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Manual de Políticas
e Diretrizes Sanitárias
para Gestores
da Secretaria Municipal de Saúde
do Rio de Janeiro
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Subsecretário de Gestão
Sérgio Foster Perdigão
Coordenação de Alimentos
Aline Borges
Projeto Gráfico
Ass. de Comunicação Social da SUBVISA
Fernando França
Gabriel Calfa
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO MANUAL ..................................................................................................................... 5
ESTRUTURA FÍSICA
Introdução ........................................................................................................................................... 30
Dimensionamento ............................................................................................................................. 31
Circulações Externa e Interna ...................................................................................................... 32
Instalações Prediais Ordinárias e Especiais ........................................................................... 45
Condições Ambientais de Conforto .......................................................................................... 63
Condições de Segurança Contra Incêndio ............................................................................. 65
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde ........................................................... 70
Regulamentação ............................................................................................................................... 77
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
SETORES ASSISTENCIAIS
Introdução ....................................................................................................................................... 127
Documentação Exigida .............................................................................................................. 130
Pontos Críticos ............................................................................................................................... 131
Regulamentação ........................................................................................................................... 136
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Conclusão ......................................................................................................................................... 161
ANEXO I
Roteiro de Licenciamento Sanitário On-line ....................................................................... 170
ANEXO II
Roteiro de Fiscalização de Hospitais ..................................................................................... 185
ANEXO III
Legislação de Hospitais .............................................................................................................. 239
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
APRESENTAÇÃO DO MANUAL
A missão da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoo-
noses – SUBVISA – é proteger e defender a saúde da população por meio da prevenção
de riscos provocados por problemas higienicossanitários e por enfermidades transmiti-
das de animais para o homem, denominadas zoonoses.
As ações da SUBVISA têm caráter basicamente preventivo, realizadas por uma
gestão participativa, onde técnicos, cidadãos e representantes das entidades reguladas
(indústrias, estabelecimentos, comerciais, clínicas, farmácias, ambulantes dentre outros)
dialogam permanentemente em busca de um comportamento comum que evite os ris-
cos sanitários.
A SUBVISA possui hoje em seus quadros uma equipe de gestores e técnicos ca-
pacitada e especializada em diferentes áreas de atuação. Muitos possuem especializa-
ção, mestrado e doutorado em áreas ligadas a alimentos, saúde, engenharia sanitária e
zoonose. Por isso acreditamos na educação e na capacitação profissional como fator de
transformação, transparência e visibilidade de nossas ações.
Na área de serviços de saúde, em 2019, estaremos recebendo da Secretaria Estadu-
al de Saúde do Rio de Janeiro a atribuição de licenciamento e fiscalização de hospitais
privados, além dos federais e municipais que já são regulados pela SUBVISA.
Acredita-se que este manual vem preencher uma lacuna e fornecer informações
que possam contribuir para a verificação e adequação, por parte de gestores e técnicos,
de todos os setores pertencentes às unidades de saúde de forma a estarem de acordo
com as normas sanitárias.
Gostaria de frisar que todo o trabalho realizado desde 1º de janeiro de 2017 contou
com apoio incondicional do Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella e da
Secretaria de Saúde, tanto na gestão dos secretários anteriores, Dr. Carlos Eduardo Mat-
tos e Dr. Marco Antônio Mattos como na da atual Secretária Dra. Ana Beatriz Bush que,
apesar de toda a amplitude desta secretaria, tiveram extrema sensibilidade para enten-
der os anseios e a importância de nosso trabalho.
Em tempo, cabe ressaltar a participação integrada de todas as equipes de gestores,
técnicos e funcionários administrativos dos diferentes segmentos da SUBVISA. Sem eles
nada disso seria possível.
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
LICENCIAMENTO SANITÁRIO
ON-LINE POR AUTO DECLARAÇÃO
por Dr. Flávio Augusto Soares Graça
INTRODUÇÃO
O licenciamento sanitário é a autorização de funcionamento emitida pela Subsecre-
taria de Fiscalização, Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, a SUBVISA. A obtenção
desta licença sempre foi um dos grandes obstáculos para a formalização de pequenos e
grandes empreendedores em nosso município. O processo era realizado de forma física
e presencial, passava por diversos segmentos dentro da SUBVISA e era condicionado à
realização de diversas visitas por diferentes fiscais que resultavam em inúmeras exigên-
cias. Os processos tramitavam por um a cinco anos até que a licença fosse expedida.
Algumas atividades comerciais eram extremamente prejudicadas por esta morosidade.
Dentre elas destacam-se o segmento de farmácias o qual, sem licenciamento sanitário,
ficava impossibilitado de adquirir medicamentos controlados assim como, consultórios
médicos, que não renovavam seu credenciamento com planos de saúde o que acaba
sendo danoso as atividades comerciais e causavam graves prejuízos aos empreendedo-
res e consequentemente a economia do município.
O decreto Nº 40723 de 8 de outubro de 2015, regulamentou o licenciamento on-
line por auto declaração. Posteriormente, em janeiro de 2016, foi implantado o SISVISA,
um sistema informatizado de vigilância sanitária que tem por objetivo a desburocrati-
zação e a transparência do processo de fiscalização através do controle, registro e mo-
nitoramento de processos na vigilância sanitária. O requerente acessa o SISVISA através
do site Carioca Digital. Ao entrar com o CPF ele verifica no sistema quais as inscrições
municipais e CNPJ estão vinculados. Em seguida o requerente concorda com um termo
de responsabilidade sobre suas declarações e começa a responder as questões referen-
tes a sua atividade, endereço, horário de funcionamento e as perguntas específicas. O
mesmo ainda deve anexar a Taxa de Inspeção Sanitária, TIS, e o comprovante de paga-
mento do ano corrente, além de uma declaração de descrição das atividades realizadas
no estabelecimento de saúde. Uma vez respondido, o roteiro é enviado e analisado pelos
técnicos da vigilância sanitária. O resultado pode ser deferido, quando ele atende a todas
as questões, indeferido quando não atende ou ainda pode cair em exigência quando al-
gum documento solicitado não foi apresentado via upload de imagem. Tudo é realizado
em um prazo de até 30 dias via web sem deslocamentos ou burocracias.
Além do licenciamento sanitário o sistema permite outras ações como por exemplo
a solicitação de prorrogação de prazos para intimações e a elaboração de requerimentos
administrativos.
Entende-se que a implantação do SISVISA foi um grande avanço, mas verificou-se
que o sistema, considerado “jovem”, trazia vícios do processo anterior. É comum durante
a gestão pública sistemas recém implantados permanecerem com vícios de burocracia
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LICENCIAMENTO
SANITÁRIO
ONLINE
SISVISA
NOVO
REQUERIMENTO ANÁLISE DE
ROTEIRO E DEFERIDO
IMPRIMIR
PREENCHIMENTO INSPEÇÃO DO LICENÇA
ESTABELECIMENTO
ENVIAR
INDEFERIDO
VERIFICAR
MOTIVO DO
INDEFERIMENTO
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DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
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PASSO A PASSO
PARA COMEÇAR O PROCESSO DE AUTO DECLARAÇÃO DEVERÁ SER FEITO O
CADASTRO NO SITE CARIOCA DIGITAL
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PASSO A PASSO
APÓS O CADASTRO, FAÇA O SEU LOGIN
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PASSO A PASSO
EM SEGUIDA, CLIQUE EM LICENCIAMENTO - VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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PASSO A PASSO
ENTRE NA INSCRIÇÃO MUNICIPAL, QUE APARECERÁ ABAIXO DO CPF (PESSOA
FÍSICA) OU CNPJ (PESSOA JURÍDICA)
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PASSO A PASSO
LEIA ATENTAMENTE O TERMO DE RESPONSABILIDADE E PROSSIGA O PROCESSO
CLICANDO EM “CONCORDO”
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PASSO A PASSO
PREENCHA CORRETAMENTE O DIA E HORA DE FUNCIONAMENTO DO
ESTABELECIMENTO
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PASSO A PASSO
POR FIM DEVERÁ SER PREENCHIDO CORRETAMENTE O ROTEIRO REFERENTE A
ATIVIDADE E AO ESTABELECIMENTO
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PASSO A PASSO
REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO DEFERIDO HABILITA A
VISUALIZAÇÃO ON-LINE E A EMISSÃO DA LICENÇA SANITÁRIA. PARA OBTER A
IMPRESSÃO DA LICENÇA SANITÁRIA O REQUERENTE DEVE CLICAR EM PDF PARA
REALIZAR O DOWNLOAD DA LICENÇA JÁ NO FORMATO PDF.
Atividades
433373 - DOCES E CONFEITOS-COM VAR
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
Em 9 de janeiro de 2017
Rua do Lavradio, 180 - Centro - CEP: 20230-070 - Rio de Janeiro - RJ - Tel: (021)2506-2224
prefeitura.rio/vigilanciasanitaria
Emitido no dia 14/08/2018 às 12:03 (data e hora de Brasília).
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REGULAMENTAÇÃO
DECRETO Nº 40723 DE 8 DE OUTUBRO DE 2015: DISPÕE SOBRE O PROCEDI-
MENTO DO LICENCIAMENTO SANITÁRIO POR AUTODECLARAÇÃO ONLINE E ADOTA
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA -RDC Nº 153, DE 26 DE ABRIL DE 2017:
DISPÕE SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO PARA ATIVIDADES ECONÔ-
MICAS SUJEITAS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA, PARA FINS DE LICENCIAMENTO, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
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1 - INTRODUÇÃO
Hospital, segundo o Ministério da Saúde, 2002, “se refere a um conjunto muito hete-
rogêneo de estabelecimentos de saúde, unidades de diferentes portes, que podem ofe-
recer uma variada gama de serviços e atividades, e desempenhar funções muito distintas
no âmbito da rede de atendimento à saúde. Entretanto, os estabelecimentos possuem
uma característica em comum: a prestação de cuidados de saúde a pacientes internados
em leitos hospitalares durante as 24 horas do dia”.
Os hospitais, sejam eles caracterizados pelo seu porte/ nº de leitos, ou de acordo
com o perfil assistencial: hospital geral, especializado, de urgência e de ensino ou pesqui-
sa, pelo nível de complexidade das atividades prestadas ou pelo seu papel de inserção,
como referência de serviços na rede hierarquizada de saúde, representam um enorme
desafio para as ações de Vigilância Sanitária no exercício do seu objetivo determinante
que é eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde.
