1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 16
7 CONCLUSÕES .................................................................................................. 32
8 RECOMENDAÇÕES.......................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35
ANEXO I...................................................................................................................... 1
11
1 INTRODUÇÃO
Para que um projeto tenha êxito, seja implantado, é necessário administrar recursos,
com restrições de tempo, custo, riscos, qualidade, entre outros, de modo a fazer com
que o projeto atenda seus objetivos e satisfaça a todos os que nele estiverem
envolvidos. Isso é gerenciar projetos, ou seja, um projeto não se materializa
espontaneamente, precisa ser gerenciado. Gerenciar é fazer com que o projeto seja
efetivado. É possível ainda entender que a realização de um projeto está assentada
sobre um tripé, a saber: o plano, os recursos e um ambiente. Assim gerenciar pode
ser entendido como a arte e a ciência de se manter este tripé permanentemente
equilibrado (CARDOSO, 2010).
Há três dimensões do gerenciamento: as funções, os processos e as etapas.
Trataremos nesse trabalho de conclusão de curso somente uma das dimensões, as
funções, essas funções que significa o que gerenciar e incluem: o escopo, tempos,
custos, qualidade, comunicação, recursos humanos, contratos/fornecimento e os
riscos.
Dentre todas etapas das funções acima citadas, trataremos somente dos custos e do
tempo (prazo) e como essas funções podem influenciar as demais etapas,
consequentemente, as outras dimensões e prejudicar por completo o projeto.
Em nosso caso, o gerenciamento dos custos em função do tempo de execução é
especificamente voltado para a fase da construção das áreas comuns de edifícios de
alto padrão.
Será utilizado como estudo uma obra da Construtora Cyrela – Escritórios Rio Negro,
localizada em Alphaville. Estudos como este poderão contribuir na área de
engenharia civil, melhorando o controle e verificando possíveis pontos de redução
de custos. Serão adaptados métodos de gerenciamento de obras para o trabalho na
construção civil.
1.1 Objetivos
O presente trabalho tem como foco o aprimoramento das etapas construtivas das
áreas comuns. O tema despertou interesse por parte do grupo, sendo que ao longo
do período de experiência em obras, percebemos a dificuldade dos
empreendimentos em relação a forma de planejamento destas áreas. Sendo
apresentado neste um cronograma de obras com ênfase neste tema, por meioda
implantação e/ou adaptação de métodos e recursos para o aprimoramento de
execução, tempo e custos na obra.
1.4 Justificativas
Pretende-se com estas áreas sociais, técnicas, entre outras, visualizar a previsão
(projeção) dos custos e da receita do empreendimento integrando informações
disponíveis pelos diferentes setores: orçamento, contratos e cronograma.
Para que um projeto seja implantado, é necessário construir um cronograma
evidenciando um método construtivo em que possamos administrar recursos, com
restrições de tempo, custo, riscos, qualidade, entre outros, de modo a fazer com que
o projeto atenda seus objetivos e satisfaça a todos os que nele estiverem envolvidos
1.5 Abrangência
2 MÉTODO DE TRABALHO
3 MATERIAIS E FERRAMENTAS
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Algo que pode ser tristemente constatado no mundo da construção civil é a ausência
ou a inadequação do planejamento das obras. Esse fenômeno é sentido muito mais
nas obras de pequeno e médio portes, em sua maioria efetuadas por empresas
pequenas, por profissionais autônomos, ou mesmo pelos seus proprietários.
A deficiência dos construtores se manifesta em graus variados. Há empresas que
planejam, mas o fazem mal; outras que planejam bem, mas não controlam; e
aquelas que funcionam na base da total improvisação. Enquanto algumas
construtoras se esforçam por gerar cronogramas detalhados e aplicar programações
semanais de serviço, outras creem que a experiência de seus profissionais é o
bastante para garantir o cumprimento do prazo e do orçamento.
A deficiência do planejamento pode trazer consequências desastrosas para uma
obra e, por extensão, para a empresa que a executa, Não são poucos os casos
conhecidos de frustração cie prazo, estouros de orçamento, atrasos injustificados,
indisposição do construtor com seu cliente (contratante) e até mesmo litígios judiciais
para recuperação de perdas e danos.
