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ARQUIVOLOGIA PARA MINISTÉRIO DO TURISMO 

PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 1 
 

Olá, candidato ao Ministério do Turismo.

Seja bem-vindo! O objetivo do nosso curso é ajudá-lo a acertar


todos os itens da prova de Arquivologia no concurso do M Tur.

Essa matéria tem sido bastante cobrada em concursos da área


administrativa. Ao longo do nosso curso, você verá que é uma
matéria simples, muitas vezes até intuitiva e que, com treino e
dedicação, você terá plenas condições de fazer uma excelente prova.
Antes, porém, me apresento.

Meu nome é Carolina Teixeira, sou de Brasília e, em 2007, com 21


anos, aluna de Engenharia de Redes na Universidade de Brasília
(UnB), eu prestei meu primeiro concurso, para a Câmara dos
Deputados. Estudei “freneticamente” e consegui o 4º lugar no
concurso. Depois do resultado, o concurso foi suspenso e, como eu
não sabia quanto tempo essa suspensão duraria, decidi estudar para
o concurso do Supremo Tribunal Federal.

Nesse meio tempo, decidi trocar de curso na UnB e comecei a cursar


Administração. Passei no concurso do STF, trabalhei por lá quase um
ano, até que, finalmente, fui chamada na Câmara e concluí minha
graduação em Administração, na UnB.

Desde então, boa parte da minha vida está ligada a concursos


públicos. Há um ano, sou Coordenadora Pedagógica do Ponto dos
Concursos e comecei, recentemente, a escrever um blog no Ponto,
que tem o objetivo de ajudar as pessoas na busca de uma vaga no
serviço público.

Quem me conhece sabe que defendo com unhas e dentes o serviço


público e a sua forma de ingresso - o concurso público -, instituição
que, apesar de precisar de alguns ajustes, é muito bacana, porque
permite a qualquer um que tenha interesse acesso a uma carreira
digna e bem remunerada.

Essa imagem de que serviço público é estático e de que não há nada


de interessante para se fazer é já ultrapassada. Aqui na Câmara, por
exemplo, existem diversos lugares muito legais para se trabalhar e
meu trabalho lá é, te garanto, nada monótono.

O nosso curso é de exercícios comentados, mas, se este é o seu


primeiro contato com a matéria, não se preocupe! Garanto que você
terá plenas condições de acompanhar bem as aulas e – o que é mais
importante! – aprender bem a matéria. Isso porque o curso é de
resolução de exercícios, então, a teoria será dada no desenrolar da
resolução do item correspondente. Vamos, como eu gosto de dizer,


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“dissecar” a teoria, indo além do estritamente necessário apenas à
resolução da questão! Então, você aprende a teoria ao mesmo passo
em que treina a resolução de exercícios da FUNIVERSA.

E não se preocupe que a linguagem usada aqui será, como você já


deve ter percebido, bem informal, de fácil assimilação, como se
estivéssemos mesmo em sala de aula.

Ao explicar um conceito novo, vou deixá-lo bem mastigadinho, de


forma que você não fique com nenhuma dúvida. Mas, se ainda assim
a dúvida persistir, não há o menor problema, pois o fórum de dúvidas
está aí para isso mesmo. Aí, fica assim: quem já sabe irá revisar;
quem não sabe irá assimilar o conteúdo.

Eu estou fazendo uma pesquisa muito grande sobre questões antigas


da FUNIVERSA, porque, como já fui concurseira, sei da importância
de se estudar por questões anteriores da banca. Inclusive, nas nossas
aulas, veremos muitas questões de 2010.

Pode ser que, daqui até o final do nosso curso, eu não encontre
questões de determinado assunto e, então, serei obrigada a utilizar
questões de outra banca. Mas, ainda assim, farei o possível para
fazê-lo de bancas parecidas com a FUNIVERSA.

Detalhe importante: a matéria procedimentos administrativos


será dada em arquivologia! Fique tranqüilo: veremos essa
matéria na nossa terceira aula. Combinado?

Se, antes de começar a aula, você quiser tentar resolver os


exercícios, vá até o final desta aula, onde se encontra a lista de
exercícios e o respectivo gabarito.

Então, vamos lá? Vamos começar logo nossos exercícios da


FUNIVERSA!

1. (ADASA - 2009 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa


correta que apresenta, de acordo com a Lei n.º 8.159, de
8 de janeiro de 1991, a definição de arquivo.

(A) É qualquer obra manuscrita ou impressa, que facilita o


acesso às informações e aos conhecimentos
especializados.

(B) São conjuntos de documentos produzidos e recebidos


por órgãos públicos, instituições de caráter público e
entidades privadas, em decorrência do exercício de
atividades específicas, bem como por pessoa física,


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qualquer que seja o suporte da informação ou a
natureza dos documentos.

(C) É o documento em que se reproduzem e anotam


compromissos, despesas, atividades, datas e horários.

(D) São conjuntos de documentos reproduzidos e


recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter
não-público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por
pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

(E) São conjuntos de documentos reproduzidos e


recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter
público e entidades privadas, em decorrência do
exercício de atividades específicas, bem como por
pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

Veja que a questão não pergunta, pura e simplesmente, qual a


definição de arquivo. O examinador é até bacana com a gente! Ele
diz, expressamente, que quer a definição de arquivo, de acordo com
a Lei n.º 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

Em primeiro lugar, vamos descobrir que lei é essa! A Lei nº 8.159, de


08 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de
arquivos públicos e privados e dá outras providências, é essencial no
estudo de arquivologia para concursos públicos. Se eu tivesse de
escolher uma lei para você ler, reler e reler, mais uma vez, essa lei
seria, sem dúvida, a nº 8.159.

A FUNIVERSA, em suas provas, cobra vários artigos da lei; várias


vezes, de forma literal. Portanto, é importante que você estude a
letra seca desta lei, para a sua prova do Ministério do Turismo.

Não se preocupe, que a lei não é grande não. Mas, ainda assim,
aposto que já tem um ou outro aluno desanimadinho por aí. Não
fique! Durante esta e as próximas duas aulas, eu vou destacar, para
você, os artigos mais importantes da lei, mas isso não significa que
você não deva estudá-la por completo. Combinado?

No segundo artigo da lei, pode ser encontrada a definição de arquivo:

“Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições


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de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.”

Pois isto é, justamente, o que diz a letra “b”, que é, portanto, o


gabarito da questão.

