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Lição 08 – Fazendo Missões: A intercessão - SETICROS

TEXTO ÁUREO: “rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”
Mateus 9:38

LEITURA SEMANAL:

SEGUNDA Mt 28.19-20 e Mc 16.15 Enviados ao mundo

TERÇA Lc 10.03 e 21.17 A missão não será fácil

QUARTA Jo 17.6-23 e Lc 22.32 Intercedendo pelos seus discípulos

QUINTA 1Re 17.9 e Lc 10.4-7 Haverá provisão

SEXTA Lc 24.45-49 Entendimento, poder e testemunho

SÁBADO At 4.24-31 e 12.5 Intercessão contínua

DOMINGO Mt 9.37-38 e Lc 10.2 Intercessão por missionários

# Leitura Bíblica em Classe: Lucas 10.17-21

I INTRODUÇÃO
A Igreja do Senhor tem uma missão tríplice na terra: a) adorar a Deus (Sl 29.2), b)
desenvolver atos de comunhão (1Jo 1.7) e serviço para edificação e aprimoramento dos fiéis (Ef
4.11-14) e c) pregar o evangelho ao mundo perdido (1Co 1.21). Porém, a conjugação das
condições atuais em que se encontra a natureza humana e, consequentemente, o mundo, somados
à ação demoníaca, torna difícil a realização satisfatória da missão da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Por isso, ela precisa saber a quem está servindo (2Cr 20.15; Sl 64.9 e 66.5), deve ser forte no
campo da oração e da intercessão (1Tm 2.1-4), determinada nos objetivos traçados (saber onde
quer chegar – Fl 3.14) e dinâmica na milícia (Dt 31.6), pois o seu trabalho não é vão, no Senhor
(1Co 15.57-58). Assim, mesmo que os desafios se apresentem, em nome do Senhor Jesus todos eles
serão superados (Jo 16.33; Rm 8.37). A intercessão possibilita maior visão para percebermos que
mais é quem está conosco do que aquilo que está no mundo (2Re 6.8-17). Aleluia!
II OS DESAFIOS DA IGREJA NA MISSÃO
1 - Desafio étnico-linguístico. Há, no munto atual, 2.227 grupos étnicos distintos, sem qualquer
presença missionária ou conhecimento do evangelho. Pressupondo que já entramos nas áreas mais
abertas política, linguística, geográfica e culturalmente, podemos entender que estes 2.227 PNAs
(Povos Não Alcançados) não são mais 2.000 grupos sem o evangelho, mas sim, justamente, os mais
resistentes em toda a história do Cristianismo. Convivemos hoje com 6.528 línguas vivas. 336
possuem a Bíblia completa; 928, o Novo Testamento completo; e 918, grandes porções bíblicas.
Ou seja, a Palavra está expressivamente presente em 2.212 línguas. Deixa-nos, porém, com mais
de 4.000 línguas minoritárias e faladas por apenas 6% da população mundial, sem nada da
Palavra de Deus.
2 – Desafio interno da igreja brasileira. Hoje, desde que Ralph Winter, primeiramente, listou
13.000 povos não alcançados nos anos oitenta, este número baixou para 2.227, e há quem pense
que seja ainda menor. Dentre os grupos menos evangelizados em todo o Brasil, encontram-se os
Indígenas, Ciganos e Quilombolas. Há ainda mais de 100 etnias indígenas sem conhecimento do
evangelho, sendo 30 delas no nordeste do nosso país. Dentre os 1,2 milhão de ciganos da etnia
Calon, cerca de 700 mil não foram apresentados o evangelho vivo. Das 3.500 comunidades
quilombolas em solo brasileiro, cerca de 2.000 não possuem uma igreja evangélica entre eles.
3 – Desafio externo da igreja brasileira. Sandra Paula, missionária há mais de 20 anos em um país
da Janela 10X40, escreve uma triste realidade: “Somos no mundo inteiro 90.000 missionários e
2.2 milhões de igrejas protestantes, pela graça fazemos parte dos 7% que dedicam em pregar o
evangelho entre os não alcançados das quase 240 nações do planeta terra.” Já, o Brasil, possui 42
