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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CURSO DE FARMÁCIA

REGIMENTO GERAL DA FARMÁCIA ESCOLA

O Colegiado do Curso de Farmácia, da Universidade Federal de Alagoas, no uso


de suas atribuições, contidas no (em conformidade com o) artigo xx, incisos XV e XVI,
do Estatuto da UFAL e tendo em vista a(X) deliberação tomada(X) em(de)
reunião(sessão) plenária ocorrida(de) nos dias(X) 30 de março de 2004 (e, ainda,) de
acordo com as portarias Nos 1032/2002/GR e Nº 01/2004 – CSAU/UFAL (Processos nº
xxx e nº xxxx),

R E S O L V E:

Art. 1º – Aprovar o Regimento Geral da Farmácia-Escola do Curso de Farmácia da


UFAL criado pela resolução XXXX/2005.
Art. 2º – O Regimento e a Estrutura Administrativa de que trata o artigo anterior
passam a fazer parte, em anexo, da presente Resolução.
Art. 3º – A presente Resolução entra em vigor na data da(de) sua assinatura, revogadas
as disposições em contrário.

Anexo I

Regimento Geral da Farmácia Escola

Titulo I

Disposições Preliminares

Art. 1º – O presente regimento interno estrutura e disciplina o funcionamento da


Farmácia-Escola do Curso de Farmácia da Universidade Federal de Alagoas.
Parágrafo Único – A Farmácia-Escola será regulamentada pelo presente regimento, pelo
Estatuto e pelo Regimento Geral da UFAL e, ainda, pelo regimento e resoluções
ESENFAR-UFAL.
Título II

Farmácia-Escola

Art. 2º – A Farmácia-Escola é um órgão de apoio acadêmico do Curso de Farmácia da


ESENFAR-UFAL(?) ou da Reitoria com finalidades de ensino, pesquisa e extensão(,)
nas diversas áreas das Ciências Farmacêuticas(,) no âmbito da graduação e pós-
graduação. Seu modelo de administração será autônomo(,) sob a supervisão geral da
Reitoria e /ou da Direção da Unidade Acadêmica(,) de acordo com as diretrizes
emanadas da instituição, das políticas de sáude e (de) educação vigentes.
OBS: Citar legislação 5991 / 73 e 3820 / 60.

Capítulo I
Da Natureza e dos Objetivos da Farmácia-Escola

Art. 3º – Órgão acadêmico assistencial(,) que deve funcionar como modelo de


estabelecimento farmacêutico no(em) seu âmbito de atuação(,) tem por objetivos
capacitar o aluno à prática farmacêutica, desenvolvendo suas atividades em
conformidade com as legislações profissionais e sanitárias(,) atendendo a critérios
técnico-científico e visando caráter formador comprometido com a ética e a qualidade
do ensino universitário.

Art 4 º – O objetivo da (A) Farmácia Escola deverá propiciar ao graduando de Farmácia


as condições adequadas para o desenvolvimento de seu perfil profissional, trabalhar de
forma a integrar o ensino a pesquisa e a extensão.

Parágrafo primeiro – A Farmácia-Escola tem como base principal as estruturas físicas


dos laboratórios de farmacotécnica, controle de qualidade de fármacos e medicamentos,
além da própria estrutura da Farmácia-Escola(.)

Parágrafo segundo Propõe-se ela:

I - Servir como campo de estágio aos alunos do curso de farmácia nas áreas de
assistência farmacêutica e manipulação de medicamentos(,) com a devida orientação de
professores e farmacêuticos especializados, além de campo de estágio para alunos de
outras áreas;

II – Desenvolver atividades de ensino nas áreas de farmacotécnica, controle de


qualidade de medicamentos, assistência farmacêutica, atenção farmacêutica e farmácia
clínica;
III – Prestar atendimento farmacêutico à comunidade(,) através da dispensação de
medicamentos magistrais e industrializados, cosméticos e correlatos(,) orientando os
usuários quanto ao seu uso devido, conforme a Divisão de Assistência Farmacêutica;

IV – Prestar informações de medicamentos aos profissionais de saúde(,) promovendo


um melhor cuidado de saúde de seus pacientes(,) através do serviço do Centro de
Informação de Medicamentos (CIM) da Farmácia-Escola;

V – Desenvolver atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de assistência


farmacêutica e produção magistral(,) de uso rotineiro nas farmácias de manipulação
e/ou produção industrial de medicamentos;

VI – Implantar a Produção de medicamentos, cosméticos, insumos e correlatos.