Vamos, entretanto, aproveitar essa questão para nos aprofundarmos


na definição de arquivo.

O Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão vinculado ao


Arquivo Nacional, possui uma terminologia arquivística brasileira, que
se parece a um glossário. Ela será utilizada nas nossas aulas sempre
que suas definições forem úteis ao entendimento dos conceitos.

Lá, arquivo está assim definido: “designação genérica de um conjunto


de documentos produzidos e recebidos por uma pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, caracterizado pela natureza orgânica de
sua acumulação e conservado por essas pessoas ou por seus
sucessores, para fins de prova ou informação.”

Em relação às outras alternativas, perceba que as letras “d” e “e”


tentaram confundir o candidato, alterando algumas palavras na
definição correta da lei. Veja que essas letras afirmaram que os
arquivos são documentos “reproduzidos”, e não “produzidos”, como
diz a lei. Fique atento a este tipo de detalhe para não errá-los
durante a sua prova.

A letra “a” está errada porque arquivo não é, nem de longe,


“qualquer obra manuscrita ou impressa”, não é mesmo? Veja que,
por definição, o arquivo de um órgão é um documento “em
decorrência do exercício de atividades específicas”. Guarde isto!

Por fim, a letra “c” está claramente errada. Essa definição mais
parece de “agenda” do que de arquivo, não é? Rs.

GABARITO: B

2. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Acerca dos arquivos


públicos, assinale a alternativa correta.

(A) Conjuntos de documentos acumulados por instituições


de caráter público e por entidades encarregadas da
gestão de serviços públicos constituem arquivos
públicos.


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(B) A cessação de atividades de instituições públicas e de
caráter público implica o recolhimento de sua
documentação e, obrigatoriamente, a sua
transferência à instituição arquivística pública.

(C) A eliminação de documentos públicos não necessita de


autorização da instituição arquivística pública.

(D) Os documentos de valor permanente são alienáveis e


prescritíveis.

(E) As três idades documentais não se aplicam aos


arquivos públicos.

Os arquivos podem ser considerados públicos, privados, familiais,


institucionais, comerciais ou pessoais, de acordo com a entidade que
os mantêm.

É certo que, em concursos públicos, o conceito mais importante é o


de arquivos públicos, mas é importante saber, também, a definição
de arquivos privados.

Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e


recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias
(Lei nº 8.159, art. 7º, caput).

Atente para o fato de que os arquivos públicos são não só os


documentos produzidos por órgãos públicos, mas também os
recebidos por eles. Além disso, os arquivos públicos referem-se a
qualquer esfera: federal, estadual, distrital ou municipal. Por fim, as
funções administrativas, legislativas e judiciárias abrangem as
funções dos três poderes.

O primeiro parágrafo do artigo 7º da lei ora comentada faz uma


observação:

“São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e


recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas
atividades.”

Entidades privadas podem, desse modo, ter arquivos públicos, desde


que encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas
atividades regulares.


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Agora ficou fácil perceber que a letra “a” é a letra correta, não ficou?
Imagino que, se esse é o seu primeiro contato com a matéria, você
não deve ter entendido algumas alternativas. Mas, durante o nosso
curso, você vai aprender tudo que for necessário para o
entendimentos delas, ok? Tenha calma.

Por enquanto, o nosso objetivo é entender a diferença entre arquivos


públicos e privados.

GABARITO: A

3. (APEX-Brasil - 2006 – FUNIVERSA) Por seus


mantenedores, o arquivo pode ser classificado de 4
maneiras. Assinale aquela que não é uma classificação
de arquivo.

(A) Públicos.

(B) Institucionais.

(C) Comerciais.

(D) Familiares ou pessoais.

(E) Gerais ou centrais.

Os arquivos, como vimos na questão anterior, podem ser


classificados, em face das características das organizações, em:

- Públicos: federais, estaduais ou municipais;

- Institucionais: instituições educacionais, igrejas, corporações não-


lucrativas, sociedades, associações;

- Comerciais: firmas, corporações, companhias;

- Familiais ou pessoais.

Está claro, então, que a letra “e” é a letra errada, que não é uma
classificação de arquivo.

Agora, uma dica para você, que não se restringe à arquivologia.


Como a banca do nosso concurso é a Funiversa, você terá cinco
opções para escolher, dentre elas, a correta (ou, em alguns casos, a
incorreta). Na maioria das vezes, o examinador tentará confundir


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você com algum conceito que tem a ver com aquela matéria de forma
geral, mas não com a pergunta, especificamente.

É o que aconteceu nessa questão. Veja que a letra “e”, que é a letra
errada, possui relação com os arquivos, sim. Os arquivos podem ser
classificados, também, como centrais ou setoriais (veremos essa
classificação, mais a frente, ainda nesta aula).

O examinador tentou confundir você, colocando, no item errado, a


palavra “centrais”, que existe em arquivologia.

Por isso, a minha dica é que, caso você não consiga, de cara,
identificar qual a letra correta, é que você tente, então, identificar
qual letra está diferente das demais.

Alguém que não estudou essa parte da matéria poderia acertar o


item, simplesmente pensando qual a característica que destoa das
demais. No caso, não é difícil perceber que público, institucional,
comercial e pessoal fazem parte de um todo, que se refere às
características das organizações. E que central ou geral, apesar de
ser classificação dos arquivos, não tem a ver com as outras
alternativas.

Entendida a dica? Mas, claro, você só irá usá-la caso não consiga
responder à pergunta. De toda forma, pode ser que seja útil durante
a prova, não é mesmo?

GABARITO: E

4. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) A finalidade do arquivo é

(A) produzir e manter os documentos para fins culturais.

(B) adquirir documentos para a preservação da história.

(C) servir à administração.

(D) preservar os objetos colecionados.

(E) avaliar os documentos por questões de conveniência.

A principal finalidade do arquivo é servir à administração,


constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base do conhecimento
da história.


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A resposta da questão é, assim, a letra “c”, que diz, de forma
objetiva, que a finalidade do arquivo é servir à administração.

Porém, vamos aproveitá-la para tratar de um assunto que foi, de


forma indireta, cobrado na questão, mas que costuma cair bastante
nas provas.

É muito comum, em provas de concursos públicos, a exigência de


conhecimentos acerca das diferenças entre arquivos e bibliotecas e
museus.

