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EXACTAS
Realizado por:
Engenharia Informática
Realizado por:
Luanda-2020
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família, pais e irmãos que, com muito carinho e esforço
têm dado os seus contributos para a minha formação profissional e acadêmica.
i
AGRADECIMENTOS
Agradeço Deus, pela sabedoria que me é concedida, e acima de tudo pela vida
e força ao longo desses anos.
À Direcção do ISPAJ e ao meu orientador Prof. Eng. Filipe Garcia Marques pela
orientação e colaboração prestada na elaboração deste trabalho de licenciatura.
Aos meus familiares, em especial aos meus pais e meu companheiro de batalha
que se sacrificaram em prol da minha formação, investindo fortemente nela para que
seja um sucesso.
Agradeço também aos meus irmãos por serem um grande exemplo para mim e
por se preocuparem sempre em buscar o conhecimento para me passarem.
ii
“O sofrimento, entretanto, é necessário para a formação do homem; todo
homem de boa compleição deve trilhar esse caminho.”
Friendrich Neitzsche
iii
RESUMO
O presente trabalho, tem como tema Melhoria da Rede Local do ISPAJ Utilizando
a Tecnologia VLAN, tendo como caso de estudo o Novo Edifício do ISPAJ.
Actualmente, com o crescimento rápido e desordenado das redes de computadores
nas empresas, se torna indispensável a segmentação e gerenciamento. O uso de
VLANs permite o administrador separar a rede em redes menores, melhorando a
segurança, desempenho e principalmente diminuindo o domínio de broadcast. Com o
objetivo de gerenciamento e segmentação de rede, foi feito um estudo de caso no
Novo Edifício do Instituto Politécnico Alvorecer da Juventude – ISPAJ. A empresa, não
possui segmentação de rede, com a rede em um único domínio de broadcast e com
vários dispositivos conectados. Foi feito a segmentação da rede simulando na
ferramenta Cisco Packet Tracer, dividindo a rede em vários setores do ISPAJ. As
VLANs são configuradas em switches, sendo um switch de núcleo e os outros
switches de distribuição. Além da segmentação, o gerenciamento da rede é
importante, pois permite ao administrador detectar falhas, monitorar os activos de rede
e detectar intrusos.
iv
ABSTRAT
The present work has as its theme Improvement of the ISPAJ Local Network
Using VLAN Technology, having as a case study the ISPAJ New Building. Currently,
with the rapid and disordered growth of computer networks in companies,
segmentation and management is indispensable. The use of VLANs allows the
administrator to separate the network into smaller networks, improving security,
performance and mainly decreasing the broadcast domain. In order to manage and
segment the network, a case study was made at the New Building of the Instituto
Politécnico Alvorecer da Juventude - ISPAJ. The company does not have network
segmentation, with the network in a single broadcast domain and with multiple devices
connected. The network segmentation was performed using the Cisco Packet Tracer
tool, dividing the network into several ISPAJ sectors. VLANs are configured on
switches, with one core switch and the other distribution switches. In addition to
segmentation, network management is important as it allows the administrator to
detect failures, monitor network assets and detect intruders.
v
ABREVIATURAS E SIGLAS
IP – Internet Protocol
vi
LISTA DE TABELA
vii
LISTA DE FIGURAS
viii
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. i
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. ii
RESUMO.................................................................................................................... iv
ABSTRAT .................................................................................................................... v
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
PROBLEMÁTICA ........................................................................................................ 2
Objectivos.................................................................................................................... 3
Campo de Acção...................................................................................................... 3
JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 4
2.3.1. Roteador.......................................................................................................... 26
CONCLUSÃO............................................................................................................ 43
ANEXOS ................................................................................................................... 47
O uso de Redes Locais Virtuais (VLAN – Virtual Local Area Network) permite o
administrador de rede separar redes em sub-redes, isto é, separar em redes menores,
reduzindo o domínio de broadcast e consequentemente diminuindo perdas de
informações. Além disso o uso de VLANs, provê melhor desempenho e mais
segurança, por exemplo, separar a rede dos servidores da rede dos usuários
garantindo acesso aos servidores apenas a quem de facto necessita.