milhões de crentes e só 0,01 de missionários.
4 – O Desafio da excessez de recursos.. A Igreja de Cristo no Brasil, como boa parte das igrejas
evangélicas brasileiras, nasceu com gente humilde da periferia; especialmente nas zonas rurais
dos municípios nordestinos. Mesmo desprovida de recursos materiais, e com poucos recursos
humanos (Maoel Higino de Souza, João Vicente de Queiróz, Cândido Barreto, Eustáquio Lopes da
Silva e outros trilharam arduamente em lombos de animais, sob as estrelas da noite, ou sob o sol
escaldante da caatinga, subindo e descendo ladeiras, em estradas íngremes, muitas vezes com sede
e fome, o itinerário da missão em busca das almas perdidas), com a graça e o poder de Deus, a
igreja cresceu. Porém, mesmo diante das facilidades advindas do avanço tecnológico nos meio de
transporte e de comunicação, ainda persistem muitos desafios. É preciso levantar os olhos e ver a
situação caótica do mundo e interceder ao Senhor por missionários (Jo 4.35-38 e Mt 9.35-38).
III PAPEIS DA IGREJA NA MISSÃO
1 – Ir
Fomos enviados pelo Senhor para pregar o evangelho ao mundo e fazer discípulos (Mc
16.15 e Mt 28.19-20). Portanto, devemos sair ao mundo levando o seu vitupério (Hb 13.13) e
anunciando as suas virtudes (1Pe 2.9). A igreja deve realizar sua missão tanto na localidade, como
em outros lugares (Lc 4.16; Mt 9.35; At 1.8; Jo 10.16). Para isso, a igreja precisa se municiar de
obreiros dispostos (Mt 9.38; Lc 10.2) e enviá-los ao campo (Mt 10.1 e 5; Lc 10.1; At 13.2-4).
2 – Contribuir
Boa parte das igrejas locais não possui ainda estrutura para enviar obreiros a realizar
uma missão evangelística de caráter mais abrangente. Por outro lado, elas poderão se assossiar
para adotar conjuntamente um trabalho missionário de implantação de uma nova igreja (ver 2 Co
8.1-15). E isso redundará em glórias que se dão a Deus e muitas bênçãos ( 1Co 16.17; Fl 4.10-19).
3 – Interceder
Durante a década de 90 as Assembléias de Deus lançaram uma revista (Jovens e Adultos)
entitulada “A Década da Colheita... Até o Ano 2000”, comentada por Geremias do Couto, que foi
utilizada em suas Escolas Bíblicas Dominicais (EBDS) no 1º trimestre de 1993, e que tinha como
primeiro alvo, no tópico II da primeira lição, “a)Levantar um exército de três milhões de
intercessores”. Haviam outros alvos traçados, seguidos do tópico III, que explicava como alcançar
os objetivos do projeto. No quesito da intercessão, a formação do exército de intercessores se daria
por intermédio do preenchimento e reenvio de cupons de oração com dados pessoais ao escritório
responsável pelo Projeto Década da Colheita que, depois, enviaria, para cada intercessor, um plano
mensal de oração com objetivos diários de oração. Posteriormente, observou-se que os frutos
daquele trabalho organizado foram colhidos.
Contudo, independentemente dos projetos ou planos traçados, A Igreja de Cristo no Brasil
não deve ignorar a sua completa dependência de Deus para alcançar êxito no empreendimento
missionário. Portanto, devemos rogar ao Senhor e interceder em prol da missão, seja dentro de
nosso país, seja fora (transcultural). Convém ressaltar que, muitas das vezes, em nossas reuniões,
tomamos decisões que priorizam coisas secundárias em detrimento da obra missionária. Assim,
interceder pela obra missionária também é questionar sobre quais tem sido as nossas prioridades
9na prática). Interceder diante dos homens pela missão também é uma forma de interceção.