Museu não é arquivo. O museu é criado com o objetivo de conservar,


preservar e colocar à disposição do público objetos que tenham
algum valor cultural. Note que os museus estão sempre ligados à
cultura, seja por meio da arte, da história de um povo, de uma língua
etc.

Os arquivos, por sua vez, embora tenham um valor cultural, não são
criados com esta finalidade. A essência do arquivo é funcional e não
cultural.

(Já podemos, então, descartar a letra “a”, não podemos? Veja que
ela diz que a finalidade do arquivo é produzir e manter documentos
para fins culturais. Errado!)

Biblioteca é um conjunto de materiais para estudo e pesquisa, que


não se confunde com arquivo. As bibliotecas, assim como os museus,
possuem valor predominantemente cultural.

Em bibliotecas, os documentos são colecionados em vários


exemplares; nos arquivos, não há coleção alguma e os documentos
são produzidos no número de exemplares (um único exemplar, na
maioria das vezes) estritamente necessário ao cumprimento de suas
funções.

(Pronto, já podemos, também, descartar a letra “d”. Lembre-se que


arquivo não faz coleção de nada!)

Ao analisar as características do arquivo que o diferem de bibliotecas


ou museus, percebe-se que ele possui algumas particularidades –
muito cobradas em concursos públicos –, que o distinguem. São três:

I) Exclusividade de criação e recepção por um órgão, uma empresa


ou uma instituição:


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Na definição de arquivo dada pela Lei nº 8.159, que nós vimos acima,
está claro que arquivos são os documentos criados ou recebidos por
órgãos, empresas ou instituições. No arquivo de um órgão, há,
somente, os documentos criados ou recebidos por aquele órgão,
diretamente.

(Por isto, a letra “b” está errada. O arquivo não adquire documento
algum para a preservação da história. Apenas os cria ou recebe).

Por outro lado, uma pessoa que decide fazer uma coleção de arquivos
históricos, coletados nas mais diversas instituições, não possuirá um
arquivo. Perceba que é possível constituir um arquivo pessoal, mas
somente com os documentos que são criados diretamente pela
pessoa ou por ela recebidos.

II) Origem no curso de suas atividades:

Os arquivos de uma instituição possuem origem no seu curso (leia-


se: no caminhar, no desenvolver) das suas atividades. Essa
característica do arquivo está relacionada à característica anterior, ao
item “I”.

Ora, se arquivos são os documentos criados ou recebidos por um


órgão, esses arquivos têm origem no próprio órgão ou estão a ele
relacionados. Por isso, característica que distingue o arquivo é a
origem no curso de suas atividades.

Observe que essa particularidade é outra diferença entre arquivos e


bibliotecas. Os documentos de uma biblioteca não têm origem no
curso de suas atividades; são doados, comprados de editoras, de
gráficas, etc.

III) Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo


conjunto:

A arquivística trata do conjunto de documentos. Para ser chamado de


arquivo, a ideia de conjunto, de agrupamento, é necessária. Nesse
conjunto, o documento precisa estar ligado aos outros, do mesmo
conjunto – e este é o caráter orgânico.

Um documento solto, fora de seu conjunto, tem valor muito menor do


que quando em seu conjunto apropriado.

Entendida esta diferença?


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A única letra que faltou analisarmos foi a letra “e”, mas, cá entre nós,
ela não faz nenhum sentido. Imagino que, para este concurso, você
esteja também estudando direito administrativo. Lá é que os critérios
de conveniência e de oportunidade são estudados (nos atos
discricionários, lembra?), rs. Aqui, em arquivologia, o arquivo serve
para servir à administração! Não se esqueça disso.

GABARITO: C

5. (APEX-Brasil - 2006 – FUNIVERSA) Durante toda a


história registrada, o arquivo teve vários componentes
em sua composição.

Assinale a alternativa que não corresponde ao Arquivo:

(A) Acervo.

(B) Arranjo.

(C) Duplicata

(D) Documentos

Nessa questão, o examinador foi longe, hein?! Quem sabia, na hora


da prova, o que é duplicata, acertou a questão, sem titubear.

Duplicata nada tem a ver com arquivologia; é um título de crédito


que constitui o instrumento de prova do contrato de compra e venda.
Nada a ver com a nossa matéria, né?

Vamos ver, por outro lado, a definição da terminologia arquivística


brasileira para os outros termos que, estes sim, correspondem ao
arquivo?

Acervo – conjunto de documentos de um arquivo.

Arranjo - arranjo é processo que, na organização de arquivos


permanentes, consiste na ordenação – estrutural ou funcional – dos
documentos em fundos, na ordenação das séries dentro dos fundos e,
se necessário, dos itens documentais dentro das séries.

Documento – registro de uma informação independetemente da


natureza do suporte que a contém.

GABARITO: C

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6. (APEX-Brasil - 2006 – FUNIVERSA) O controle sobre a
produção documental e a racionalização de seu fluxo, por
meio da aplicação de modernas técnicas e recursos
tecnológicos, são objetivos de um programa de gestão de
documentos, que levará à melhoria dos serviços
arquivísticos, resgatando, com isso, a função social que
os arquivos devem ter, aumentando-lhes a eficácia,
garantindo o cumprimento dos direitos de cidadania e
sendo, para a Administração pública, suporte para as
decisões políticoadministrativas. Com isso, o Assistente
Administrativo precisa saber basicamente o processo de
arquivamento, assinale a alternativa que não representa
conceito usado em processos de arquivamento de
documentos.

(A) Acervo.

(B) Dossiê.

(C) Organograma.

(D) Inventário.

(E) Notação.

Essa questão é do mesmo tipo da anterior. Qual dos conceitos


apresentados acima não é usado em processos de arquivamento de
documentos? O organograma.

Organograma, só para matar a curiosidade de quem não sabe, é um


gráfico que representa a estrutura formal de uma organização.

Somente como exemplo, veja, abaixo, o organograma do TRE/MS:

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Organograma não é utilizado em processos de arquivamento de


documentos (é um recurso da Administração, não da Arquivologia).

Vamos aproveitar, entretanto, para ver o conceito das outras


alternativas, segundo a terminologia arquivística?

Acervo – conjunto de documentos de um arquivo.

Dossiê – unidade de arquivamento, formada por documentos


diversos, pertinentes a um determinado assunto ou pessoa.