Sabemos que a abordagem de risco e, especificamente, a sua gestão nos serviços
de saúde não é nova, no entanto, seu foco deixou de ser a instituição de saúde e seus tra-
balhadores para se voltar aos problemas que podem representar para o paciente. É com
este olhar que, hoje, a Vigilância Sanitária, nas unidades inspecionadas, quer colaborar
para que os riscos observados sejam traduzidos em estratégia proativa no planejamento
de atividades que ajudem a enfrentar e corrigir os problemas identificados.
Para avaliar a complexidade de serviços oferecidos numa unidade hospitalar, a ins-
peção sanitária é composta por equipe multidisciplinar, capaz de avaliar as áreas assis-
tenciais, setores de apoio técnico, de apoio diagnóstico e administrativo. A inspeção
sanitária é planejada, de acordo com as especialidades e serviços oferecidos, capacidade
instalada e recursos humanos, a fim de verificar e minimizar os riscos à clientela assistida
na avaliação dos processos/fluxos de trabalho e a relação destes com a estrutura físico-
-funcional em cada serviço prestado.
A inspeção se dirige, ainda, à verificação de recursos humanos necessários, ao uso
adequado de produtos para a saúde, medicamentos e equipamentos e a relação destes,
com a demanda atendida, à conservação e higiene de ambientes, mobiliários e equipa-
mentos.
Durante a inspeção sanitária, a evidência de riscos também se dá pela avaliação da
atuação das comissões obrigatórias, com destaque para a Comissão de Controle de In-
fecção Hospitalar (CCIH) e para o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Em entrevista
aos membros dessas comissões, serão verificados os documentos afins, assim como, a
observação da implementação dos protocolos e avaliação das comissões na supervisão
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Os documentos específicos de cada setor e/ou atividade exercida pela unidade, são
verificados no momento da inspeção sanitária.
As documentações exigidas no primeiro momento, dizem respeito às responsabili-
dades técnicas, aos registros das comissões obrigatórias, aos livros de registros gerais,
aos manuais de qualidade e procedimentos, aos serviços terceirizados e aos colaborado-
res técnicos de cada setor.
Segue a descrição dos documentos, verificados no início da inspeção sanitária:
A. Certificado de Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREMERJ;
B. Certificado de Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao COREN;
C. Publicação das Portarias que instituem as Comissões obrigatórias e seus respec-
tivos membros (Comissão de Ética, Revisão de Óbitos, Revisão de Prontuários; Controle
de Infecção Hospitalar, Núcleo de Segurança do Paciente, Comissão Intrahospitalar de
Transplante e Suporte Nutricional);
D. Livro de Óbito;
E. Livro Ata da CCIH;
F . Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde;
G. Manual da Qualidade;
H. Procedimentos Operacionais Padrão para todas as atividades realizadas, por se-
tor;
I. Relação dos serviços terceirizados e os respectivos contratos atualizados;
J. Escala de RH de cada setor;
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4 - PRONTUÁRIO
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Em 2004, foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Aliança Mundial
para a Segurança do Paciente, a qual o Brasil faz parte.
A Segurança do Paciente pode ser entendida pela redução, a um mínimo aceitável,
do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde, podendo esses danos
ser de vários tipos, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, incapacidade e morte. Veri-
fica-se que alguns danos poderiam ser desnecessário aos pacientes, fato que se entende
como prioridade na avaliação dos riscos.
Atendendo as recomendações da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da AN-
VISA nº. 63 de 2011 sobre Boas Práticas de Funcionamento em serviços de saúde, que
incluem o Gerenciamento da Qualidade e Ações para a Segurança do Paciente formulada
a partir de políticas brasileiras sobre segurança do paciente é verificado se o processo de
trabalho está de acordo com a demanda informada.
Em 1º de abril de 2013, o Ministério da Saúde instituiu, por meio da Portaria nº 529,
de 01/04/2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). O referido pro-
grama tem como principal objetivo, adotar medidas de melhoria no atendimento ao pa-
ciente e aumentar a qualidade dos serviços de saúde. Em 25 de julho de 2013, foi publi-
cada a RDC ANVISA 36, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de
saúde e dá outras providências.
A não adesão de práticas de segurança baseadas em evidências é considerada um
fator contribuinte para o incidente de segurança, estando ou não relacionada à ocorrên-
cia de dano, nesse sentido a Vigilância Sanitária, verifica a implantação das comissões
de Segurança do Paciente nas unidades assistenciais, visando à minimização dos riscos.
Fonte :ANVISA
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8 - REGULAMENTAÇÃO
• Resolução Secretaria Estadual de Saúde/RJ 562 de 26/03/1990 revogada pela Reso-
lução SESDEC Nº 1.411, de 15 de outubro de 2010.
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ESTRUTURA FÍSICA
por João Luiz Telles De Oliveira
1 - INTRODUÇÃO
A Vigilância Sanitária tem por objetivo proteger a saúde e promover ações que di-
minuam ou eliminem os riscos à saúde da população. Nesse sentido, a fiscalização sani-
tária é fundamental para minimizar os problemas decorrentes do ambiente, da circulação
de bens, produtos e serviços de assistência à saúde, seja de âmbito público ou privado.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por
criar normas regulamentares e de fiscalização para serem executadas em todo o país,
com suporte nas esferas federais, estaduais e municipais.
A fiscalização se dá de modo rotineiro em estabelecimentos de saúde. Esse proce-
dimento objetiva verificar e promover a adesão aos regulamentos e normas previamente
estabelecidas. Mas o foco da fiscalização é avaliar as condições de funcionamento dos
serviços e identificar possíveis riscos e danos à saúde de pacientes, médicos, colabora-
dores e ao meio ambiente.
Criada em 1980 no âmbito do Município do Rio de Janeiro, o Setor de Engenharia e
Arquitetura durante a fiscalização de um Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS)
tem como objetivo avaliar os seguintes fatores da unidade:
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ESTRUTURA FÍSICA
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ESTRUTURA FÍSICA
3.1 - ACESSOS
Os acessos do EAS estão relacionados diretamente com a circulação de sua popu-
lação usuária, de materiais e de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a
edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos.
Deve haver uma preocupação de se restringir ao máximo os números desses aces-
sos, com o objetivo de se conseguir um maior controle da movimentação no EAS, evitan-
do-se o tráfego indesejado em áreas restritas, o cruzamento desnecessário de pessoas e
serviços diferenciados, além dos problemas decorrentes de desvios de materiais.
3.2 - ESTACIONAMENTOS
Devem ser previstos locais de estacionamento para as viaturas de serviço e de pas-
sageiros, sendo consideradas para quantificação do número de vagas as orientações dos
códigos de obras municipais, ficando estabelecido para os EAS com internação situados
em cidades onde o código de obras é omisso em relação a esse assunto, uma área míni-
ma de 12,00 m2 ou uma vaga para veículo a cada quatro leitos.
Para estacionamentos com até 100 vagas, devem existir duas vagas reservadas a
deficientes ambulatórios. Estacionamentos acima de 100 vagas devem possuir 1% dessas
destinados a esses deficientes.
Junto às calçadas, os meios-fios (guias) devem ser rebaixados de modo a permitir
o tráfego de cadeira de rodas ou macas.
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ESTRUTURA FÍSICA
Circulação com largura mínima de 2,00m, livre e desimpedida com bate-macas dos dois lados.
Fonte: www.temsustentavel;com;br
b) Portas
Todas as portas de acesso a pacientes devem ter dimensões mínimas de 0,80 (vão
livre) x 2,10 m, inclusive sanitários. As portas de banheiros e sanitários de pacientes de-
vem abrir para fora do ambiente.
As portas utilizadas para a passagem de camas/macas devem ter dimensões míni-
mas de 1,10 (vão livre) x 2,10 m.
As portas das salas cirúrgicas, parto, quartos de isolamento e quartos ou enferma-
rias de pediatria devem possuir visores.
As maçanetas das portas devem ser do tipo alavanca ou similares.
Portas com largura mínima de 1,10m, cega ou com visor e maçanetas tipo alavanca.
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ESTRUTURA FÍSICA
3.4 - CIRCULAÇÕES VERTICAIS
A circulação vertical para movimentação de pacientes em EAS deve atender aos
seguintes critérios:
Com até dois pavimentos (inferior ou superior), incluindo térreo – fica dispensado
de elevador ou rampa. Pode ser feita através de escada com equipamentos portáteis ou
plataforma mecânica adaptada;
Com até dois pavimentos (inferior ou superior), inclusive térreo que exerça ativida-
des de internação, cirurgias não ambulatoriais, parto-cirúrgico e procedimentos médi-
cos com a utilização de anestesia geral, localizadas em pavimento(s) diferente(s) do de
acesso exterior - deve possuir elevador de transporte de pacientes em macas ou rampa;
Com mais de dois pavimentos – deve possuir elevador ou rampa;
Com mais de dois pavimentos que exerça atividades de internação, cirurgias não
ambulatoriais, parto-cirúrgico e procedimentos médicos com a utilização de anestesia
geral, localizadas em pavimento(s) diferente(s) do de acesso exterior - deve possuir ele-
vador de transporte de pacientes em macas;
Em todos os casos citados acima, exceto em EAS com mais de três pavimentos (in-
cluindo térreo), as rampas podem substituir os elevadores.
a) Escadas
As escadas que, por sua localização, se destinem ao uso de pacientes, têm de ter
largura mínima de 1,50m e serem providas de corrimão com finalização curva.
Escadas destinadas ao uso exclusivo do pessoal têm de ter largura mínima de 1,20m;
o piso de cada degrau tem de ser revestido de material antiderrapante e não ter espelho
vazado;
Nenhuma escada pode ter degraus dispostos em leque;
As escadas de incêndio devem atender as normas dos corpos de bombeiros.
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ESTRUTURA FÍSICA
b) Rampas
Rampas só podem ser utilizadas como único meio de circulação vertical quando
vencerem no máximo dois pavimentos.
Admite-se o vencimento de mais um pavimento além dos dois previstos, quando
esse for destinado exclusivamente a serviços, no caso dos EAS que não possuam eleva-
dor;
A largura mínima será de 1,50m;
Rampa só para funcionários e serviços pode ter 1,20 m de largura;
Devem ter o piso não escorregadio, corrimão e guarda-corpo.
c) Elevadores
- Para transporte de pacientes em maca
As dimensões internas mínimas da cabine do elevador são de 2,10m x 1,30m.
