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RIO DE JANEIRO
2020
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
ASSESSORIA TÉCNICA
LUIZ MACOTO SAKAMOTO – 2020/2019
GERENCIAMENTO DE RISCOS
SUMÁRIO
INTERATIVO
RESUMO 20
FIXANDO CONCEITOS I 21
2. GESTÃO DE RISCOS
ACIDENTAIS – PATRIMÔNIO 22
BENS DA ORGANIZAÇÃO 23
Bens Tangíveis 23
Bens Intangíveis 24
Exposição a Perdas 24
Itens Expostos a Perdas 25
Riscos que Causam as Perdas 28
Consequências Financeiras das Perdas 30
Identificação e Análise de Riscos 33
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Matriz de Riscos 35
Medidas de Controle de Riscos e Financiamento de Riscos 35
RESUMO 38
FIXANDO CONCEITOS 2 39
3. GESTÃO DE RISCOS
ACIDENTAIS – RESPONSABILIDADE CIVIL 41
EXPOSIÇÃO A PERDAS 44
Itens Expostos a Perdas 44
Riscos que Causam as Perdas 45
Consequências Financeiras das Perdas 48
Identificação e Análise de Riscos 49
Análise de Riscos 51
Matriz de Riscos 52
Medidas de Controle e Financiamento de Riscos 52
RESUMO 56
FIXANDO CONCEITOS 3 58
GERENCIAMENTO DE RISCOS
GESTÃO DE RISCOS DA PESSOA FÍSICA 65
Itens Expostos a Perda 66
Riscos que Causam Perdas 66
Consequências Financeiras das Perdas 66
Morte 67
Aposentadoria 67
Invalidez 68
Desemprego 68
RESUMO 69
FIXANDO CONCEITOS 4 70
5. PROCESSO DE GESTÃO
DE RISCOS ACIDENTAIS 71
PASSO 1 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS EXPOSIÇÕES A PERDAS 72
FIXANDO CONCEITOS 5 81
GABARITO 82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83
GERENCIAMENTO DE RISCOS
INTRODUÇÃO
à GESTÃO de RISCOS
01
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Entender quem é o ■■ Compreender os conceitos
responsável pela gestão e evolução de riscos. ISO 31000
de riscos e o papel dos ■■ Conhecer os riscos de
players do mercado RISCOS: CONCEITOS E
operação e os riscos de EVOLUÇÃO
segurador.
mercado.
■■ Conhecer a gestão de RISCOS NA GESTÃO DE RISCOS
■■ Conhecer a evolução e
riscos na visão da ISO
histórico da gestão de GESTÃO DE RISCOS ACIDENTAIS:
31000.
riscos acidentais. HISTÓRICO E EVOLUÇÃO
GESTÃO DE RISCOS EM
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
OS CAMINHOS DA
GESTÃO DE RISCOS
RESUMO
FIXANDO CONCEITOS I
GERENCIAMENTO DE RISCOS 7
Os termos “gestão de riscos” e “gerência de riscos” têm sido utilizados
como sinônimos e têm origem na tradução do inglês de Risk Management.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 8
UNIDADE 1
ISO 31000
A gestão de riscos é objeto de Norma Internacional, com aplicação em
todo mundo. Seu conhecimento é importante porque é a base da gestão
de riscos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 9
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 10
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 11
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 12
UNIDADE 1
—— Riscos da Operação
São riscos de origem interna à organização e que são específicos dela.
Vamos ver alguns deles:
Risco do Negócio
Possibilidade de perda ou ganho devido a variáveis econômicas e de mer-
cado. Vale uma reflexão sobre os riscos de negócios, em que a incorreta
identificação e análise dos riscos de negócios pode trazer consequências
sérias, conforme exemplos abaixo:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 13
UNIDADE 1
Risco Financeiro
Risco de uma organização não ter capacidade de honrar suas obrigações
financeiras.
Risco Operacional
Possibilidade de perda devido ao mal funcionamento ou inoperância da
tecnologia existente ou do sistemas de suporte.
Este risco é muito presente tanto para corretores de seguros quanto para
seguradoras. Lembrando que risco é o efeito da incerteza nos objetivos;
existe risco para os corretores de seguros no objetivo de fornecer a cober-
tura adequada aos segurados, protocolar a proposta de seguro dentro do
prazo correto, fornecer atendimento adequado, etc. As seguradoras tam-
bém têm diversos riscos operacionais como, por exemplo, devolver uma
proposta em que não tenha interesse dentro do prazo de 15 dias, solicitar
cobertura de resseguro se necessário, qualidade dos serviços prestados,
etc. No caso das seguradoras, o risco operacional é quantificado, como
veremos nos próximos itens desta unidade.
