RIBEIRÃO PRETO – SP
Sumário
1. Introdução......................................................................................................2
2. Objetivo..........................................................................................................3
3. Material e Métodos.........................................................................................4
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4. Resultados e discussão.................................................................................7
5. Conclusão....................................................................................................12
6. Referências Bibliográficas...........................................................................13
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1. Introdução
2
Para uma bomba centrífuga funcionar é preciso que a carcaça esteja
completamente cheia de líquido que, recebendo através das pás o movimento
de rotação do impelidor, fica sujeito à força centrífuga que faz com que o
líquido se desloque para a periferia do rotor causando uma baixa pressão no
centro o que faz com que mais líquido seja admitido na bomba. O fluido a alta
velocidade (energia cinética elevada) é lançado para a periferia do impelidor
onde o aumento progressivo da área de escoamento faz com que a velocidade
diminua, transformando energia cinética em energia de pressão. (GANGHIS,
2012)
As bombas têm as mais diversas aplicações, desde bombeamentos de
poços artesianos, na indústria petroquímica, indústria sucroalcooleira entre
outros.
O dimensionamento adequado para uma operação de bombeamento
precisa de uma seleção de uma bomba que consiga operar com um custo
mínimo e máxima eficiência. Conforme já dito, a bomba é um equipamento que
transfere energia mecânica ao fluido, este que deve ser entendido como fluido
incompressível (Ferreira da M. L. Fonseca, 2016).
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2. Objetivo
4
3. Material e Métodos
Bomba centrífuga
Balança analítica
Termômetro
Fita métrica
Bécker
Cronômetro
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Utilizando uma trena, fez-se a medição dos diâmetros e comprimentos
necessários para realização de cálculos posteriores.
Primeiramente, abriu-se a válvula na descarga da bomba, ajustou-se a
pressão de descarga e mediu-se a temperatura da água no instante de
realização do ensaio.
Pesou-se um béquer vazio e anotou-se a massa do mesmo. Acionou-se
o cronômetro simultaneamente ao início da coleta de água no béquer. Após o
preenchimento considerável do bequer, pesou-se com água, descontando sua
massa enquanto vazio para obter-se o peso líquido de água. Repetiu-se o
procedimento de medição por mais duas vezes, afim de calcular média e
desvio das medições.
Executou-se o experimento em cinco pressões distintas, sendo para
sucção 20 psi em todas as repetições e para descarga seguiu-se a sequência
de 10,5; 11; 12; 13 e 15 psi. Mantiveram-se em média constante a temperatura
de 25ºC
Após a realizações das medições, calculou-se as vazões mássicas,
converteu-se para vazões volumétricas, de acordo com a massa específica
para a temperatura de operação. Assim, calculou-se as alturas manométricas
do sistema e gerou-se uma curva ao qual comparou-se com as fornecidas pelo
fabricante.
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3.2. Fundamentos Teóricos
∆V2 ∆P
+∆ Z + +lwf +n p . W s =0 (Equação 1)
2. g ρ.g
2
∆V ∆P
fluido para escoar de um ponto a outro +∆ Z + +lwf é fornecida pela
2. g ρ.g
bomba (−n p . W s ¿. Sendo assim, isolando-se o trabalho de eixo na Equação 1,
tem-se a Equação 2 a seguir, que é a altura de elevação:
∆V2 ∆P
+∆ Z + +lwf =−n p .W s=H (Equação 2)
2. g ρ.g
P s V s2
Hs= + (Equação 4)
ρ . g 2. g
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potencial, além da energia cinética e de pressão, no bocal de descarga. Dessa
forma a altura manométrica do bocal de recalque é definida por (Equação 5):
P d V d2
Hd= + +Z (Equação 5)
ρ. g 2. g d
Pd P s V d 2 V s2
H= − + − +Z (Equação 6)
ρ . g ρ . g 2. g 2. g d
Pd P s V d 2 V s2
H= − + − (Equação 7)
ρ . g ρ . g 2. g 2. g
ρ. H
H 20 ° C = (Equação 8)
ρ20 ° C
8
D2
Q2=Q1 . (Equação 9)
D1
N2
Q 2=Q 1 . (Equação 10)
N1
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4. Resultados e discussão
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Tabela 2. Tratamento de dados da primeira coleta.
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MÉDIA VAZÃO MASSICA (kg/h) 1451,74148
DEVIO PADRÃO DA VAZÃO 17,12056473
VAZÃO VOLUMETRICA (m3/h) 1,456401963
VELOCIDADE DESCARGA (m/s) 1,4194
VELOCIDADE SUCÇÃO (m/s) 0,7984
PRESSÃO MAN. SUCÇÃO (Pa) 2666,4474
PRESSÃO MAN. DESCARGA (Pa) 75842,3600
PRESSÃO ABSOLUTA SUCÇÃO (Pa) 97591,9737
PRESSÃO ABSOLUTA DESCARGA (Pa) 170767,8863
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Tabela 8. Alturas manométricas de cada coleta.
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Figura 2. Curva da bomba de 3500 rpm
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25.000
10.000
1198 rpm
5.000
0.000
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00
VAZÃO (m3/h)
5. Conclusão
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um pouco maiores quando comparado com a altura manométrica fornecida
pela fabricante da bomba de 1198 rpm, podendo-se concluir que a potência
real da bomba centrífuga utilizada é maior do que a especificada pela
fabricante. Isso pode ser explicado pelo fato de os motores elétricos terem
capacidade de suportar cargas de trabalho superiores à nominal, assim como a
imprecisão na execução do experimento, tais como o atraso no cronometro, e o
despreparo na coleta de água.
6. Referências Bibliográficas
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