e
alimentador externo e Realizar treinamento sobre Segurança do Trabalho e
controle.
colapso do sistema. o adequado uso dos EPI's. riscos inerentes a
Curto
Incêndio devido ao Respeitar a sinalização e o atividade, NR-10.
circuito do
Sistema de curto circuito no tráfego dos veículos Apresentação sobre o
Sistema de sistema
automação, alimentador externo e utilizados nos serviços. adequado uso de EPI's.
8 Automação e seguido de Rotineira 4 8 32 Intolerável NA NA S S S
proteção e áreas adjacentes. Apresentar para os Preenchimento da ficha
Controle posterior
controle Rompimento do operários envolvidos na de EPI conforme a
colapso da
cabeamento aéreo, atividade o PPRA e o Norma Regulamentadora
SE durante
podendo ocasionar PCMAT. Realizar o NR-05. PPRA conforme
a instalação
curto circuito, incêndio Diálogo Diário de a NR-09 e PCMAT
dos
e colapso do sistema. Segurança (DDS) antes do conforme a NR-18.
equipament
FÍSICO: Exposição a início das atividades na Atendimento aos demais
os
radiação solar área. requisitos de saúde e
segurança do trabalho.

Quadro 9.1.6 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação do sistema de combate a incêndio

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Sistema de Combate a Incêndio DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Má alocação Instruir os funcionários Realizar e registrar
Equipamentos
das ACIDENTE: Má responsáveis pelos serviços treinamento dos
Sistema móvel do sistema
unidades utilização do sistema sobre os riscos existentes. operários envolvidos nas
9 de combate a móvel de Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S
extintoras e fixo de combate a Realizar treinamento sobre atividades sobre
incêndio combate a
equipament incêndio o uso adequado dos EPI's. Segurança do Trabalho e
incêndio
os Respeitar a sinalização e o riscos inerentes a
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 18/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Sistema de Combate a Incêndio DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
atividade, NR-23.
tráfego dos veículos
Apresentação sobre o
utilizados nos serviços.
adequado uso de EPI's.
Apresentar para os
Preenchimento da ficha
inapropriad operários envolvidos na
de EPI conforme a NR-
os para o atividade o PPRA e o
05. PPRA conforme a
tipo de PCMAT. Realizar o
NR-09 e PCMAT
incêndio Diálogo Diário de
conforme a NR-18.
Segurança (DDS) antes do
Atendimento aos demais
início das atividades na
requisitos de saúde e
área.
segurança do trabalho.

Quadro 9.1.8 – Análise Preliminar de Risco para as obras de Implantação e operação das Subestações
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 19/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
- Efetuar uma análise
criteriosa das condições da Realizar e registrar
subestação; treinamento dos
- Deslocar-se de maneira operários envolvidos na
- Arco elétrico,
segura, verificando as atividade sobre
explosão de algum
Inspeção - Entrar na condições do solo e Segurança do Trabalho e
equipamento e choque
para área da vegetação; riscos inerentes a
Operação de elétrico;
localização subestação; - Observar previamente os atividade. Apresentação
10 equipamentos - Quedas e tropeços; Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S
de falhas na - Inspeção locais propícios de sua sobre o adequado uso de
de subestação - Animais peçonhentos
SE noturna sem presença. EPI's. Verificar
e insetos.
iluminação. - Testar as lanternas antes procedimentos de
- Não visualizar o
de se deslocar para a manutenção elétrica
defeito.
subestação. conforme a Norma
- Inspecionar subestação de Regulamentadora NR-
forma segura e 10.
padronizada.

