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PORTFÓLIO
AVALIAÇÃO

PATRÍCIA MAGDA RODRIGUES BATISTA

ABRIL – 2017
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ATIVIDADE 1

Atividade proposta:
Escrita sobre a significação de avaliação (como você achava que era e quando começou esta
disciplina). O que espera da disciplina. O que considera um aluno de sucesso e uma pessoa de sucesso.
Incluir nossas reflexões tecidas nas primeiras aulas.

Resposta da atividade:
Cheguei na sala de aula muito curiosa para essa disciplina: o que seria? O que faríamos? Será que irei
aprender a fazer provas, afinal, geralmente quando se fala de avaliação a tal da PROVA sempre está
presente. Enquanto eu estava cheia de interrogações, entra pela sala a dentro minha querida professora com
mais um monta de perguntas. A primeira dela foi: - "Gente, o que é avaliação?" Eis que surge o silêncio e
várias interrogações em cima da cabeça dos alunos (??????????). De repente uma voz em tom baixo se
arrisca a responder, aí foram surgindo outras respostas, enquanto íamos sendo observados pelo olhar
silencioso da professora que de vez em quando soltava um É MESMO!!! NÃO SEI!!! E COMO???
Avaliar vai muito além do que debatemos em sala, não são apenas as provas, trabalhos e etc... Está
em se libertar de ser rotulador e de achar que porque um aluno no ano passado com a professora antiga era
"preguiçoso" (rótulo colocado por ela mesma) e que no ano novo, com a professora nova ela também será
assim. Avaliar nos faz ver o aluno em todos os sentidos, com mente aberta para estar fazendo uma auto
avaliação do serviço que estamos realizando enquanto professor.
Ao estudar essa disciplina, espero me tornar uma melhor avaliadora para ser justa com os alunos.
Quero aumentar meus conhecimentos e poder aplica-los cada vez melhor.
Como professor eu considero um aluno de sucesso todos aqueles que ao final do ano, vencem a etapa
do ano letivo, tendo este alcançado com êxito a aprovação ou não. Para mim isso já é um sucesso! Agora, se
formos levar em conta o sucesso da aprovação ou de ter conseguido alcançar boas notas, o aluno de sucesso
será aquele que tirou as melhores notas e conseguiu aprovação escolar. Essa aprovação nem sempre é real,
pois muitas vezes o aluno usa de meios não legais para obtê-las, por isso sigo no meu pensamento um tanto
quanto contraditor ao que todos que creem: Um aluno de sucesso é aquele que conseguiu assimilar o
conteúdo ensinado, mesmo que este não tenha conseguido a aprovação com notas altas no dia da prova por
algum motivo de sua especificidade.
E como é a pessoa de sucesso? É um ser que mesmo com todas as dificuldades consegue viver de
modo digno, galgando a cada dia uma vitória após a outra e que consegue lidar com os desafios da vida.
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ATIVIDADE 2

Atividade proposta:
Pesquisa na LDB sobre avaliação (fazer uma leitura do texto da lei, incluindo o que diz respeito ao
processo avaliativo – associar as questões de promoção, exames finais, recuperação na Educação Infantil,
Fundamental e Médio).

Resposta da atividade:
Na LDB, encontramos os vários itens falando sobre avaliação, exame, recuperação, podendo citar:

Artigo 13 que fala sobre a responsabilidade dos docentes:

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de


ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Artigo 24 - A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as
seguintes regras comuns:

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos


qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os


casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

VI - o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme disposto no seu regimento e nas
normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de
horas letivas para aprovação;

VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série
e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.

Artigo 31.
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Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu


desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de


promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

Artigo 32 – Ensino Fundamental.

IV § 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino
fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-
aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

Artigo 35 – Ensino Médio

IV - ciências humanas e sociais aplicadas.

§ 6o A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que serão
referência nos processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional Comum Curricular.
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados


nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e
atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: (Incluído pela Lei nº
13.415, de 2017)

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; (Incluído pela
Lei nº 13.415, de 2017)

II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

Existe na LDB uma preocupação com avaliação, percebemos que para a legislação o processo de
avalição é para detectar problemas, servindo para diagnóstico e não para um fim definitivo e rotulador.

As provas seriam como um momento de verificar se o aluno cumpriu o seu dever de estudar, tendo em
vista que o professor cumpriu o seu de ensinar.

É nesse momento que começam as desigualdades no rendimento dos alunos, pois ao invés de agir
sobre as dificuldades detectadas, muitas vezes o professor segue em frente como se nada tivesse acontecido.

O artigo 36, inciso II indica que os professores devem adotar metodologias de avaliação que
estimulem a iniciativa dos estudantes.

