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Instituto Superior de Ciências e Educação à Distância

CENTRO DE RECURSOS DE CHIMOIO


3º Ano 2020

1. O estudante:

Nome: Dorath Silvério Bernardo Ngozo Zeca.

Curso: Direito Código do Estudante: 51180062

Ano de Frequência: 3o ANO/2020

2. Exame Normal 2
Código da Discíplina: ISCED31-
Trabalho de: Filosofia do Direito e Filosofia no Direito
CJURCFE020
Tutor: Dra. Alcinda Nº de Páginas: 11 Paginas
da Costa

Registo de Recepção Data da Entrega: 04 de Maio


por:

3. A correcção:
Corrigido por:
Cotação (0 – 20):
4. Feedback da Tutora:
Indice

TEMA: FILOSOFIA DO DREITO E FILOSOFIA NO DIREITO....................................3

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3

1.CONCEITOS FUNDAMENTAIS..........................................................................................4

2.IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA DO DIREITO.................................................................4

3.FINALIDADES DA FILOSOFIA DO DIREITO..................................................................5

4. FILOSOFIA NO DIREITO....................................................................................................6

4.1 Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles – Surgimento da Filosofia Moral.........6


4.2 Filosofia no Homem e na Sociedade – Filósofos da Idade Média à Contemporaneidade...8

5.Conclusão..............................................................................................................................10

6. Bibliografia...........................................................................................................................11
Tema: Filosofia de Direito e Filosofia no Direito

Introdução

O presente trabalho traduz-se numa reflexão sobre a Filosofia do Direito e Filosofia no


Direito, o mesmo traz uma visão panorâmica e contextualizada do fenômeno jurídico,
enxergando-se não só no direito interno ou direito internacional bem como na vertente do
direito positivo ou no direito natural.

O objetivo desse artigo é apresentar os aspectos filosóficos relevantes para a ciência jurídica,
assim como as metas ou tarefas da Filosofia do Direito levando em conta as suas finalidades,
demonstrando que a Filosofia do Direito é capaz de oferecer contribuição teórica e prática no
estudo do Direito.

A relevância desta temática é de nos remeter a discusão pertinente ao conhecimento juridico,


a filosofia se apresenta como importante instrumento na apreensão do sentido das normas
jurídicas, por um lado, tal importância se constroi apartir de conceitos filosoficos que
permitem ao jurista compreender a sua própria actividade.
1. Conceitos fundamental

Segundo Galves (2002, p. 1) “Filosofia do Direito é o estudo das questões fundamentais do


Direito como um todo. Fundamentais, por que se trata, ao pé da letra, do alicerce, das
questões básicas, sobre cujas soluções se ergue todo o edifício do Direito. Como um todo,
porque se trata de questões cujas soluções empenham todo o corpo do Direito, e, por isso,
interessam todos os ramos em que se divide a ciência jurídica”.

A actividade do Filósofo do Direito é um desdobramento da actividade Filosófica


propriamente dita, de maneira que se reconhece a necessidade de um conhecimento prévio da
História e das temáticas da Filosofia Geral para se aprofundar na Filosofia do Direito. Na
medida em que o Direito é uma realidade produzida pela razão humana, na medida em que
ele é um ser cultural ele também é objeto especialmente pensado pela Filosofia, o que leva à
percepção de que pode e deve existir uma Filosofia do Direito.

A relações entre a Filosofia com o Direito passará pela tentativa de avaliar, de sopesar a
atuação do Direito frente à sociedade a fim de contribuir para que ele, o Direito, busque os
aprimoramentos possíveis e necessários ao alcance de sua primordial meta: organizar, de
forma razoável, a sociedade administrando de modo equânime as divergências de interesses
dos indivíduos que compõem a sociedade.

2. Importância da Filosofia do Direito

A filosofia “funciona” como um processo, por meio do qual sem negar ou questionar a
validade da postura anterior, ressalta outro ângulo. Surge como um aprender a pensar, ou
seja, como um desenvolvimento da capacidade de questionar, de rejeitar como dado
inequívoco a evidência imediata, pois o mais relevante não é conhecer as respostas outrora
apresentadas, mas tentar alcançar, através da reflexão e questionamento já proposto, uma
nova resposta. O papel da filosofia não é fazer pensar, mas fazer pensar melhor;
pois fortalece as habilidades de pensamento que ele já possui; desafia-o a pensar sobre
conceitos significantes da tradição filosófica, incitando a fazer uso de habilidades do
pensamento que precisam ser aprendidas para pensar criticamente outras áreas do
conhecimento, inclusive o Direito.