1
PROBLEMÁTICA
Pergunta Problemática
2
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Delimitação do Tema
Objecto do Estudo
Campo de Acção
3
JUSTIFICATIVA
O uso de VLANs traz para a empresa redução de custo, por ter menor
necessidade das actualizações de rede, o uso mais eficiente da largura de banda e
desempenho mais alto, ao dividir a rede em vários grupos de trabalhos, reduz o trafego
desnecessário na rede. Além de desempenho e redução de custo, ao dividir a rede
em VLANs, diminui o domínio de broadcast e melhora a segurança.
4
ESTRUTURA DO TRABALHO
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CAPITULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. Conceitos
Segundo Adriano, (p 10, 2014), o conceito de rede se entende por: dois ou mais
nós (computadores) ligados entre si, através de meios de transmissão (cabo, linhas
telefónicas, sem fios), e respectivos dispositivos de conectividade, controlados por
software adequado, com o objectivo de trocarem informações de forma rápida e fácil,
permitindo aos utilizadores a partilha de equipamentos e de recursos (aplicações,
ferramentas de comunicação, bases de dados, etc.) (Adriano, A. e outros 2014).
Seguno Adriano (p. 13 2014), redes PAN são redes locais de acesso e
transmissão de dados pessoais. É um tipo de rede composta por poucos nós muito
próximos uns dos outros, geralmente a uma distância não maior que uma dezena de
metros.
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1.1.2.2. Redes Locais LAN (Local Area Network)
Segundo Adriano (p. 14, 2014), As Redes Metropolitanas não são mais do que
redes de computador que se expandem ao longo de uma cidade. Trata-se de um
sistema que permite ligar redes locais umas às outras dentro de uma cidade. Estas
ligações fazem-se através de modems, utilizando as linhas telefónicas, pois seria
impraticável utilizarmos os cabos normais que se utilizam nas LANs.
Segundo António J. Branco (p. 271, 2015), Numa rede ponto a ponto, ou peer-
to-peer, os computadores actuam como iguais, isto é, um computador pode actuar
como cliente ao solicitar recursos a um outro computador da rede, como actuar como
servidor, caso aconteça o inverso e seja ele a fornecer recursos.
9
1.1.3.2. Rede Cliente/Servidor
Uma Virtual Local Area Network (VLAN) é uma rede local que agrupa um
conjunto de máquinas de maneira lógica e não física. (PILLOU, 2014).
10
Segundo frinhani (2005, P.45): “Uma VLAN é a união de dispositivos de uma
rede local em um agrupamento lógico que tem a intenção de segmentar a rede em
pequenos domínios de difusão”.
11
1.2.1. Tipos de VLAN
As portas de um switch podem pertencer a uma ou mais VLANs. Para fazer parte
de uma rede virtual, a porta de um switch deve ser associada à VLAN. Os métodos de
associação de VLANs podem ser configurados para trabalhar de forma estática ou
dinâmica (CISCO SYSTEMS, 2007). O software The Dude utiliza o modelo de
gerenciamento SNMP, permitindo monitorar e gerar alertas dos equipamentos
gerenciados, independente de fabricantes, apenas com o requisito do dispositivo
suportar o SNMP. Depois de implementado as VLANs na empresa, é possível fazer o
gerenciamento e monitoramento das mesmas, assim o administrador de rede terá
informações para agir de maneira proativa e encontrar soluções mais rapidamente.
Nas VLANs do tipo estática, uma ou mais portas do switch são designadas a
uma determinada VLAN pertencendo a esta até que o administrador de rede altere
estas configurações (FILIPPETTI, 2008). Após a criação da rede lógica, um range de
portas do switch são conferidas a VLAN. Os dispositivos conectados as portas irão
pertencer as VLANs associadas. Caso o cliente mude de porta, pode ocorrer de este
usuário trocar de VLAN. Por este motivo, este método requer maior controle por parte
do administrador (CISCO SYSTEMS, 2007).
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No uso desta técnica, a porta é associada a uma determinada VLAN sem levar
em conta o utilizador ou o sistema conectado á porta, mesmo que sejam oriundos de
edifícios ou pisos diferentes. (BARROS, 2007).
PORTAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9
VLAN 1 1 1 2 2 2 1 2 1
Tabela 1.1: Atribuição das portas às VLANs
Fonte: Barros, 2007
13
Contudo, essa exigência de uma configuração prévia obrigatória, impede que
utilizadores não autorizados se conectem á rede apresentando assim um acréscimo á
segurança, por outro lado, a atribuição inicial torna-se muito exigente quando se trata
de uma rede ampla, ou seja, uma rede que dispõe de um elevado número de
utilizadores, não é fácil de configurar, sendo que cada posto de trabalho requer uma
“assinatura” explicitamente particular a uma VLAN, dificultando desta forma toda a
tarefa de configuração, dificultando também na detecção e resolução de problemas.