O elevador deve ter portas de correr simultâneas na cabine e no pavimento, sendo a
largura mínima da porta igual a 0,90 m quando essa estiver colocada na menor dimensão
da cabine e 1,10 m quando colocada na maior dimensão.
Deve conter dispositivo “no break”, com autonomia de uma hora, que no caso de
falta de energia elétrica, mantêm iluminação na cabina e propicia o funcionamento do
mesmo.
Todo elevador para pacientes deve estar dotado de nivelamento automático e de dispositivo que possibilite a
interrupção das chamadas dos andares, para levar a cabine diretamente ao andar desejado. Fonte: www.elevance.com.br
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ESTRUTURA FÍSICA
- Para pacientes não transportados em maca, demais passageiros e materiais
Ao menos um dos elevadores para passageiros do EAS deve obedecer aos dispos-
tos na norma da ABNT NBR-13.994 – Elevadores para transporte de pessoas portadoras
de deficiência.
Sempre que o(s) elevador(es) para transporte de pacientes não satisfizer(em) o vo-
lume de tráfego total, tem de ser instalado(s) elevador(es) adicional(is) para o transporte
de funcionários, visitantes e materiais.
- Monta-cargas
As portas dos monta-cargas devem abrir para recintos fechados e nunca direta-
mente para corredores. Em cada andar o monta-cargas deve ser dotado de porta corta-
-fogo, automática, do tipo leve.
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ESTRUTURA FÍSICA
-Tubo de Queda
Só é permitido para uso exclusivo de roupa suja, sendo portanto, proibido a utili-
zação de tubulões ou tubos pneumáticos para o transporte de resíduos de serviços de
saúde; e devem ser dotados de dispositivos que permitam sua total desinfecção.
Toda tubulação usada para o transporte de roupa suja tem que possuir mecanis-
mos de lavagem própria, antecâmaras de acesso com portas, tubo de ventilação paralelo
ligado em intervalos ao tubulão e área de recepção exclusiva da roupa suja, com ralo
sifonado para captação da água oriunda da limpeza do tubulão.
O tubulão deve ser de material resistente ao uso de desinfetantes e a lavagem com
água e sabão, anticorrosivo e com no mínimo 60 cm de diâmetro. Deve ainda possuir na
saída, mecanismos ou desenho que amorteça o impacto dos sacos contendo as roupas.
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ESTRUTURA FÍSICA
4.2 - RODAPÉS
A execução da junção entre o rodapé e o piso deve ser de tal forma que permita a
completa limpeza do canto formado. Rodapés com arredondamento acentuado, além de
serem de difícil execução ou mesmo impróprios para diversos tipos de materiais utiliza-
dos para acabamento de pisos, pois não permitem o arredondamento, em nada facilitam
o processo de limpeza do local, quer seja ele feito por enceradeiras ou mesmo por rodos
ou vassouras envolvidas por panos.
Especial os dois estejam alinhados, evitando-se o tradicional ressalto do rodapé que
permite o acúmulo de pó e é de difícil limpeza.
4.3 - FORROS
Os tetos em áreas críticas (especialmente nas salas destinadas à realização de pro-
cedimentos cirúrgicos ou similares) devem ser contínuos, sendo proibido o uso de forros
falsos removíveis, do tipo que interfira na assepsia dos ambientes.
Nas demais se pode utilizar forro removível, inclusive por razões ligadas à manuten-
ção, desde que nas áreas semicríticas esses sejam resistentes aos processos de limpeza,
descontaminação
4.4 - BARREIRAS FÍSICAS
Barreiras físicas são estruturas que devem ser associadas a condutas técnicas visan-
do minimizar a entrada de microorganismos externos. São absolutamente necessárias
nas áreas críticas.
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ESTRUTURA FÍSICA
- Banheiro na Sala de Recepção, Classificação, Pesagem e Lavagem de Roupas
Sujas 100
Este banheiro deve servir de barreira ao acesso a sala de recepção e dispor de bacia
sanitária, lavatório e chuveiro próprios. Deve ainda possuir entrada e saída distintas.
- Processamento de Roupa
O fluxo da roupa nos estabelecimentos assistenciais de saúde pode ser agente de
transmissão da infecção hospitalar. As principais barreiras do fluxo de roupa são:
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ESTRUTURA FÍSICA
- Colocação de Lavatórios/pias/lavabos cirúrgicos
Para lavagem das mãos existem três tipos básicos de equipamentos que são clas-
sificados como:
Fonte: www.tramontina.com
Fonte: www.eginox.com.br
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ESTRUTURA FÍSICA
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ESTRUTURA FÍSICA
- Salas de Tratamento Hemodialítico
Dentro das próprias salas ou em ambiente de fácil acesso deve(m) existir lavabo(s)
exclusivo(s) para uso de pacientes na limpeza e higienização de fístulas.
- Ralos (esgotos)
Todas as áreas “molhadas” do EAS devem ter fechos hídricos (sifões) e tampa com
fechamento escamoteável. É proibida a instalação de ralos em todos os ambientes onde
os pacientes são examinados ou tratados.
Fecho hídrico
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ESTRUTURA FÍSICA
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ESTRUTURA FÍSICA
- Barreiras de Contenção Biológica
De acordo com o nível de biossegurança exigido, são definidos os requisitos re-
comendados e obrigatórios que se classificam em barreiras de contenção primárias e
secundárias.
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ESTRUTURA FÍSICA
5 - INSTALAÇÕES PREDIAIS ORDINÁRIAS E ESPECIAIS
Nas áreas críticas e semicríticas todas tubulações devem ser embutidas ou prote-
gidas, de tal forma que permita a perfeita higienização da superfície que as recobre sem
pôr em risco a integridade da tubulação. Tubulações de água tratada para hemodiálise
de ser protegidas e acessíveis para manutenção.
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ESTRUTURA FÍSICA
Os reservatórios devem ser fechados e cobertos de modo a não permitir a entrada de luz natural
ou de elementos que possam poluir ou contaminar as águas. Fonte: www.aecweb.com.br
Os reservatórios devem possibilitar fácil acesso ao seu interior para inspeção, lim-
peza e conservação da qualidade da água, que devem ser realizadas semestralmente,
com emissão de ordem de serviço e laudo de potabilidade da água. É importante ser
higienizados a cada seis meses.
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ESTRUTURA FÍSICA
5.3 - Esgoto sanitário
O sistema de esgoto sanitário e águas servidas dos vários setores da unidade hos-
pitalar deverá ser coletado visando:
Evitar instalação aparente no teto em áreas assépticas ou de segurança, como: sa-
las cirúrgicas, salas de parto, salas de recuperação, salas de UTI, salas de berçários, sala
de esterilização, sala de preparo e estocagem de material esterilizado, rouparia, interna-
ção, cozinha e centrais de energia elétrica.
Todas as áreas de uso especifico deverão ser dotadas de caixas de separação e
interceptação de materiais que prejudiquem os elementos de condução dos rejeitos, ou
que exijam tratamento prévio para o lançamento na rede pública. Deverão ser adotadas
estas providências para os efluentes de:
5.4 - Elétrica
A estimativa do consumo de energia elétrica só é possível a partir da definição das
atividades e equipamentos a serem utilizados.
No caso de existir a necessidade de transformadores exclusivos para o EAS esses
devem ser, no mínimo, em número de 2 (dois), cada um com capacidade de no mínimo
metade da carga prevista para a edificação.
a) Sistemas de Emergência
Existem diversos equipamentos eletroeletrônicos de vital importância na sustenta-
ção de vida dos pacientes, quer por ação terapêutica quer pela monitoração de parâme-
tros fisiológicos. Outro fato a ser considerado diz respeito à classificação quanto à fuga
de pessoas em situações de emergência.
Em razão das questões acima descritas, estas instalações requerem um sistema de
alimentação de emergência capaz de fornecer energia elétrica no caso de interrupções
por parte da companhia de distribuição ou quedas superiores a 10% do valor nominal, por
um tempo superior a 3s.
As instalações de emergência são divididas em 3 classes, de acordo com o tempo
de restabelecimento da alimentação.
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ESTRUTURA FÍSICA
Classe 0.5: Trata-se de uma fonte capaz de assumir automaticamente o suprimento
de energia em no máximo 0,5 s e mantê-la por no mínimo 1 h. Essa classe destina-se à
alimentação de luminárias cirúrgicas.
Classe 15: Equipamentos eletro-médicos utilizados em procedimentos cirúrgicos,
sustentação de vida (p. ex. equipamentos de ventilação mecânica) e aqueles integrados
ao suprimento de gases devem ter sua alimentação chaveada automaticamente para a
fonte de emergência em no máximo 15 s, quando a rede elétrica acusar queda superior a
10% do valor nominal por um período superior a 3 s devendo garantir o suprimento por
24 horas.
Classe > 15: Equipamentos eletroeletrônicos não ligados diretamente a pacientes,
como por exemplo, equipamentos de lavanderia, esterilização de materiais e sistemas de
descarte de resíduos, admitem um chaveamento automático ou manual para a fonte de
emergência em um período superior a 15 s, devendo garantir o suprimento por no mínimo
24 h.
b) Iluminação
Quanto aos quartos enfermaria da unidade de internação geral- são quatro tipos de
iluminação:
- iluminação geral em posição que não incomode o paciente deitado;
- iluminação de cabeceira de leito na parede (arandela) para leitura;
- iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente, que também pode ser
obtida através de aparelho ligado à tomada junto ao leito;
- iluminação de vigília na parede (a 50 cm do piso).
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ESTRUTURA FÍSICA
Quanto ao quarto e área coletiva da Unidade de Internação Intensiva são quatro
tipos de iluminação:
- iluminação geral em posição que não incomode o paciente deitado;
- iluminação de cabeceira de leito de parede (arandela);
- iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente no teto e/ou arandela; e
- iluminação de vigília nas paredes (a 50 cm do piso) inclusive banheiros.
Quanto à sala de cirurgia e sala de parto - além da iluminação geral de teto com
lâmpada fluorescente, existe a iluminação direta com foco cirúrgico.
Quanto aos consultórios e salas para exames clínicos
- iluminação que não altere a cor do paciente
c) Tomadas
Quanto à enfermaria da unidade de internação geral e berçário de sadios - uma
tomada para equipamento biomédico por leito isolado ou a cada dois leitos adjacentes,
além de acesso à tomada para aparelho transportável de raios X distante no máximo 5m
de cada leito.