Risco de Crédito
Possibilidade de perda devido ao inadimplemento dos tomadores em
honrar as prestações devidas que foram assumidas através de contrato
entre as partes.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 14
UNIDADE 1
Risco Acidental
Possibilidade da ocorrência de perda à organização, originada por aciden-
te envolvendo diretamente o patrimônio, pela geração de responsabilida-
de civil, por perda de receita, ou por perda de recursos humanos. Tradicio-
nalmente, mas não necessariamente, os riscos acidentais são aqueles que
são transferidos (na totalidade ou parcialmente) ao mercado segurador. A
gestão de riscos acidentais serão objeto de estudo das unidades 2, 3 e 4.
—— Riscos de Mercado
São riscos de origem externa à organização com característica sistêmica
(não atinge somente uma organização, mas setores da economia).
Risco político
Possibilidade de perdas financeiras decorrentes de posturas políticas ado-
tadas no país em que se encontram investidos os ativos da organização.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 15
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 16
UNIDADE 1
GESTÃO DE RISCOS EM
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
As instituições financeiras têm como característica a administração de
recursos que não são próprios delas.
OS CAMINHOS DA
GESTÃO DE RISCOS
O desenvolvimento da gestão de riscos, enquanto processo estruturado,
ocorreu por caminhos diferentes e convergentes, como vimos na gestão
GERENCIAMENTO DE RISCOS 17
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 18
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS 19
UNIDADE 1
RESUMO
A gestão de riscos é um processo estruturado de responsabilidade da
organização, mas que pode ter consultoria (prestação de serviços gratuita
ou não) dos players do mercado de seguros (corretores de seguros, segu-
radoras, corretores de resseguro, resseguradoras).
GERENCIAMENTO DE RISCOS 20
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS I
Marque a alternativa correta nas questões abaixo:
(a) Sistêmico.
(b) De mercado.
(c) Do Negócio.
(d) De crédito.
(e) Financeiro.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 21
GESTÃO
de RISCOS
02
ACIDENTAIS – PATRIMÔNIO
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Entender o que são e quais ■■ Identificar e analisar os
são os bens tangíveis e riscos do bloco patrimônio. BENS DA ORGANIZAÇÃO
intangíveis. ■■ Aplicar as medidas de RESUMO
■■ Aplicar as três dimensões controle de riscos e
do bloco patrimônio. financiamento de riscos do FIXANDO CONCEITOS 2
bloco patrimônio.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 22
BENS DA ORGANIZAÇÃO
O patrimônio da organização corresponde ao seu ativo e é composto de
bens tangíveis e bens intangíveis.
—— Bens Tangíveis
Os bens tangíveis são ativos da organização que são concretos e que
podem ser tocados. Eles podem ter:
■■ Origem natural, ou seja, não foram produzidos pelo homem, mas fazem
parte do patrimônio da organização. Como exemplo, temos terrenos,
lagos, cursos d’água naturais, vegetação nativa, florestas naturais, etc.
■■ Origem na exploração dos recursos naturais pelo homem, quer
seja pela extração destes recursos (pedras preciosas, materiais de
insumo para indústrias, petróleo, etc.), quer seja pela alteração do
meio ambiente para fins de exploração comercial, como exemplo
a agricultura, piscicultura, criação de animais, hidroelétricas, etc.
■■ Origem na produção de produtos pelo homem, criando e construin-
do benfeitorias, classificados em:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 23
UNIDADE 2
—— Bens Intangíveis
Os bens intangíveis não podem ser vistos ou tocados, mas são percebidos
como ativos da organização.
—— Exposição a Perdas
O bloco patrimônio, conforme explanado no final da Unidade 1, é entendi-
do e estudado através de três dimensões:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 24
UNIDADE 2
Prédios e instalações
Corresponde à parte das obras civis e instalações de água, luz, ar condicio-
nado, elevadores, etc. destinados a prover condições para funcionamento
da organização.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 25
UNIDADE 2
Mercadorias e matérias-primas
Mercadorias e matérias-primas fazem parte do conteúdo da organiza-
ção, mas, ao contrário dos maquinismos / móveis / utensílios, têm como
característica ficar pouco tempo sob posse e guarda da organização. As
matérias-primas serão incorporadas aos produtos produzidos pela indús-
tria, e as mercadorias são bens que serão comercializados pela indústria
e comércio. Então, como regra geral, mercadorias e matérias-primas não
fazem parte dos bens de organizações dedicadas à prestação de serviços
ou residencial.
Desentulho do local
Como decorrência de um dano acidental, antes da reconstrução ou repo-
sição, pode ser necessário o desentulho do local. Por exemplo, num incên-
dio de grandes proporções ocorrido em 21/05/1987 nas duas torres (Sedes
1 e 2) da CESP – Companhia Energética de São Paulo, localizado na Ave-
nida Paulista, na cidade de São Paulo/SP, antes da reconstrução do prédio
GERENCIAMENTO DE RISCOS 26
UNIDADE 2
Despesas de demolição
Trata-se de prédio/instalação que foi parcialmente danificado por um even-
to, mas cuja reconstrução ou reparação pode ser economicamente inviá-
vel, sendo preferível sua demolição e posterior reposição. Pode ocorrer
também que uma estrutura, parcialmente danificada, seja condenada pela
prefeitura local, sendo necessária sua demolição.