A filosofia toma como ponto de partida para suas indagações jurídicas as últimas novidades
estabelecidas pela ciência do direito, sobre o sentido e os fins do direito; questionando-as e
criticando-as, contribuindo dessa forma para dar sentido e dinamismo; por conseguinte, os
valores fazem parte do mundo social e, por isso, não podem ser ignorados nem
pelo Direito nem pela Filosofia, que aborda dentro dos enfoques e preocupações peculiares.
Assim, é sobre a base das verdades aceitas e postuladas pela ciência que a Filosofia se
constitui, questionando os princípios mesmos da ciência jurídica e contribuindo de modo
efetivo para que se renove, escapando, através de uma crítica permanente de estagnar-se num
dogmatismo estéril e alienado. O homem é um ser que possui um senso ético e uma
consciência moral. Isso quer dizer que constantemente ele avalia suas ações para saber se são
boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Além disso, faz juízos de valor sobre o
modo de ser e de agir dos demais seres humanos.

3. Finalidades da Filosofia do Direito

Há diversidade de posicionamentos quanto a finalidade dessa disciplina, mas a possibilidade


da divergência é força motriz para a Filosofia do Direito, afinal, é da natureza do filósofo do
Direito converter “em problema o que para o jurista vale como resposta ou ponto assente e
imperativo” (REALE, 2002, p. 10).

Essa afirmação de Reale já oferece indicação acerca de uma finalidade da Filosofia do


Direito: problematizar. Mas o que vem a ser problematizar?

A necessidade de problematizar é ratificada por Cretella Junior (1993, p. 4) de forma


absolutamente direta: “Problematizar o Direito – eis o objetivo da filosofia do Direito”.
Partindo do princípio que o objetivo é uma seta que indica a qualquer ciência o rumo para
onde deve caminhar, nessa afirmação tem-se que a Filosofia do Direito deve almejar
ser problematizadora. Deve buscar colocar em xeque o fenômeno jurídico, sempre levando
em consideração que os objetivos das ciências não são para serem alcançados, mas para
serem buscados
4. Filosofia no Direito

4.1. Filósofos Classicos: Sócrates, Platão e Aristóteles – Surgimento da Filosofia Moral

Mediante sua crítica, Sócrates introduz a ética, a educação, a virtude e a obediência como
valores imprescindíveis para a sociedade. A ética socrática foi empregada, no começo, para
rechaçar os sofistas e seus sofismas; tornando-se um instrumento de impugnação ao
despotismo das palavras, e à corrupção dos homens e da sociedade. Um dos princípios
instituídos por Sócrates é a Maiêutica; que se caracteriza pelo estabelecimento de um
dialogar, cujo objetivo é que o “adversário” entre em contradição, lançando-se, assim,
dúvidas sobre suas palavras, e erradicando sua teoria.
Deste modo, o homem em sua vida social e em seu anseio pela Justiça almeja sempre a
paidéia – educação –, que é a maior areté – virtude –. Para, contudo, se ter esta educação, faz-
se mister o abdicar de preconceitos e falsas verdades; o que Sócrates coloca ressaltando as
inscrições do Oráculo de Delfos, e que são um estandarte de sua Filosofia “Gnoûte autós” –
Nosce te ipsum (lat.) – que é parte do lema do referido oráculo “Ó homem, conhece-te a ti
mesmo e conhecerás os deuses e o universo.”. Esta expositiva de Sócrates decorre, de ele
defender que a sabedoria de um homem é limitada pela sua própria ignorância, sendo que ao
conhecer melhor a si mesmo, o homem pode compreender melhor o mundo. Contudo, para
sanar isto, faz-se necessário o reconhecer o desconhecimento; para que ocorra a abertura para
a ponderação e a aquisição de novos saberes. Daí surge sua célebre epígrafe “Só sei que nada
sei”.

A Ética Socrática, reside, portanto, no conhecimento e na felicidade; pois é dotada de


significação de conhecimento, e, com a prática de um ato, qualquer que seja, julga-se estar
realizando algo que culmine em felicidade; mesmo que isto seja uma inverdade induzida por
fatores externos. Sócrates alega ainda, que a Ética sobrepuja a Moral; tal como o coletivo
demanda maior interesse que o individual, sendo que clama tanto pela observância da lógica,
quanto pelo caráter individual de seu possuidor. Deste modo, a Ética Socrática não se atém
puramente à observância da lei e ao respeito mútuo, mas prima pela verdade, pela virtude e
pela Justiça; desaguando no Summum Bonum. Com esta vertente filosófica, Sócrates intenta
a abnegação da corrupção vigente, e a implantação de um sistema de “meritocracia”, onde
cada um seria reconhecido por seus méritos, como atualmente ocorre com os concursos.

