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4.

MERCADO DE CAPITAIS

O relacionamento com a comunidade financeira e com os seus investidores é


pautado pela divulgação de informações com transparência e equidade,
caracterizadas pelo profundo, profuso e irrestrito com respeito aos princípios legais e
éticos, procurando consolidar e manter sua imagem de empresa de uma das
maiores empresas negociada na Bolsa de Valores de São Paulo com sua
organização corporativo-institucional alinhada as políticas das demais grandes
empresas de seu setor, seguindo as regras do Novo Mercado da BM&FBovespa, o
mais elevado nível de governança corporativa.
Miller (2011) alega que os bancos, na atualidade, prerrogativam duas grandes
características das empresas de capital aberto: aumento sistemático de
capitalização por meio de estratégia de índices adequadores a uma diferenciação
mercadológico-institucional que venham a possuir e boa prospecção de seus
resultados junto a seus diversos públicos.
O grande contexto inicial apresentado remete a literatura de CICI que aponta
que operações no mercado de capitais é uma disciplina de planejamento de longo
prazo que pode fazer com que os patrimônios aumentem, conforme segue:

As operações no mercado de capitais usualmente são de longo prazo e


podem envolver a compra de participação acionária no empreendimento.
Nesse mercado, os principais títulos negociados são os representativos do
capital de empresas (ações) ou de empréstimos feitos via mercado por
empresas (debêntures conversíveis, bônus de subscrição etc.) sem
participação de intermediários bancários.

Como instituição financeira, o BB tem na capitalização uma de suas fontes de


caixa sustentadoras,
Pinheiro (2018) cita os bancos como as empresas com maior poder de
capitalização e menor complexidade, para obterem novos investidores no atual
paradigma econômico global.
O BB tem seu valor de mercado em R$ 58,8 bilhões, com patrimônio líquido
de R$ 20,758 bilhões e atualmente cada ação ordinária está sendo negociada a R$
31,89, conforme pode-se observar na imagem abaixo:
Figura 6: Demonstração de valor de ação cotada na BOVESPA em sistema integrado com o Google
Fonte:

O mercado de capitais pode ser definido como um conjunto de instituições


que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização dos
recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores, ou seja, o mercado
de capitais representa um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o
propósito de viabilizar a capitalização das empresas e dar liquidez aos títulos
emitidos por elas (PINHEIRO, 2015).
Desde 2005, o BB passou a integrar a carteira do ISEBM&FBovespa (Índice
de Sustentabilidade Empresarial) e passou a integrar o Dow Jones Sustainability
Index (DJSI) no período 2010-2011, tornando-se uma das cinco empresas do setor
financeiro como destaque de captação de recursos e carteira de acionistas
multinacionais com investidores minoritários em mais de 89 países investindo nas
plataformas das bolsas de valores onde está listada.
As principais ações do BB, são as ordinárias e as preferenciais, a primeira
tem como sua principal natureza o direito ao voto, e a outra a recompensa financeira
com a participação do lucro ou dividendos, respectivamente.

41 MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES

No mercado primário ocorre a emissão e a negociação das obrigações


primárias, sendo definido como aquele em que se realiza a venda dos novos títulos
financeiros. É nesse mercado em que ocorre a primeira negociação e que há a
efetiva captação de recursos pela entidade emissora, por meio de uma oferta pública
ou privada. Já o mercado no qual se negociam os títulos e valores mobiliários
anteriormente colocados pelo mercado primário pode ser chamado de mercado
secundário. Esse mercado consiste, basicamente, nas bolsas de valores e nos
mercados de balcão (GITMAN, 2014).
Para ter suas ações regularmente negociadas na bolsa e gerar lucro aos
acionistas, os bancos atuam dentro do mercado atual sob algumas premissas
técnico-financeira da macroeconomia, que fazem com que este negócio seja
particularizado e usualmente mais pleno de rentabilidade e dividendos distribuidores
em trimestres consecutivos.
Outrossim, tornam mais atrativo o investimento neste tipo de segmento, que
explora as potencialidades dos mercados e de suas probabilidades expandidas.