Quanto ao berçário de cuidados intermediários - três tomadas para cada berço/
Incubadora;
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ESTRUTURA FÍSICA
Quanto a quarto e área coletiva da Unidade de Internação Intensiva - oito tomadas
para equipamento biomédico por leito, berçário ou incubadora, além de acesso à tomada
para aparelho transportável de raios X distante no máximo 5m de cada leito.
Quanto a sala de cirurgia e sala de parto - dois conjuntos com quatro tomadas cada
um em paredes distintas e tomada por aparelho transportável de raios X.
d) Sinalização de Emergência
Trata-se de sistema de sinalização luminosa imediata entre o paciente interno e o
funcionário assistencial (médico e enfermeira).
O sistema interliga cada leito, sanitário e banheiro das diversas unidades e ambien-
tes em que está presente o paciente interno, com o respectivo posto de enfermagem que
lhe dá cobertura assistencial.
- Quarto, enfermaria e banheiro da unidade de internação geral;
- Quarto, áreas coletivas de pediatria e banheiro da unidade de internação intensiva;
- Sala de indução anestésica e sala de recuperação pós-anestésica dos centros ci-
rúrgicos e Obstétricos, e demais.
A identificação deve se dar em cada leito e porta dos ambientes voltados para a
circulação.
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ESTRUTURA FÍSICA
e) Instalações de Proteção Contra Descarga Elétrica
Todos as instalações elétricas de um EAS devem possuir um sistema de aterramen-
to que leve em consideração a equipotencialidade das massas metálicas expostas em
uma instalação.
Nenhuma tubulação destinada às instalações pode ser usada para fins de aterra-
mento.
5.5 - Vapor
O consumo total é calculado com base nos consumos de todos os equipamentos e
das pressões de serviço.
As unidades funcionais que possuem equipamentos que demandam vapor são: co-
zinha, lactário, nutrição enteral, central de material esterilizado e lavanderia.
Todos os ambientes que geram vapor deverão ser providos de sistema de exaustão
mecânica.
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ESTRUTURA FÍSICA
Dependendo do consumo, os cilindros são descentralizados ou centralizados. Quan-
do o consumo for superior a 1kg/h adota-se o sistema centralizado em cilindros trans-
portáveis, e quando for superior a 30kg/h adota-se o sistema centralizado em cilindros
estacionários.
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ESTRUTURA FÍSICA
Os sistemas devem estar protegidos de fonte de calor como os incineradores, as
caldeiras e outras, de tal forma que não haja possibilidade dos cilindros e demais equi-
pamentos da central atingirem uma temperatura acima de 54ºC. Da mesma forma de-
vem ficar afastados de transformadores, contactores, chaves elétricas e linhas abertas de
condutores de energia elétrica. Os sistemas devem estar obrigatoriamente localizados
acima do solo, ao ar livre ou quando não for possível, em um abrigo à prova de incêndio,
protegido das linhas de transmissão de energia elétrica. Não podem estar localizados na
cobertura da edificação. Devem ser de tal maneira instalados que permitam fácil acesso
dos equipamentos móveis, de suprimento e de pessoas autorizadas.
Os ambientes onde estão instaladas as centrais de reservação e usinas concentra-
doras devem ser exclusivos para as mesmas, não podendo ter ligação direta com locais
de uso ou armazenagem de agentes inflamáveis. O seu piso deve ser de material não
combustível e resistente ao oxigênio líquido e/ou óxido nitroso líquido. Caso haja declive
nesse piso, deve ser eliminada a possibilidade de escoamento do oxigênio líquido atingir
as áreas adjacentes que tenha material combustível.
Quando o sistema de abastecimento estiver localizado em área adjacente, no mes-
mo nível ou em nível mais baixo que depósitos de líquidos inflamáveis ou combustíveis,
tornam-se necessários cuidados especiais utilizando-se diques, canaletas e outros, para
evitar o fluxo desses líquidos para a área da central de gases.
Devem ser obedecidas as seguintes distâncias mínimas entre tanques e/ou cilindros
de centrais de suprimento de oxigênio e óxido nitroso e adjacências
Essas distâncias não se aplicam onde houver estrutura contrafogo com resistência
mínima ao fogo de 2 horas, entre tanques e/ou cilindros de centrais de suprimento de
oxigênio e óxido nitroso e adjacências. Em tais casos, os tanques e/ou cilindros devem
ter uma distância mínima de 0,5 m (ou maior se for necessário para a manutenção do
sistema) da estrutura de proteção.
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ESTRUTURA FÍSICA
As tubulações, válvulas reguladoras de pressão, manômetros e outras válvulas que
fazem parte da central devem ser construídos com materiais adequados ao tipo de gás
com o qual irão trabalhar e instalados de forma a resistir às pressões específicas.
As tubulações não aparentes que atravessam vias de veículos, arruamentos, esta-
cionamentos ou outras áreas sujeitas a cargas de superfície, devem ser protegidas por
dutos ou encamisamento tubular, respeitando-se a profundidade mínima de 1,20m. Nos
demais a profundidade pode ser de no mínimo 80 cm sem necessidade de proteção. Não
devem ser expostas ao contato com óleos ou substâncias graxas.
As tubulações aparentes quando instaladas em locais de armazenamento de mate-
rial combustível ou em lavanderias, preparo de alimentos e refeitório ou outras áreas de
igual risco de aquecimento, devem ser encamisadas por tubos de aço.
As válvulas de seção devem ser instaladas em local acessível, sem barreiras que
impeçam sua operação em casos de manutenção ou de emergência. Devem estar sinali-
zadas com aviso de advertência para manipulação somente por pessoal autorizado.
Deve ser colocada uma válvula de seção após a saída da central e antes do primei-
ro ramal de distribuição. Cada ramal secundário da rede deve ter uma válvula de seção
instalada de modo que permita isolar esse ramal, não afetando o suprimento dos outros
conjuntos.
A unidade de terapia intensiva, os centros cirúrgicos e obstétricos devem ser aten-
didos pela tubulação principal da rede de distribuição, devendo ser instalada uma válvula
de seção ao montante do painel de alarme de emergência específico de cada uma dessas
unidades.
Nos sistemas centralizados deve haver um alarme operacional que indique quando
a rede deixa de receber de um suprimento primário, tanto de uma bateria de cilindros
quanto de tanque, e passa a receber de um suprimento secundário ou de um suprimento
reserva. Esse alarme deve ser sonoro e visual, sendo que este último só pode ser apaga-
do com o restabelecimento do suprimento primário. Nos centros cirúrgicos, obstétricos,
de terapia intensiva e onde tenham equipamentos de suporte à vida instalados, devem
ser instalados, obrigatoriamente, alarmes de emergência que atuem quando a pressão
manométrica de distribuição atingir o valor mínimo de operação.
Todos os alarmes devem ser precisamente identificados e instalados em locais que
permitam a sua observação constante e total.
Os postos de utilização devem ser providos de dispositivo (s) de vedação e prote-
ção na saída, para quando os mesmos não estiverem em uso.
Os postos de utilização junto ao leito do paciente devem estar localizados a uma
altura aproximada de 1,5m acima do piso, ou embutidos em caixa apropriada, a fim de
evitar danos físico à válvula, bem como ao equipamento de controle e acessórios.
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ESTRUTURA FÍSICA
a) Oxigênio medicinal
Utilizado para fins terapêuticos, existem três tipos de sistemas de abastecimento de
oxigênio medicinal: por cilindros transportáveis, por centrais de reservação e por usinas
concentradoras.
- Usinas concentradoras:
O terceiro sistema é constituído de máquinas acionadas por energia elétrica que
obtêm o oxigênio medicinal a no mínimo 92%, a partir do ar atmosférico através de pe-
neiras moleculares, necessitando de um outro tipo de sistema como reserva.
Fonte http://sites.poli.usp.br
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ESTRUTURA FÍSICA
b) Ar comprimido
São três os tipos de ar comprimido no EAS, que podem ser atendidos de forma
descentralizada, através de equipamentos colocados junto ao ponto de utilização, ou de
forma centralizada, através de equipamento central.
- Ar comprimido industrial:
Utilizado para limpeza e acionamento de equipamentos. É gerado por compressor
convencional.
- Ar comprimido medicinal:
Utilizado para fins terapêuticos. Deve ser isento de óleo e de água, desodorizado
em filtros especiais e gerado por compressor com selo d'água, de membrana ou de pis-
tão com lubrificação a seco. No caso de utilização de compressores lubrificados a óleo,
é necessário um sistema de tratamento para a retirada do óleo e de odores do ar com-
primido.
A central de suprimento deve conter no mínimo, um compressor e um suprimento
reserva com outro(s) compressor(es), equivalente ao primeiro, ou cilindros.
No caso de central com suprimento reserva de compressor(es), cada compressor
deve ter capacidade de 100% do consumo máximo provável com possibilidade de fun-
cionar automaticamente ou manualmente, de forma alternada ou em paralelo, em caso
de emergência. Pressupõe, portanto, a existência de suprimento de energia elétrica de
emergência. No caso de central de suprimento reserva de cilindros, devem ser instalados,
no mínimo, dois cilindros, e seu dimensionamento é função do consumo e frequência do
fornecimento.
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ESTRUTURA FÍSICA
A sucção dos compressores de ar medicinal deve estar localizada do lado de fora
da edificação, captando ar atmosférico livre de qualquer contaminação proveniente de
sistemas de exaustão, tais como fornos, motores de combustão, descargas de vácuo
hospitalar, remoção de resíduos sólidos, etc. O ponto de captação de ar deve estar locali-
zado a uma distância mínima de 3,0m de qualquer porta, janela, entrada de edificação ou
outro ponto de acesso. O ponto de captação de ar deve também, estar localizado a uma
distância mínima de 16,0m de qualquer exaustão de ventilação, descarga de bomba de
vácuo ou exaustão de banheiro mantendo ainda uma distância de 6,0m acima do solo. A
extremidade do local de entrada de ar deve ser protegida por tela e voltada para baixo.
Um dispositivo automático deve ser instalado de forma a evitar o fluxo reverso atra-
vés dos compressores fora de serviço.
A central de suprimento com compressores de ar deve possuir filtros ou dispositi-
vos de purificação, ou ambos quando necessário.
A central com suprimento especial de mistura para suprimento de ar comprimido sintético deve possuir fontes de oxigênio
e nitrogênio com especificações de pureza compatíveis para uso medicinal. A fonte de oxigênio pode ser a mesma que é
utilizada para suprimento de oxigênio medicinal. Deve possuir um suprimento reserva.