Sócrates atenta ainda para o fato de que se deve ter uma obediência irrestita às leis – que são,
para ele, princípios inescusáveis, da obrigação do cidadão para com o Estado e para com a
sociedade –, razão pela qual aceitou sua injusta condenação à pena capital; do mesmo modo
que sua ética e moral o levaram a se recusar a abdicar a seus princípios, posto que ele
apregoava ser preferível a morte à desonra. Deste modo, Sócrates valeu-se de seu próprio
exemplo para mostrar, não apenas o poder titânico da Justiça, mas para expor a verdade
acerca do justo e do injusto; posto que a lei moral inerente a cada ser humano, unilateral,
autônoma, interior e não dotada de coercitividade, pode impor seu julgo crítico sobre a justiça
ou injustiça de uma lei devidamente positivada mesmo que não perpasse para o plano prático,
para não ferir a legislação política, observa-se, sem muito esforço, que boa parcela do
pensamento socrático encontra campo atualmente, sobretudo no tocante ao Direito, como a
ética e moralidade que lhe são inerentes, a observância à lei, o despojamento de preconceitos,
a busca pela verdade, o ideal de Bem Comum, e o fomentar de novas ideias.

A submissão do indivíduo ao poder do Estado vê seu esboço na Filosofia platônica, segundo


a qual, como o indivíduo é imperfeito, deve se submeter ao julgo estatal, responsável pela
felicidade e realização de todos os seus membros; para o que necessitava exercer domínio
sobre todas as atividades humanas. Para este filósofo, as leis são uma forma de se pautar as
condutas humanas, de forma que este trabalhe para o Bem Comum; tendo um cunho
educativo. Deste modo, o Estado tem um papel de educador, que exerce domínio, mas
mantém ainda a individualidade e a personalidade dos “homens livres”.

Aristóteles, foi discípulo de Platão, e é, sem dúvida, um dos mais expressivos e prolíficos
filósofos do mundo; sendo considerado o sistematizador do pensamento ocidental. Seu tributo
inicial, tanto para a Filosofia e para o Direito, foi a crítica aplicada ao estudo dos problemas e
à ponderação das diversas opiniões de seus antecessores e contemporâneos. Ele diverge de
seu preceptor, ao abolir o dualismo, e impor um realismo moderado e um espírito analítico
que se atenha aos fatos, abdicando o idealismo por meio da reflexão e da ação. Para ele,
ainda, o Direito não deve ser definido a partir da ideia de Justiça, mas sim a Justiça deve ser
decretada em função do Direito; que se torna, por sua vez, objeto desta.
Fazendo um breve adendo acerca da pessoa, aplicadora e submissa ao Direito, Aristóteles
discorre ainda sobre a importância do “Eu”; ao alegar que ele é a soma de dois elementos
distintos e correlacionados, a ipseidade, que é o caráter individual do ser, e “O Outro”, que é
aquilo que o outro e os outros indivíduos com os quais se relaciona atribuem a você; tal como
as duas esferas organizacionais da sociedade civil proposta por Hegel, a particular e a
universal, onde o juízo do outro é importante por ser uma particularidade aferindo outra, o
que gera um crescimento da ipseidade. A partir daí, Aristóteles fornece uma nova posição
acerca dos trajes rituais, da oratória, da capacidade e desenvoltura dos operadores do Direito.
Além de ser uma forma de se demonstrar respeito pela Justiça em si, é uma forma de
influenciar, mesmo que indiretamente, à formação de uma “boa imagem”, o que pode ser
determinante em um tribunal.

A equidade é outro ponto abordado pela Filosofia aristotélica, que disciplina que àquele à
quem for dada a função de julgar, que seja equânime, agindo de forma ética e racional na
aplicação da Justiça. Cumpre-se salientar que o equo não é o justo definido na lei, tampouco
o advindo da interpretação humana desta; mas sim uma forma corretiva do justo legal. A
equidade se faz necessária dado o fato de a lei se apresentar de forma genérica, e, haver casos
em que a mera aplicação de seus dispositivos, sem a devida adequação isonômica às
pormenoridades do caso que se apresenta, constitui uma violação do princípio de justo,
incluindo o justo legal; sendo, a equidade, portanto, como disposto por Bittar e Almeida
(2009, p.150) “ a correção dos rigores da lei.”. Nota-se que daí advém um incipiente espectro
do princípio de individualização da pena, como um elemento de Justiça.