Inventário:

Inventário analítico: instrumento de pesquisa no qual as unidades de


arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são
identificadas e pormenorizadamente descritas.

Inventário sumário: instrumento de pesquisa no qual as unidades de


arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são
identificadas e brevemente descritas.

Notação: elemento de identificação das unidades de arquivamento,


constituída de números, letras, ou combinação de números e letras,
que permite sua localização.

GABARITO: C

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7. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa
correta acerca de arquivos, de acordo com a legislação
arquivística brasileira.

(A) Pessoas físicas não produzem arquivos.

(B) Arquivos são coleções artificiais de documentos sobre


determinado assunto.

(C) Somente os documentos acumulados pela atividade-


meio são considerados arquivos.

(D) Arquivos são conjuntos de documentos produzidos e


recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter
público e entidades privadas em decorrência de suas
atividades.

(E) Os documentos produzidos em meio eletrônico não


são considerados arquivos, em virtude da falta de
reconhecimento de sua autenticidade.

Nessa questão, o examinador facilitou a nossa vida. Disse que quer a


definição especificamente de acordo com a legislação arquivística
brasileira. E o que é isso, exatamente? São as leis e normas que
normatizam a arquivologia no Brasil.

Como vimos no início da nossa aula de hoje, segundo a Lei n.º 8.159:

“Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições
de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.”

Deu para perceber, então, que a letra “d” é a correta, não deu? Ela
sintetiza a definição acima, da lei.

Vamos descobrir qual o erro das outras alternativas?

Letra “a”: pessoas físicas produzem arquivos sim! Inclusive, os


arquivos podem ser classificados, conforme nós já vimos neste aula,
em pessoais.

Lembre-se: uma pessoa que decide fazer uma coleção de arquivos


históricos, coletados nas mais diversas instituições, não possuirá um
arquivo. Perceba que é possível constituir um arquivo pessoal, mas

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somente com os documentos que são criados diretamente pela
pessoa ou por ela recebidos.

Letra “b”: Qual palavra não combina com arquivo? Coleção. Arquivos
não são coleções!

Letra “c”: O item está dizendo que somente os documentos coletados


pelas atividades-meio da instituição são considerados arquivos. Ora,
isso não faz o menor sentido!

Se somente os documentos coletados pelas atividades-meio são


arquivos, então os documentos da própria atividade-fim da instituição
não o são? Claro que não. Documentos de atividades-meio ou
atividades-fim podem ser considerados arquivos, de acordo com a
natureza do documento.

Letra “e”: nessa letra, o examinador errou feio! Imagine você se


documentos produzidos em meio eletrônico não fossem arquivos! São
sim.

GABARITO: D

8. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa


que apresenta o fator de determinação do caráter
orgânico de um arquivo.

(A) A limitação das espécies documentais.

(B) O fato de ser produzido pela atividade-meio da


organização.

(C) A relação do gênero documental com a missão da


organização.

(D) A relação que os documentos estabelecem entre si.

(E) A finalidade científica do arquivo.

O que é mesmo o caráter orgânico de um arquivo, que já estudamos


hoje?

Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo


conjunto:

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A arquivística trata do conjunto de documentos. Para ser chamado de
arquivo, a ideia de conjunto, de agrupamento, é necessária. Nesse
conjunto, o documento precisa estar ligado aos outros, do mesmo
conjunto – e este é o caráter orgânico.

Um documento solto, fora de seu conjunto, tem valor muito menor do


que quando em seu conjunto apropriado.

Portanto, agora, dá pra acertar a questão: o fator de determinação


do caráter orgânico de um arquivo é a relação que os documentos
estabelecem entre si – leve isto para a prova!

GABARITO: D

A partir de agora, vamos resolver questões da FUNIVERSA que


tratem sobre a teoria das três idades. Esse assunto é muito comum
em provas de concurso público, de todas as bancas examinadoras.

9. (ADASA - 2009 – FUNIVERSA) Ainda de acordo com Lei


n.º 8.159, de 8 de janeiro de 1991, é correto afirmar que
são tipos de arquivos:

(A) correntes, intermediários e permanentes.

(B) correntes, temporários e permanentes.

(C) privados, intermediários e permanentes.

(D) correntes, intermediários e provisórios.

(E) correntes, temporários e provisórios

Veja que, já no enunciado, o examinador te dá a “pista” de qual


caminho seguir. Nessa questão, ele disse que quer que você se
baseie na nossa famosa Lei n.º 8.159.

A Resolução nº 1, de 18 de outubro de 1995, do Conarq, define (art.


1º, § 2º) arquivo corrente e esta definição tem sido reiteradamente
exigida em provas de concurso público:

“Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em


curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de
consultas freqüentes.”

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Ainda, a terminologia arquivística brasileira define arquivo corrente
como: conjunto de documentos em curso ou de uso frequente,
denominado, também, de arquivo de movimento.

São, portanto, os arquivos mais consultados. Existem muitos


arquivos correntes ainda recentes, mas isto não é uma regra. Pode
ser que haja, na organização, documentos muito antigos, mas que,
ainda assim, sejam consultados frequentemente.

Os arquivos intermediários são os arquivos de segunda idade, ditos


de “idade intermediária”. São, de fato, pertencentes a uma fase
intermediária, de transição.

A terminologia arquivística brasileira define arquivo intermediário


como “conjunto de documentos procedentes de arquivos correntes,
que aguardam destinação final.”

Foram criados depois da já existência dos arquivos correntes e


permanentes. Os documentos, à essa época, passavam de uma idade
(corrente) diretamente à outra, definitiva (permanentes).

Alguns problemas ocorriam com a ausência do arquivo intermediário.


Documentos que não eram muito utilizados precisavam ficar nos
arquivos correntes que, desse modo, ficavam enormes e
dispendiosos.

Por outro lado, se esses documentos que não eram muito utilizados
– mas ainda o eram – ficassem no arquivo permanente, um
congestionamento era estabelecido: o arquivo permanente
misturava-se àqueles documentos ainda utilizados.

Foi, então, criado o arquivo intermediário, com o objetivo de ser uma


fase de transição. Sem dúvidas, o maior ganho com a criação deste
arquivo foi a economia que, com ele, adveio, tanto de espaços, como
de recursos materiais e humanos, como de capital.

Os documentos recém-ingressados ao arquivo intermediário mantêm


a classificação recebida anteriormente, no arquivo corrente. Além
disso, o arquivo intermediário deverá ser subordinado técnica e
administrativamente ao arquivo permanente.