Realizar e registrar
Operar a chave fusível
treinamento dos
somente quando a chave a
operários envolvidos na
óleo estiver aberta e o
Colocar em atividade sobre
Operação de Fechar a comando em local ou
operação Segurança do Trabalho e
11 equipamentos chave Arco elétrico Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S manual.
banco de riscos inerentes a
de subestação fusível Colocar em operação
capacitores atividade. Apresentação
banco de capacitores de
sobre o adequado uso de
maneira segura e
EPI's.
padronizada.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 20/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Operar o mais distante
Realizar e registrar
possível da chave a óleo
treinamento dos
(caso seja com vara de
operários envolvidos na
manobra utilizar no
- Abertura atividade sobre
mínimo três gomos);
Retirar de chave a - Explosão da chave a Segurança do Trabalho e
Operação de Operar a chave fusível
operação óleo; óleo ou elemento riscos inerentes a
12 equipamentos Rotineira 4 4 16 Moderado NA NA S S S somente quando a chave a
banco de -Abertura da capacitivo; atividade. Apresentação
de subestação óleo estiver aberta e o
capacitores chave - Arco elétrico. sobre o adequado uso de
comando em local ou
fusível. EPI's. Preenchimento da
manual.
ficha de EPI conforme a
Retirar de operação banco
Norma Regulamentadora
de capacitores de forma
NR-10.
segura e padronizada.
Realizar e registrar
treinamento dos
operários envolvidos na
atividade sobre
Segurança do Trabalho e
riscos inerentes a
atividade. Apresentação
Colocar - Fazer inspeção criteriosa
Explosão da chave a sobre o adequado uso de
banco de do banco de capacitores.
Operação de Fechar as óleo e do elemento EPI's. Atendimento aos
capacitores - Colocar banco de
13 equipamentos chaves a capacitivo e Rotineira 4 4 16 Moderado NA NA S S S demais requisitos de
em posição capacitores na posição fixa
de subestação óleo. rompimento do elo saúde e segurança do
fixa de maneira segura e
fusível. trabalho. Treinamento de
padronizada.
NR-23. Verificar
procedimentos de
manutenção elétrica
conforme a Norma
Regulamentadora NR-
10.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 21/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Realizar e registrar
treinamento dos
operários envolvidos na
atividade sobre
- Manter zerados RT’s e Segurança do Trabalho e
desligados seus respectivos riscos inerentes a
Colocar em controles eletrônico; atividade. Apresentação
Manobrar
operação - Executar a manobra sobre o adequado uso de
Operação de chaves
banco de - Curto circuito; seguindo a sequência EPI's. Atendimento aos
14 equipamentos seccionador Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S
reguladores - Arco elétrico. correta de chaveamento; demais requisitos de
de subestação as.
de tensão - Colocar em operação saúde e segurança do
Banco de Reguladores de trabalho. Verificar
tensão de maneira segura e procedimentos de
padronizada. manutenção elétrica
conforme a Norma
Regulamentadora NR-
10.

Realizar e registrar
treinamento dos
operários envolvidos na
atividade sobre
- Manter zerados RT’s e Segurança do Trabalho e
desligados seus respectivos riscos inerentes a
Retirar de controles eletrônico; atividade. Apresentação
Manobrar
operação - Executar a manobra sobre o adequado uso de
Operação de chaves
banco de - Curto circuito; seguindo a sequência EPI's. Atendimento aos
15 equipamentos seccionador Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S
reguladores - Arco elétrico. correta de chaveamento; demais requisitos de
de subestação as.
de tensão - Colocar em operação saúde e segurança do
Banco de Reguladores de trabalho. Verificar
tensão de maneira segura e procedimentos de
padronizada. manutenção elétrica
conforme a Norma
Regulamentadora NR-
10.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 22/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Realizar e registrar
treinamento dos
operários envolvidos na
- Para retirar de operação:
atividade sobre
Abrir as chaves seguindo a
Segurança do Trabalho e
sequência correta (primeiro
riscos inerentes a
neutro e depois as de fase);
Abertura/ atividade. Apresentação
Operação de - Para colocar em
Operação de fechament sobre o adequado uso de
reator de Formação de arco operação: Fechar as chaves
16 equipamentos o da Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S EPI's.
aterramento elétrico seguindo a sequência
de subestação chave de Atendimento aos demais
correta (primeiro as de fase
Neutro requisitos de saúde e
e depois a de neutro);
segurança do trabalho.
- Operar Reator Trifásico
Verificar procedimentos
de aterramento de forma
de manutenção elétrica
segura e padronizada.
conforme a Norma
Regulamentadora NR-
10.
17 Operação de Operação de Operar - Abertura de arco Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S - Manter zerados RT’s e Realizar e registrar
equipamentos barramento RA, RT e elétrico. desligados seus respectivos treinamento dos
de subestação reversível chaves - Curto circuito controles eletrônicos operários envolvidos na
Bloquear Operar os Reversão de - Executar a manobra atividade sobre
reversão equipame alimentação com seguindo a sequência Segurança do Trabalho e
automática ntos de energizamento correta de chaveamento. riscos inerentes a
manualmente reversão indevido causando - Planejar as manobras a atividade. Apresentação
Executar com acidentes com pessoas serem realizadas sobre o adequado uso de
reversão defeito. e ou equipamentos envolvendo os EPI's.Atendimento aos
manualmente equipamentos de reversão; demais requisitos de
Retirar de - Bloquear reversão saúde e segurança do
operação automática manualmente trabalho. Verificar
reversão forma segura e procedimentos de
automática padronizada. manutenção elétrica
Colocar em - Operar barramento conforme a Norma
operação reversível (fluxo continuo) Regulamentadora NR-
reversão de forma segura e 10.
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 23/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
padronizada.
- Executar reversão
automática
manualmente de forma
segura e padronizada.