(BARROS, 2007).
Em redes onde são suportados protocolos diferentes (IP, IPX, NetBIOS, Apple
Talk) este método pode ser usado para agrupar cada protocolo em uma VLAN
diferente. Os comutadores verificam cada pacote para identificar a qual rede virtual o
mesmo está associado por meio do tipo de protocolo usado. Apesar de se basear em
endereçamento de 3º nível estes comutadores não realizam funções de roteamento,
sendo restritamente usado para identificação e agrupamento das VLANs.
(HAFFERMANN, 2009).
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1.2.2. Benefícios e Tipos de Conexões dos Dispositivos
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As VLANs fornecem uma medida extra de segurança. Pessoas pertencentes ao
mesmo grupo podem enviar mensagens de broadcast com absoluta garantia de que
os usuários nos demais grupos não receberão essas mensagens. (FOROUZAN,
2010).
16
1.2.3. Tipos de Conexões dos Dispositivos
Uma VLAN pode ser definida numa variedades de switches, e que estes
processos de encaminhamentos de tramas são parecidos, como a de um só switch.
Contudo apresentam problemas na necessidade de comunicar tramas de VLAN
diferentes (VÉSTIAS, 2005).
Para melhor compreensão desse tipo de ligação existem dois tipos de ligação
entre switches. (BRITO, 2011).
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1.2.3.1. Links de Acesso (ACCESS LINKS)
Links que são apenas partes de uma VLAN e são tidos como a VLAN nativa da
porta. Qualquer dispositivo conectado a uma porta ou link de acesso não sabe a qual
VLAN pertence. Ele apenas assumirá que é parte de um domínio de broadcast, sem
entender a real topologia da rede. Os switches removem qualquer informação
referente às VLANs dos frames antes de enviá-los a um link acesso. Dispositivos
conectados a links de acesso não podem se comunicar com dispositivos fora de sua
própria VLAN, a não ser que um router faça o roteamento dos pacotes. (FILIPPETTI,
2008).
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Se houvesse algum modo de identificar a VLAN no cabeçalho do quadro, a
necessidade de inspecionar a carga útil desapareceria. No caso de nova LAN, como
a 802.11 ou a 802.16, seria fácil simplesmente acrescentar um campo VLAN no
cabeçalho. De fato, o campo Identificador de conexão no padrão 802.16 é de certa
forma semelhante em espírito a um identificador de VLAN.
19
1.2.4.1. Identificação de Quadros (FRAMES)
A tecnologia de frame tagging foi criada pela Cisco para ser utilizada quando um
frame Ethernet atravessasse um link de transporte (trunked link). A identificação (tag)
da VLAN é removida do frame antes que ele deixe o link de transporte, tornando o
processo totalmente transparente. Cada switch que o frame atravessa deve identificar
o ID (tag) da VLAN a que ele pertence e, então, determinar o que fazer com ele
baseado na tabela de filtragem (filter table). Caso o frame alcance um switch que
possua outro link de transporte, ele será encaminhado através da porta onde esse link
se encontra. Uma vez que o tframe alcance uma porta para um link de acesso, o switch
remove a identificação da VLAN. O dispositivo final receberá os frames sem ter de
entender à qual VLAN eles pertencem, garantindo a transparência do processo.
(FILIPPETI, 2008).
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• Método explícito: ou marcação explícita (explicit tagging) ocorre quando um
dispositivo de rede marca (tagg) o quadro com um identificador de VLAN acusando a
qual rede virtual este quadro pertence. Neste método os dispositivos precisam saber
da existência das VLANs, pois são inseridas informações referentes a esta
identificação no cabeçalho do quadro, alterando seu tamanho, e caso um dispositivo
que não suporte VLAN receba o quadro, este será descartado. Os dispositivos na rede
devem também possuir uma base de dados, igual para todos, com informações de
identificação de cada VLAN e onde encontrar estas informações nos quadros. Os
dispositivos adicionam, ou não, a tagg de VLAN dependendo se o dispositivo de
destino possui suporte, ou não, ao protocolo de VLAN (IEEE 802.1Q).