Pelo seu caráter de transitoriedade, o arquivo intermediário é


chamado, algumas vezes, de “limbo” ou “purgatório”.

Por fim, a terminologia arquivística brasileira define arquivo


permanente como: “conjunto de documentos que são preservados,

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respeitada a destinação estabelecida, em decorrência de seu valor
probatório e informativo”.

A função do arquivo permanente é reunir, conservar, arranjar e


facilitar a consulta aos documentos oficiais de uso não corrente (leia
se: os documentos oficiais não consultados frequentemente, mas
que, apesar disso, são muito úteis ou podem tornar-se muito úteis
para pesquisas históricas ou fins administrativos).

Os arquivos permanentes crescem bastante (reúnem a documentação


originária de diferentes setores) e, por isso, sua administração é mais
complexa que a dos arquivos correntes e intermediários, que,
geralmente, têm menor volume.

Por meio da destinação, os documentos são, após avaliação,


encaminhados para eliminação ou guarda permanente, a depender do
valor que ainda carreguem.

O que faz um documento não ser eliminado e ser mantido sob guarda
permanente é o seu valor secundário (informativo ou probatório).

Todos os documentos nascem com valor administrativo – valor para o


qual foram criados – mas apenas alguns adquirem valor secundário:
aqueles que serão mantidos sob guarda permanente. Os outros
documentos, que perderam o seu valor administrativo e não possuem
valor histórico (valor secundário), serão eliminados.

Voltando à questão, perceba que ela é muito simples, básica. Você


não pode errá-la na hora da prova. Aproveitamos, entretanto, a deixa
para entender melhor os tipos de arquivo corrente, intermediário e
permanente.

Se você ficou um pouco confuso com essas idades dos arquivos, não
se preocupe. Nós faremos vários exercícios para ajudá-lo a entender
as fases e, o mais importante, diferenciá-las na hora da prova.

GABARITO: A

10. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a


alternativa que apresenta as idades arquivísticas nas
quais a gestão de documentos atua.

(A) Custódia e permanente.

(B) Corrente e setorial.

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(C) Corrente e intermediária.

(D) Pós-custodial e semiativa.

(E) Custódia e setorial.

Quais são as idades dos arquivos? Corrente, intermediária e


permanente – você não pode, sob nenhuma hipótese, esquecer-se
disso na hora da sua prova!

Pois bem, vamos lá, resolver à questão. Não existe, em arquivologia,


idade “custódia” ou, muito menos, idade “pós-custodial”.

E setorial, o que é? Vamos aprender, de uma vez por todas...

Os arquivos podem ser classificados, segundo a extensão da atuação


do arquivo, em setoriais ou gerais.

Arquivos setoriais são estabelecidos junto aos órgãos, para


documentos consultados frequentemente, localizados nos órgãos que
os receberam ou próximos a eles.

Os arquivos gerais ou centrais, por sua vez, são aqueles que


centralizam o recebimento.

Imagine duas empresas, de portes distintos, com arquivos


centralizados: uma empresa grande e complexa, inclusive
fisicamente, e outra menor.

Os arquivos correntes, como você já sabe, são muito movimentados


ou consultados. Em uma empresa grande e complexa, com arquivo
central, a cada vez que um funcionário desejar chegar ao arquivo
corrente, provavelmente terá de percorrer grandes distâncias (às
vezes, precisará ir de uma cidade a outra, ou, até mesmo, precisará
ir até outro estado da federação!). Isto é completamente inviável.

Em uma pequena organização, por outro lado, um arquivo setorial é


viável – e recomendável –, pois, para se chegar ao arquivo corrente,
não é preciso muito esforço. Inclusive, arquivos descentralizados são,
muitas vezes, desnecessários em pequenas organizações, já que um
pequeno arquivo, centralizado, é capaz de atender a todas as
demandas da organização.

Entendido o que é um arquivo setorial? Então podemos voltar à


resolução da questão.

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Idade semiativa (letra “d”) é a idade intermediária.

Então, por eliminação, está claro que a letra “c” é a única que
representa a idade dos arquivos. E, de fato, é nessas duas fases
(corrente e intermediária) que a gestão de documentos atua - leve
isto para a prova!

GABARITO: C

11. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Os arquivos


correntes são constituídos de documentos de valor:

(A) secundário.

(B) informativo.

(C) mediato.

(D) primário.

(E) histórico.

Conceito importante para concursos públicos é o de valor primário:


aquele atribuído em função do interesse que possa ter para a
organização, levando-se em conta a sua utilidade para fins
administrativos, legais, fiscais etc. É o valor pelo qual o documento
foi criado (todo documento nasce com um objetivo administrativo) e,
por isso, está presente em todos eles, quando de sua criação. Logo,
os documentos correntes possuem valor primário.

Em suma, o arquivo corrente é constituído de documentos com


grande possibilidade de uso e com valor primário.

Você se lembra que, no começo da aula de hoje, vimos que a


principal finalidade do arquivo é servir à administração? Pois é, para
isso, ele se vale de seu valor primário, que se refere às questões
administrativas, funcionais e legais. Está vendo como os conceitos da
matéria já estão começando a se interligar? Boa notícia, significa que
estamos avançando no conteúdo!

Portanto, o gabarito é letra “d”: os arquivos correntes são


constituídos de documentos de valor primário.

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E são só os documentos do arquivo corrente que possuem valor
primário? Não são só eles, não! Os documentos da idade
intermediária também possuem.

Os alunos costumam perguntar: “mas, Carol, e se, nessa questão,


tivessem as opções ‘ valor administrativo’ e ‘valor primário’, qual eu
deveria marcar?”. O examinador não pode fazer uma questão assim,
pois esses valores são sinônimos e, assim, a questão teria duas
respostas corretas. Ok?

GABARITO: D

12. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) O arquivo


intermediário é um local de

(A) guarda permanente dos documentos de valor


secundário.

(B) custódia de documentos sem valor.

(C) arquivamento de documentos em tramitação.

(D) eliminação de documentos com valor secundário.

(E) guarda temporária de documentos.

A terminologia arquivística brasileira define arquivo intermediário


como “conjunto de documentos procedentes de arquivos correntes,
que aguardam destinação final.”