Valor do conjunto
Pode ocorrer que a perda de uma peça desvalorizará o conjunto como
um todo. Exemplificando, numa indústria automobilística a perda de algum
componente, por exemplo dos pneus, ocasiona temporariamente a perda
do valor de venda do automóvel como um todo. Numa confecção, a perda
do estoque de zíperes fará com que temporariamente o lote da confec-
ção como um todo perca valor. Embora a perda de valor do conjunto seja
temporária até a reposição do bem faltante, isto irá gerar perda de receita
da organização.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 27
UNIDADE 2
Explosão
Pode ter origem em equipamentos que trabalham com pressão
(como as caldeiras de nossa padaria) ou equipamentos em que
são processadas reações químicas. Tanto explosão como implo-
são caracterizam-se pelo equilíbrio súbito de pressão. Na explo-
são, a pressão interna é maior que a pressão externa, e se ocor-
re o reequilíbrio súbito das pressões interna e externa, temos a
explosão (de dentro para fora). O mesmo raciocínio se aplica para
implosão, com a diferença de que neste caso a pressão externa é
maior que a pressão interna. Na ocorrência do equilíbrio súbito de
pressão, ocorre a Implosão (de fora para dentro, dando a impres-
são de que houve um amassamento).
Fumaça
Não é a fumaça originada de incêndio (os danos originados pela
fumaça de incêndio fazem parte do evento incêndio), mas sim
os danos causados pela fumaça de desarranjos mecânicos das
máquinas e equipamentos da organização.
Desmoronamento
Que pode ser parcial ou total, e pode ter tanto causa interna (fal-
ta de manutenção que compromete a estrutura), como por causa
externa (deslizamento de terra que danifique a estrutura).
GERENCIAMENTO DE RISCOS 28
UNIDADE 2
Danos elétricos
Que é consequência de qualquer desarranjo elétrico ou curto-cir-
cuito nas instalações do prédio ou nas maquinas e equipamentos.
Observação
Os equipamentos elétricos são aqueles que geram calor ou tra-
balho. Por isso um forno elétrico ou um motor são equipamentos
elétricos. Já os equipamentos eletrônicos têm como função gerar
outras funções que não seja calor ou trabalho. Assim, o compu-
tador é um equipamento eletrônico, cuja principal função é gerar
informações e prover ferramentas de trabalho.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 29
UNIDADE 2
Alagamento e inundação
Que são danos causados por água cuja origem é externa à organi-
zação. Embora alagamento e inundação sejam usados como sinô-
nimos, no alagamento a fonte externa de água são rios não nave-
gáveis. Na inundação a fonte externa de água são rios navegáveis.
Os danos causados por fonte interna à organização, por exemplo,
um rompimento da tubulação que alimenta a rede de água da
organização, não são considerados alagamento ou inundação.
Infidelidade de empregados
Que são os atos lesivos à organização causados por funcionários
dela. O desvio de verbas, fraudes em benefício próprio constituem
exemplos da infidelidade de empregados.
Tumultos
Que se caracterizam pela junção de pessoas que coletivamente
praticam atos que danificam as propriedades da organização.
Cyber Risks
Causando danos ao patrimônio da organização em função de
ataques cibernéticos; é hoje um dos principais riscos emergentes
para qualquer organização.
—— Consequências Financeiras
das Perdas
Uma vez conhecidos os itens expostos a perdas e os riscos que causam
perdas, partimos para o estudo das consequências financeiras das perdas.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 30
UNIDADE 2
Valoração
Sabendo o que é exposto à perda e os riscos que causam esta perda, pre-
cisamos estabelecer como mensurá-la.
Valor de novo
Que é o valor dos bens do segurado no seu estado de novo.
Valor atual
Que é o valor de novo menos a depreciação. O valor de novo para
prédios/instalações ocorre no dia em que o prédio foi entregue. Da
mesma maneira, o valor de novo dos maquinismos/móveis/uten-
sílios ocorre quando estes bens são comprados e instalados no
estado de novo. Já no dia seguinte começa o processo de depre-
ciação física do bem.
Depreciação física
Que ocorre pelo uso, desgaste de um bem físico.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 31
UNIDADE 2
Observação
Duas observações importantes sobre valoração:
Métodos diferentes de depreciação levam a valores diferentes de valor
atual, que são importantes para medição das consequências financei-
ras das perdas.
Não se deve utilizar a depreciação contábil para fins de valoração. Na va-
loração devem ser utilizados métodos que meçam a depreciação física.
Estes parâmetros são utilizados para todos riscos analisados pela gestão
de riscos acidentais, mas, para fins de seu entendimento, utilizaremos a
causa de perda Incêndio.