4.2 SEGURANÇA PATRIMONIAL

No mercado de capitais os bancos costumam investir parte de seus recursos


em títulos públicos e privados por serem mais seguros e garantirem um retorno fixo
interessante ao reunir recursos de muitos clientes cria-se fundos de investimentos
compostos por 97% destes títulos e 3% em outros mercados cici
BB certa vez diferenciou ambos: os títulos privados, por serem emitidos por
diversas empresas, também possuem um leque variado de indexadores. O
Certificado de Depósito Bancário (CDB), por exemplo, emprega o Certificado de
Depósito Interbancário (CDI), que é uma taxa usada para os bancos emprestarem
dinheiro entre si e que costuma acompanhar a taxa Selic xoxo
Nos títulos públicos o responsável pela emissão é o governo, que emite os
títulos e os vende para financiar suas dívidas. O investidor empresta dinheiro para o
governo e, como recompensa, recebe o rendimento. As categorias de títulos
públicos são: Tesouro IPCA+, Selic e pré-fixado (GITMAN, 2014).
Os bancos trabalham neste sentido para realizar operações que viabilizem o
melhor do contexto de extração de oportunidades de mercado a risco pequeno, ou
seja, obter:
a) Correção da inflação;
b) Gerar taxas de administração para capitalizar o ciclo das aplicações;
c) Seguir tendências de mercado favoráveis ao uso das atribuições de juros
compostos e simples por meio de indicadores pré-fixados e pós-fixados sem
complexificar as operações; e
d) Trabalhar em cima de projeções de retorno de capital em cima de títulos que
não possuem grande rafting de risco, ou seja, se houvesse empréstimo direto a
empresas privadas ou ao governo, poderia haver calote e em casos como títulos
que são direitos mobiliários e que giram podem ser vendidos ou comprados
livremente nos melhores momentos e sem fixar-se relações com o tomador.

4.3 HEDGES E COBERTURAS PATRIMONIAIS

Os instrumentos que visam a proteção plena das operações financeiras


contra riscos derivativos de um determinado ativo se chamam hedges, os bancos
fazem esse tipo de operação com o intuito de linearidade da inflação, agora temos
cenários onde tal exploração conceitual não pode ser empreendida.
Os bancos compram derivativos e opções/direitos exigíveis que são variáveis
para dar a empresas de exportação e importação dentro de um contexto de
variação/flutuação da taxa de câmbio. Normalmente essa proteção é feita com o uso
de derivativos, como futuros nas Bolsas de negociação (como BM&F Bovespa), no
mercado de balcão (bancos) como os (Non Deliverable Forward) ou Swaps
(THEODORO, 2020).
Enquanto os futuros tem ajustes diários das diferenças de preços, nos
derivativos de balcão, os pagamentos das diferenças de preços são realizados ao
final do contrato. Não existe troca de principal, somente da diferença entre o preço
contratado e o preço no vencimento da operação.
Gitman (2014, p.36) diz que as operações hedges são compostas pelo ideário
operativo que se traduz em: “O hedge não tem como objetivo proporcionar ganhos
ou perdas, ele serve para fixar o preço em uma data futura. A operação de hedge
precisa ser olhada como um todo, o objeto do hedge mais o resultado do derivativo
usado para isso”.
O valor a pagar ou receber no derivativo vai compensar o pagamento a maior
ou menor do objeto do hedge (exportação, importação, dívida ou commodity).
Estes títulos só fazem parte de 3% a 5% das carteiras dos fundos dos bancos
porque eles possuem feedback e know how para entender que o mercado de
derivativos só pode alocar: Perspectivas favoráveis a poucas operações; Não podem
arriscar mais de 35% de sua margem de perda; Ter mais de 25% do seu capital em
um derivativo é aumentar o risco de perda total ou mais que parcial em 34%; e
geralmente são títulos que devem ser explorados em situações de grande flutuação
das moedas no mundo ou situações de crise financeira intensa Xoxo
Do mercado de dêbentures, são títulos emitidos por sociedades anônimas, ou
seja, empresas de porte expressivo que tem suas ações negociadas na bolsa de
valores. Estas precisam em algumas ocasiões de recursos extras para investimentos
em ativos permanentes, ativos estruturais e outros para expandir suas atividades ou
para financiar suas dívidas de curto e médio porte, onde os recursos aplicados pelos
bancos neste mercado são coliterados como um capital fixo das empresas e são
remunerados em juros, participações nos lucros, etc xoxo
As debêntures são títulos de longo prazo. Trata-se de uma forma de
empréstimo e ao mesmo tempo uma operação de compra de título privado, mas esta
conjugação é diferenciada porque é garantida por papéis acionários das emissoras,
assim sendo, os bancos entendem que além dos juros e taxas ganhas com tal
operação em caso de não cumprimento das obrigações podem ganhar em cima de
um maior poder/posição acionária de tais empresas que geralmente são as
principais listadas nos índices das bolsas de valores no Brasil e exterior BB.
Do mercado de commercial papers, são notas promissórias de curtíssimo
prazo, os bancos financiam o capital de giro das organizações de todos os portes, o
grande "pulo do gato", segundo Weigt (2018) é que a garantia são direitos e recibos
de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros
derivativos autorizados à negociação (contratos futuros, opções, entre outros)
sempre com algum deságio de aquisição que dará ágios potenciais quando se
negociar no mercado futuramente caso as empresas que assinaram as notas não
cumpra as suas devidas obrigações xexé
Por fim, do mercado de ações. Empresas externas a estes bancos e seus
concorrentes também estão na bolsa, os bancos investem no mercado de ações
com expertise de suas corretora parte do banco responsável só por este tipo de
operação para através de suas estratégias aumentar seu patrimônio com a
valorização destes títulos emitidos por sociedades anônimas, que representam a
menor fração do capital da empresa emitente.
Dessarte, o banco agora em posição de investidor em ações é um
coproprietário da sociedade anônima, da qual é acionista, participando dos seus
resultados.
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