Se os documentos aguardam a destinação final na idade


intermediária, podemos concluir que esta fase é apenas uma guarda
temporária dos documentos. Fez sentido?

Vamos falar sobre as outras alternativas, para enriquecer o nosso


estudo?

A letra “a” está de cara, à primeira vista. Toda vez em que se falar
em “guarda permanente”, se está referindo à idade permanente dos
arquivos. Não se esqueça de que a fase intermediária é uma fase de
transição – por isso, a guarda não pode ser permanente.

A letra “b” não fez muito sentido. Por que alguém faria a custódia de
documentos sem valor? A fase intermediária guarda documentos que
ainda possuem valor primário. Após a avaliação, os documentos

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serão mantidos permanentemente (caso possuam valor histórico,
secundário) ou eliminados.

A letra “c” também está errada. Qual a idade que abarca documentos
em tramitação? A idade corrente. Vamos rever a definição, porque ela
precisa estar bem guardada na sua mente, no dia da prova:

“Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em


curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de
consultas freqüentes.”

A letra “d” também está claramente errada; é justamente o contrário.


Os documentos com valor secundário não são eliminados, pois esses
documentos possuem valor histórico. Os documentos que são
eliminados são aqueles que não possuem valor secundário – guardei
isto.

GABARITO: E

13. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Quanto aos


arquivos correntes, assinale a alternativa correta.

(A) São formados pelos documentos arquivísticos em


tramitação.

(B) Não têm restrição à consulta.

(C) A destinação final deles é sempre a eliminação.

(D) São constituídos sempre de documentos em suporte


papel.

(E) São sempre do gênero textual.

Mais uma vez, para não errar na hora da prova, veja o conceito de
arquivo corrente, segundo a legislação:

“Consideram-se arquivos correntes os conjuntos de documentos em


curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de
consultas freqüentes.”

Portanto, a letra “a” está corretíssima. Os documentos correntes são,


de fato, formados pelos documentos arquivísticos em tramitação (ou
seja: em curso ou que são objeto de consultas freqüentes).

A letra “b” pode ser contraposta à Lei nº 8.159.

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Em seu artigo 4º, está assim asseverado:

“Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu


interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em
documentos de arquivos que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem
das pessoas.”

O que o artigo está dizendo é que:

a) As informações constantes em órgãos públicos referentes ao


interesse particular de um cidadão ou de interesse coletivo ou
geral são, em regra, acessíveis;

b) Todavia, as informações cujo sigilo é imprescindível à segurança


da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da
intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas
são a exceção da regra acima e, portanto, são inacessíveis.

Letra “c”: “a destinação final deles é sempre a eliminação”? Não é


não. Já falamos várias vezes na aula de hoje que, após avaliação, o
documento pode tomar dois destinos. Ou ele possui valor secundário
(histórico) e é, desse modo, mantido permanentemente ou ele não
possui valor secundário e é eliminado.

Letra “d”: erradíssimo esse item. Vamos rever o conceito de arquivo:

“Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições
de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício
de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.”

Existem arquivos nos mais diferentes suportes.

Letra “e”: para responder com segurança à letra “e”, vamos ver,
objetivamente, quais são os gêneros textuais:

• Escritos ou textuais: como o nome diz, são os documentos


manuscritos ou impressos. Envolve uma gama enorme de tipos físicos
ou espécies documentais, como atos, contratos, atas, relatórios,
circulares, livros de contas, editais, certidões e vários outros.

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• Cartográficos: documentos contendo representações geográficas,
arquitetônicas ou de engenharia, como plantas, mapas, perfis.

• Iconográficos: documentos que contêm imagens estáticas –


fotografias, desenhos, gravuras, diapositivos.

• Filmográficos: como o próprio nome diz, documentos em películas


cinematográficas, como filmes e fitas videomagnéticas.

• Sonoros: documentos contendo registros fonográficos, como discos


e fitas audiomagnéticas.

• Micrográficos: documentos em suporte fílmico resultantes de


microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas
específicas (rolo, microficha, jaqueta, cartão-janela).

• Informáticos: documentos produzidos, armazenados ou tratados em


computador (disquete, CD-ROM, HD, disco óptico).

Voltando à questão, não restam dúvidas de que os arquivos não são


sempre do gênero textual, não é mesmo?

GABARITO: A
 

14. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Define-se o tipo


documental como

(A) elemento de descrição que nomeia a unidade de


descrição.

(B) menor unidade documental, intelectualmente


indivisível.

(C) conjunto das características físicas de apresentação,


das técnicas de registro e da estrutura da informação

(D) divisão de espécie documental que reúne documentos


por suas características comuns no que diz respeito à
fórmula diplomática.

(E) documento codificado em dígitos binários.

Para entendermos o conceito de tipo documental, exigido pela


questão, vamos, precisamos, primeiro, definir o conceito de espécie
documental:

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Espécie documental é a configuração que assume um documento de


acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.
São exemplos: ofícios, memorandos, cartas, telegramas e emails.

Conforme a terminologia arquivística brasileira, espécie de


documento é a designação dos documentos segundo seu aspecto
formal: ata, carta, certidão, decreto, edital, ofício, relatório,
requerimento, gravura, diapositivo, filme, planta, mapa, etc.

O tipo documental é a divisão de espécie documental que reúne


documentos por suas características comuns no que diz respeito à
fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro.

Exemplos de tipos documentais: cartas precatórias, cartas régias,


cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos
legislativos. Veja que o tipo é uma divisão da espécie, ou seja, é mais
detalhado.

Após essa explicação, já podemos marcar a letra “d” como a correta:


tipo documental é a divisão de espécie documental que reúne
documentos por suas características comuns no que diz respeito à
fórmula diplomática.

Nessa questão, não vale a pena analisarmos as outras alternativas, já


que elas se referem a assuntos completamente alheios ao tipo
documental.

GABARITO: D

Perceba que, nessas últimas questões que temos resolvido, estamos


trabalhando com a classificação dos documentos.

Já vimos a classificação dos arquivos segundo a entidade


mantenedora (públicos, institucionais, comerciais, familiais ou
pessoais), segundo os estágios de sua evolução (correntes,
intermediários e permanentes), segundo a extensão de sua atuação
(setoriais ou gerais).

Em relação à classificação dos documentos, já os classificamos


segundo o gênero (textual, cartográfico, etc) e, agora, vamos
classificar os documentos segundo a natureza do assunto.