A PMP
Perda Máxima Possível no Risco de Incêndio, de maneira simplifi-
cada, é a perda total do maior risco isolado. Voltando ao exemplo
adotado da padaria, suponhamos que ela tenha uma matriz que
constitui um risco isolado no valor de R$ 15.000.000,00 e uma filial
localizada em outro bairro com valor de R$ 10.000.000,00. Embora
o valor em risco da padaria seja de R$ 25.000.000,00, e consi-
derando que não teremos o evento Incêndio que atinja as duas
unidades ao mesmo tempo, temos que a consequência financeira
para o evento Incêndio será de R$ 15.000.000,00 (PMP) e não R$
25.000.000,00.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 32
UNIDADE 2
O DMP
Dano Máximo Provável é a perda esperada considerando os
sistemas protecionais existentes (brigada, extintores, hidrantes,
sprinklers, etc.). Embora a PMP da Matriz seja de R$ 15.000.000,00,
considerando a atuação dos sistemas protecionais, temos que,
através da análise de cenários, o DMP será de 20%, ou seja, R$
3.000.000,00.
Análise de Frequência
A análise de riscos envolve o estudo da frequência e severida-
de dos riscos identificados, sempre em relação aos objetivos da
organização. Nos riscos acidentais, o objetivo é que as perdas não
ocorram, ou ocorram dentro de determinados limites.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 33
UNIDADE 2
GERENCIAMENTO DE RISCOS 34
UNIDADE 2
Observação
A classificação de riscos (que será visualizada na matriz de riscos abaixo) deverá ser
discutida com a organização, pois ela guiará os riscos que terão prioridade de trata-
mento pela gestão de riscos.
—— Matriz de Riscos
A matriz de riscos é um recurso gráfico utilizado na gestão de riscos para con-
densar o resultado da identificação e análise de riscos, conforme a seguir:
MATRIZ DE RISCOS
FREQUÊNCIA SEVERIDADE
Alta
Média 8, 12 16
Remota 3 5, 11
Não serão objeto do processo São riscos que merecem Obrigatoriamente deverão ser objeto
da gestão de riscos. atenção da gestão de riscos. do processo de gestão de riscos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 35
UNIDADE 2
furto qualificado.
Eliminar a exposição
De pouca aplicação para riscos acidentais do bloco patrimônio.
Um exemplo de sua aplicação é mudar a organização para um
local mais alto, eliminando o risco de alagamento/inundação.
Separação
Quando possível, isolar os riscos (paredes e portas corta fogo,
aumentar a distância de isolamento entre os riscos); tem por obje-
tivo reduzir a PMP – Perda Máxima Possível.
Duplicação
Mais utilizada quando envolve sistemas de informática, mantendo
backup dos programas e arquivos.
Retenção
As perdas são assumidas pela organização. Não é aplicável para os
riscos situados nas áreas vermelha e amarela da matriz de riscos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 36
UNIDADE 2
16.Cyber risks Sistemas de blo- Plano de contingên- Não se aplica Sistema backup
queio (firewall), cia através de em- dos software e
treinamento dos fun- presa especializada, arquivos.
cionários, auditoria operação através
do sistema atual de outro local
8.Acidentes com máqui- Manutenção preven- Contrato de Não se aplica Não se aplica
nas e equipamento tiva periódica, layout manutenção para
adequado para atendimento rápido
operação e eventual substi-
tuição
12.Vendaval / Granizo Manutenção ade- Funcionários treina- Não se aplica Não se aplica
quada dos telhados, dos para situação
coberturas e vãos da emergencial, remo-
estrutura. vendo e protegen-
do mercadorias e
demais instalações
GERENCIAMENTO DE RISCOS 37
UNIDADE 2
RESUMO
O Patrimônio da organização é composto de bens tangíveis e bens intangíveis.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 38
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 2
Marque a alternativa correta nas questões abaixo:
1. Na gestão de riscos acidentais, os bens do bloco patrimônio são com-
postos de:
(a) Bens tangíveis, somente.
(b) Bens intangíveis, somente.
(c) Bens que podem ser valorados fisicamente.
(d) Bens físicos.
(e) Bens tangíveis e intangíveis.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 39
FIXANDO CONCEITOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS 40
GESTÃO de
RISCOS
ACIDENTAIS –
03
RESPONSABILIDADE CIVIL
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Conhecer a origem da ■■ Compreender a diferença
responsabilidade civil. entre responsabilidade EXPOSIÇÃO A PERDAS
civil subjetiva e
■■ Aplicar as três dimensões
responsabilidade civil RESUMO
do bloco responsabilidade
objetiva.
civil. FIXANDO CONCEITOS 3
■■ Aplicar medidas de
■■ Entender o que é
controle de riscos e de
responsabilidade
financiamento de riscos.
civil contratual e
responsabilidade civil
extracontratual.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 41
A responsabilidade civil surge em função da existência de:
■■ Leis;
■■ Códigos, que reúnem, em uma única lei, normas de um
mesmo ramo do direito, como por exemplo: Código Civil,
Código de Defesa do Consumidor, etc.;
■■ Estatutos, que regulam as relações de certas pessoas que
têm em comum o fato de pertencerem a um território ou
sociedade, como por exemplo: Estatuto da Criança e do
Adolescente, Estatuto do Idoso, etc.