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
18 Operação de - Operação de - Operação - Quebra e ou queda Rotineira 2 4 8 Moderado NA NA S S S - Inspeção visual da chave; Realizar e registrar
equipamentos chave de abertura de partes do - Inspecionar a conexão da treinamento dos
de subestação seccionadora e/ou mecanismo sobre o malha de aterramento e operários envolvidos na
tripolar fechamento operador; retirar as cargas antes de atividade sobre
- Operar das chaves. - Abertura de arco executar a tarefa. Inspeção Segurança do Trabalho e
chaves. - Operação elétrico e/ou curto visual na chave, riscos inerentes a
de chave circuito devido à posicionar-se sobre a chapa atividade. Apresentação
fusível/secci anomalia na chave multigrip e retirar as cargas sobre o adequado uso de
onadora e/ou a operação com antes de operar a chave. EPI's.Atendimento aos
unipolar carga. - Inspecionar as conexões demais requisitos de
- Diferença de da malha de aterramento e saúde e segurança do
potencial devido ao operar sobre a chapa trabalho. Verificar
rompimento da multigrip. procedimentos de
conexão com a - Operar chave manutenção elétrica
malha de terra. seccionadora tripolar de conforme a Norma
- Quebra da chave; forma segura e Regulamentadora NR-
- Rabicho de elo padronizada. 10.
fusível - Operar a chave
quebrar/queimar e posicionando-se fora do
tocar em partes não alcance da queda do porta-
isoladas da estrutura. fusível ou isolador;
Abertura de arco - Efetuar uma análise de
elétrico e/ou curto risco criteriosa, desligando
circuito devido à a fonte se necessário;
anomalia na chave - Inspeção visual na chave,
e/ou a operação com posicionar-se sobre a chapa
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 24/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
multigrip e retirar as cargas
carga.
antes de operar a chave.
Realizar e registrar
treinamento dos
- Executar a manobra
- Operar operários envolvidos na
- Abertura de arco seguindo a sequência
chavesde atividade sobre
Operação de elétrico; correta de chaveamento;
entrada e Segurança do Trabalho e
religador (by- - Arco - Bloquear o disparo por
saída; riscos inerentes a
pass sem elétricodevido a terra do RA.
- Abrir by- atividade. Adequado uso
interrupção- fechamento com - Retirar RA de operação
Operação de pass do RA; de EPI's.Atendimento
retirar/colocar carga; (by-pass sem interrupção)
19 equipamentos - Fechar by- Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S aos demais requisitos de
em operação) - Abertura do RA de forma segura e
de subestação pass do saúde e segurança do
Operação de devido a padronizada;
Religador trabalho. Verificar
religador (by- desequilíbrio e - Teste de ausência de
Automático procedimentos de
pass com posterior fechamento tensão.
(RA); manutenção elétrica
interrupção) de chave com carga. - Operar religador (by-pass
- Operação conforme a Norma
com interrupção) forma
de by-pass. Regulamentadora NR-
segura e padronizada.
10.

