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Julgar ou não julgar?

Eis a questão

A falta de conhecimento bíblico, aliada à prevalência da lógica humana, têm levado


pessoas — que até escrevem com perícia, mas não manejam bem a Palavra da verdade —
a conclusões errôneas. Há poucos minutos, li a opinião de alguns irmãos, em um blog (que
eu até considerava um tanto relevante na blogosfera cristã), pela qual sugerem que eu
estou, com as minhas postagens, julgando e até “matando” crentes.

Pelo menos uma das pessoas que opinou no tal blog usou uma assinatura falsa — falo com
conhecimento de causa. Mas o dono do tal blog deu todo apoio a uma delas (com perfil
duvidoso), respondendo-lhe, inclusive, com uma menção desonrosa ao meu nome...

Veja que incongruência! Os mesmos irmãos que se valem de bordões do tipo “Não cabe a
nós julgar; Deus é o Juiz” ou “São os crentes que matam os crentes” estão agindo à
margem da Bíblia. Será que eles já leram Tiago 4.11, que diz: “Irmãos, não faleis mal uns
dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei;
ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”? 

Esses maldizentes internautas são realmente incoerentes. Dizem que eu adoto uma
postura de “dono da verdade” ou de juiz, mas, ao mesmo tempo, valem-se de adjetivos
caluniosos, julgando-me! Acordem, meus irmãos (irmãos?)! Vocês estão equivocados, e
muito! Já leram com atenção Mateus 7.1,2, texto que vocês tanto deturpam?

Paradoxalmente, o julgamento que a Palavra de Deus condena é o que esses internautas


maldizentes estão empregando: o calunioso. Quanto a mim, tenho segurança, à luz da
Palavra do Senhor, de que o meu julgamento é bíblico e obedece ao mandamento de
Jesus: “Não julgueis segundo a aparência; mas julgai segundo a reta justiça” (Jo 7.24).

Portanto, repito: a falta de conhecimento, aliada à prevalência do raciocínio humano, levam


esses internautas — que maldizem a quem defende as verdades bíblicas — a
confundir julgamento calunioso, condenado pela Bíblia (Tg 4.11; Mt 7.1),
com julgamento no sentido de discernir, isto é, provar, examinar, combater o erro (Jo
7.24; Tt 1.10,11; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29; 1 Ts 5.21; Ap 2.20 [em destaque]; 1 Co 2.15; Is
5.20). E o pior: além de não conhecerem essa clara diferença, cometem o pecado do
julgamento calunioso!

Quer saber de uma coisa? Não perderei mais o meu tempo com esse tipo de gente neste
blog. Pessoas que não respeitam não merecem respeito. Afinal, como diz a Palavra de
Deus, “... não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (1 Co
5.11).

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

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