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3º Laboral
BEIRA
2020
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BEIRA
2020
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Sumário
Capitulo I: Contextualização..................................................................................................5
1. Introdução..........................................................................................................................5
1.1 Objectivos........................................................................................................................5
1.1.1 Geral..............................................................................................................................5
1.1.2 Específicos....................................................................................................................5
2. Hepatotoxicidade de xenobióticos.....................................................................................6
2.7 Prevenção.......................................................................................................................11
3.4.3 Complicações..............................................................................................................16
3.5 Tratamento.....................................................................................................................16
Referências bibliográficas....................................................................................................18
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Capitulo I: Contextualização
1. Introdução
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Descrever hepatotoxicidade, toxicidade renal ou nefrotoxicidade por xenbióticos e
seus tratamentos.
1.1.2 Específicos
2. Hepatotoxicidade de xenobióticos
Toxicidade
É definida como sendo a capacidade do agente tóxico tem de provocar efeitos nocivos em
organismos vivos. O efeito tóxico é geralmente proporcional à concentração do agente
tóxico a nível do local de acção.
Xenobióticos
Fígado
O fígado é um dos órgãos mais importantes e o maior do corpo humano com 2% do peso
corporal total ou 1,5Kg na pessoa adulta, possui 50.000 a 100.000 lóbulos individuais.
Esses lóbulos são construídos em torno de uma veia central que drena para as veias
hepáticas e, daí, para a veia cava. Eles são compostos por diversas placas celulares que se
irradiam a partir da veia central. Entre as células adjacentes se situam as canalículos
biliares que descem para os ductos biliares, nos septos fibrosos que reparam os lóbulos
hepáticos adjacentes.
metabolismo ocorre por duas fases, a I fase é de oxidação reduzindo o medicamento que
são polares em suas estruturas químicas e a fase II envolve ligação de uma molécula
adicional ao medicamento para criar um produto mais hidrossolúvel. A fase II também
inclui os processos de glicuronidação, sulfatação, conjugação com a glutationa, acetilação
e a metilação. As enzimas pertencentes a fase I e fase II podem ser inibidas por algum
xenobiótico ou medicamento, a inibição leva ao aumento da concentração do substrato,
e/ou a indução leva a diminuição do medicamento.
Vários dos mecanismos pelos quais se desenvolve a toxicidade hepática por medicamentos
já foram esclarecidos, entre eles destacam-se: a biotransformação de xenobióticos mediada
por enzimas do citocromo P450 (CYP); a depleção de ATP; a ligação a constituintes
citoplasmáticos e nucleares; interferências no RNA; estresse oxidativo e peroxidação
lipídicas; hipersensibilidade mediada pelo sistema imune; inflamação; apoptose de
hepatócitos e desequilíbrio na homeostasia do cálcio. A toxicidade hepática induzida por
medicamentos é dividida em três tipos: hepatocelular (definida pelas taxas de alanina
amino transferase ALT); colestática (definida pela atividade sérica da fosfatase alcalina
ALP); e mista (envolvendo taxas de ALT e ALP). A toxicidade hepatocelular é a mais
freqüente e manifesta de forma aguda, enquanto as do tipo colestática e mista desenvolvem
doença crônica mais frequentemente.
Apesar de diferentes teorias entre lesão provocada por propriedade intrínsecas da droga e
secundária a hipersensibilidade, deve-se considerar que os mecanismos mediantes os quais
se exercem ambos tipos de lesão apresentam algumas características comuns. A lesão e
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A avaliação de causalidade dos danos hepáticos induzida por fármacos de modo geral
depende da consideração de critérios tais como avaliação clínica e aspectos cronológicos
em relação ao uso do fármaco, na tentativa de eliminar outras causas, e procurando assim,
demonstrar o papel causador associado ao fármaco. Os critérios clínicos são baseados na
exclusão de outras causas que possam explicar a lesão hepática, bem como a presença de
características que indiquem a causalidade pelo fármaco tais como idade superior a 50
anos, o uso regular de um fármaco com conhecida acção hepatotóxica, presença de
anticorpos séricos específicos, e presença de manifestações de hipersensibilidade.