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
20 Operação de - Teste em - - Curto circuito. Rotineira 2 8 16 Moderado NA NA S S S - Inspecionar Realizar e registrar
equipamentos transformador Energização - Arco elétrico; criteriosamente; treinamento dos
de subestação es de da fase com - Abertura de arco - Realizar teste em operários envolvidos na
força.com 1 elo elétrico em transformador de forca atividade sobre
elo queimado substituído. seccionadora devido com um elo queimado de Segurança do Trabalho e
- Teste em - Abertura à perda de comando. forma segura e riscos inerentes a
transformador da chave padronizada; atividade. Apresentação
de força com para - Manter distância segura sobre o adequado uso de
mais de um substituição quando do teste a vazio. EPI's.Atendimento aos
elo queimado do elo teste - A abertura de todas as demais requisitos de
- Teste de para o de cargas da barra 13,8 kV saúde e segurança do
transformador capacidade (RA’s e BC’s). trabalho. Verificar
a vazio nominal Certificar-se do comando procedimentos de
protegido por - Operação de abertura e fechamento manutenção elétrica
disjuntor geral do disjuntor (preferencialmente via conforme a Norma
PROGRAMA DE Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 25/30

ÁREA Subestação SUBSISTEMA Subestações DATA 03/10/2019


AVALIAÇÃO Medidas de Controle DOCUMENTO/
Atividade Hierarquização
DO RISCO (O que fazer) SUPORTE
POSTO DE FONTE DE Rotineira
Nº PERIGO RISCO Classificação Control
TRABALHO PERIGO Não Elimina Substituiç Alerta EPI
P C DR e de
rotineira ção ão s s
eng.
Regulamentadora NR-
geral. remoto). 10.
SDS/SIG-063
PROGRAMA DE
Revisão: 00
GERENCIAMENTO DE RISCOS Página: 26/30

9.2 Resultado da Análise de Risco

A Análise de Preliminar de Risco (APR) para as obras de instalação da: construção da SE, foi dividida em 5 subsistemas de
análise, conforme apresentado no item anterior, baseado nas informações fornecidas em visitas de campo, analise do projeto e
no Termo de Referência.
O estudo levou a identificação de 27 cenários acidentais passíveis de ocorrer na SE. A distribuição dos mesmos segundo a
probabilidade, consequência e dimensão do risco são apresentados no Quadro 9.2.

Quadro 9.2 – Matriz de dimensão do risco

CONSEQUÊNCIA (C)
A SER DIMENSIONADO ??????///////???????
1 2 4 8
1

PROBABILIDADE 2
(P) 4
8

Os cenários que apresentaram dimensão do risco moderado apresentam a probabilidade de ocorrência de uma a sete vezes ao
ano com consequência que podem afetar a continuidade das obras de implantação. Para tais cenários deverão ser realizadas
com maior frequência treinamento e reciclagens dos procedimentos a ser adotados nas obras desses subsistemas.

Para os cenários de dimensão do risco intolerável a frequência de ocorrência de um incidente e/ou acidente é elevada (acima
de oito vezes ao ano), com consequências que podem levar a morte ou incapacidade permanente de operários e contratados
e/ou parada das obras de implantação. Para tais cenários é necessária a realização de análises de risco in loco antes do início
das atividades e a realização de treinamentos e cursos de reciclagem.

9.3Análise de Vulnerabilidade

A análise de vulnerabilidade consiste na estimativa das áreas potencialmente sujeitas aos efeitos danosos de liberação
acidental de substâncias perigosas e/ou energia de forma descontrolada. A extensão dos possíveis danos é delimitada pela
intensidade do efeito físico causador do dano, sendo que a relação entre a intensidade do efeito físico e o dano correspondente
fica estabelecido por meio de modelos de vulnerabilidade.
A extensão dos possíveis danos relacionada a cada acidente identificado é delimitada pela intensidade do efeito físico causador
do dano, sendo que a relação entre a intensidade do efeito físico e o dano correspondente fica estabelecida por meio de
modelos de vulnerabilidade.