VII – Orientar o aluno acerca de práticas farmacêutica(s), priorizando a sua própria


atuação nas equipes multiprofissionais de saúde.

Capítulo II
Da Missão

Art. 5º – A Farmácia-Escola terá como missões principais:

Prover o ensino farmacêutico dentro de parâmetros técnico-científicos e éticos(,)


promovendo a farmácia como estabelecimento de saúde(,) resguardando a sua
função acadêmica e social.

Capítulo III
Da Organização Geral

Art. 6º – A farmácia escola terá uma estrutura administrativa que deverá contemplar
instâncias de caráter deliberativo e de caráter executivo.

Parágrafo primeiro: são órgãos da Instância de Caráter Deliberativo:


a) Conselho Diretor
Parágrafo segundo: são órgãos da Instância de Caráter Executivo:
a)(I) Coordenação e Vice-Coordenação da Farmácia Escola
b) (II) Divisão CIM
c) (III) Divisão de Estágios
d) (IV) Divisão de Assistência Farmacêutica
e) (V) Divisão de Administrativa e Financeira
f) (VI) Divisão de Produção
g) (VII) Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento

Art. 7º – A estrutura organizacional da Farmácia Escola poderá incrementar outras


divisões não previstas neste organograma e poderá ser iniciada com uma única divisão;

Art. 8º – Não necessariamente a estrutura administrativa estará organizada num mesmo


espaço físico. O organograma mostra a estrutura organizacional da Farmácia Escola.
Curso de
Farmácia
Colegiado de
curso

Coordenação / Vice
Farmácia Escola
Conselho Diretor

Divisão Divisão Divisão Pesquisa


Divisão de Assistência Administrativa Divisão de e
Divisão CIM
Estágio Farmacêutica Financeira Produção Desenvolvimento

Uso Rac. Seleção Medicamentos Sistema da Qualidade Invest. Popular e científica


Medicamentos fitoterápicos

Program. Necessiadades Gestão Financeira


Divulgação Meios Com. Farmacotécnica Medic.

Aquisição (Fundepes) Setor de Compras


Orientação à Controle Q. Medicam.
Profissionais
Armazenamento Transposição de Escala
Toxicologia Pré-clínica
Orientação à Sociedade
Orientação ao uso medic. Treinamento de
Pessoal Assistência
Sistema de Notificação Farmacêutica
Dispensação Medicam.
Melhorias de Processos
Farmacovigilância Atenção Farmacêutica
Atenção Farmacêutica
Registro de Medicam.
Capítulo IV
Das Responsabilidades e Decisões

Art. 9º – A Farmácia Escola estará vinculada ao Curso de Farmácia da UFAL como


órgão de apoio da ESENFAR/ Reitoria e ficará sob responsabilidade administrativa do
Conselho Diretor formado pelos professores responsáveis pelas disciplinas de
farmacotécnica, controle de qualidade de fármacos e medicamentos, assistência
farmacêutica, estágios, farmácia clínica e/ou atenção farmacêutica.

Seção I
Do Conselho Diretor

Art. 10º – A Farmácia-Escola terá uma diretoria de acordo com o capítulo IV do


presente regimento. Poderão fazer parte da(integrar a) diretoria somente professores
desde que façam parte do conselho diretor da Farmácia Escola e seus gerentes.

§1º O conselho diretor da Farmácia Escola é orgão com função deliberativa no


que concerne à política administrativa; as matérias atinentes (a) política de ensino e
estágios; pesquisa e extensão, às questões técnico-administrativa e outras, de interesse
da Farmácia Escola, será presidida pelo Coordenador da Farmácia Escola.

§2º O conselho diretor será constituído pelos seguintes membros:


1.Direção da unidade ou Reitoria / Pro-Reitoria de Extensão
2.Coordenador da Farmácia Escola
3.Vice-Coordenador da Farmácia Escola
4.Gerente da Divisão de Pesquisa e Extensão
5.Gerente da Divisão de Ensino (Estágios)
6.Técnico-Administrativo
7.Representante Discente

§3º A composição do conselho diretor será representando por 5 membros(,)


sendo 3 (três) professores, 1(um) técnico-adminsitrativo e 1(um) discente. A
representação terá, por exigência do estatuto da UFAL a seguinte composição: 70% de
docentes, 20% de técnico-administrativo(s) e 10% de discentes.