Fonte: http://catalogohospitalar.com.br
- Ar comprimido sintético:
É obtido a partir da mistura de oxigênio (21%) e nitrogênio líquido (79%). Também
utilizado para fins terapêuticos como o ar comprimido medicinal.
O dispositivo especial de mistura deve possuir sistema de análise contínua do ar
comprimido sintético produzido, bem como intertravamento com corte automático do
suprimento de ar comprimido medicinal para o EAS, quando a especificação do mesmo
não for atendida.
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ESTRUTURA FÍSICA
O dispositivo especial de mistura deve ser projetado e construído segundo o con-
ceito "fail-safe" (falha segura), de modo que a falha eventual de qualquer dispositivo de
controle bloqueie a operação do equipamento, não permitindo que o mesmo forneça o
produto (ar comprimido sintético) fora de especificação.
O dispositivo especial de mistura deve operar automaticamente, produzindo ar
comprimido sintético com a especificação requerida.
c) Óxido Nitroso
Utilizado em procedimentos anestésicos, o sistema de abastecimento pode ser cen-
tralizado ou descentralizado.
5.8 - Vácuo
São dois os sistemas independentes de vácuo no EAS:
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ESTRUTURA FÍSICA
Cada filtro deve ter uma capacidade de retenção de partículas acima de 0,1m m.
Sua montagem deve ser feita de modo que a troca dos mesmos seja feita de maneira
simples e segura.
A utilização do "sistema Venturi" para geração de vácuo só é permitida quando
acoplada a um sistema de filtro que impeça a contaminação do ambiente.
A descarga da central de vácuo deve ser obrigatoriamente dirigida para o exterior
do prédio, com o terminal voltado para baixo, devidamente telado, preferivelmente aci-
ma do telhado da central de vácuo e das construções vizinhas e localizado a uma distân-
cia mínima de 3,0m de qualquer porta, janela, entrada de ar ou abertura do edifício.
Número de Postos por Local de Utilização:
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ESTRUTURA FÍSICA
Número de Postos por Local de Utilização:
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ESTRUTURA FÍSICA
Demanda (litros/minuto) por Posto de Utilização
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ESTRUTURA FÍSICA
Demanda (litros/minuto) por Posto de Utilização
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ESTRUTURA FÍSICA
6 - CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONFORTO
a) Ar condicionado
Os setores com condicionamento para fins de conforto, como salas administrativas,
quartos de internação, etc., devem ser atendidos pelos parâmetros básicos de projeto
definidos na norma da ABNT NBR 6401.
Os setores destinados à assepsia e conforto, tais como salas de cirurgias, UTI, ber-
çário, nutrição parenteral, etc., devem atender às exigências da NBR-7256.
No atendimento dos recintos citados acima devem ser tomados os devidos cuida-
dos, principalmente por envolver trabalhos e tratamentos destinados à análise e erradi-
cação de doenças infecciosas, devendo portanto ser observados os sistemas de filtra-
gens, trocas de ar, etc.
O EAS deverá disponibilizar o Plano de Manutenção, Operação e Controle do siste-
ma de climatização, juntamente com o certificado de limpeza anual da rede de dutos e a
análise semestral da qualidade de ar interior.
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ESTRUTURA FÍSICA
b) Tomada de Ar
As tomadas de ar não podem estar próximas dos dutos de exaustão de cozinhas,
sanitários, laboratórios, lavanderia, centrais de gás combustível, grupos geradores, vá-
cuo, estacionamento interno e edificação, bem como outros locais onde haja emanação
de agentes infecciosos ou gases nocivos, estabelecendo-se a distância mínima de 8,00m
destes locais.
c) Renovação de ar
O sistema de condicionamento artificial de ar necessita de insuflamento e exaustão
de ar do tipo forçado, atendendo aos requisitos quanto à localização de dutos em rela-
ção aos ventiladores, pontos de exaustão do ar e tomadas do mesmo. Todo retorno de
ar deve ser feito através de dutos, sendo vedado o retorno através de sistema aberto
(plenum).
Para os setores que necessitam da troca de ar constante, tem de ser previsto um
sistema energético, para atender às condições mínimas de utilização do recinto quando
da falta do sistema elétrico principal, com o mínimo período de interrupção (vide item
7.2.1.).
d) Nível de ruído
Os níveis de ruído provocados pelo sistema de condicionamento, insuflamento,
exaustão e difusão do ar, não podem ultrapassar os previstos pela norma brasileira NB-
10 da ABNT para quaisquer frequências ou grupos de frequências audíveis.
e) Vibração
O sistema de ar condicionado não poderá provocar, em qualquer ponto do hospital,
vibrações mecânicas de piso ou estrutura que prejudiquem a estabilidade da construção
ou o trabalho normal do EAS, obedecido o critério compatível e especificado para cada
aplicação.
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ESTRUTURA FÍSICA
7- CONDIÇÕES DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
7.1 - Acessibilidade
O acesso dos veículos do serviço de extinção de incêndio deve estar livre de con-
gestionamento e permitir alcançar, ao menos, duas fachadas opostas. As vias de apro-
ximação devem ter largura mínima de 3,20m, altura livre de 5,00m, raio de curvatura
mínima de21,30m e largura de operação mínima junto às fachadas de 4,50m.
Para fins de segurança contra incêndio, divide-se as unidades funcionais e ambien-
tes do EAS, em setores com características específicas em relação à população, instala-
ções físicas e função, tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios. São eles:
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ESTRUTURA FÍSICA
Destes, alguns são de risco especial para o incêndio (*) pelo tipo de equipamento
e/ou pela carga incêndio que possuem, e, portanto, são detalhados em separados, em
setores de baixo, médio e alto risco a partir do tamanho destes ambientes, conforme
tabela a seguir.
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ESTRUTURA FÍSICA
Os setores devem ser autossuficientes em relação à segurança contra incêndio, isto
é, devem ser compartimentados horizontal e verticalmente de modo a impedir a propa-
gação do incêndio para outro setor ou resistir ao fogo do setor adjacente. A comparti-
mentação horizontal permite a transferência da população (em especial do paciente)
entre setores de incêndio no mesmo pavimento; a compartimentação vertical permite a
transferência da população entre setores de incêndio em diferentes pavimentos.
A opção dos materiais construtivos estruturais, deve ser feita com base no compor-
tamento dos elementos portantes da edificação sob o fogo, especificamente, sua resis-
tência à temperatura de ordem de 850º C, valor este que usualmente ocorre no centro
de um incêndio.
Todo material utilizado na estrutura dos EAS tem de receber tratamento de ignifu-
gação, de modo a suportar as temperaturas estimadas em um incêndio.
Os setores de incêndio devem ser dotados de portas resistentes ao fogo com fe-
chamento permanente. As portas de proteção em zonas de alta circulação devem pos-
suir dispositivos de retenção próprios que possam ser desligados automática ou manual-
mente em caso de incêndio.
As escadas de incêndio podem ser protegidas, enclausuradas ou à prova de fuma-
ça. A escada protegida é ventilada, com paredes e portas resistentes ao fogo. A escada
enclausurada tem paredes e portas corta-fogo e a escada à prova de fumaça incorpora
uma antecâmara (à prova de fumaça com duto de ventilação). A escolha de cada tipo
depende do grau de isolamento exigido O recurso de enclausuramento e de antecâmara
deve ser utilizado não só no caso de escadas mas sempre que possível, nos vestíbulos
de setores de alto risco e elevadores, além de dutos e monta-cargas, que ocupem áreas
maiores que 1,00 m2. As dimensões da antecâmara devem permitir a varredura das por-
tas sem o choque com as macas em trânsito e sem o impedimento de fechamento das
portas de modo a evitar a formação de corrente de ar.
As unidades de internação devem dispor de escada com raio de abrangência não
superior a 30,00 m. Nos setores de alto risco o raio de abrangência máxima é de 15,00m.
Os lances das escadas devem ser retos e o número de degraus, de preferência,
constantes. As dimensões do patamar devem permitir o giro de maca, considerando a
presença das pessoas que transportam o paciente.
A escada deve possuir corrimão de ambos os lados, fechado no início de cada lance,
de modo a evitar o engate de pulso, mão ou peças de vestuário.
Os EAS que necessitam de elevadores com cota de piso superior a 15,00m em rela-
ção ao pavimento de escape, devem dispor de pelo menos, um elevador de emergência
adaptável para as manobras do Corpo de Bombeiros
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ESTRUTURA FÍSICA
tes com as faculdades sensoriais diminuídas; sinais acústicos podem ser utilizados como
meios complementares.
Todas as saídas de pavimento e setores de incêndio têm de estar sinalizadas. As
circulações contarão com sinais indicativos de direção desde os pontos de origem de
evacuação até os pontos de saída. A sinalização perfeitamente visível deve confirmar a
utilização, por exemplo, de escadas de incêndio. Toda porta que não seja saída, e que
não tenha indicação relativa à função do recinto a que dá acesso, pode induzir a erro.
Dessa forma, deve ser sinalizada com o rótulo “SEM SAÍDA”.
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ESTRUTURA FÍSICA
Os sistemas de detecção e alarme têm de ser utilizados nos EAS que tenham:
1 - Mais de 3 (três) pavimentos incluindo subsolo; e
2 - Uma área construída maior que 2.000 m2
Os locais de risco especial, por sua vez, possuirão detectores adequados à classe
previsível do fogo.
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ESTRUTURA FÍSICA
8 - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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ESTRUTURA FÍSICA
O manejo dos RSS é a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra
estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
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ESTRUTURA FÍSICA
8.4 - Coleta e Transporte Interno
O transporte interno consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o
abrigo temporário ou o abrigo externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
Recipientes para transporte interno constituídos de material rígido, lavável e im-
permeável, com tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados, providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído.
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ESTRUTURA FÍSICA
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ESTRUTURA FÍSICA
MANIFESTO DE RESÍDUOS
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ESTRUTURA FÍSICA
TABELA MANIFESTO
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ESTRUTURA FÍSICA
- descrever os programas de capacitação desenvolvidos e implantados pelo serviço
gerador abrangendo todas as unidades geradoras de RSS e o setor de limpeza e conser-
vação;
- apresentar documento comprobatório da capacitação e treinamento dos funcio-
nários envolvidos na prestação de serviço de limpeza e conservação que atuem no ser-
viço, próprios ou terceiros de todas as unidades geradoras;
- apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e da licença ambiental das
empresas prestadoras de serviços para a destinação dos RSS;
- apresentar documento comprobatório de operação de venda ou de doação dos
RSS destinados à recuperação, à reciclagem, à compostagem e à logística reversa.