21
1.2.5. Base de Dados de Filtragem (FILTERING DATABASE)
Uma estrutura de banco de dados dentro do 'switch' que contém a relação das
associações entre endereços MAC, escolhas das VLAN, e números das interfaces
(portas). O ‘Filtering Database’ é encaminhado para quando uma VLAN contida no
'switch' produz uma decisão de envio em um ‘frame’. (BOTH, 2000).
As entradas dinâmicas são aprendidas pelo dispositivo de rede e não podem ser
criadas ou atualizadas por gerenciamento. O processo de aprendizagem (treinamento)
observa a porta de onde o quadro, com um dado endereço fonte e um identificador
VLAN (VID), foi recebido e atualiza a base de dados de filtragem (filtering database).
A entrada só é atualizada se todas as seguintes condições forem satisfeitas:
Para que as redes locais virtuais encaminhem os pacotes para o destino correto,
todas as pontes pertencentes a esta devem conter a mesma informação em suas
respectivas base de dados. O protocolo GVRP permite que estações e pontes com
suporte ao IEEE 802.1Q editem e revoguem membros de uma VLAN. As pontes
também são responsáveis por registrar e propagar os membros de uma VLAN para
todas as portas que participam da atual topologia desta. A topologia de uma rede é
determinada quando as pontes são ligadas ou quando uma modificação no estado na
topologia corrente é percebida. (MORAES, 2002).
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A atual topologia da rede é determinada utilizando um algoritmo "varredura" de
árvore (spanning tree algorithm), o qual impede a formação de laços na rede
desativando as portas necessárias. (MORAES, 2002).
Uma vez obtida a atual topologia da rede, a qual contém diferentes VLANs, as
pontes determinam a topologia corrente de cada rede virtual. Isto pode resultar em
uma topologia diferente para cada VLAN ou uma comum para diversas destas. Em
cada caso, a topologia da VLAN será um sub-conjunto da atual topologia da rede.
(MORAES, 2002)
24
CAPITULO II - ANÁLISE METODOLOGICA
Método Indutivo: Por ser um método que parte de algo específico para o
geral. De acordo com a natureza do projecto aplicou-se esse método tendo como o
particular o levantamento de dados no ISPAJ para a implementação de VLANs.
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A pesquisa bibliográfica: Permitiu uma pesquisa que abrange toda
bibliografia publicada em relação ao tema de estudo, desde publicações, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico.
Entrevista: Permitiu o encontro com os professores e responsável pela área
Técnica, a fim de obter informações a respeito dos procedimentos feitos na realização
da comunicação entre os funcionários dos departamentos e interligação dos
computadores na rede.
2.3.1. Roteador
2.3.2. Switch
Segundo Adriano (p. 33, 2014), pode-se considerar o Switch como um Hub
inteligente. Fisicamente é similar a um Hub, porém logicamente opera num sistema
comutador de portas. Desta forma, permite a troca de mensagens entre várias
estações ao mesmo tempo pois os pacotes são enviados directamente para o destino,
sem serem replicados (desnecessariamente) para todas as máquinas.
Um ponto de acesso sem fio (em inglês: wireless access point, sigla WAP) é um
dispositivo em uma rede sem fio que realiza a interconexão entre todos os dispositivos
móveis. Em geral se conecta a uma rede cabeada servindo de ponto de acesso para
uma outra rede, como por exemplo a Internet.
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2.3.4. Servidor
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CAPITULO III – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
É uma instituicão que tem a sua missão visao e valores bem defenidos das quais
passo a citar.
3.1.1. Misão
3.1.2. Visão
3.1.3. Valores
Ética e transparência;
Partilha, diálogo e participação na vida das comunidades;
O respeito pela dignidade humana;
A liberdade acadêmica;
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O mérito individual;
O rigor na execução de quaisquer tarefas;
A ausência de discriminação social, étnica ou profissional;
Espírito crítico;
Criação de progresso.
Atendimento a tesouraria;
Atendimento área acadêmica;
Chefe secretaria / área acadêmica;
Chefe tesouraria;
Gabinete DGA;
Gabinete pedagógico;
Gabinete de investigação;
Sala de reuniões.
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interesse na implementação de VLAN na Instituição do ISPAJ. Neste caso fiz um
esboço como o sistema vai funcionar, com os Switches e Computadores (desktop e
portáteis) nos devidos departamentos.