Para a gestão de riscos acidentais, é importante conhecer a ori-
gem e a dinâmica da responsabilidade civil que pode ser imputada
à organização.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 42
UNIDADE 3
Estes artigos levam a uma reflexão inicial, que será aprofundada no trans-
correr do curso: (1) o artigo 186 define o que é ato ilícito; (2) o artigo 927 diz
que quem comete ato ilícito e causar dano a outrem é obrigado a repará-lo;
(3) e o artigo 942 define que os bens do causador do dano ficam sujeitos
a reparação do dano causado. Em linhas gerais, está é a dinâmica da res-
ponsabilidade civil.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 43
UNIDADE 3
EXPOSIÇÃO A PERDAS
O processo de gestão de riscos acidentais é o mesmo para todos os blo-
cos (patrimônio, responsabilidade civil, pessoas e receita líquida), sendo
adaptado às características de cada um deles.
Este fato, que é previsto no Código Civil Brasileiro, pode gerar, indireta-
mente, procedimento equivocado para se fixar o LMI – Limite Máximo de
Indenização de uma apólice de responsabilidade civil. A fixação do LMI
para apólice de Responsabilidade Civil não tem critérios objetivos como
estudado no Bloco Patrimonial (no bloco patrimonial as Consequências
Financeiras da Perdas são medidas através dos parâmetros Valoração -
VN, VA e Depreciação, e dos Parâmetros da Qualidade do Risco - PMP e
DMP.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 44
UNIDADE 3
GERENCIAMENTO DE RISCOS 45
UNIDADE 3
GERENCIAMENTO DE RISCOS 46
UNIDADE 3
GERENCIAMENTO DE RISCOS 47
UNIDADE 3
Prevista em Lei
O Código de Defesa do Consumidor, que no seu artigo 12 diz que
“O fabricante, o produtor, nacional ou estrangeiro, e o importador
respondem, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmu-
las, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus pro-
dutos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua utilização e riscos.
Prevista em Jurisprudência
Entendimento do Supremo Tribunal de Justiça que reconhece a
Responsabilidade Civil Objetiva dos Hospitais, de acordo com o
artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor.
—— Consequências Financeiras
das Perdas
As consequências financeiras das perdas do bloco responsabilidade civil
podem ser agrupadas em reparação dos danos e custos judiciais.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 48
UNIDADE 3
Reparação de Danos
Os danos podem ser agrupados nos seguintes tipos:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 49
UNIDADE 3
(1) CLIENTE ESTACIONA (2) CLIENTE ENTRA (3) CLIENTE COMPRA (4) CLIENTE PAGA (5) CLIENTE RETIRA O
O CARRO NA PADARIA OU CONSOME SEU CONSUMO CARRO
PRODUTOS
—— Análise de Riscos
Na Análise de Riscos utilizaremos os critérios de Frequência e Severidade
estudados na unidade 1, cabendo as seguintes observações:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 51
UNIDADE 3
—— Matriz de Riscos
MATRIZ DE RISCOS
FREQUÊNCIA SEVERIDADE
Alta
Remota 3 5, 11
Observação
1. Como pode ser observado, os riscos relacionados ao bloco responsabilidade civil
situam-se na área vermelha e amarela, e, portanto, deverão ser tratados pela gestão
de riscos.
2. O Cyber Risks (risco 16) já foi tratado no bloco patrimonial.
—— Medidas de Controle e
Financiamento de Riscos
A mensuração das consequências financeiras do grupo responsabilidade
civil é baseada em cenários que simulam a reparação dos danos (materiais,
imateriais, pessoais e morais) acrescido dos custos judiciais. Estes cenários
não têm a mesma precisão como as que temos no bloco patrimonial.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 52
UNIDADE 3
1. Eliminação da exposição
A eliminação da exposição é uma técnica aplicável quando se veri-
fica que as técnicas de tratamento disponíveis não são suficientes
para mitigação do risco. Por exemplo, se o potencial de danos ao
consumidor de um produto comercializado é muito alto, é melhor
deixar de comercializar este produto, eliminando sua exposição a
perdas. O ponto negativo desta técnica é que ela deixa a organi-
zação fora da linha de negócio eliminada. Esta técnica não será
utilizada no case padaria.
2. Prevenção de perdas
Importante para a gestão de riscos acidentais do bloco responsa-
bilidade civil. Normalmente são ligadas a procedimentos de manu-
tenção das instalações e equipamentos e a procedimentos com-
portamentais dos funcionários e da organização.
3. Redução de perdas
Uma vez ocorrido o dano ao terceiro, é importante que a organiza-
ção seja ágil na resolução do problema.