As gerações presentes buscam o desenvolvimento sustentável a ser legado


nas futuras gerações, por meio de soluções para a criação, revisão e fomento de
políticas socioambientais, nas quais as instituições financeiras devem estar
incluídas.
Mesmo assim, a participação dessas instituições ainda é
ineficitária/deficitária, em paralelo, adjunto aos impactos que podem gerar para a
sociedade de modo generalista.
As instituições financeiras, como indutoras matrizes do desenvolvimento, não
poderiam continuar à margem dos processos de universalização da defesa a causas
ambientais globalizadamente, especialmente, no contexto corporativo, porque o
setor produtivo, ao operar de modo independente, pode comprometer a
sustentabilidade ambiental, social e cultural e o desenvolvimento de novos rumos
para as parcerias público-privadas compromete a autonomia e a continuidade de
ações de comunidades emergentes, por exemplo, na medida em que as instituições
financeiras podem torná-las cativas de um patrocinador (ALMEIDA, 2017).
Embasando-se na Declaração Internacional dos Bancos para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizada em Nova York, em 1992,
mesmo ano da RIO 1992, este evento demonstrou-se um marco para o setor.
Nele foi elaborado um documento seriado de compromissos e metas
assinada por mais de 30 bancos, onde o Estado parte rumo à inserção da
sustentabilidade corporativa do setor financeiro, mais especificamente à inserção de
risco ambiental na análise de risco de investimento e financiamento, apoio ao
desenvolvimento e serviços ambientais, estímulo da ecoeficiência nos bancos
(PINCHO, 2020).
A elaboração dos instrumentos sustentáveis no financiamento no Brasil,
tiveram início com o Protocolo Verde, cujo objetivo principal é o fomento de políticas
e práticas socioambientais multiplicadoras que sirvam de exemplo de
desenvolvimento sustentável para as instituições concedentes de crédito oficial
(THEODORO, 2020).
5.1 GESTÃO DA QUALIDADE