§4º Os representantes dos segmentos técnico-administrativo e discente do


Conselho diretor da Farmácia-Escola serão escolhidos pelos(por) seus pares em
processo organizadopela diretoria da unidade Acadêmica e nomeados pela reitoria para
mandato de dois anos(,) permitida uma única recondução para o período imediatamente
subseqüente.
Art. 11º – As decisões estratégicas relacionadas ao planejamento, ampliação das áreas
de dispensação e magistral, expansões de outras filiais, bem como de pesquisa e
desenvolvimento ficará sob inteira responsabilidade do Conselho Diretor;

Art. 12º – Das deliberações do plenário do Conselho Diretor da Farmácia Escola cabe
recurso ao Conselho Universitário, interposto por qualquer de seus membros ou pela
parte interessada.

Art. 13º – O Conselho Diretor da Farmácia-Escola reunir-se-á ordinariamente uma vez


por mês com quorum mínimo de 50(cinqüenta )% para a(1a )primeira chamada e de 40(
quarenta)% para a segunda chamada após 30 minutos do início da reunião. O Conselho
Diretor poderá ser convocado para reuniões extraodinariamente quando convocado pelo
coordenador ou quando requerido pela maioria dos seus membros.

Art. 14º – Compete ao Conselho Diretor da Farmácia-Escola:

I – Aprovar, com quorum de 50( cinqüenta) % mais um, o Regimento da Farmácia-


Escola e submetê-lo a homologação pelo Conselho Universitário;
II – Propor, com quorum, de 50(cinqüenta) % mais um reformas no Regimento da
Farmácia-Escola e submetê-lo a apreciação pelo Conselho Universitário;
III – Opinar sobre transferência, remoção e afastamento para qualificação ode docentes
e servidores-técnico-administrativo lotados na Farmácia-Escola;
IV – Aprovar planos, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão para atender
(a)o Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia e de acordo com as
possibilidades da estrutura administrativa da Farmácia Escola;
V – Propor estágios, de forma remunerada ou não, e número de vagas para cada divisão;
VI – Propor a celebração de convênios, contratos e acordos que envolvam interesses da
Farmácia-Escola para desenvolvimento de suas atividades;
VII – Aprovar os relatórios administrativos e financeiros elaborados pela Coordenação
da Farmácia-Escola;
VIII – Aprovar, anualmente, proposta orçamentária para o desenvolvimento das
atividades da Farmácia Escola;
IX – aprovar a escolha de um ou mais gerentes para atuar nas divisões da Farmácia-
Escola;
X – Definir em resolução própria as funções gratificadas da Farmácia Escola para
coordenador, vice-coordenador e gerentes das divisões da Farmácia Escola, devendo
posteriormente ser encaminhada para aprovação pelo Conselho Universitárioo, de
acordo com o quadro geral de funções da UFAL;
XI – Desempenhar outras atribuições compatíveis;
Seção II
Do Coordenador e Vice-Coordenador

art. 15º – A coordenação da Farmácia-Escola é um órgão de caráter executivo


exercendo gestões administrativa, financeira, patrimonial e acadêmica. A coordenação
atuará em consonância com os princípios regentes da Administração Pública,
observando as deliberações do Conselho Universitário e da Reitoria.

Art 16º – A coordenação será escolhida dentre os professores efetivos, de discentes que
estejam regularmente matriculados no curso de Farmácia e técnico-administrativo(s)
integrantes do Conselho Diretor da Farmácia Escola para mandato de 4 anos, vedada a
reeleição e assegurando a eleição direta e voto facultativo.

§ 1º Na ausência do coordenador e/ou vice-coordenador, o Conselho diretor


buscará, através de reunião extraordinária, eleger o substituto, dentre os membros do
conselho Dirtetor, para assumir a coordenação da Farmácia Escola e concluir o
mandato.

§ 2º O cargo de coordenador da Farmácia Escola deverá ser exercido em regime


de tempo integral.