O serviço gerador de RSS é responsável pela elaboração, implantação, implementa-
ção e monitoramento do PGRSS.
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ESTRUTURA FÍSICA
9- REGULAMENTAÇÃO
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ESTRUTURA FÍSICA
NBR 11906 - Conexões roscadas e de engate rápido para postos de utilização dos sistemas
centralizados de gases de uso medicinal.
NBR-6401 - Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto - Parâmetros Básicos de
Projeto.
NBR-7256 - Tratamento de Ar em Unidades Médico-Assistenciais.
Portaria do Ministério da Saúde/GM nº 3523 de 28/08/98 e publicada no DO de 31/08/98.
Resolução – RE/ANVISA nº 9, de 16 de janeiro de 2003;
Lei Estadual nº 4192 de 01 de outubro de 2003 – Dispõe sobre Limpeza e Inspeção de Ar
Condicionado Central.
Decreto N° 22496 de 18 de dezembro de 2002 - Estabelece competência da Superintendên-
cia de Controle de Zoonoses, Vigilância e Fiscalização Sanitária para o controle da qualidade do ar
em ambientes fechados climatizados e dá outras providências.
Decreto N°22281 de 19 de novembro 2002 - Institui o Regulamento para a Instalação e Con-
servação de Sistemas de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica no Município do Rio de Janeiro.
Recomendação Normativa 004-1995 da SBCC - Classificação de Filtros de Ar para Utiliza-
ção em Ambientes Climatizados.
NBR 14518 - Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.
LEI Nº 13.589 de 4 de janeiro de 2018 - Dispõe sobre a manutenção de instalações e equipa-
mentos de sistemas de climatização de ambientes.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, de 28 de março de 2018 - Regulamenta as Boas Práticas de Ge-
renciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.
Resolução CONAMA nº 358/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos RSS.
Decreto Federal nº 7.404/2010 - Regulamenta a Lei no 12.305 que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos.
Resolução Conema nº 79, de 07-03-2018 aprova a NOP-INEA-35 norma operacional para o
sistema online de manifesto de transporte de resíduos sistema MTR.
NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação.
NBR 11.174 – Armazenamento de Resíduos.
NBR 12.235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos.
NBR 12.807 - Resíduos de Serviços de Saúde – Terminologia.
NBR 12.808 - Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação.
NBR 12.809 - Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde – Procedimento.
NBR 12.810 - Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde – Procedimento.
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde.
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
FARMÁCIAS HOSPITALARES
E ALMOXARIFADO
por Eliane de Brito Guimarães e Wilenes das Graças Silva e Souza
1 - INTRODUÇÃO
Neste capítulo serão abordados assuntos pertinentes à infraestrutura e processos
de trabalho dos setores de farmácia e almoxarifado da unidade de assistência à saúde,
com o intuito de orientar as boas práticas e adequação sanitária das unidades de dispen-
sação e armazenamento de medicamentos, visando à redução de riscos em serviços de
saúde.
Estão descritos no presente guia, os principais itens das normas de Boas Práticas,
que por sua criticidade, impactam na execução das atividades do setor de farmácia,
quanto a garantia de efetividade e segurança na utilização dos medicamentos e produ-
tos para saúde
Entende-se como necessária a revisão e atualização deste manual, conforme os se-
tores de farmácias forem atingindo os indicadores básicos relacionados a assistência far-
macêutica, em consonância à Política Nacional de Medicamentos – Portaria n.º 3.916/98.
Considerando o disposto na Portaria n.º 3.916/98, a gestão da Farmácia Hospitalar
deve ser de responsabilidade exclusiva de Farmacêutico e deve estar focada em prestar
assistência farmacêutica, com a execução de funções clínicas, administrativas e consul-
tivas.
Dessa forma, os objetivos da Lei nº 8.080/90 poderão ser atingidos, com a viabiliza-
ção da dispensação qualificada dos medicamentos e atendimento humanizado, na busca
da garantia do uso racional dos medicamentos.
As normas sanitárias pertinentes às Boas Práticas de Farmácia Hospitalar devem ser
conhecidas e aplicadas por todos os funcionários dos setores de farmácia e almoxarifado.
O Roteiro de Inspeção disponibilizado neste manual deve ser utilizado como um
instrumento de auditoria interna para autoavaliação dos serviços realizados, com perio-
dicidade mínima anual, e, assim, possibilitar a implementação de melhorias necessárias
para o cumprimento das Boas Práticas, devendo os responsáveis pelo setor de farmácia
e almoxarifado elaborar o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, contendo as normas
e procedimentos relacionados a todas as atividades realizadas, com base na legislação
sanitária vigente.
Os documentos da qualidade e registros das atividades devem estar organizados e
disponíveis para verificação durante a inspeção sanitária realizada pela Subsecretaria de
Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (S/SUBVISA/SMS).
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3.2 - Recebimento
A atividade de recebimento é ato de conferência em que se verifica a compatibili-
dade dos produtos solicitados e recebidos, ou seja, se os medicamentos entregues estão
em conformidade com as condições estabelecidas na requisição/solicitação, inclusive
quanto à integridade das embalagens.
O procedimento para o recebimento requer área física adequada (localização e
climatização), bem como recursos humanos capacitados para realizar toda conferência
necessária.
3.3 - Armazenamento
A área de armazenamento deve ter capacidade suficiente para assegurar a estoca-
gem ordenada das diversas categorias de medicamentos, produtos para saúde e mate-
riais de embalagem.
Para os produtos que possuam condições especiais de armazenamento, quanto à
temperatura e umidade, tais condições devem ser providenciadas e monitoradas diaria-
mente e o monitoramento registrado.
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4.2 - Temperatura
Devem existir termohigrômetros e termômetros calibrados nas áreas de estocagem
e nas geladeiras e câmaras frias, respectivamente.
Devem ser realizados registros diários em mapas de controle, com registro mensal
consolidado, relatório com gráficos e intervenções de correção no caso de leituras fora
dos parâmetros.
4.3 - Umidade
Dependendo da forma do medicamento, a alta umidade pode afetar sua estabilida-
de ao desencadear reações químicas (acelerar a degradação química), biológicas (cres-
cimento de fungos e bactérias) e físicas (amolecimento de cápsulas).
Nas áreas de armazenamento a umidade relativa do ar deve ser mantida entre 40
e 70%.
Obs.: umidade relativa do ar é monitorada através de termohigrômetro.
4.3.1 - Luminosidade
A incidência direta de luz, principalmente de raios solares, sobre os medicamentos,
acelera a velocidade das reações químicas (principalmente oxirredução), alterando a es-
tabilidade dos mesmos.
Por isso, medicamentos fotossensíveis possuem embalagens de cor âmbar ou blis-
ter de alumínio.
Os produtos, especialmente os medicamentos, devem ser armazenados em áreas
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PRINCIPAIS
ERROS
RELACIONADOS
AOS
MEDICAMENTOS
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1 - INTRODUÇÃO
As Unidades de Saúde (Hospitais, Maternidades, Institutos de Atenção à Saúde,
Centros de Atenção Psicossocial) tem como objetivo principal a recuperação da saúde,
a atenção integral ao paciente sob internação, abrangendo um conjunto de cuidados,
dentre estes os relacionados à alimentação e à nutrição em seus diferentes níveis de
complexidade e de intervenção, de acordo com as características individuais e o tipo de
enfermidade. As atividades hospitalares compreendem desde a primeira anamnese até
os cuidados de enfermagem e os serviços de apoio ao tratamento, nos quais se insere
o cuidado nutricional, sob a responsabilidade do Serviço a Alimentação e Nutrição que
envolve a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), o Lactário e/ou Sala de Enteral e o
Banco de Leite humano (BLH).
A nutrição e o conjunto de atividades que ela compreende constituem-se em uma
parte importante da atenção oferecida ao paciente pelo hospital, fazendo parte do tra-
tamento e da recuperação dos mesmos. Portanto, o hospital deve possuir um serviço de
nutrição e dietética (SND) estruturado, organizado e integrado às outras áreas da aten-
ção, tendo como função prestar assistência alimentar e nutricional por meio da prescri-
ção de dietas com atributos de qualidade e segurança do ponto de vista higiênicossani-
tário, da orientação aos pacientes e, ainda, do monitoramento dos efeitos e aceitação da
dieta. Dessa forma, o SND visa minimizar os riscos relacionados a uma dieta inadequada
fornecida aos pacientes, em razão tanto de seu aspecto nutritivo quanto de contamina-
ções inerentes ao ambiente hospitalar, protegendo-os de possíveis doenças transmitidas
por alimentos. O cuidado nutricional no ambiente hospitalar tem sua centralidade na
equipe de nutrição e pressupõe forte cooperação das várias categorias profissionais. A
qualidade e a função da alimentação hospitalar dependem da interação entre a produ-
ção de refeições e a assistência nutricional propriamente dita, entendida como atividade
multiprofissional complexa.
Neste Capítulo vamos dar ênfase à subunidade que está diretamente envolvida com
o planejamento, produção e distribuição de refeições – a UAN, o Lactário, e ainda com o
Banco de Leite Humano, considerando que o leite humano é o 1º alimento com o qual o
ser humano tem contato.
As UANs hospitalares desempenham atividades relacionadas à manipulação, à pre-
paração, ao armazenamento e à distribuição de alimentos e de refeições. Um dos fatores
primordiais para a garantia da qualidade é a inocuidade do alimento, sendo essencial o
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1.1 - UAN
Área externa e acesso à UAN.
Área de recepção.
Área de armazenamento:
• alimentos não perecíveis
• alimentos perecíveis
• descartáveis
Refeitório:
Espaço destinado para distribuição de refeição, exclusivo para servidores e acom-
panhantes.
Armazenamento de resíduos:
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OBS.: Para Unidades que são produtoras de refeições para outras Unidades, deve-
rão ser observadas as condições de conservação e higiene das caixas térmicas des-
tinadas ao transporte das refeições e do veículo de transporte. Para o veículo tam-
bém é necessário a Autorização Sanitária para Veículo de Transporte de Alimentos
emitida por órgão competente, com data de validade vigente. O motorista deverá
estar uniformizado e identificado.