Veja mais essa questão da prova do MPE/GO, deste ano:

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15. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a
alternativa que apresenta o grau de sigilo em que os
dados ou informações referentes à soberania e à
integridade territorial nacionais são passíveis de
classificação.

(A) Ostensivo

(B) Secreto

(C) Reservado

(D) Confidencial

(E) Ultrassecreto

Os documentos podem ser classificados, segundo a natureza de seu


assunto, em ostensivos ou sigilosos.

Ostensivo, segundo o dicionário, é “que não se esconde”; “que quer


se mostrar”; “próprio para ser visto”. Pois documentos ostensivos são
aqueles que podem ser divulgados, pois isto não prejudicará a
administração.

Os documentos sigilosos, por sua vez, são aqueles que, por sua
natureza, não podem ser divulgados e, por isso, necessitam de
medidas especiais de salvaguarda e de proteção.

O § 2º do artigo 23 da Lei nº 8.159 assevera que:

“Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da


sociedade e do Estado, bem como aqueles necessários ao resguardo
da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da
imagem das pessoas são originalmente sigilosos.”

Portanto, segundo a legislação, são documentos originalmente


sigilosos:

– aqueles cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e


do Estado;

- aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade,


da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

A terminologia arquivística brasileira define documento sigiloso como


aquele que, pela natureza de seu conteúdo informativo, determina

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medidas especiais de proteção quanto a sua guarda e acesso ao
público.

O caput deste artigo diz que decreto fixará as categorias de sigilo que
deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos na classificação dos
documentos por eles produzidos. Este decreto é, atualmente, o
Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002.

Os documentos sigilosos podem ser classificados como ultrassecreto,


secreto, confidencial ou reservado.

Aqui, cumpre, apenas, reproduzir os parágrafos do artigo 5º do


Decreto, que classificam e distinguem os documentos sigilosos:

“Art. 5º Os dados ou informações sigilosos serão classificados em


ultra-secretos, secretos, confidenciais e reservados, em razão do seu
teor ou dos seus elementos intrínsecos.

§ 1º São passíveis de classificação como ultra-secretos, dentre


outros, dados ou informações referentes à soberania e à integridade
territorial nacionais, a planos e operações militares, às relações
internacionais do País, a projetos de pesquisa e desenvolvimento
científico e tecnológico de interesse da defesa nacional e a programas
econômicos, cujo conhecimento não-autorizado possa acarretar dano
excepcionalmente grave à segurança da sociedade e do Estado.

§ 2º São passíveis de classificação como secretos, dentre outros,


dados ou informações referentes a sistemas, instalações, programas,
projetos, planos ou operações de interesse da defesa nacional, a
assuntos diplomáticos e de inteligência e a planos ou detalhes,
programas ou instalações estratégicos, cujo conhecimento não-
autorizado possa acarretar dano grave à segurança da sociedade e do
Estado.

§ 3º São passíveis de classificação como confidenciais dados ou


informações que, no interesse do Poder Executivo e das partes,
devam ser de conhecimento restrito e cuja revelação não-autorizada
possa frustrar seus objetivos ou acarretar dano à segurança da
sociedade e do Estado.

§ 4º São passíveis de classificação como reservados dados ou


informações cuja revelação não-autorizada possa comprometer
planos, operações ou objetivos neles previstos ou referidos.”

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Quando classificados como sigilosos, os documentos não carregam,
para sempre, essa classificação. A partir da data de produção do dado
ou informação, a classificação perdura por:

– 30 anos, no máximo, se ultrassecreto;

– 20 anos, no máximo, se secreto;

– 10 anos, no máximo, se confidencial;

– 5 anos, no máximo, se reservado.

Estes prazos poderão ser prorrogados uma vez, por igual período.

Relendo o parágrafo primeiro do artigo 5º, acima, não restam


dúvidas de que o grau de sigilo a que os dados ou informações
referentes à soberania e à integridade territorial nacionais são
passíveis de classificação é o ultrassecreto.

Infelizmente, aqui, não tem jeito: você precisará memorizar quais


informações são classificados em qual nível. Mas, cá entre nós, não é
tanta coisa assim. Aposto que, em outras matérias, você precisa
memorizar coisas bem piores, rs.

GABARITO: E

16. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) A classificação de


um documento no grau de ultrassecreto é de
competência do

(A) diretor do Arquivo Nacional.

(B) presidente do Conselho Nacional de Arquivos.

(C) servidor civil.

(D) vice-presidente da República.

(E) servidor militar.

O Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002, dispõe sobre a


salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos
de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da
Administração Pública Federal, e dá outras providências.

Veja o que diz o artigo 6º deste decreto:

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“Art. 6º A classificação no grau ultra-secreto é de competência das


seguintes autoridades:

I - Presidente da República;

II - Vice-Presidente da República;

III - Ministros de Estado e equiparados; e

IV - Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Parágrafo único. Além das autoridades estabelecidas no caput, podem


atribuir grau de sigilo:

I - secreto, as autoridades que exerçam funções de direção, comando


ou chefia; e

II - confidencial e reservado, os servidores civis e militares, de acordo


com regulamentação específica de cada Ministério ou órgão da
Presidência da República.

I - Presidente da República; (Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de


2004)

II - Vice-Presidente da República; (Redação dada pelo Decreto nº


5.301, de 2004)

III - Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;


(Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
IV - Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
(Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de 2004)

V - Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no


exterior. (Incluído pelo Decreto nº 5.301, de 2004)”

A questão pergunta qual das autoridades listadas pode julgar


arquivos ultrassecretos. O caput do artigo nos informa logo que a
resposta correta é o Vice-Presidente da República.

Veja que outras pessoas também podem atribuir este grau de sigilo
ao documento (não só o Vice-Presidente da República), mas, para
responder corretamente à questão, somente este dado era
necessário.

GABARITO: D

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Gostaria de pedir que, se algum aluno da turma tiver mais questões


da FUNIVERSA sobre este tema, me mande, que, em vez de
comentar pontualmente no fórum, eu comento na aula e, assim, a
aula fica mais rica.

Na aula que vem, estudaremos protocolo e métodos de


arquivamento, com questões recentes da FUNIVERSA.

Você já sabe, se precisar de mim, pode me chamar no fórum de


dúvidas!