1.3. Métodos
Neste trabalho, a ferramenta Cisco Packet Trace, foi utilizada para montar a rede
atual da empresa. Também foi utilizada para montar a rede proposta para empresa,
para isso foi utilizado o switch Cisco Catalyst 2960, no qual tem gerenciamento
baseado em Web e na CLI (Command Line Interface).
A simulação tem como objectivo imitar uma situação do mundo real e, com base
no modelo criado, realizar experimentos e testes com a finalidade de entender e
avaliar o comportamento de determinado sistema (ALBERTI; NETO; MENDES, 1999).
Existem três tipos principais de softwares simuladores de redes de comunicação:
linguagens de simulção de propósito geral, linguagens de simulação orientadas à
redes de comunicações e simuladores orientados às redes de comunicações
30
(LAW;MCCOMAS, 1994). Uma linguagem de simulação de propósito geral é um
conjunto de simulação que, teoricamente, pode ser utilizado para qualquer tipo de
sistema. No entanto, algumas dessas linguagens possuiem características especiais
para redes de comunicação, como módulos para ethernet, redes sem fios e outras.
Sao exemplos dessas linguagens de simulação: Arena (HAMMANN; MARKOVITCH,
1995) e BONeS DESIGNER (COMDISCO SYSTEMS, INC., 1993). As linguagens de
simulação orientadas às redes de comunicação têm comobenefício a possibilidade da
redução do tempo de programação e modelagem das construçõs voltadas para as
redes de comunicação. Como exemplos desse tipo de software, destacam-se o
OPNET Modeler (SVENSSON; POPESCU, 2003) e GNS3 (GNS3, 2009).
31
importantes de acordo com as estatísticas de interesse (ALBERTI; NETO; MENDES,
1999).
32
3.4. Topologia da Rede
Nessa secçao determinei o endereço da rede a sua mascára e criei Vlans para
a melhor organizaçao da mesma.
Nº DE VLAN
ID END. REDE VLAN MÁSCARA
POR ANDAR
2 ANDAR 192.168.21.0 3 192.168.21.1 255.255.255.0
33
3.6. Proposta do Diagrama lógico
A figura 3.4 mostra como está a rede actual, em que o switch principal, conecta
o Térrio, 1º e 2º Andar.
34
Figura 3.4: Distribuição do switch principal
Fonte: Autoria Própria
A Figura 3.5 mostra como está organizado o Térrio, dividido em três setores,
Recepção com três computadores e uma impressora, RH (Recursos Humanos) com
seis computadores e duas impressoras, e logística com quatro computadores e uma
impressora, todos conectados em um switches, no qual está conectado ao switch
principal.
O 1º Andar também está dividido em três setores conforme a Figura 3.6 mostra,
Secretaria Pedagógica com seis computadores, quatro notebooks e três impressora
conectados a um switch que por sua vez, está ligado ao switch que faz ponte com o
switch principal; Uma sala do setor de TI (Tecnologia e Informação), com quatro
computadores e dois notebooks e uma Impressora; E outra sala do setor de Recepção
com dois computadores, um notebook e uma impressora. Nestes dois últimos
35
sectores, temos a ligação dos hosts em um único switch que está conectado ao switch
que faz ligação com o switch principal.
A Figura 3.8 mostra a quantidade de pacotes que trafega em duas horas. Foi
utilizado a ferramenta Wireshark para a captura de pacotes, em um computador
36
localizado no setor de TI, a captura foi feita no período da tarde em horário de
expediente. Na imagem o eixo x é a quantidade de pacotes e o eixo y é o tempo em
minutos.
Através da captura, foi feito filtro dos pacotes broadcast. A Figura 3.9 apresenta
o gráfico do tráfego de broadcast da rede atual da empresa.
37
Figura 3.10: Separação de Switches
Fonte: Autoria Própria
Será necessário fazer a criação de todas as VLANs no switch de núcleo que foi
nomeado Switch_Principal. A tabela 3.2, mostra os comandos necessários para a
criação das VLANs projectadas.