Composto por:
• área de recepção, lavagem e descontaminação de mamadeiras e outros utensí-
lios;
• área de esterilização de mamadeiras;
• área para preparo e envase de fórmulas lácteas e não lácteas;
• área para estocagem e distribuição de fórmulas lácteas e não lácteas.
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2 - Funcionários:
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1 - Edificação e instalações:
• edificações e instalações que não foram projetadas a fim de possibilitar um fluxo
ordenado e sem cruzamento nas etapas da preparação de alimentos, e facilitar
a manutenção, limpeza e desinfecção;
• o acesso às instalações não é independente, sendo comum a outros usos e mui-
tas vezes não são observados separação entre as diferentes atividades de forma
a evitar contaminação cruzada;
• o piso, parede e teto que não possuem revestimento liso, impermeável, lavável
e íntegro afim não transmitir contaminantes aos alimentos;
• ralos que não são sifonados e as grelhas sem dispositivo que permitam seu fe-
chamento;
• caixas de gordura e de esgoto sem dimensão compatível ao volume de resíduos,
localizadas dentro da área de preparação e armazenamento de alimentos sem
apresentar adequado estado de conservação e funcionamento;
• instalações sanitárias e os vestiários que não são exclusivos para os funcionários
da UAN e as portas externas quando não são dotadas de fechamento automá-
tico;
• ausência de lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipu-
lação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos;
• lavatórios que não possuem sabonete líquido inodoro antisséptico, toalhas de
papel reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e co-
letor de papel, acionado sem contato manual;
• edificação, instalações que facilitam o acesso de vetores e pragas urbanas;
• elevadores e monta carga que são comuns a outros usos e muitas vezes não são
observados separação entre as diferentes atividades de forma a evitar contami-
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3 - Abastecimento de água:
• higienização de caixas d’água e cisternas não realizadas periodicamente.
4 - Funcionários:
• uniformes não compatíveis à atividade, não conservados e sujos;
• ausência de uniforme;
• uso de adornos e objetos de uso pessoal;
• presença de aparelhos eletrônicos na UAN;
• sobreposição de funções;
• quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios disponíveis
não compatíveis com volume, diversidade e complexidade das preparações/
dietas.
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6 - Preparação do alimento:
• contaminação cruzada entre alimentos crus, semi preparados e prontos para o
consumo;
• os produtos perecíveis expostos à temperatura ambiente por tempo superior a
preparação do alimento;
• as matérias-primas que não utilizadas em sua totalidade, acondicionadas de ma-
neira inadequada e sem identificação.
• descongelamento efetuados em condições inadequadas de refrigeração;
• alimentos preparados/refeições mantidos em condições de tempo e de tempe-
ratura de forma inadequada favorecendo a multiplicação microbiana.
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8 - Lactário/Sala de Enteral:
• localização do lactário/sala de enteral;
• estrutura física (layout) que não permita o fluxo operacional contínuo e racional
de forma a evitar o cruzamento e facilitar a realização dos procedimentos;
• área útil insuficiente;
• substituição de copeiros/lactaristas por outros profissionais de outros setores
da UAN;
• não manutenção adequada do binômio tempo x temperatura em cada uma das
etapas de preparo, cocção, resfriamento, conservação à frio, reaquecimento e
distribuição;
• não aferição da temperatura da água para diluição das fórmulas infantis indus-
trializadas de acordo com a FAO 2007;
• ausência de nutricionista exclusivo para esta área;
• utilização da área do lactário/sala de enteral como área de armazenamento;
• ausência de torneiras acionadas sem o comando das mãos;
• ausência de pontos de água quente e fria;
• número de equipamentos e utensílios insuficientes;
• uso de utensílios não recomendados como jarras volumétricas porosas;
• compartilhamento de DML com o DML da UAN;
• vestiário compartilhado;
• funcionário para a limpeza do lactário/sala de enteral não ser exclusivo para
esse setor;
• não realização de treinamento específico em conjunto com a Comissão de Con-
trole de Infecção Hospitalar (CCIH);
• ausência de registro do tempo de fervura da água;
• preparo muito antecipado de fórmulas infantis/módulos/suplementos alimenta-
res;
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Dispensers sem identificação, e sem sabão líquido e sem papel toalha. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
Luminária sem proteção anti queda e anti explosão Fresta entre o aparelho de climatização e a esquadria
Fonte: Arquivo S/SUBVISA Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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Área de recepção comum a várias atividades Área de Armazenamento pequena para demanda
Fonte: Arquivo S/SUBVISA Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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Caixa de gordura na UAN. Fonte: Arquivo S/SUBVISA Tomada com espelho não ajustada e sem identificação.
Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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POP para uso correto dos produtos para higienização de alimentos (vegetais),
higienização de equipamentos e preparo de saladas. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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PORTARIAS E NORMAS
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RESOLUÇÕES
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RESOLUÇÕES MUNICIPAIS
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SETORES ASSISTENCIAIS
por Mônica Silva e Souza, Kátia Maria da Silva Simões e Patrícia Maria de Sousa Rocca
1 - INTRODUÇÃO
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SETORES ASSISTENCIAIS
Área Não Crítica é aquela onde o risco de desenvolvimento de infecções relacio-
nadas à assistência é mínimo ou inexistente, seja pela não realização de atividades assis-
tenciais, ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, exceto
quando devidamente embalados e protegidos. Sendo assim setores como salas adminis-
trativas, almoxarifados, corredores e elevadores, estão incluídos nesta classificação.
No roteiro de inspeção sanitária, de forma concisa, apresentaremos itens impres-
cindíveis a serem observados, em cada setor assistencial, para a devida aplicação das
normas sanitárias. Relacionaremos esses itens aos discutidos no capítulo 3 - que tratou a
importância da edificação estrutural para o adequado fluxo dos processos de trabalho -,
e aos demais pontos desenvolvidos nos serviços de apoio técnico, necessários à garantia
da assistência segura ao paciente.
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SETORES ASSISTENCIAIS
superfícies em geral;
• Saneantes: rotulagem, fracionamento, armazenamento e uso adequado aos dife-
rentes ambientes hospitalares;
• Fluxo e conservação dos artigos reprocessados;
• Fluxos de limpeza, desinfecção, esterilização, guarda e distribuição de artigos;
• Controles do processo de esterilização;
• Controle adequado de temperatura dos ambientes;
• Restrição do acesso aos setores fechados através de barreiras físicas preconiza-
das pela legislação;
• Condições de terapias dialíticas realizadas a beira leito.
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SETORES ASSISTENCIAIS
3 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
• Certificado de especialização dos responsáveis técnicos, médico e de enferma-
gem, pelos serviços de Terapia Intensiva;
• Livro de registro de cirurgias e de parto;
• Registros dos testes de validação e rastreabilidade do processo de esterilização
de artigos;
• Ordem de serviço com a relação dos materiais enviados para reprocessamento de
artigos em empresa terceirizada;
• Certificado de especialização em nefrologia de médicos e enfermeiros responsá-
veis pelo serviço de diálise;
• Total de pacientes em tratamento dialítico;
• Total de pacientes com sorologia HbsAg positivo em diálise;
• Total de pacientes com sorologia HCV positivo em diálise;
•Total de pacientes com sorologia HIV positivo em diálise;
• Total de pacientes com sorologia desconhecida em diálise;
• Total de pacientes pediátricos em diálise;
• Controle de vacinação de funcionários;
• Fichas de reuso;
• Planilhas de registro de limpeza dos ambientes;
• Prontuários de pacientes;
• Folhas de prescrição dialítica;
• Documentação comprobatória da realização/participação da equipe médica, en-
fermagem e do serviço de limpeza em atividades de educação permanente.
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SETORES ASSISTENCIAIS
4 - PONTOS CRÍTICOS
• Higienização inadequada das mãos;
• Déficit de solução alcoólica para higienização das mãos;
• Controle da validade de medicamentos deficiente;
• Ausência de balança destinada a portadores de necessidades especiais;
• Torneira de acionamento com contato manual;
• Ausência do plano de gerenciamento de tecnologias;
• Ausência de pontos de água potável e saída de esgoto próximos aos leitos;
• Estrutura física inadequada, comprometendo fluxos e processos de trabalho;
• Falta de manutenção corretiva em mobiliários e superfícies;
• Recursos humanos insuficientes;
• Falta de capacitação/desenvolvimento de recursos humanos;
• Inexistência e/ou ausência de implementação dos Protocolos normativos;
• Deficiência na atuação das Comissões obrigatórias e na implantação dos proto-
colos recomendados, principalmente os de Segurança do Paciente e de preven-
ção e controle de IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde);
• Deficiência nos processos de higienização dos ambientes e superfícies;
• Inexistência ou não cumprimento do cronograma anual para manutenções pre-
ventivas de equipamentos;
• Ausência de manutenção corretiva de equipamentos;
• Número insuficiente de equipamentos, medicamentos e produtos para a saúde,
em relação à demanda de atendimento.
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SETORES ASSISTENCIAIS
Ausência de pontos de água potável para purificação nos equipamentos de osmose reversa portátil bem como de saídas
de esgoto próximos aos leitos. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
Diálise em UTI com equipe utilizando Equipamento de Ausência de manutenção e/ou substituição de
Proteção Individual e ponto de água potável próximo ao mobiliários. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
leito do paciente. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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SETORES ASSISTENCIAIS
Leito de Trauma preparado para receber paciente grave. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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SETORES ASSISTENCIAIS
UTI – Leitos equipados e com espaço físico adequado. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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SETORES ASSISTENCIAIS
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SETORES ASSISTENCIAIS
5 - REGULAMENTAÇÃO
• RDC 15/2012 - Dispõe sobre Requisitos de Boas Práticas para o Processamento de
Produtos para Saúde e dá outras providências.
• RDC 07/2010 - Dispõe sobre os Requisitos Mínimos para Funcionamento de Uni-
dades de Terapia Intensiva e dá outras providências.
• RDC 36/2008 - Dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento dos Ser-
viços de Atenção Obstétrica e Neonatal.
• RDC 42/2010 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação
alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País.
• RDC 220/2004 - Aprova o Regulamento Técnico de Funcionamento dos Serviços
de Terapia Antineoplásica.
• Portaria MS 2616/1998 – Estabelece Normas e Diretrizes para a Prevenção e o Con-
trole de Infecções Hospitalares.
• MS/1994 – Manual de Processamento de Artigos e Superfícies.
• Portaria ANVISA 485/2005 - Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 (Segurança
e - Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde).