IV – CONCLUSÃO

A Igreja de Cristo no Brasil não pode se dar ao luxo de colocar a missão (dentro ou fora
do país) em segundo plano. Mesmo diante dos desafios que se apresentam, ela deve saber quem é o
dono da obra e, corajosa e diligentemente, deve organizar um plano de oração intercessória que
envolva todas as igrejas de Cristo locais a fim de sensibilizar os corações dos crentes para o clamor
das almas perdidas (Mt 9.36-38).

PONTO DE AFIRMAÇÃO: A intercessão pela obra missionária passa pelo clamor a Deus e
vai até nossos embates institucionais em prol desse relevante mister, culminando em uma
verdadeira entrega apaixonada ao serviço do resgate das almas perdidas no mundo.
terça-feira, 13 de março de 2018
A IGREJA DO SÉCULO XXI E OS DESAFIOS DA OBRA MISSIONÁRIA – Por Sandro Gomes de
Oliveira
Em certa ocasião sugeri um tema para um debate na Rádio Melodia, e por conseguinte, fui
convidado para discorrer acerca do mesmo. Eis o tema: Por que a igreja do século XX não cumpriu
integralmente sua missão diante dos povos não alcançados? No trabalho em apreço, pretendemos
focalizar alguns desafios que ainda a igreja hodierna tem pela frente. O missionário e antropólogo
Ronaldo Lidório descreve o panorama desafiador que a igreja de nossa era tem que enfrentar: Há,
perante nós, um desafio étnico. Há, no munto atual, 2.227 grupos étnicos distintos, sem qualquer
presença missionária ou conhecimento do evangelho. Pressupondo que já entramos nas áreas mais
abertas política, linguística, geográfica e culturalmente, podemos entender que estes 2.227 PNAs
(Povos Não Alcançados) não são mais 2.000 grupos sem o evangelho, mas sim, justamente, os mais
resistentes em toda a história do Cristianismo. Convivemos hoje com 6.528 línguas vivas. 336
possuem a Bíblia completa; 928, o Novo Testamento completo; e 918, grandes porções bíblicas.
Ou seja, a Palavra está expressivamente presente em 2.212 línguas. Deixa-nos, porém, com mais
de 4.000 línguas minoritárias e faladas por apenas 6/% da população mundial, sem nada da
Palavra de Deus. Há, sem dúvida, um desafio missiológico. Fomos “bombardeados” desde a década
de oitenta por uma missiologia que priorizava alcançar os não alcançados. Nesse afã, começamos
a concentrar-nos como igreja e Agências Missionárias na lista dos PNAs. E hoje, desde que Ralph
Winter, primeiramente, listou 13.000 povos não alcançados nos anos oitentas, este número baixou
para 2.227, e há quem pense que seja ainda menor. Dentre os grupos menos evangelizados em
todo o Brasil, encontram-se os Indígenas, Ciganos e Quilombolas. Há ainda mais de 100 etnias
indígenas sem conhecimento do evangelho, sendo 30 delas no nordeste do nosso país. Dentre os
1,2 milhão de ciganos da etnia Calon, cerca de 700 mil não foram apresentados o evangelho vivo.
Das 3.500 comunidades quilombolas em solo brasileiro, cerca de 2.000 não possuem uma igreja
evangélica entre eles. São desafios dispersos em todo o território nacional, diversas regiões remotas
e barreiras culturais , linguísticas e sociopolíticas. É necessário unirmos as forças. Eis o grande
desafio da igreja brasileira: evangelizar estes PNAs (Povos não alcançados) em seu território e nos
demais países. Sandra Paula, missionária há mais de 20 anos em um país da Janela 10X40 ,
escreve uma triste realidade: “Somos no mundo inteiro 90.000 missionários e 2.2 milhões de
igrejas protestantes, pela graça fazemos parte dos 7% que dedicam em pregar o evangelho entre
os não alcançados das quase 240 nações do planeta terra.” Já, o Brasil, possui 42 milhões de
crentes e só 0,01 de missionários. O saudoso fundador da Missão Kairoz, pastor Valdemar de
Carvalho, confirma o perfil da igreja do século XX, em um artigo publicado no Jornal Mensageiro
da Paz, em maio de 1993: Na realidade não tivemos a capacidade de preservar os territórios
conquistados pelos discípulos do primeiro e segundo séculos. A igreja evangélica brasileira é a
segunda maior do mundo, só perdendo para a igreja americana. A igreja americana já expediu
mais de trinta mil missionários para muitas partes do mundo. E nós, será que temos dois mil
missionários transculturais? Se tivermos, quantos estão produzindo? O Brasil possui a maior igreja
pentecostal do mundo. Mas, o que estamos fazendo em favor dos bilhões sem Cristo? Será que
estamos ‘deitados em berços explêndidos’, como diz o Hino Nacional brasileiro – enquanto as
nações perecem sem salvação? O que fazer fazer diante dessa tarefa gigantesca? Saiamos todos
juntos neste impulso final da evangelização. Precisamos analisar nossa teologia bíblica
missionária. Voltar ao Livro de Atos, rever a igreja do primeiro século. Assumir responsabilidade
pessoal e não denominacional. Atos 2.42-47 diz que o coração da igreja era um e Deus
acrescentava em números. O evangelho é eterno, mas não temos a eternidade para pregá-lo. Nós
só temos o tempo que vivemos para alcançarmos aquele que vivem enquanto vivemos! – Reinhard
Bonnke
Postado por Apologia dos Fiéis às 19:03
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