4. Transferência contratual
É uma técnica que envolve a transferência da atividade e da res-
ponsabilidade civil que seja gerada por esta atividade. Conforme
já comentado anteriormente, a parte prejudicada possivelmente
invocará responsabilidade solidária da organização. Esta técnica
não será utilizada no case padaria.
1. Retenção
É uma técnica aplicável, mas exige que a organização tenha disponibi-
lidade financeira que possa ser mobilizada para a reparação de dano
causado a terceiro. Esta técnica é utilizada em situações específicas.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 53
UNIDADE 3
(1) RECEBIMENTO DE (3) PREPARAÇÃO DOS (4) ESTOCAGEM DAS (5) MERCADORIAS EM
(2) ARMAZENAGEM DA
MATÉRIA- PRIMA PRODUTOS MERCADORIAS EXPOSIÇÃO
MATÉRIA- PRIMA
GERENCIAMENTO DE RISCOS 54
UNIDADE 3
GERENCIAMENTO DE RISCOS 55
UNIDADE 3
RESUMO
A responsabilidade civil surge em função da existência de (1) Leis, (2) Códi-
gos, que reúnem, em uma única lei, normas de um mesmo ramo do direito
e (3) Estatutos, que regulam as relações de certas pessoas que têm em
comum pertencerem a um território ou sociedade, etc.
No Código Civil Brasileiro, temos três artigos que são importantes para
conceituação da Responsabilidade Civil, que são:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 56
UNIDADE 3
GERENCIAMENTO DE RISCOS 57
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 3
Marque a alternativa correta:
3. Dano moral é:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 58
GESTÃO de
RISCOS
ACIDENTAIS –
04
PESSOAS E RECEITA LÍQUIDA
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Conhecer as três ■■ Conhecer os princípios da
dimensões do gestão de riscos pessoa GESTÃO DE RISCOS
bloco pessoas e as física. ACIDENTAIS – PESSOAS
medidas de controle e
financiamento de riscos. GESTÃO DE RISCOS
ACIDENTAIS – RECEITA LÍQUIDA
■■ Conhecer as três
dimensões do bloco GESTÃO DE RISCOS
receita líquida e as DA PESSOA FÍSICA
medidas de controle e
RESUMO
financiamento de riscos.
FIXANDO CONCEITOS 4
GERENCIAMENTO DE RISCOS 59
GESTÃO DE RISCOS
ACIDENTAIS – PESSOAS
A gestão de riscos acidentais – bloco pessoas foca nas pessoas-chave da
organização e no impacto que sua ausência temporária ou permanente
causa nos objetivos da organização.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 60
UNIDADE 4
GERENCIAMENTO DE RISCOS 61
UNIDADE 4
—— Medidas de Controle e
Financiamento de Riscos
Na gestão de riscos acidentais – bloco pessoas, são aplicáveis:
Controle de riscos
■■ Prevenção de perdas: salário compatível ou acima da média de
mercado, programa de benefícios agressivo (incluindo seguro saú-
de, seguro de vida e previdência privada). No case padaria, partici-
pação nas vendas dos produtos.
■■ Redução de perdas: reduzir o período de substituição, mantendo
contato prévio com profissionais que possam substituir a pessoa-
-chave.
■■ Segregação por duplicação: implantar programa de treinamento
de outros funcionários na função. No case padaria, treinar cozi-
nheiros que sejam capacitados para assumir a função.
Financiamento de riscos
■■ Retenção: até a reposição da pessoa-chave, o risco deverá ser
temporariamente retido pela organização.
GESTÃO DE RISCOS
ACIDENTAIS – RECEITA LÍQUIDA
O bloco gestão de riscos acidentais - Receita Líquida, também será anali-
sado através das três dimensões: dimensão 1 – itens expostos a perdas;
dimensão 2 – riscos que causam as perdas; dimensão 3 – consequências
financeiras. A receita Líquida é baseada no orçamento da organização e é
calculada pela fórmula:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 62
UNIDADE 4
Danos ao patrimônio
O acidente de um bem tangível, além de causar a perda do seu
valor, impedirá que ele execute a função para o qual foi projetado,
podendo provocar perda de receita e aumento das despesas. Uti-
lizando o case padaria, vamos supor que ocorra explosão dos for-
nos a gás. Além dos danos materiais causados aos fornos, haverá
paralisação da produção e consequente redução na venda de pro-
dutos, gerando perda de receita. Para retornar o mais rapidamente
possível à produção, uma vez que a compra de um novo forno
sob encomenda tem prazo de dois meses, poderão ser alugados
fornos similares ou alugar instalações em concorrente para suprir
a produção, gerando aumento das despesas.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 63
UNIDADE 4
Responsabilidade Civil
Caso seja imputada responsabilidade civil à organização, haverá
aumento de despesas pela necessidade de reparar os danos cau-
sados a terceiros, acrescidos dos custos judiciais.