Um forte abraço e força nos estudos,


Carol

carolina@pontodosconcursos.com.br
 

   

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QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (ADASA - 2009 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa correta


que apresenta, de acordo com a Lei n.º 8.159, de 8 de
janeiro de 1991, a definição de arquivo.

a) É qualquer obra manuscrita ou impressa, que facilita o acesso


às informações e aos conhecimentos especializados.

b) São conjuntos de documentos produzidos e recebidos por


órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

c) É o documento em que se reproduzem e anotam


compromissos, despesas, atividades, datas e horários.

d) São conjuntos de documentos reproduzidos e recebidos por


órgãos públicos, instituições de caráter não-público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

e) São conjuntos de documentos reproduzidos e recebidos por


órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas,
bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da
informação ou a natureza dos documentos.

2. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Acerca dos arquivos


públicos, assinale a alternativa correta.

a) Conjuntos de documentos acumulados por instituições de


caráter público e por entidades encarregadas da gestão
de serviços públicos constituem arquivos públicos.

b) A cessação de atividades de instituições públicas e de


caráter público implica o recolhimento de sua
documentação e, obrigatoriamente, a sua transferência à
instituição arquivística pública.

c) A eliminação de documentos públicos não necessita de


autorização da instituição arquivística pública.
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d) Os documentos de valor permanente são alienáveis e


prescritíveis.

e) As três idades documentais não se aplicam aos arquivos


públicos.

3. (APEX-Brasil - 2006 – FUNIVERSA) Por seus mantenedores,


o arquivo pode ser classificado de 4 maneiras. Assinale
aquela que não é uma classificação de arquivo.

a) Públicos.

b) Institucionais.

c) Comerciais.

d) Familiares ou pessoais.

e) Gerais ou centrais.
 

4. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) A finalidade do arquivo é

a) produzir e manter os documentos para fins culturais.

b) adquirir documentos para a preservação da história.

c) servir à administração.

d) preservar os objetos colecionados.

e) avaliar os documentos por questões de conveniência.

5. (APEX-Brasil - 2006 – FUNIVERSA) Durante toda a história


registrada, o arquivo teve vários componentes em sua
composição.

Assinale a alternativa que não corresponde ao Arquivo:

a) Acervo.

b) Arranjo.

c) Duplicata

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d) Documentos
 

6. (APEX-Brasil - 2006 – FUNIVERSA) O controle sobre a


produção documental e a racionalização de seu fluxo, por
meio da aplicação de modernas técnicas e recursos
tecnológicos, são objetivos de um programa de gestão de
documentos, que levará à melhoria dos serviços
arquivísticos, resgatando, com isso, a função social que os
arquivos devem ter, aumentando-lhes a eficácia, garantindo
o cumprimento dos direitos de cidadania e sendo, para a
Administração pública, suporte para as decisões
políticoadministrativas. Com isso, o Assistente
Administrativo precisa saber basicamente o processo de
arquivamento, assinale a alternativa que não representa
conceito usado em processos de arquivamento de
documentos.

a) Acervo.

b) Dossiê.

c) Organograma.

d) Inventário.

e) Notação.
 

7. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa


correta acerca de arquivos, de acordo com a legislação
arquivística brasileira.

a) Pessoas físicas não produzem arquivos.

b) Arquivos são coleções artificiais de documentos sobre


determinado assunto.

c) Somente os documentos acumulados pela atividade-meio


são considerados arquivos.

d) Arquivos são conjuntos de documentos produzidos e


recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter
público e entidades privadas em decorrência de suas
atividades.

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e) Os documentos produzidos em meio eletrônico não são


considerados arquivos, em virtude da falta de
reconhecimento de sua autenticidade.

8. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que


apresenta o fator de determinação do caráter orgânico de
um arquivo.

a) A limitação das espécies documentais.

b) O fato de ser produzido pela atividade-meio da


organização.

c) A relação do gênero documental com a missão da


organização.

d) A relação que os documentos estabelecem entre si.

e) A finalidade científica do arquivo.

9. (ADASA - 2009 – FUNIVERSA) Ainda de acordo com Lei n.º


8.159, de 8 de janeiro de 1991, é correto afirmar que são
tipos de arquivos:

a) correntes, intermediários e permanentes.

b) correntes, temporários e permanentes.

c) privados, intermediários e permanentes.

d) correntes, intermediários e provisórios.

e) correntes, temporários e provisórios

10. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que


apresenta as idades arquivísticas nas quais a gestão de
documentos atua.

a) Custódia e permanente.

b) Corrente e setorial.

c) Corrente e intermediária.

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d) Pós-custodial e semiativa.

e) Custódia e setorial.

11. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Os arquivos correntes são


constituídos de documentos de valor:

a) secundário.

b) informativo.

c) mediato.

d) primário.

e) histórico.

12. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) O arquivo intermediário é


um local de

a) guarda permanente dos documentos de valor secundário.

b) custódia de documentos sem valor.

c) arquivamento de documentos em tramitação.

d) eliminação de documentos com valor secundário.

e) guarda temporária de documentos.

13. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Quanto aos arquivos


correntes, assinale a alternativa correta.

a) São formados pelos documentos arquivísticos em


tramitação.

b) Não têm restrição à consulta.

c) A destinação final deles é sempre a eliminação.

d) São constituídos sempre de documentos em suporte


papel.

e) São sempre do gênero textual.

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14. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Define-se o tipo
documental como

a) elemento de descrição que nomeia a unidade de


descrição.

b) menor unidade documental, intelectualmente indivisível.

c) conjunto das características físicas de apresentação, das


técnicas de registro e da estrutura da informação

d) divisão de espécie documental que reúne documentos por


suas características comuns no que diz respeito à fórmula
diplomática.
e) documento codificado em dígitos binários.

15. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que


apresenta o grau de sigilo em que os dados ou informações
referentes à soberania e à integridade territorial nacionais
são passíveis de classificação.

a) Ostensivo

b) Secreto

c) Reservado

d) Confidencial

e) Ultrassecreto

16. (MPE/GO – 2010 – FUNIVERSA) A classificação de um


documento no grau de ultrassecreto é de competência do

a) diretor do Arquivo Nacional.

b) presidente do Conselho Nacional de Arquivos.

c) servidor civil.

d) vice-presidente da República.

e) servidor militar.

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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1 B
2 A
3 E
4 C
5 C
6 C
7 D
8 D
9 A
10 C
11 D
12 E
13 A
14 D
15 E
16 D
 

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