10. ESTUDOS DOS RISCOS DO PROCESSO

O Estudo de Análise de Riscos (EAR) será desenvolvido a partir da Análise Preliminar de Perigos (APP) que é uma técnica de
identificação de perigos e riscos estruturada que tem por objetivo identificar os perigos e riscos presentes numa instalação, que
podem ser ocasionados por eventos indesejáveis. Os resultados encontrados no EAR são a base do PGR, devendo o EAR ao
longo da obra ser atualizado, adequando desta forma o PGR com o Plano de Ação de Emergência.

Caberá aos colaboradores das áreas de Operação, Manutenção e Segurança do Trabalho sugerir adequações ou até mesmo a
revisão do EAR quando houver necessidade, ocorrida em função da alteração de um procedimento operacional ou de
manutenção, mudança de equipamento, etc.

10.1 Plano de Ação de Emergência

Emergência é uma situação que põe em perigo a segurança de pessoas, as instalações e o meio ambiente. Tem como causas
falhas humanas, defeitos em equipamentos, sabotagem e catástrofes naturais.
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Estabelecer uma estrutura básica administrativa e operacional, definindo responsabilidades, delineando procedimentos
específicos, estratégias de ação e o relacionamento com os recursos disponíveis permitirão o atendimento rápido e seguro no
combate às emergências que envolvam riscos para a segurança e para o meio ambiente.

O PAE tem como objetivo estabelecer os mecanismos técnicos administrativos e operacionais que permitam atender pronta e
eficiente às situações de emergências decorrentes das obras de implantação e operação da SE.

Dessa forma, deve-se definir responsabilidades, ações, recursos humanos e materiais para o atendimento de situações de
emergências internas e externas.

Este plano será baseado nas seguintes prioridades:

 Proteger vidas;

 Proteger o Meio Ambiente;

 Proteger o Patrimônio;

 Controlar e suprimir a emergência; e

 Evitar a reincidência do acidente.

10.1.1 Premissas Básicas em Caso de Acidente

Deve-se partir das seguintes premissas quando da ocorrência de qualquer tipo de acidente:

 Em caso de acidente, o atendimento para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e a segurança pessoal e
patrimonial deverá ter prioridade sobre as demais atividades do empreendimento, enquanto persistir a anormalidade;
 Qualquer acidente que apresente riscos de agressão ao meio ambiente deverá ser imediatamente comunicado às
autoridades municipais e ao órgão de fiscalização ambiental do estado;
 Em qualquer acidente que apresente risco combinado de agressão ao meio ambiente e risco de acidente, deverá ser
priorizado inicialmente o combate a este último;
 As ações de combate e neutralização dos efeitos de acidentes deverão ser centralizadas em uma única coordenação
durante a obra de implantação e operação da SE; e
 As ações de combate a emergências deverão ser exercidas em tempo integral e com dedicação exclusiva.

Em caso de acidentes devem ser tomadas, coordenadamente, medidas que minimizem ou restrinjam os possíveis efeitos
danosos decorrentes.

10.1.2 Identificação dos Riscos

Com relação às máquinas e equipamentos, deve-se observar:

 Avarias nas máquinas e equipamentos – Um profissional responsável e treinado deverá se certificar da integridade das
máquinas e equipamentos utilizados na obra da SE, detectando possíveis avarias. Sendo registrado alguma avaria a
utilização da máquina e/ou equipamento deverá ser paralisada imediatamente;

 Derrame de óleos e/ou combustíveis – podem ocorrer derrames de óleos e/ou combustíveis devido ao mal funcionamento
de máquinas e/ou equipamentos, além de transformadores elétricos. Também poderão ocorrer derrames devido ao
abastecimento, caso ocorra no local da obra da SE. Entretanto tais ocorrências são bastante remotas, devido aos
programas de manutenção existentes. Havendo o derramamento, a máquina ou equipamento deverá ser paralisado e
procedido o estancamento do vazamento e remoção do material derramado para local adequado;
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 Incêndio – em toda a área de implantação da obra da SE deverão estar localizados, estrategicamente, extintores de
incêndio, bem como equipamentos avançados para o combate e prevenção de incêndios. Todos os operários deverão
receber orientação e treinamento para procedimentos em caso de incêndio. Os incêndios são devidos a atos inadequados e
a condições inadequadas.