Switch#CONFigure Terminal
Enter configuration commands, one per line. Switch#CONF T
End with CNTL/Z. Switch(config)#INT F0/3
Switch(config)#VLan 6 Switch(config-if)#SWitchport ACcess
Switch(config-vlan)#NAMe ANDAR1 VLan 7
Switch(config-vlan)#END Switch(config-if)#END
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Nos switches de distribuição somente são criadas as VLANs necessárias, ou
seja, conforme os comandos da tabela 3.3. O switch que ficará no Térrio, receberá o
nome de Switch_Terrio, e serão criadas as VLANs Recepção, Recursos Humanos e
Logística.
39
Conforme os comandos da tabela 3.4, O switch que ficará no 1º Andar, receberá
o nome de Switch_1Andar, e serão criadas as VLANs Secretaria Pedagógica,
Departamento de TI e Recepção.
Switch>ENA Switch#CONF T
Switch#CONF T Switch(config)#VLan 3
Switch(config)#VLAn 2 Switch(config-vlan)#NAME RECEPCAO
Switch(config-vlan)#NAME Switch(config-vlan)#END
SECRETARIA_PEDAGOGICA Switch(config)#INT Fa0/1
Switch(config-vlan)#END Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch#CONF T Switch(config-if)#INT Fa0/2
Switch(config)#VLAn 3 Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch(config-vlan)#NAME Switch(config-if)#INT Fa0/3
DEPARTAMENTO_TI Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch(config-vlan)#END Switch(config-if)#INT Fa0/4
Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch#CONF T Switch(config-if)#INT Fa0/5
Switch(config)#VLan 4 Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch(config-vlan)#NAME RECEPCAO Switch(config-if)#INT Fa0/6
Switch(config-vlan)#END Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch(config-if)#INT Fa0/7
Switch#CONF T Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2
Switch(config)#INT Fa0/1 Switch(config-if)#INT Fa0/8
Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 2 Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 3
Switch(config-if)#INT Fa0/2 Switch(config-if)#INT Fa0/9
Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 3 Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 3
Switch(config-if)#END Switch(config-if)#INT Fa0/10
Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 3
Switch#SHow VLan BRIef Switch(config-if)#INT Fa0/11
Switch(config-if)#SWitchport ACcess VLan 3
VLAN Name Status Ports Switch(config-if)#END
---- -------------------------------- --------- ----------
--------------------- Switch#SHow VLan BRIef
1 default active
2 SECRETARIA_PEDAGOGICA active Fa0/1 VLAN Name Status Ports
3 DEPARTAMENTO_TI active Fa0/2 ---- -------------------------------- --------- ----------
4 RECEPCAO ---------------------
1 default active
Switch>ENA 2 DEPARTAMENTO_DE_TI active Fa0/1,
Switch#CONF T Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4
Switch(config)#VLan 2 Fa0/5, Fa0/6, Fa0/7
Switch(config-vlan)#NAME 3 RECEPCAO active Fa0/8, Fa0/9, Fa0/10,
DEPARTAMENTO_DE_TI Fa0/11
Switch(config-vlan)#END
40
A tabela 3.5 apresenta os comandos do switch que ficará no 2º Andar, receberá
o nome de Switch_Andar2 e serão criadas as VLANs Departamento de Contabilidade,
Departamento Financeiro e Sala de Estudos.
Além disso, deve-se criar um tronco em cada switch de distribuição com o switch
núcleo (Switch_Principal) para que as VLANs sejam transportadas. A Figura 3.9
mostra como ficará a organização dos switches e VLANs, onde os computadores nos
rectângulos, representam as VLANs de cada switch.
41
Figura 3.121: Organização de switches e VLANs
Fonte: Autoria Própria
42
CONCLUSÃO
O uso de VLANs possibilitou uma melhor organização da rede, foi criada uma
VLAN para cada setor da empresa. Possibilitou também a melhoria na performance e
segurança pois evita que usuários de um setor possa acessar a rede de outros
setores. E por fim possibilitou diminuir o domínio de broadcast, fazendo com que cada
setor fique em domínios separados, desfazendo assim, um único domínio de
broadcast.
Por ser uma rede considerável grande, e não sendo possível a paralisação total
da rede para a configuração e implementação, a segmentação da rede foi simulada
no Cisco Packet Tracer.
43
SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
FILIPPETI, Marco A. CCNA 4.1: guia completo de estudo. Visual Books, 2008.
VÉSTIAS, M.. Redes Cisco para Profissionais. R. D. Estefânia, 183, R/C Dto., 1049-
057 LISBOA: FCA - Editora de informática, Lda, 2005.