Perda de pessoa-chave
Poderá ocorrer a perda de receita atribuída à pessoa-chave e
aumento das despesas para contratação de nova pessoa-chave
(quer seja pelo custo maior da nova pessoa-chave, quer seja pelos
custos da seleção desta).
Duração da paralisação/evento
Quanto maior o período de paralisação/evento, maior será a perda
de receita e aumento de despesas.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 64
UNIDADE 4
Prevenção de perdas
As medidas de prevenção de perdas do grupo receita líquida são
as medidas de prevenção a perdas do grupo de origem. Por exem-
plo, para receita líquida decorrente de danos ao patrimônio, valem
as medidas de prevenção de perdas do bloco patrimônio. Assim
também para responsabilidade civil e perda de pessoa-chave.
Redução de perdas
Para redução de perdas do bloco receita líquida é primordial que
exista um plano de contingência.
GESTÃO DE RISCOS
DA PESSOA FÍSICA
O processo de gestão de riscos acidentais estudado até agora aplica-se a
organizações em geral. Neste bloco, será analisado a gestão de riscos aci-
dentais da Pessoa Física. Este bloco também será analisado nas 3 dimen-
sões: Dimensão 1 – itens expostos a perdas; Dimensão 2 – Riscos que
causam as perdas; Dimensão 3 – consequências financeiras.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 65
UNIDADE 4
GERENCIAMENTO DE RISCOS 66
UNIDADE 4
—— Morte
No evento morte devem ser analisados dois aspectos: (1) a receita líquida
que era obtida pelo falecido e (2) os serviços que eram providos pelo fale-
cido (limpeza, manutenção, cuidador dos pais ou outros familiares incapa-
citados, aconselhamento, etc.).
—— Aposentadoria
Apesar da aposentadoria ser um evento normalmente planejado, a queda
de receita nesta nova fase é acompanhada da possibilidade de emergên-
cias financeiras, principalmente relacionadas com despesas médicas.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 67
UNIDADE 4
—— Invalidez
A invalidez pode ser temporária ou permanente, parcial ou total. Qualquer
que seja a situação, ela é inesperada e pode ter consequências financeiras
muito graves, em função de:
—— Desemprego
A análise do desemprego é similar à análise da Invalidez, com os atenuan-
tes de que não existe a complicação decorrente de altas despesas médi-
cas e o período de desemprego é mais previsível.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 68
FIXANDO CONCEITOS
RESUMO
Neste capítulo abordamos o bloco pessoas e o bloco receita líquida (de
forma resumida), o processo de gestão de riscos e fizemos uma comple-
mentação sobre gestão de riscos da pessoa física.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 69
FIXANDO CONCEITOS
FIXANDO CONCEITOS 4
(a) Diretor.
(b) Gerente.
(c) Pessoa-chave
(d) Técnico especializado.
(e) Funcionário com alto salário.
(a) Patrimônio.
(b) Receita líquida.
(c) Responsabilidade civil.
(d) Pessoas.
(e) Receita bruta.
(a) Normal.
(b) Prevista.
(c) Aleatória.
(d) Imprevista.
(e) Tabulada.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 70
GESTÃO de
05
PROCESSO de
RISCOS ACIDENTAIS
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS
DESTA UNIDADE
■■ Aplicar os cinco passos da
gestão de riscos. PASSO 1 – IDENTIFICAÇÃO E
ANÁLISE DAS EXPOSIÇÕES
A PERDAS
PASSO 4 – IMPLANTAÇÃO
DAS TÉCNICAS ESCOLHIDAS
PASSO 5 – MONITORAMENTO E
MELHORIA DO PROGRAMA DE
GESTÃO DE RISCOS ACIDENTAIS
RESUMO
FIXANDO CONCEITOS 5
GERENCIAMENTO DE RISCOS 71
A gestão de riscos acidentais é um processo composto de cinco passos,
baseado nos preceitos da ISO 31000 e adaptado para riscos acidentais.