Com relação aos atos inadequados, por parte dos operários e contratados, deve-se observar:

 O hábito de fumantes descuidados que abandonam pontas de cigarros e fósforos acesos; e


 A utilização de roupas sujas de óleo ou de graxa e outros.

Com relação às condições inadequadas, salienta-se:

 A sobrecarga nos circuitos elétricos;

 Isolamentos inadequados;

 Líquidos inflamáveis em vasilhas inadequadas e/ou próximo a focos de fogo;

 Equipamento elétrico ou instalações com defeitos;

 A execução de operações de solda ou corte sem proteção;

 A guarda de trapos impregnados de cera, óleo ou graxa;

 O uso descuidado de maçaricos a álcool e gasolina; e

 O derramamento de líquidos inflamáveis.

10.1.3 Medidas de Emergências para Controle de Riscos

Em caso da constatação de situação emergencial, serão desencadeadas ações imediatas para redução dos riscos aos operários
e contratados, as quais dependerão do porte da ocorrência, máquinas e equipamentos envolvidos e características do cenário.

Após a identificação dos riscos deverão ser adotadas medidas, tais como a realização de reparos ou remoção dos
equipamentos e máquinas afetados.

Outras medidas de caráter geral devem ser adotadas:

 Isolamento e sinalização da área;

 Prevenção a incêndios;

 Desenergização de fontes de ignição; e

 Orientação à comunidade sobre os riscos.

11. GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES


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O Gerenciamento de Modificações objetiva o estabelecimento e implantação de procedimentos para quando ocorrerem


modificações e ajustes operacionais durante a obra. Tais procedimentos do Gerenciamento de Modificações visa a identificação
de medidas para a redução dos riscos e aprovação formal antes da sua realização garantindo o controle e atualização do PGR.

Tais modificações deverão considerar as bases do projeto para as alterações propostas, considerações relativas aos aspectos
de segurança do trabalho, operacional e meio ambiente, necessidade de alterações em procedimentos e instruções
operacionais, de segurança e de manutenção, documentação técnica necessária para registro e formas de divulgação das
modificações propostas.

As modificações passíveis de ocorrer na obra da SE em questão são apresentadas no quadro 11.1, podendo estas ser
estruturais ou operacionais.

Quadro 11.1 – Modificações passíveis de ocorrer na RMT e SE

MODIFICAÇÕES CLASSIFICAÇÃO
Estruturais Incidem diretamente sobre as estruturas físicas da SE
Operacionais Alterações nos procedimentos técnicos operacionais e de manutenção
Implicam modificações definitivas de uma determinada área (estrutura) ou atividades
Permanentes
(operação)
Temporárias Possuem prazo pré-estabelecido para início e fim da modificação a ser realizada
Implantação Aplicável a novos projetos a serem desenvolvidos pela Renova

Em função do potencial de gerar grandes acidentes as modificações classificadas como permanentes ou temporárias devem ser
submetidas a procedimentos específicos de gerenciamento, podendo a modificações temporárias não contemplar todos os
passos requisitados para as modificações permanentes.

No caso da necessidade de modificações temporárias na SE, deverá ser informada a data de término das modificações
temporárias na qual o equipamento ou procedimentos voltará às condições normais de operação. Havendo a necessidade de
revalidação da modificação temporária, deverá ser verificada se as condições de segurança mínima estão mantidas conforme a
aprovação inicial da modificação.

Para as modificações de implantação deverão ser realizadas avaliações prévias à sua efetiva implantação. Tais avaliações
servirão para que o gerenciamento dos riscos possa identificar as possíveis inconsistências existentes no projeto com potencial
de ocasionar acidentes durante a operação da SE.

12. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

O objetivo deste item é estabelecer os procedimentos operacionais a serem elaborados e/ou revisados pela Monterrey Energia
para as obras de construção e montagem da Subestação, de modo que todas as operações sejam executadas de acordo com
procedimentos padronizados e pré-estabelecidos, que contemplem detalhadamente cada passo a ser seguido nas diferentes
atividades, de acordo com os critérios de segurança requeridos.

Os referidos procedimentos operacionais deverão atender aos requisitos mínimos pré-estabelecidos para a implantação da SE.

13. CAPACITAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

A Capacitação dos Recursos Humanos nas obras de construção e montagem da subestação é um dos principais elementos do
PGR, uma vez que tem como objetivo garantir a todos os envolvidos no empreendimento a capacitação mínima necessária e
atualização para o desempenho das atividades.
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A capacitação e treinamentos mínimos é uma exigência básica para a operação adequada e segura da implantação da SE. Será
obrigatório que todos os funcionários envolvidos tenham conhecimento detalhado das atividades que serão desenvolvidos por
eles.

A capacitação e treinamentos devem contemplar os procedimentos operacionais, partidas e paradas de máquinas, bem como
eventuais modificações devendo apresentar o seguinte escopo:

 Treinamento inicial – antes do início de qualquer tipo de atividade, para assegurar que os colaboradores que operam
as instalações estejam devidamente capacitados, com conhecimentos e habilidades requeridos para o
desenvolvimento da atividade;

 Treinamento periódico – objetiva a reciclagem dos colaboradores, com frequência pré-estabelecida em função da
periculosidade e complexidade da atividade desenvolvida; e

 Treinamento pós-modificações – sempre que houver modificações nos procedimentos ou instalações.

Tais treinamentos deverão ser ministrados por instituições habilitadas, respeitando a carga horária mínima exigida para cada
treinamento. Deverá ser evidenciada a realização dos treinamentos com a apresentação de lista de presença e certificados para
os funcionários envolvidos.

14. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

A Investigação de Acidentes objetiva a obtenção de dados e elementos que possam identificar as causas básicas dos acidentes,
a fim de prevenir a ocorrência de novos acidentes.

A Investigação de Acidentes será elaborada baseada em diretrizes e critérios para análises e avaliações dos acidentes e
formulação de um plano de ação de melhoria. Acidentes ocorridos durante a implantação da Subestação que resulte em
problemas operacionais, danos à integridade física de pessoas e estruturas físicas da empresa e entorno ou impactos
ambientais devem obrigatoriamente ser investigados. A investigação de acidentes deverá contemplar:

 Natureza do acidente;

 Avaliação do local onde ocorreu o acidente;

 Causas básicas do acidente;

 Levantamento das informações dos equipamentos e funcionários envolvidos;

 Fatores contribuintes para a ocorrência do acidente;

 Análise das informações coletadas; e

 Propostas de ações corretivas e preventivas.

A investigação de acidentes deverá ser iniciada imediatamente após sua ocorrência e atendimento médico a vítima, por uma
equipe técnica multidisciplinar com representantes dos setores de Operação, Manutenção, Segurança do Trabalho e Projetos.
Tal equipe multidisciplinar deverá reunir as informações coletadas no campo para apresentação dos resultados obtidos, onde
serão debatidas as falhas e atitudes que contribuíram para a ocorrência do acidente. A partir das falhas e atitudes serão
determinadas as causas com vista a implantação de medidas corretivas e mitigadoras evitando a reincidências dos acidentes.
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15. AUDITORIAS

O PGR deverá prever uma periodicidade para a realização de auditorias internas e estabelecer o caminhamento das auditorias,
de forma a verificar a conformidade e efetividade dos procedimentos adotados e atividades realizadas. As auditorias têm como
objetivo a identificação de situações de não conformidade

Todas as auditorias são registradas para o devido acompanhamento a implementação e eficácia das ações corretivas, sendo
que todos os documentos gerados nas auditorias são arquivados num período mínimo de duas auditorias.

16. REGISTROS

 Analise Preliminar de Riscos;

 Ordem de Serviço;

 Treinamento Admissional;

 Relatório de Investigação de Acidentes de Trabalho.

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