De acordo com a teoria inçada pelo contexto conceitual dado por Pincho
(2020), já se falava sobre a responsabilidade socioambiental somente acontecer nas
empresas se houver uma integração com os processos de negócios principais de
uma companhia.
Para ser coerente com o discurso de responsabilidade socioambiental
adotado é necessário que os processos de negócio e de apoio ao negócio sejam
permeados com a visão de sustentabilidade, ou seja, que além da eficácia de
natureza econômica também seja buscada a geração de valores sociais e
ambientais na atuação do BB. É o que promove o eixo Processos e Gestão da
Agenda 21 (PINCHO, 2020).
As empresas de grande porte podem ser consideradas agentes de
transformação socioambiental, hoje em dia tal premissa incorre por meio de variados
paradigmas: O BB compromete-se com o desenvolvimento sustentável, não apenas
como agente financeiro, mas também como agente transformador da sociedade,
estimulando a perenidade de ações sustentáveis, como por exemplo, o uso
consciente do crédito, o incentivo ao empreendedorismo e a geração de emprego e
renda (THEODORO, 2020).
Esse agenciamento transformador entre outras coisas de acordo com Pincho
(2020) incorre na oferta de produtos e serviços sustentabilizantes ecologicamente.
O BB oferece a seus clientes várias linhas de crédito com características
socioambientais. Em 2019, essa carteira totalizou R$ 20 bilhões, o que representa
6,69% da carteira total do BB.
No portfólio e no processo de concepção ou revitalização de seus produtos e
serviços estão presentes critérios de responsabilidade socioambiental. Por meio do
repasse por parte do valor obtido na sua comercialização, muitos deles viabilizam
investimentos sociais em programas e projetos da Fundação BB. Outros, pela sua
própria característica, contribuem para o desenvolvimento do país em bases
sustentáveis.
Através de tal panorama a empresa conseguiu em 2004, mantendo até hoje,
a certificação ISO 14001.
A norma ISO 14001 estabelece procedimentos padrões para empresas
identificarem, priorizarem e gerenciarem seus riscos ambientais como parte de suas
práticas usuais, orientando para que as intenções e princípios gerais de uma
organização em relação ao seu desempenho ambiental estejam expressos na
política corporativa da empresa.
Segundo Pincho (2020), a ISO 14001 exige que as empresas se
comprometam com:
a) A prevenção da poluição: coleta seletiva, destinação ecologicamente correta de
lâmpadas queimadas, coleta especial de pilhas e baterias, destinação de resíduos
não recicláveis para aterro sanitário legalizado;
b) O atendimento à legislação ambiental: controle da emissão de fumaça preta do
gerador de energia, uso de gás não prejudicial à camada de ozônio no sistema de
refrigeração, monitoramento de ruído ambiental; e
c) A melhoria contínua: evitar o desperdício, reduzir o consumo de água, energia
elétrica e papel de impressão, gerar menos resíduos para descarte.
Consta da Agenda 21 do BB, a meta estratégica de conquistar novas
certificações ISO 14001 em prédios do Banco localizados nas demais regiões do
país, reforçando, assim, a abrangência nacional do seu sistema de gestão ambiental
e ratificando os compromissos assumidos com a preservação do meio ambiente.
Manter um sistema de gestão ambiental, em 92% dos casos garante segundo
Pincho (2020) a manutenção da ISO 14000 por mais de dez anos.
Na perspectiva institucional, pode-se citar que o BB, que consiste em um
conjunto de ações adotadas para a implementação das diretrizes ambientais na
empresa que especifica competências, comportamento, procedimentos e exigências
a fim de avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades.
O sistema de gestão ambiental deve estar em conformidade com a legislação
ambiental e deve apresentar os seguintes requisitos:
a) Diretrizes ambientais, na qual a empresa estabelece seus compromissos com
seu desempenho ambiental;
b) Planejamento, no qual a empresa identifica e analisa o impacto ambiental de
suas atividades, para determinar os aspectos que tenham ou possam ter
impactos significativos sobre o meio ambiente;
c) Implementação e operação, com o desenvolvimento e execução de ações
para atingir os objetivos e metas ambientais;
d) Monitoramento e correção das ações, que implica na utilização de indicadores
que asseguram que os objetivos e as metas estão sendo atingidos;
e) Análise gerencial, com comprometimento da Alta Administração da empresa,
a fim de assegurar sua adequação e efetividade.
Tem, como objetivo geral, a melhoria contínua do desempenho ambiental de
produtos e serviços do BB, pela redução progressiva do consumo de insumos,
prevenção da poluição, redução dos custos operacionais e do impacto ao meio
ambiente e à sociedade.
Seus objetivos específicos são:
a) Disseminação da cultura e da prática entre os funcionários e os públicos do
BB;
b) Revisão dos processos em andamento para reduzir o consumo e o
desperdício de insumos, a exemplo de papel, água, energia e toner;
c) Destinação dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos gerados no BB, inclusive
os passíveis de reciclagem;
d) Contribuição para estruturar e fortalecer a cadeia de recicláveis;
e) Criação de sistema integrado que coordene e monitore as ações da Empresa
nas diversas áreas e regiões do país; e
f) Busca da certificação da série ISO 14.000.
De modo a evidenciar a correta aplicação dos procedimentos previstos e
demonstrar seu comprometimento ambiental a toda sua rede de relacionamentos, a
empresa estabeleceu escopos que periodicamente são avaliados por auditoria
ambiental externa de certificação.
Ainda é possível encontrar outras certificações da série 14000, todas elas
explicadas abaixo de maneira sucinta:
a) ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao
uso interno da Empresa.
b) ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que
asseguram credibilidade a todo processo de certificação ambiental; e
c) ISO 14031: são normas sobre desempenho ambiental.

