Unidade Sorocaba – SP
Sorocaba
2013
Faculdade Anhanguera
Unidade Sorocaba – SP
Sorocaba
2013
Introdução
Definição
Pensando em uma empresa, podemos definir custos, despesas e gastos da seguinte
maneira:
Custos: São gastos diretamente relacionados com a produção dos bens e serviços
destinados a comercialização pela empresa.
Despesas: São os demais gastos decorrentes do exercício das funções empresarias de
apoio, de renda de pós venda e ou administração.
Gastos diretos e indiretos: gastos fixos e variáveis.
PEPS
Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-out) apura que os
primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles que vão sair em primeiro
lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de
compra desses primeiros artigos (Ferreira, 2007, p. 33).
Nesta maneira de agir, o estoque apresenta uma relação bastante expressiva com o
custo de reposição, sendo esse estoque representado pelos preços pagos
recentemente. Obviamente, adotar este método, faz com que o efeito da oscilação dos
preços sobre os resultados seja expressivo, as saídas são confrontadas com os
custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns se
mostram contrários a este método.
UEPS
Este critério, também conhecido como LIFO (last-in first-out) é um método de
avaliar estoque bastante discutido. O custo do estoque é obtido como se as unidades
mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras
unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). Pressupõe-se, deste modo, que o
estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo das mesmas.
Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas)
tende a se refletir no custo dos artigos comprados mais recentemente (comprados ou
produzidos). Também permite reduzir os lucros líquidos expostos (Ferreira, 2007, p.
35).
Custo Médio
É o método aceito pela legislação fiscal mais utilizado pelas empresas no Brasil.
Consiste em avaliar o estoque pelo custo médio de aquisição apurado a cada entrada
de materiais, ponderado pelas quantidades adicionadas e pelas existentes
anteriormente. Esse sistema implica que em cada entrada a um custo de aquisição
diferente do custo médio anterior haverá um ajuste no custo médio. Como o custo
médio é resultado da divisão do valor monetário do estoque pelo saldo em
quantidades físicas, a cada saída, o custo é obtido pela multiplicação das unidades
saídas pelo custo médio atual. Dessa forma, nas saídas o custo médio permanece
inalterado, porém o fator de ponderação influenciará no cálculo do custo médio na
próxima entrada de materiais.
Por serem debitadas contra a receita os custos mais recentes de compras, e não o
custo total de reposição de todos os artigos utilizados, a aplicação deste método
não obtém a realização do objetivo básico. Esse método não é tão utilizado nas
empresas, pois dependendo do ramo de atuação, a empresa poderá ter sérios
prejuízos, por exemplo: Vendo produtos perecíveis, estes possuem validades, caso
venda os produtos que chegaram por último, se algum dia chegar a tentar vender
aqueles que foram adquiridos primeiramente, provavelmente os mesmos já estarão
vencidos.
Custeio Variável
A finalidade principal do emprego do conceito do custeio variável na execução dos
procedimentos da contabilidade de custos parece ser a revelação da margem de
contribuição, ou contribuição marginal. A margem de contribuição é a diferença
entre a receita de vendas e o custo variável de produção. A receita pode ser tanto
dos produtos quanto dos serviços ou de qualquer outro objeto de custeio. Para
muitos estudiosos a margem de contribuição tem um papel importante no auxílio à
gerência na tomada de decisões de curto prazo.
Modelo de custo
Para melhor satisfazer às necessidades dos clientes, cada serviço – bem intangível
ou imaterial – possui um processo de “produção” diferenciado e, consequentemente,
utiliza uma função de produção diferente para melhor adequação dos fatores de
produção. Como os fatores de produção são considerados recursos escassos e,
portanto, têm seu valor, as empresas buscam as melhores formas possíveis de definir
uma política de preço, com o objetivo de maximizar os resultados.
Pelo fato das empresas raramente possuírem ou obterem dados empíricos necessários à
construção da curva de demanda para um dado serviço, Bernardi (1996) cita que um
dos métodos mais utilizados para formação de preços é o que tem por base os custos,
devido à relativa praticidade e simplicidade.
Segundo Reis (2002), o modelo de custo serve para verificar se e como os recursos
empregados em uma atividade empresarial estão sendo remunerados, possibilitando
também verificar como está a rentabilidade de um dado empreendimento, se comparado
a outras alternativas de emprego do tempo e de capital. Assim, segundo esse autor,
a teoria do custo pode ser definida como a soma de todos os recursos (insumos e
serviços) utilizados no processo de produção de um bem (tangível ou não).
Considerando a teoria do custo como a melhor forma para estabelecer uma política de
preço para efeito de planejamento, deve-se determinar o período de tempo para
proceder à análise, que pode ser de curto ou de longo prazo.
Conclusão