É importante que na avaliação, os alunos possam demonstrar o seu conhecimento, acontecendo de


forma contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa. Serve para mostrar o quanto o
aluno se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem do professor. O professor deve aproveitar esse
instrumento para avaliar também a sua prática e assim para que consiga criar novos instrumentos de trabalho
e retomar os aspectos que devem ser revistos e ajustados para o melhor aprendizado da criança.

Referências bibliográficas:

http://www.catolicaonline.com.br/semanapedagogia/trabalhos_completos/AVALIA%C3%87%C3%83O
%20ESCOLAR-%20ALGUNS%20DEBATES.pdf
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http://www.udemo.org.br/RevistaPP_04_09LDBPEDa.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm

ATIVIDADE 3

Atividade proposta:

Produção de um texto reflexivo (articular o que você pensa com as leituras) Exame e Avaliação
Mediadora: Aproximações e distanciamentos.

Resposta da atividade:

Em todas as salas de aula dos graduandos de pedagogia surge o mesmo assunto: Avaliação
Mediadora e Exame. E em minha sala de aula não foi diferente. A professora nos apresentou dois autores
especialistas no assunto e a discussão foi muito boa.

Em todos os momentos a avaliação escolar vem sendo usada para classificar os alunos. A avaliação
mediadora vem propor um modelo que se baseia na aproximação entre professor e aluno, facilitando que as
práticas de ensino possam ser repensadas e modificadas, levando em conta a realidade dos alunos, nesse
caso aqui, não cabe usar a avaliação como um processo para classificação e sim como parte de um processo
na construção do conhecimento.

Formar de avaliações tradicionais contribui para o fracasso escolar, a avaliação mediadora possibilita
que o aluno seja respeitado e permite que ele coloque em prática a sua vivência. Na avaliação mediadora o
avaliar é contínuo, o professor possui ferramentas que possibilitem ao aluno um aprendizado natural. Quanto
usadas somente como medidas avaliativas, as formas tradicionais de avaliação se tornam ineficientes, com
objetivo apenas de reprodução e não de aprendizagem.

“Segundo HOFMANN (2000) a avaliação mediadora se desenvolve em beneficio ao educando e dá-


se fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado”.

Avaliar se dá em um processo de forma continua e gradativa e não apenas através de um documento.


Desta forma o professor assume para ele a responsabilidade de aperfeiçoar-se em suas práticas e em suas
técnicas de avaliação. O professor deve criar para seus alunos um ambiente atrativo onde o aluno se sinta
convidado a aprender e esse espaço por sua vez deve possuir significado e gerar confiança para o aluno a
fim de que o mesmo se inspire em novas descobertas.

“Já para LUCKESI (2006) a avaliação praticada nas escolas é a avaliação da culpa e as notas
praticadas são utilizadas para classificar os alunos, onde são comparados desempenhos e não os objetivos
que se pretende atingir. A tal da média é realizada a partir da quantidade e não da qualidade, não garantindo
o mínimo de conhecimento”.

Percebemos assim que no decorrer dos anos a avaliação tem sido usada como um instrumento
estático e freador ao processo de crescimento. Um professor ao planejar suas aulas não estabelece o que um
aluno precisa aprender e sim o que ele tem que fazer para que os alunos alcancem a média.

De acordo com Jussara Hoffman, a Avaliação Mediadora é algo que exige de nós professores,
estarmos sempre muito atentos aos alunos, conhecendo-os e ouvindo-os. É sempre bom que o professor
traga para a sala de aula assuntos novos e desafiadores, mesmo que isso não seja possível se fazer todos os
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dias, levando o aluno a um caminho que o leve a autonomia moral e intelectual. O professor precisa criar
empatia entre ele o aluno, pois quanto maior a empatia, maior o aprendizado.

Para Cipriano Lukesi temos duas práticas completamente diferentes: EXAMINAR E AVALIAR.
Avaliar para ele consiste em ajudar ou auxiliar a construção de um melhor resultado e não simplesmente
colocar como APROVADO OU REPROVADO alguma coisa que tenha sido feita. Os exames (provas)
deixam o professor engessado para a aprendizagem, já a avaliação é fluida, construindo fluidamente o
processo ensino-aprendizagem. Em poucas palavras que dizer: o exame diz respeito a avaliação tradicional e
a avaliação diz respeito à avaliação mediadora.

Referências Bibliográficas:

http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/avaliacao-tradicional-ou-avaliacao-mediadora.htm

https://www.youtube.com/watch?v=ln7pcf1Th3M

http://fabiopestanaramos.blogspot.com.br/2012/06/avaliacao-mediadora-ponte-entre-o.html
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ATIVIDADE 4

Proposta da atividade:

Produção de texto crítico (a partir da pesquisa realizada do texto das aulas e das conversas)
“Avaliação diferenciada, Avaliação inclusiva: questões para a prática pedagógica”.