5.2 CONSCIENTIZAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE


Quando se fala em sustentabilidade, percebe-se que o termo está mais
amplo, englobando, claro, questões ligadas ao meio-ambiente, mas também a
saúde, a responsabilidade social e a cidadania.
A consciência ambiental e social, tanto na fabricação de produtos através de
processos produtivos sustentáveis bem como no ambiente do ponto de venda, gera
valores intangíveis para a marca.
Projetos relacionados à sustentabilidade, reciclagem e utilização de materiais
reciclados, sistemas de geração de energias renováveis, reaproveitamento das
águas, oferta de produtos verdes e saudáveis, são exemplos de como os varejistas
podem tangibilizar esta estratégia no negócio papa
Na empresa em voga, a Agenda 21 é um formato de componente documental
de como criar novas ambiências para a tutoria responsabilidade socioambiental.
Estabelecer uma relação sustentável nas áreas econômica, ambiental e social
com todos os públicos pelos quais se relaciona, tem sido uma das principais
preocupações do BB desde 2003, quando a instituição decidiu trabalhar o tema de
maneira mais sistemática, por meio da criação de um grupo de responsabilidade
socioambiental (PINCHO, 2020).
Atualmente, a empresa estatal conta com mais de 53 milhões de clientes
(THEODORO, 2020).
O crescimento econômico é uma condição necessária, mas não suficiente,
para o desenvolvimento sustentável, o qual pressupõe um processo de inclusão
social com uma vasta gama de oportunidades e opções para as pessoas. Além de
empregos de melhor qualidade e de rendas mais elevadas, é preciso que os
brasileiros, todos os brasileiros, desfrutem de uma vida longa e saudável, adquiram
conhecimentos técnicos e culturais, tenham acesso aos recursos necessários a um
padrão de vida decente. (PINCHO, 2020).
Não pode haver desenvolvimento enquanto houver iniquidades sociais
crônicas no país.
Dentre os resultados da Conferência, destaca-se a proposta de um plano de
ação para o meio ambiente e o desenvolvimento no século XXI, a chamada Agenda
21, a ser adotada global, nacional e localmente, por organizações do sistema das
Nações Unidas, governos e pela sociedade civil.
Constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar um novo
padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da
sustentabilidade ambiental, social e econômica.
O BB assume compromisso com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para
desenvolver uma agenda cujas ações evidenciariam o comprometimento da
Empresa com o desenvolvimento sustentável de seus negócios.
O compromisso com a sustentabilidade econômica, social e ambiental tornou-
se uma missão do dia-a-dia do BB.
A Agenda 21 Empresarial se viabiliza como um projeto transversal de toda a
organização, projeto fundamentado no desejo e no trabalho de todos os atores que o
constroem. Foi elaborada a partir dos compromissos públicos assumidos pelo BB,
de referenciais oriundos de organismos fomentadores do movimento de
responsabilidade corporativa em nível nacional e internacional e do resultado de um
fórum de gestão de pessoas e responsabilidade socioambiental que envolveu todo o
corpo funcional do BB.
A Agenda socioambiental do BB está em contínuo processo de construção.
Atualiza-se constantemente, incorporando novos desafios, consolidando e
aprofundando ações.
Há espaço para o crescimento sustentável. A sociedade pede produtos e