4.1.2 Filosofia no Homem e na Sociedade – Filósofos da Idade Média à


Contemporaneidade

O exposto suscita uma ponderação acerca do que é Liberdade. Este termo apresenta duas
significações diversas e interdependentes. Em uma designação negativa, a liberdade é
ausência de submissão, a falta de subserviência, ou seja, a independência. Positivamente,
liberdade, constitui a espontaneidade e a autonomia do sujeito racional complexo; o que se
externa na forma de comportamentos voluntários. A Liberdade, portanto, confere sinergia ao
homem, possibilitando uma auto-afirmação deste, enquanto ser racional dotado de
potencialidades. Arthur Schopenhauer e Jean-Paul Charles Aymard Sartre, objetivaram,
atribuir a liberdade como uma qualidade inerente ao ser humano „livre‟. Avaliando a
Liberdade e a Vontade em Schopenhauer, “Sobre o Fundamento da Moral” (1995), e
correlacionando com, “O Mundo Como Vontade e Representação” (2005), percebe-se que o
desejo do homem de querer ser livre torna-se a força-motriz deste, e constitui, o meio para a
libertação. A Liberdade no meio jurídico, tem significação ainda mais vasta, pois é o
elemento responsável, atualmente, por ser o algoz do condenado que se vê privado desta;
quando seu agir viola as normas do Contrato Social que firmou. Este Contrato Social e a
relação de Liberdade são explicitados e explorados por Rousseau e Hobbes. O Contrato
Social é o pacto firmado entre o indivíduo e o Estado, para que ele viva em uma sociedade
organizada; sendo, sua representação física, a certidão de nascimento. É mediante este
contrato que o homem migra do Estado de Natureza para o Estado de Direito; cedendo parte
de sua Liberdade onde antes era infinita para garantir a posse de si mesmo (a vida) em troca
de proteção. Esta migração ocorre devido ao constante medo e insegurança em que se vivia
no Estado de Natureza.
Segundo Hobbes coloca a Liberdade nos termos da equação física da velocidade – ∆v=∆s/∆t;
neste caso, ∆l=∆s/∆t colocando-a como diretamente proporcional ao espaço de que se insere e
inversamente proporcional ao tempo de que se dispõe. A privação de Liberdade, portanto,
mais que o restringir de direitos, a fere em sua essência, ao se confinar o espaço. De forma
análoga, quanto menor o tempo que se dispõe, maior a sensação desta; tal como evidenciado
pelos de idade avançada, ou os condenados à pena capital, onde cada segundo é importante e
dotado de uma Liberdade da Vontade. Daí surge o ideal de Jusnaturalismo Contratual.

Ilustra - se ainda, que o Poder do Estado depende mais do que qualquer outra coisa, de duas
coisas, do medo e da propriedade; uma vez que, quando os cidadãos apresentam o medo
sobre tudo da morte ou da perda de seus bens, recorrem à figura do Estado, fomentando o
Poder deste.

Deste modo, Foucault expõe que a pena não deve ser estabelecida como uma forma de
vingança estatal à violação das normas, tampouco deve ser balizada pela gravidade do ato;
ela deve ser uma forma de coibir a repetição do delito, utilizando o infrator como exemplo
para a si e para a sociedade, posto que, caso se tivesse a certeza de que ele não reincidiria em
sua conduta, bastava dissimular sua punição para os demais cidadãos. Foucault (1987, p. 79).
CONCLUSÃO

Com o exposto podemos concluir que a Filosofia do Direito é uma parte da Filosofia Geral
que se dedica a desvelar os fenômenos da Ciência do Direito, preocupando-se sobre tudo com
a questão ética do Direito, buscando os fundamentos deste para o benefício do homem.

A Filosofia do Direito constitui uma constante investigação crítica do fenômeno jurídico. Ao


se aplicar a Filosofia à prática jurídica e ao Direito, percebe-se que este se torna mais
condizente com o pensar e proceder humano, sendo, por conseguinte, mais justo e aceitável;
posto que a Filosofia seja intimamente ligada à sabedoria, à ética, à moral, e ao
comportamento.

Ao se aplicar a Filosofia à prática jurídica e ao Direito, percebe-se que este se torna mais
condizente com o pensar e proceder humano, sendo, por conseguinte, mais justo e aceitável;
posto que a Filosofia é intimamente ligada à sabedoria, à ética, à moral, e ao comportamento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

BITTAR, E. C. B.; ALMEIDA, G. A. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo: Editora Atlas
S.A., 2009
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis:
Vozes, 1987.
SCHOPENHAUER, A. Sobre o Fundamento da Moral. Tradução de Maria Lúcia Cacciola.
São Paulo: Martins Fontes, 1995.
BITTAR, Eduardo C. B. e ALMEIDA, Gulherme Assis de. Curso de filosofia do direito. 9
ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CRETELLA JUNIOR, José. Curso de filosofia do direito. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2007.
GALVES, Carlos Nicolau. Manual de filosofia do direito. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2002.
REALE, Miguel. Filosofia do direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

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