Art. 17º – Compete ao coordenador da Farmácia-Escola:


I – Dirigir, superintender e coordenar as atividades da Farmácia-Escola;
II – Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Diretor;
III – Cumprir e Fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da
UFAL e do presente Regimento;
IV – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho diretor da Farmácia Escola e
dos órgãos da administração superior da UFAL, assim como as instruções e
determinações do Reitor;
V - Distribuir o pessoal técnico-administrativo lotado na Farmácia-Escola;
VI – Execer atividades de supervisão e fiscalização no âmbito da Farmácia-Escola;
VII – Apresentar, anualmente, à Reitoria uma proposta orçamentária para o
desenvolvimento das atividades da Farmácia-Escola;
VIII – Coordenar o processo de elaboração da proposta orçamentária da Farmácia-
Escola;
IX – superintender a administração dos bens patrimoniais de uso dos órgãos
administrativos e outros que esteja no âmbito da Farmácia-Escola, definindo a
responsabilidade de seus detentores;
Art. 18º – Compete ao Vice-coordenador da Farmácia Escola

I – Auxiliar o Coordenador no desempenho das atividades próprias do cargo;


II – Substituir o Coordenador em suas faltas, ausências eventuais, afastamentos,
impedimentos e férias;
III – Acompanhar e apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Farmácia
Escola;

Seção III
Da Divisão CIM

Art. 19º – O Gerente da divisão de informações de Medicamentos terá as seguintes


atribuições: Planejar, administrar, coordenar, controlar e manter o funcionamento do
CIM e seus serviços(.)

Art. 20º – O CIM terá uma coordenação, uma unidade de informação de medicamento,
uma unidade de apoio secretarial e unidade de sistema e estatística(.)

Art. 21º – O CIM receberá semestralmente 30 alunos do Curso de Farmácia para atuar
como estagiários com carga horária semanal de 12 horas semanais e poderá cumprir
uma carga horária mínima de 240 horas.

Seção IV
Da Divisão de Estágios

Art. 22º – A divisão de estágio(s) é responsável por articular com a coordenação do


Curso de Farmácia e da coordenação da Farmácia Escola estágios para os alunos do
curso obedecendo critérios previamente estabelecidos no projeto político pedagógico do
curso, necessidades das divisões da Farmácia Escola e necessidades de pesquisa.

Art. 23º – Os alunos do 1º ao 10º semestre terão direito de estagiar na Farmácia Escola
prezando sempre pela busca continuada do conhecimento científico nas ciências
farmacêuticas e observando o nível de prioridade do projeto político pedagógico do
curso de farmácia.

Seção V
Da Divisão de Assistência Farmacêutica

Art. 24º – O gerente de Assistência Farmacêutica (AF) terá como atribuição principal
acompanhar o ciclo da assistência farmacêutica, incluindo a cadeia do medicamento.
Art. 25º – A divisão de AF terá um coordenador e farmacêutico(s) no setor para prestar
atendimento e orientação aos usuários do SUS.

Art. 26º – A divisão de AF poderá receber estagiários do curso de farmácia que estão
cumprindo o estágio curricular na área com carga horária mínima de 120 horas.(parei!)

Seção VI
Da Divisão Administrativa e Financeira

Art. 27º – O Gerente da divisão de Administrativa e Financeira terá as seguintes


atribuições: Planejar, administrar, coordenar, controlar e manter o funcionamento da
Farmácia Escola obedecendo o Estatuto e Regimento Geral da UFAL;

Art. 28º – Compete ao gerente da Divisão Administrativa e Financeira:

I – Auxiliar a Coordenação no gerenciamento da Farmácia Escola e de todas as


atividades administrativa e financeira estabelecidas;
II – Manter o inter-relacionamento administrativo com a ESENFAR e Reitoria;
III – Manter o inter-relacionamento financeiro com a Fundepes no sentido de agilizar os
processos administrativos e financeiro da Farmácia Escola
IV – Manter a integração com as demais divisões da Farmácia Escola;
V – Cumprir e Fazer cumprir o calendário financeiro da Farmácia Escola auxiliando a
coordenação na elaboração de relatórios;
VI – Efetivar a implantação do Sistema da Qualidade para facilitar o processo de
tomada de decisão, melhoria contiuada da qualidade e competitividade.

Art. 29º – O setor administrativo da Farmácia Escola poderá receber estagiários para
fins de pesquisa ou extensão de acordo com decisão do Conselho diretor.