serviços voltados especificamente para as questões sociais e ambientais e exige,
cada vez mais, que as organizações avaliem os possíveis impactos à sociedade e
ao ambiente decorrentes de suas atividades. Nenhuma empresa escapa dessa
exigência, muito menos os bancos que devem fazer frente aos riscos, diretos e
indiretos, inerentes à utilização de seus créditos.
A Agenda 21 do BB estrutura-se em três eixos, com os seguintes objetivos:
Negócios com foco no desenvolvimento sustentável; Implementar ações de apoio ao
desenvolvimento sustentável; Financiar atividades de geração de trabalho e renda e
de inclusão social; Financiar atividades e tecnologias ambientalmente adequadas;
Práticas administrativas e negociais com RSA; Disseminar os princípios e fortalecer
a cultura de RSA na Comunidade BB; Manter processos administrativos coerentes
com os Princípios de RSA; Manter processos negociais coerentes com os Princípios
de RSA; Fortalecer a interação com os públicos de relacionamento; Investimento
social privado; Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população
brasileira; Apoiar programas relacionados à consciência e preservação ambiental;
Apoiar programas relacionados à defesa e à promoção dos direitos humanos; Captar
recursos para apoiar ações vinculadas ao desenvolvimento social; Incentivar a
atuação dos funcionários em trabalhos voluntários e ações sociais.
O desenvolvimento das iniciativas do BB em cada um dos eixos é fruto do
engajamento e dedicação de todas as Diretorias e Unidades do BB e têm
contribuído para a disseminação da postura de responsabilidade socioambiental no
Conglomerado.
O resultado dessas ações é apresentado em relatórios anuais.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O BB traduziu valores dinâmicos das disciplinas estudadas, no tocante a sistema de
custeio foi tradicional e clássico ao adotar um sistema ABC para controladoria.
Criando somente módulos diretos não tornou complexo a distribuição de atividade e
se centrou em criar macroprocessos e esquemas de processos dentro das
atividades.
Feedbacks constantes e leitura clara dos fatores geradores de custeio em cada
segmento operacional/comercial faz com que se complementem resultados
administrativos dos recursos materiais e patrimoniais x contexto corporativo
abrangente de sociedade anônima de grande porte.
No mercado de capitais fizemos uma apresentação inicial da empresa e sua posição
na bolsa de valores, após expressivo conceito estudamos as formas como a
empresa investe os recursos captados para gerar posição de valor interessante a
acionistas direcionando explicação sobre cinco operacionais geradoras de valor e de
exploração habitual de empresas do seu segmento para o melhor aproveitamento
das variáveis macroeconômicas e também fomento do andamento da
economia/macroeconomia de um modo geral.
Hoje existe ainda um conceito de sustentabilidade amplo para este tipo de empresa,
suas concorrentes como o BB estão adotando práticas cada vez mais sistemática a
certificações nas séries ISSO 14040 e adoção de perspectivas ligadas a formação
de uma agenda 21 abrangente onde se podem estabelecer os compromissos
socioambientais do século 21, um grande valor agregado suplementar a marca
institucionalizada em um espelho como o MERCADO DE CAPITAIS e seus sistemas
DE CUSTEIO como vantagem competitiva e destaque para a sociedade em geral.

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