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Beatriz Teixeira Nº2 12ºB

Caso 1.
“Uma paciente relatou-lhe um sonho em que comprava num grande hipermercado um magnífico
chapéu muito caro e preto. Por seu lado, sabia que a paciente estava casada com um homem
doente de idade muito avançada e apaixonada por um homem rico, belo e relativamente jovem.”

1. A interpretação do sonho teria em conta as informações que a paciente deu. No chapéu, residem
adjetivos que caracterizam desejos inconscientes e recalcados da paciente. O “magnífico chapéu”
simboliza uma necessidade de expor o luxo ao homem por quem estava apaixonada, e o “caro” revela o
desejo de riqueza e de viver com o “homem rico”. Já a cor, “negro”, representa o marido “doente” e já de
“idade avançada” que incita o luto e representa a vontade de se ver livre e de ver o marido morto (já que
este era um obstáculo para ela viver verdadeiramente a nova paixão).
Caso 2.
“Um paciente descreve que escreveu uma carta a um amigo, mas esqueceu-se de a enviar durante
vários dias. Finalmente enviou-a, mas os correios devolveram-na porque não tinha destinatário.
Pôs a morada no envelope e enviou-a de novo. Foi outra vez devolvida porque não tinha selo.”

2. Esta "falha" exprime inconscientemente o desejo de a carta não chegar ao seu destino. Para Freud,
na vida psíquica, não há lugar para o acaso. Estes "atos falhados", que poderíamos julgar insignificantes,
têm um sentido, pois provêm do recalcamento de desejos, sentimentos e pensamentos que gostaríamos
de deixar no nosso inconsciente. São a forma dissimulada de impulsos que não temos consciência que
existem, mas que são inconvenientes quando exteriorizados.

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