Seção VII
Da Divisão de Produção

Art. 30º – O Gerente da divisão de Produção terá as seguintes atribuições: Planejar,


administrar, coordenar, controlar e manter o funcionamento do setor de manipulação,
além do acompanhamento do pessoal treinad;

Art. 31º – Compete ao gerente da Divisão Administrativa e Financeira:

I – Auxiliar a Coordenação no gerenciamento do setor de manipulação e de todas as


atividades relacionadas a esta divisão;
II – Manter o inter-relacionamento com os setores administrativo/ assistência
farmacêutica e direção geral no sentido de agilizar os processos de compra, controle de
estoque de insumos farmacêuticos, processos produtivos da Farmácia Escola
III – Manter a integração com as demais divisões da Farmácia Escola;
IV – Cumprir e Fazer cumprir o planejamento e o processo produtivo estabelecido pela
direção da Farmácia Escola, além de auxiliar na elaboração de relatórios;
V – Efetivar a implantação do Sistema da Qualidade e Boas Práticas de Fabricação e
Controle de acordo com resoluções de órgãos de fiscalização competente para facilitar o
processo de melhoria continuada da qualidade e exigências sanitárias vigentes.

Art. 32º – A divisão de produção da Farmácia Escola poderá receber estagiários para
fins de produção em setores que não comprometam a qualidade dos produtos
manufaturados de acordo com decisão do Conselho diretor.

Seção VIII
Da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento

Art. 33º – O Gerente da Pesquisa e Desenvolvimento terá as seguintes atribuições:


coordenar e manter atividades relacionadas a pesquisa e desenvolvimento de técnicas
processos e produtos diretamente ligados a Farmácia Escola da UFAL, além de
desenvolvimento de técnicas, processos e produtos para e a processos e produtos para
demais laboratórios farmacêuticos obedecendo o Estatuto e Regimento Geral da UFAL
e as leis de pantentes;

Art. 34º – Compete ao gerente da Divisão Administrativa e Financeira:

I – Auxiliar a Coordenação no gerenciamento da Farmácia Escola e de todas as


atividades de pesquisa e desenvolvimento estabelecidas;
II – Manter o inter-relacionamento financeiro com a Fundepes no sentido de agilizar os
processos de compra de material e reagentes necessários para o funcionamento da
divisão de pesquisa da Farmácia Escola
III – Manter a integração com as demais divisões da Farmácia Escola;

Art. 35º – O setor administrativo da Farmácia Escola poderá receber estagiários para
fins de pesquisa e desenvolvimento para o desenvolvimento e pesquisa de processos e
produtos farmacêuticos auxiliando a divisão de produção e demais divisões da farmácia
escola de acordo com decisão do Conselho diretor.
CAPÍTULO IV
Investimentos dos Recursos

Art. 36º – Os recursos da farmácia escola deverá ser obtidos através de projetos de
pesquisa, extensão, doações e consignações, empréstimos, venda de medicamento e
serviços;

Art. 37º – Os investimentos deverá ser alocados de acordo com as necessidades


primordiais para a manutenção e ampliação das áreas de assistência farmacêutica,
farmácia magistral e pesquisa e desenvolvimento;

Art. 38º – A farmácia Escola deverá realizar planejamento e projeções para a aplicação
dos investimentos para o próximo ano contábil entre os meses de novembro e
dezembro, que deverá ser realizado pelo conselho diretor;

Art. 39º – A administração da Farmácia Escola deverá ser realizada em convênio com a
Fundapes (UFAL), através do seu gerenciamento financeiro.

Art. 40º – Um valor de 85% dos bens e lucros da farmácia escola deverão ser retidos na
própria estrutura para fins de manutenção, ampliação, expansão, pesquisa e de
desenvolvimento como cita os artigos 3º e 9º;

Art. 41º – Um valor de 5% será destinado anualmente a Fundepes para fins de serviços
administrativos/ financeiros;

Art. 42º – Um valor de 10% dos lucros poderão ser destinados para o curso de farmácia
da UFAL, para fins de manutenção e expansão administrativa e técnica dos laboratórios
ligados as esta unidade acadêmica;

TÍTULO II

Do Funcionamento e Recursos Humanos Suplementares

CAPÍTULO V
Do Regime de Trabalho e Recursos Humanos

Art. 43º – O atendimento ao público funcionará no horário comercial em regime da


CLT, podendo também funcionar em horários noturnos além dos sábados para facilitar
o cumprimento de horário por parte do estagiário do curso de farmácia;
Art. 44º – A farmácia escola deverá contar com funcionários qualificados dentre este
podemos classificar de acordo com o organograma do art 7º:

1.Farmacêuticos (03 – três profissionais)


2.Auxiliares (02 – Dois auxiliares de nível médio)

Art. 45º – Além do quadro permanente listado no art 16º, a farmácia escola contará com
um quadro de apoio (setor de limpeza) e contratações temporárias (estagiários do curso
de farmácia).