Resposta da Atividade:

Avaliar é sempre uma questão muito delicada para os professores e que acaba causando angústia em
muitos de nós. Esse é um momento que coloca muitos de nos à prova de tudo o que aprendemos e a nossa
capacidade como ensinantes, mediadores, transmissores e como pontes para o conhecimento.

Não obstante a tudo isso, ainda nos deparamos com questões de alunos com necessidades
educacionais especiais com limitações e que devem ser avaliadas somente dentro de suas possibilidades. É
nesse momento que nós professores somos avaliados e percebemos que nossas técnicas são falhas e que
precisamos recorrer a nossa sensibilidade para desenvolver novas técnicas, novos saberes que possam
proporcionar a essa criança o encontro com a mágica do saber.

Avaliar não é apenas dar as notas, (não esquecendo precisamos cumprir com as normas legais da
educação) as notas podem ser dadas a essas crianças de acordo com o seu desempenho. Os docentes podem
elaborar o próprio critério de acordo com o desempenho do aluno.

A criança com necessidades educacionais especiais tem o seu desenvolvimento de uma forma mais
compassada e na maioria das vezes não conseguem acompanhar o ritmo da classe. Assim, eles precisam de
uma avalição diferenciada, sem esquecer que elas precisam também ter os seus direitos preservados com
relação ao aprendizado de prepará-las da melhor forma possível para que possam ter uma vida autônoma e
com qualidade.

A avaliação diferenciada pretende qualificar o processo de ensino e aprendizagem para que possamos
detectar os problemas e que propostas alternativas sejam encontradas para uma melhor prática avaliativa.

A avaliação inclusiva rompe paradigmas das escolas que insistem em viver no conservadorismo, a
inclusão existe para contestar os sistemas questionando os modelos ideais e de perfis de alunos que podem
frequentas a escola, a educação inclusiva existe para abrir o espaço escolar comum a todos, antes onde os
alunos podiam se escolhidos se iam ou não estudar na instituição hoje não pode mais. A escola é um local
comum a todos e todos em suas especificidades precisam ser respeitados e ter o seu direito de estudar onde
quiserem estudar, igualando a todos. Nas escolas inclusivas, ninguém se confronta a padrões, que
identificam os alunos como especiais, normais e comuns. Todos participam das tarefas de ensino e se
desenvolvem como cidadãos nas suas diferenças.

Referência Bibliográfica:

https://pt.slideshare.net/elienabetete/slide-programa-avaliao-diferenciada

http://educacaoeinclusao.blogspot.com.br/2008/09/como-avaliar-uma-criana-com.html

http://www.luckesi.com.br/textos/abc_educatio/abceducatio_46_avaliacao_da_aprendizagem_mais_uma_ve
z.pdf
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ATIVIDADE 5

Atividade proposta:

Análise das entrevistas (incluir as entrevistas em anexo). Texto baseado na análise (“O que dizem os
professores sobre avaliação”.). Fechar a atividade cinco pontuando o que você aprendeu nas aulas! O que
aprendeu sobre avaliação que não sabia... Relacione com as entrevistas.

Resposta da atividade:

Entrevista 1

O que você entende por avaliação educacional?


Avaliação educacional é uma das ferramentas aplicada ao corpo discente a fim de se obter o nível de
aprendizado.
Qual a relação da avaliação e do processo ensino aprendizagem?
Bom... Existe uma variedade de ferramentas para avaliarmos. A relação, a meu ver, é reorganizar o
caminho, reavaliar a metodologia aplicada, tendo em vista que o maior propósito é oferecer caminhos
diferentes para que todo o corpo discente consiga de fato aprender, porém respeitando a individualidade de
cada um... O seu tempo, a sua maneira de assimilar os conteúdos.
Em sua sala de aula, quais os instrumentos de avaliação você utiliza? E como se dá esse processo? Sua
avaliação é somativa ou formativa?
Bom... São diversos os instrumentos de avaliação... Vão desde o esforço, participação oral em aula,
coparticipação com os colegas de classe e todos os funcionários da instituição, aplicação de testes, provas e
trabalhos. Procuro ter um olhar amplo para a aprendizagem da criança que envolve a sua atividade quanto
cidadão, por isso não me limito apenas ao que uma prova pode me mostrar. O corpo discente é integral...
Envolve a parte pedagógica, emocional e espiritual, seria um grande erro ter apenas uma forma de avaliar
um ser tão amplo.
Minha avaliação é formativa... porque acredito que o corpo discente é variado e por isso a
aprendizagem é captada por tempo e maneiras diferentes.
A avaliação deve ser usada para melhorar e nunca para eliminar. Em algum momento você percebeu
que quem precisava melhorar era você? Qual foi a sua atitude?
Ahhh ... Eu acredito que o professor é um mediador... Uma ponte para o corpo discente. E não o
soberano... Dono da verdade. Existe uma troca de informações e conhecimentos, por isso procuro estudar
sempre e me atualizar. É fácil rotular! Não quero estar no grupo dos professores insatisfeitos com a
educação que transmitem isso para a sociedade. O grupo que for entregue aos meus cuidados merece todo o
meu respeito, minha dedicação e investimento na qualificação profissional. Por isso creio que estou sempre
buscando esse aprimoramento em nome de uma educação que acredito ser a ideal... Onde posso ser um
diferencial não apenas na sala de aula, mas na vida de meus alunos. Quero ser a facilitadora e poder
acompanhar o crescimento, a conquista de cada um na sociedade.