• Portaria MS 2048/2002 - Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais
de Urgência e Emergência.
• RDC nº 2/2010 - Dispões sobre o Gerenciamento de Tecnologias em Saúde.
• Resolução RDC ANVISA nº 11 de 13 de março de 2014 – Requisitos de Boas Práticas
de Funcionamento para os Serviços de Diálise.
• Portaria M.S. nº 389 de 13 de março de 2014 – Critérios para Organização da Linha
de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica.
• Protocolos de Segurança do Paciente publicados pela ANVISA – Aplicabilidade
nos Serviços de TRS.
• Portaria M.S. nº 1675 de 07 de junho de 2018 - Altera a Portaria de Consolidação nº
3/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, e a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de
28 de setembro de 2017, para dispor sobre os critérios para a organização, funcio-
namento e financiamento do cuidado da pessoa com Doença Renal Crônica - DRC
no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
• Resolução RDC ANVISA nº 45 de 12 de março de 2003 - Dispõe sobre o Regula-
mento Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções Parenterais (SP) em
Serviços de Saúde.
• Nota Técnica Nº 006/2009-GGTES/ANVISA – Estabelece os parâmetros para
execução de procedimentos dialíticos em ambiente hospitalar fora dos serviços de
diálise abrangidos pela RDC/ANVISA nº 154, de 15 de junho de 2004.
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SERVIÇOS AUXILIARES DE
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO /
SADT
por Maria Emilia Caciano Gombarovits Trindade, Monica Ferreira Borges
e Leonardo Curvello De Castro
1 - INTRODUÇÃO
O uso de Tecnologias em Saúde está inserido nas rotinas dos Estabelecimentos
de Saúde e são imprescindíveis para o funcionamento desses serviços, nos quais são
desenvolvidas ações de diagnose, terapia e atividades de apoio. As tecnologias devem
oferecer segurança aos pacientes, além da eficácia no seu funcionamento, assim como
segurança ocupacional. Para isso se faz necessária a existência de um sistema de Ge-
renciamento de Tecnologia em Saúde, para acompanhar e controlar todos os aspectos
relacionados ao uso destas tecnologias.
A RDC/ANVISA nº02/10 define Gerenciamento de Tecnologia em Saúde como
“conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases
científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de garantir a rastreabilidade,
qualidade, eficácia, efetividade, segurança e em alguns casos o desempenho das tecno-
logias de saúde utilizadas na prestação de serviços de saúde.” Entende-se a partir des-
sa resolução que o gerenciamento deve abranger desde o planejamento e entrada no
estabelecimento de saúde até o descarte de produtos para a saúde. Para desempenhar
esse papel deve incluir ações de planejamento de recursos físicos, materiais e humanos
proporcionando também a capacitação dos profissionais envolvidos.
Neste capítulo trataremos de Serviços de Diagnóstico por Imagem e Laboratório e
os riscos associados a essas atividades.
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Biossegurança
O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter atualizados e
disponibilizar, a todos os funcionários, instruções escritas de biossegurança, contemplan-
do no mínimo os seguintes itens: a) normas e condutas de segurança biológica, química,
física, ocupacional e ambiental; b) instruções de uso para os equipamentos de proteção
individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC); c) procedimentos em caso de acidentes;d)
manuseio e transporte de material e amostra biológica.
O Responsável Técnico pelo laboratório clínico e pelo posto de coleta laborato-
rial deve documentar o nível de biossegurança dos ambientes e/ou áreas, baseado nos
procedimentos realizados, equipamentos e microorganismos envolvidos, adotando as
medidas de segurança compatíveis.
Transporte de Amostras
Deve possuir instruções escritas para o transporte da amostra de paciente, estabe-
lecendo prazo, condições de temperatura e padrão técnico para garantir a sua integrida-
de e estabilidade, tal necessidade deve ser verificada de acordo com as especificações
de tempo de armazenamento e processamento prévio das amostras coletadas em tais
locais, definidas pelo laboratório com base em evidências científicas e nas normativas
vigentes.
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O serviço de saúde deve disponibilizar a relação de todos os TRL realizados por ele,
bem como os procedimentos documentados, contemplando as fases pré-analítica, analí-
tica e pós-analítica. Os procedimentos e resultados do controle de qualidade destes tes-
tes devem estar devidamente registrados. A sistemática de registro e liberação de resul-
tados provisórios relacionados ao TLR, o procedimento para resultados potencialmente
críticos e a sistemática de revisão de resultados e liberação de laudos por profissional
habilitado são temas obrigatórios nestes procedimentos, mas não excluem outros pon-
tos que possam complementar e auxiliar na compreensão do teste pelos seus executores
e pelo paciente. A realização de TRL está condicionada a emissão de um laudo que deixe
claro suas limitações diagnósticas e demais indicações estabelecidas na etapa pós-ana-
lítica, que serão confirmados em teste laboratorial a ser realizado no serviço de saúde.
CONTROLE DA QUALIDADE
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DOCUMENTOS E REGISTROS
• Falta de procedimentos
• Falta de registros de temperatura
• Falta de registros de controle interno da qualidade
• Falta de verificação dos controles externos da qualidade, investigação e corre-
ção das não conformidades encontradas
• Documentação do laboratório incompleta
• Falta de escala
• Falta de registros de limpeza e higienização do Laboratório
RECURSOS HUMANOS
• Falta de profissionais de nível superior nos plantões noturnos
• Falta de responsável técnico formal registrado junto ao conselho profissional
correspondente
• Falta de pessoal de limpeza permanente no setor
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PROCEDIMENTOS
• Falta de esterilização de materiais utilizados na microbiologia
• Falta de mapa de trabalho (registro apenas no equipamento, sem Backup)
• Falta do Controle interno da qualidade para uso diário
• Falta de programa de controle externo da qualidade
• Ambiente de coleta com falta de utensílios adequados
• Utilização de isopor para guarda temporária de amostras
• Descarte de material perfurocortante em recipiente inadequado
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Armários sem porta ou com portas danificadas, Caixa de descarte perfurocortante sem suporte
sem recapeamento adequado, utensílios adequado. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
enferrujados de difíicil limpeza.
Fonte: Arquivo S/SUBVISA
Portas danificadas, utilização de isopor (material poroso) que não deve ser utilizado em laboratório
.Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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Desorganização, material de vidro não utilizados, escada, bombona vazia, isopor sobre pia entre outras inadequações.
Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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Estoque de materiais de laboratório juntamente com material de limpeza e outras matérias em geral, caixas
acondicionadas diretamente sobre o piso, sem prateleiras adequadas e pallets. Falta de controle de estoque e
organização, falta de DML. Frascos de detergentes sem rótulos, sem registro no MS. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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ULTRASSONOGRAFIA E ECOCARDIOGRAFIA:
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Sinalização correta. Fonte: Arquivo S/SUBVISA Blindagem inadequada. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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Equipamento móvel operado como fixo. Ausência de suporte para o vestimenta plumbífera.
Fonte: Arquivo S/SUBVISA Parede mofada. Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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Colimador totalmente aberto. Fonte: Arquivo S/SUBVISA Radiografia não respeitando a prescrição.
Fonte: Arquivo S/SUBVISA
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
por Monica Freire Vallim de Mello
CONCLUSÃO
As condições higienicossanitárias das Unidades de Saúde abrangem muito além da
limpeza e higiene do local. São avaliadas mediante vistoria que observa a estrutura física
do estabelecimento em seus diversos setores, as instalações onde são desenvolvidas as
atividades/especialidades, incluindo conservação e manutenção de revestimentos, mo-
biliários e equipamentos, reprocessamento de artigos e superfícies, disponibilidade de
insumos de acordo com a demanda a ser atendida, fluxos e rotinas de trabalho com os
respectivos procedimentos operacionais padronizados (POPS), armazenagem de mate-
riais e até mesmo o descarte, acondicionamento e segregação temporária de resíduos
dos serviços de saúde.
Existem também as questões que não se vinculam à estrutura ou aos materiais, mas
sim aos fluxos de trabalho, às rotinas e aos modos de operação com que os profissionais
e demais funcionários executam suas funções. Sua resolução é de prazo curto. São as
não conformidades de ordem logística ou de organização.
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
NÃO CONFORMIDADES ORDEM ESTRUTURAL
MÉDIO / LONGO PRAZO
São as que implicam em manutenção de equipamentos, instalação de acessórios ou
uso de dispositivos que possibilitem andamento mais seguro dos serviços. Existem
também as que demandam intervenções na estrutura física, nos diversos setores e
nas instalações (elétrica, hidráulica, gases medicinais, revestimentos, exaustão) de
modo a sanar incorreções que podem ter consequências nos fluxos de trabalho.
Requerem reformas ou obras as quais demandam maior período (médio a longo)
para seu atendimento. Pela característica estrutural são estabelecidos prazos mais
extensos e muitas vezes, por necessidade de serviço, há também que se transferir
temporariamente os serviços para outros Setores/Unidades.
Cada Unidade de Saúde tem suas características, suas demandas de pacientes, ne-
cessidades próprias ao seu universo. O cronograma de execução para as correções das
não conformidades deve ser sugerido e elaborado levando-se em conta a diversidade
de cada Unidade. Para este planejamento são considerados, além dos fatores de risco,
a dimensão dos reparos a serem feitos, o perfil do Hospital (Geral ou Especializado) a
disponibilidade de materiais e de pessoal, entre outros, podendo ser elaborado conforme
modelo.
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
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O‘Dwyer, Gisele; TAVARES, Maria de Fátima Lobato; SETA Marismary Horst de. O de-
safio de operacionalizar as ações de vigilância sanitária no âmbito da promoção da saúde
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SETA, Marismary Horsth de. et al. Cuidado nutricional em hospitais públicos de qua-
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2018, página 68.
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ANEXO I
ROTEIRO DE
LICENCIAMENTO
SANITÁRIO
ON-LINE
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO I
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ANEXO II
ROTEIRO DE
FISCALIZAÇÃO
DE HOSPITAIS
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ANEXO II
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ANEXO II
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
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ANEXO II
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
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ANEXO II
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
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DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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ANEXO II
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MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
230
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
231
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
232
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
233
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
234
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
235
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
236
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
237
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO II
238
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
LEGISLAÇÃO
DE HOSPITAIS
239
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
240
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
241
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
242
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
243
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
244
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
245
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
246
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
ANEXO III
247
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES SANITÁRIAS PARA GESTORES
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
248