Resumidamente,
MATRIZ DE RISCOS
FREQUÊNCIA SEVERIDADE
Alta
Média
Baixa
Remota
GERENCIAMENTO DE RISCOS 72
UNIDADE 5
GERENCIAMENTO DE RISCOS 73
UNIDADE 5
—— Técnicas de Financiamento
de Riscos
As técnicas de financiamento de riscos, nas quais alguém paga a perda,
são divididas em retenção e transferência.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 74
UNIDADE 5
PASSO 4 – IMPLANTAÇÃO
DAS TÉCNICAS ESCOLHIDAS
É uma atividade interna da organização que envolve decisões técnicas e
decisões gerenciais, pois existe necessidade da disseminação da cultura
da gestão de riscos dentro da organização. A implantação das medidas
sem o envolvimento da organização como um todo pode gerar resultados
insatisfatórios da gestão de riscos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 75
UNIDADE 5
PASSO 5 – MONITORAMENTO E
MELHORIA DO PROGRAMA DE
GESTÃO DE RISCOS ACIDENTAIS
Neste passo é necessário:
—— Aplicações
Para melhor conhecimento e aplicação das técnicas de controle de riscos,
vamos verificar alguns exemplos de emprego nos grupos: patrimonial, res-
ponsabilidade civil, pessoas-chave, receita líquida e Pessoa Física.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 76
UNIDADE 5
BLOCO
Aplicação restrita Nos casos de frequên- Não aplicável Mesmas conside- Não aplicável
para riscos com fre- cia e severidade eleva- rações do bloco
quência e severidade dos, cessar a atividade patrimônio e respon-
EXPOSIÇÃO
EVITAR A
Medidas que visam Medidas que visam di- Programas Mesmas conside- Manter boa
diminuir a frequência minuir a frequência de que estimulem rações do bloco patri- qualidade de
de ocorrência, como, ocorrência, como, por vida saudável, mônio, responsabili- vida,
PREVENÇÃO DE PERDAS
GERENCIAMENTO DE RISCOS 77
FIXANDO CONCEITOS
Aplicável quando se Não aplicável Evitar o acúmu- Mesmas conside- Não aplicável
pretende diminuir a lo de exposi- rações do bloco patri-
SEGREGAÇÃO DAS
EXPOSIÇÕES POR
SEPARAÇÃO severidade através ções, como, por mônio e pessoas
de separação. Por exemplo, em
exemplo, no incêndio, caso de viagem
utilizar dois depósitos de negócios, di-
ao invés de um; insta- vidir a diretoria
lar parede corta fogo em vários voos
para isolar partes de
CONTROLE DE RISCOS
um depósito
Aplicável principal- Aplicável, principalmen- Desenvolver Mesmas medidas dos Não aplicável
SEGREGAÇÃO DAS
EXPOSIÇÕES POR
de informática, onde que um sistema de in- ups das pes- responsabilidade civil
um sistema reserva formática reserva pode soas-chave. e pessoas
pode ser acionado ser acionado em caso
em caso de proble- de ataque ao sistema
mas do site principal. principal
Aplicável em contra- Aplicável em contratos Não aplicável Mesma aplicação dos Não aplicável
TRANSFERÊNCIA
RETENÇÃO
Idem despesas cor- Idem despesas corren- Idem despesas Idem despesas cor- Idem despe-
rentes, mas consti- tes, mas constituindo correntes, mas rentes, mas consti- sas corren-
RESERVA SEM
tuindo reserva sem reserva sem fundos constituindo tuindo reserva sem tes, mas
FUNDOS
fundos para fins de para fins de controle reserva sem fundos para fins de constituindo
controle fundos para fins controle reserva sem
de controle fundos para
fins de con-
trole
Idem despesas cor- Idem despesas corren- Idem despesas Idem despesas cor- Idem despe-
COM FUNDOS
rentes, mas consti- tes, mas constituindo correntes, mas rentes, mas consti- sas corren-
RESERVA
tuindo reserva com reserva com fundos constituindo tuindo reserva com tes, mas
fundos reserva com fundos constituindo
fundos reserva com
fundos
GERENCIAMENTO DE RISCOS 78
ANEXOS
Manter linha de Manter linha de crédito Manter linha Manter linha de Manter linha
EMPRÉSTIMO
crédito que possa que possa ser usada de crédito que crédito que possa de crédito
ser usada em caso em caso da ocorrência possa ser usa- ser usada em caso que possa
da ocorrência de de eventos da em caso da da ocorrência de ser usada
eventos ocorrência de eventos em caso da
eventos ocorrência
de eventos
Utilizável caso a or- Utilizável caso a or- Utilizável caso Utilizável caso a or- Não aplicável
SEGURADORA
ganização tenha uma ganização tenha uma a organização ganização tenha uma
CATIVA
Acordo, que não seja Acordo, que não seja Acordo, que Acordo, que não seja Acordo, que
seguros, com outra seguros, com outra não seja segu- seguros, com outra não seja
TRANSFERÊNCIA
organização para organização para ros, com outra organização para seguros,
CONTRATUAL
GERENCIAMENTO DE RISCOS 79
ANEXOS
RESUMO
O Processo de gestão de riscos acidentais é composto de cinco passos,
baseado nos preceitos da ISO 31000 e adaptado para riscos acidentais.
Seus passos são:
GERENCIAMENTO DE RISCOS 80
ANEXOS
FIXANDO CONCEITOS 5
GERENCIAMENTO DE RISCOS 81
GABARITO
GABARITO
Fixando Conceitos
UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3
UNIDADE 4 UNIDADE 5
1–C 1–A
2–B
3–B
4–D
GERENCIAMENTO DE RISCOS 82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 31000 /
Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes, 2018.
Head, G.L.; Horn II, S.. Essentials of Risk Management. Pensylvania, Ame-
rican Institute for Chartered Property Casualty Underwriters / Insurance Ins-
titute of America, 2003.
GERENCIAMENTO DE RISCOS 83