Formação: Graduação em ciências biológicas e pós-graduação em psicopedagogia clínica e


institucional.
Leciono para o quarto e sexto ano.
Atuante há 10 anos na área da educação.
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CLM – Rio de Janeiro

Entrevista 2
O que você entende por avaliação educacional?
É uma didática muito importante no processo de ensino/aprendizagem, é através da avaliação
também que observamos se o aluno está assimilando o conteúdo proposto...
Em sua sala de aula, quais os instrumentos de avaliação você utiliza? E como se dá esse processo? Sua
avaliação é somativa ou formativa?
Mini testes; testes e provas.
Em sua sala de aula, quais os instrumentos de avaliação você utiliza? E como se dá esse processo? Sua
avaliação é somativa ou formativa?
Avaliação somativa.
O professor precisa estar sempre buscando capacitação para ser um facilitador com excelência...
Lembrando que é preciso ter um olhar diferenciado para as dificuldades de cada aluno sempre tentando
suprir sem ficar preso a "nota"...
Não é que precisava mudar... Diria buscar recursos novos... Ou um outro método...

Formação:
Leciona para o segundo ano
Atua na área de educação há mais de 10 anos
VCE – Rio de Janeiro
Ao fazer essas entrevistas chego a conclusão de que os docentes geralmente tem a mesma linha de
pensamento sobre o que é avaliação. Eles entendem os processos e sabem bem o que estudaram, no entanto
não é possível para eles aplicar o que aprenderam na sua prática.
As provas são vistas como instrumento que "mede" a aprendizagem e são praticamente o único tipo
de instrumento que valem para a avaliação para instituição onde trabalham. A avaliação fica restrita apenas a
um processo de verificação onde como conversamos em sala de aula sabemos que nem sempre são claras
sobre o que julga que os alunos deveriam ter aprendido sobre os conteúdos tratados.
Fora as entrevistas que fiz li alguns depoimentos de professores sobre avaliação:
“Penso que os estudantes podem aprender enquanto estão fazendo uma prova, desde que se dê a eles
questões sobre as quais tenham que pensar. Sinto também que a aprendizagem é maior quando feita durante
as provas” (Professor de Estudos Sociais).

“As provas, em geral, são usadas para classificar os alunos. As crianças, é claro, pensam isto
também. Quando você faz uma prova, a única razão pela qual você a faz é para obter algum grau; não como
um processo de aprendizagem. Mas ela pode ser usada como um processo de aprendizagem e eu tento fazer
isto” (Professor de Inglês)
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Percebo que os processos avaliativos dentro de uma sala de aula poderiam ser maiores, no entanto, a
maioria das instituições não permite essa prática ao professor engessando-os dentro de provas e testes. Os
professores até sabem que tem outros meios de avaliação, mas em sua maioria ficam impedidos de usá-los.

Na aula de Avaliação, aprendi que avaliar está para além das provas. A avaliação é um processo que
não pode ser concebido somente através do exame. O professor é o avaliador e cabe a cada um repensar no
seu processo avaliativo, aprimorando seus meios de avaliar. Mesmo que em sua instituição o tipo de
avaliação seja somente o exame, cabe ao professor elaborar uma prova de maneira que elas sejam parte da
realidade do aluno. Colocar a prova como um meio de pressão para os alunos em nada ajuda o estudante a
ter interesse pelos conteúdos e muitos professores usam a prova como um meio para impor medo aos alunos
para que estes estudem. É possível realizar provas que sejam leves utilizando as mesmas como um meio de
ensino ao aluno. A prova ou exame deve ser realizado de acordo com o que realmente foi trabalhado em sala
de aula.

Referência Bibliográfica

http://professor.ufop.br/sites/default/files/danielmatos/files/o_professor_e_a_avaliacao_em_sala_de_aula.pd
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