Em relação ao aspecto cronológico da avaliação, este pode ser composto por: tempo
decorrido entre o início do tratamento (uso do medicamento) e o aparecimento de lesões
hepáticas (provavelmente entre 1 e 3 semanas, ou mesmo 12 meses); pelo desaparecimento
das alterações no fígado após a retirada do medicamento; e recaída de alterações hepáticas
após readministração acidental da droga causadora.
estar, anorexia, sintomas gripais, sem ter que aguardar o aparecimento de icterícia, um mau
sinal de elevado risco de insuficiência hepática aguda.
A primeira linha, que é a de prevenção, se caracteriza pela protecção contra a formação das
substâncias agressoras. A segunda linha é a interceptação, e neste estágio os antioxidantes
precisam interceptar os RL, os quais, uma vez formados, iniciam suas actividades
destrutivas. E a última linha é o reparo.
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2.7 Prevenção
Esforços para evitar LHID têm início nas fases iniciais e em todo o processo do
desenvolvimento de um fármaco, ainda que a aparente segurança em pequenos grupos de
estudo não assegure a segurança de um fármaco após sua liberação no mercado e sua larga
utilização. Vigilância pós-comercialização, agora cada vez mais obrigatória pela FDA,
pode apontar fármacos potencialmente hepatotóxicas.
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Os rins recebem 25% do débito cardíaco e são órgãos responsáveis pela excreção de
fármacos e seus metabolitos, bem como outros metabolitos. As prostaglandinas são
substâncias que mantêm o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular,
especialmente nos casos em que há redução do volume sanguíneo.
Alterações da função renal e da eliminação da urina pelas vias urinárias podem ocorrer em
pacientes em uso de agentes citostáticos.
A medicina praticada no século XXI expandiu a exposição dos pacientes a uma série de
substâncias farmacológicas que, além de seus efeitos desejados, produzem efeitos
secundários indesejáveis sobre a função renal, ou seja, nefrotoxicidade. Medicamentos
nefrotóxicos são responsáveis por cerca um terço das falências renais agudas adquiridas em
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ambientes hospitalares, assim como por um número ainda incalculável de disfunções renais
que ocorrem em pacientes submetidos a tratamentos ambulatórias.
Elas podem causar lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal, interagindo
directamente com a membrana celular ou através da geração de toxinas intracelulares.
Assim, podemos evidenciar diminuição da filtração glomerular, proteinúria, alterações
hidro-eletrolíticas, alterações do equilíbrio ácido-básico ou mecanismos de concentração
urinária.
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Hiperuricemia é uma nefropatia por ácido úrico. Ocorre através da destruição celular
maciça provocada por alguns antineoplásicos. Resulta da produção aumentada de ácido
úrico ou diminuição da excreção de ácido úrico pela urina.
nefrotoxicidade é ocasionada por determinadas substâncias que podem gerar danos nos rins
ao nível glomerular, tubular, intersticial e vascular. O rim tem características que o tornam
vulneráveis a essas substâncias.
A insuficiência renal pode ser causada por uma acção nefrotóxica directa do veneno ou por
precipitação tubular maciça aguda de mioglobina (rabdomiólise), hemoglobina (hemólise)
ou cristais de oxalato de cálcio (etilenoglicol), ou pode ser secundária a um choque
causado por perda de sangue ou de líquido ou colapso cardiovascular.
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B. Um aumento mais abrupto deve sugerir ruptura muscular rápida (rabdomiólise), que
aumenta a carga de creatina e também resulta em níveis séricos elevados de CK, que
podem interferir na determinação do nível de creatinina sérica.
D. Uma falsa elevação do nível de creatinina pode ser causada por nitrometano, álcool
isopropílico e cetoacidose causada por interferência no método laboratorial colorimétrico
habitual. A ureia permanece normal, o que pode ajudar a distinguir a elevação de creatinina
falsa da verdadeira.
3.4.3 Complicações
3.5 Tratamento
Referências bibliográficas
GUYTON AC, Hall JE. Livro didáctico de fisiologia médica. 10ª ed. Filadélfia: W.B.
Companhia Saunders; 2000.
ABDALLA DSP, FAINE LA. Fundamentos da Toxicologia. SEIZI, O. 2ª ed. São Paulo.
Atheneu, 2006.