A melhor maneira de minimizar esses impactos é produzir um planejamento lógico e
racional, pois assim se dispõe de um instrumento que se baseia em critérios
técnicos, fácil de manusear e Interpretar (MATTOS, 2010).
Figura 1 – Imagem da Fachada – Escritórios Rio Negro –Esq. Imagem real, Dir. Imagem foder
A obra que será estudada situa-se na Alameda Rio Negro, 503 em Alphaville -
Barueri – SP, cujo nome do empreendimento é Escritórios Rio Negro. O foco central
do trabalho, para coleta de dados, possui 6.000 m² de área de terreno, Torre: 25
pavimentos, com 500 unidades de apartamentos variando entre 42m² e 63m². Uma
área comum interna de 1250m², mais 2071m² de áreas comuns externa, além das
áreas existentes nos subsolos como refeitórios, vestiários, bicicletários etc.
Esses valores foram estimado pelo setor de planejamneto com bases em indices da
costrução civil. Com o objetivo de mostra a curva S somente das áreas comuns do
empreendimento, foi elaborado a tabela a seguir:
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IDC (Índice de desempenho de custo, que se trata do valor agregado do projeto (VA)
divido pelo custo real (CR)
7 CONCLUSÕES
O ciclo PDCA apresenta na Gestão Estratégica das empresas seu maior potencial
de aplicação, pois ele irá trabalhar os problemas do dia-a-dia e através da utilização
de todos os recursos inerentes ao método, os problemas que prejudicam a
sobrevivência das empresas serão identificados, priorizados pelo seu grau de
importância e pelo impacto negativo que causa ao negócio, serão tratados de forma
eficaz, com ações que irão bloquear das causas levantadas.
O primeiro passo para se iniciar a gestão estratégica é a realização do Diagnostico
Gerencial da Rotina (DGR), onde será mapeada a situação atual da obra, seguido
do estabelecimento das metas que permearão todas as áreas das empresas.
Inicialmente serão definidas as metas de melhorias (sobrevivência) que serão
tratadas através da metodologia do PDCA. Todas as áreas da obra devem contribuir
com o trabalho de PDCA, envolvendo o maior número de profissionais possível, para
isso as empresas devem treinar seus profissionais na metodologia de gestão a ser
utilizada (ciclo PDCA).
Realizado o diagnóstico das empresas em termos gerenciais, e tendo sido efetuada
a etapa de treinamento do método de gestão, inicia-se de fato o processo de
implementação.
Para tanto, como já descrito, tal processo foi executado de acordo com a estrutura
descrita neste trabalho. Ou seja, a equipe de gerenciamento da obra utilizou
corretamente o ciclo PDCA e, consequentemente, gerou o resultado no
empreendimento além do que se esperava. Uma economia de 18% além da
antecipação da entrega do produto.
Organizações que se destinam a inspecionar ou testar a qualidade de seus produtos
estão “nadando contra a maré”, ou seja, não estão utilizando métodos pró-ativos de
solução de problemas e defeitos. Ser pró-ativo é agir antecipadamente e não depois
de o problema ou o defeito já ocorrido. Empresas que adotam comportamentos e
atitudes reativos estão fadadas ao declínio.
Atualmente a equipe de engenharia de obra têm que manter seus processos de
produção estáveis e todos os envolvidos neste processo desde operadores à
administração devem estar comprometidos com a melhoria contínua do seu
desempenho.
33
Este trabalho conjugou a metodologia PDCA com algumas ferramentas para mostrar
como é possível trabalhar de forma preventiva nas soluções dos problemas
organizacionais.
Porém, esse casamento do PDCA com as ferramentas de gerenciamento de custos
só surte efeito quando existe o desejo de todos (de gerência ao operário) pela
melhoria contínua.
34
8 RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
MATTOS, A.D. Planejamento e Controle de Obras 2010, 420 p.- editora Pini - 1ª
edição.