Art. 46º – A farmácia escola poderá ampliar seu quadro permanente, de apoio e
temporário e dependerá da sua situação administrativa, financeira e da demanda.

TÍTULO III

Das Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão

CAPÍTULO VI
Do Estágio Curricular na Farmácia Escola

Art. 47º – Os alunos regularmente matriculados no estágio supervisionado deverá


cumprir a seguinte carga horária mínima:

1.Assistência Farmacêutica – 120 Horas


2.Divisão CIM – 240 Horas
3.Farmácia de Manipulação (Divisão de pesquisa e desenvolvimento) – 120 Horas
4.Divisão administrativa – 120 Horas

Art. 48º – No caso em que a farmácia escola não tiver condições de oferecer parte do
estágio curricular é de obrigação da coordenação de curso encaminhar o aluno para
outro local equivalente;

Art. 49º – O sistema de avaliação será de forma continuada através de palestras,


seminários, bem como os estágios práticos e ao final do estágio o aluno terá uma nota
correspondente à média dos 03 (três) setores que compreende o estágio na farmácia
escola;
CAPÍTULO VII
Do Centro de Informação de Medicamentos

Art. 50º – O Centro de Informação de Medicamentos (CIM) deverá ser um das divisões
implantadas na farmácia escola com o intuito de desenvolver atividades de oferecer: (1)
serviços de informação e acompanhamento do paciente e profissionais de saúde; (2)
Educação, campanhas sanitárias e uso racional de medicamentos e; (3)
Farmacovigilância através da revisão da literatura avaliando e notificando
estatisticamente consumo de medicamentos, reações adversas e demais usos de
medicamentos.

Art. 51º – O Centro de Informação de Medicamentos tem como principal objetivo


desenvolver atividades de pesquisa na área de farmacovigilância junto a ANVISA local
e federal emitindo boletins e notificações, além da formação dos acadêmicos nestas
atividades;

CAPÍTULO VIII
Das Atividades de Ensino

Art. 52º - Os laboratórios de farmacotécnica e controle de qualidade de fármacos e


medicamentos irão prestar suporte as atividades de ensino da farmácia escola; Parte das
atividades de ensino da farmácia clínica-hospitalar e manipulação de medicamentos
serão realizadas nestes locais citados;

Art. 53º – A própria implantação da farmácia escola e demais setores diretamente


ligados ao seu funcionamento e ampliação funcionarão como sistema de ensino e
avaliação observando as normas e leis que regem os setores de assistência farmacêutica
e farmácia magistral.

CAPÍTULO IX
Da Pesquisa e Desenvolvimento

Art. 54º – O corpo docente dos laboratórios de farmacotécnica, controle de qualidade


de fármacos e medicamentos inseridos no projeto farmácia escola poderá desenvolver
atividades de pesquisa, desenvolvimento e/ou novos procedimentos nas áreas de
farmacotécnica, produção e controle de medicamentos a nível magistral e industrial
diretamente ligados ou não a empresas do setor farmacêuticas;

Art. 55º – O corpo docente das disciplinas Assistência Farmacêutica, Farmácia


Hospitalar e Clínica e Toxicologia poderá desenvolver atividades de pesquisa nas áreas
de assistência farmacêutica, atenção farmacêutica, toxicologia, farmacovigilância e
desenvolvimento e/ou novos procedimentos nas áreas citadas e outras áreas.
CAPÍTULO X
Da Extensão Universitária

Art. 56º – A farmácia escola irá prestar benefício à comunidade através de:

(1) serviços de venda a baixo custo de medicamentos e correlatos;


(2) assistência e atenção Farmacêutica em Programas de Saúde;
(3) campanhas sob o uso correto e propaganda de medicamentos;
(4) Campanhas de Saúde Pública.

TITULO IV

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 57º – Os casos omissos no presente neste regulamento serão decididos pelo
Conselho diretor, à luz do Estatuto da Universidade Federal de Alagoas, seu
Regulamento Geral.
Art. 58º – O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.

MACEIÓ, ABRIL DE 2007

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