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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA E MÉTODOS DIALÍTICOS . Insuficiência hepática.

. Deficiência: perda abrupta da função renal, o que resulta na . Ativação do sistema renina - ↓Na+ na urina e ↑ de K+ urinário e
retenção de uréia e de outras escórias e na desregulação do ao contrário no sangue inicialmente.
volume extracelular, eletrólitos, ácidos e bases. . Pré-renal crônica – isquemia, nesse caso pré-renal para evoluir
. Geralmente associada a redução de volume urinário para 2400 para renal intrínseco.
mL/dia. . Na maioria das vezes o pré-renal é tratado com volume
. Rifle e Akin – define fase da lesão. Auxilia na definição de (hidratar).
prognóstico. . Na ICC não pode dar volume, pois tem falha na bomba, logo tem
que trata a ICC (↓ no debito).
. Na Insuficiência Hepática como há ↓ de albumina, também não
há como dar líquido sozinho. Administrar albumina-soro. Tratar
insuficiência hepática. Síndrome hepato-renal.

Renal
. Insulto abrupto e grave no parênquima renal.
. NTA – isquemia, nefrotóxica.
. Lesão vascular renal – HAS acelerada, vasculite, microangina
trombóticas.
. Glomerulonefrites.
. Nefrites intersticiais agudas.
. Deposição intratubular.
. Embolização por colesterol.

Pós-renal
. Obstrução do fluxo da urina.
. Obstrução ureteral – cálculo, coágulo, tumor, compreensão
. Relação creatinina x TFG na IRA – creatinina = marcador lento. extrínseca.
Quando ela aumenta o rim já sofreu danos. . Obstrução de saída – bexiga neurogênica, carcinoma e HPB,
. Classificação: Pré-Renal (60-70%), Intrínseco (25-40%) e Pós- cálculo, coágulo, estenose ureteral.
Renal (5-10%). . DSTs.
. Flutuação do nível urinário.
Pré-Renal . Nefrolitíase – cólica nefrítica.
. Diminuição do fluxo plasmático renal. . Prostatismo – retenção urinária.
. Contração do volume: queimaduras, diarreia, vômitos, . Ca de útero – bexiga radioterapia.
pancreatite. . Cirurgia pélvica – brida.
. Hipotensão arterial: estado de choque, ICC. . Bexiga neurogênica – trauma e drogas.
. IC – IAM, arritmias, ICC.
Manifestação Clínica  Antecedentes de HAS, diabetes, nefropatias e doenças
. Digestivas – náuseas, vômitos e inapetência. vascular.
. Cardiorrespiratórias – dispneia, edema, HAS, ICC, congestão  Relação córtex/medula são mantidos.
pulmonar. . IRC
. Neurológico – sonolência, tremores, agitação.  Perde córtex.
. Hematológico – sangramentos, anemias, distúrbios de  Perda da função renal lenta e progressiva.
agregação plaquetária.  Presença de sinais e sintomas de uremia avançada
. Imunológico – depressão imunológica. (anemia), coloração amarelo-palha, sintomas neurológicos
. Nutricional - ↑ do catabolismo. e digestivos.
. Cutâneo-prurido (↑ do fósforo  ↑ do mastócito  prurido).  Cilindros largos no sedimento urinário.

Classificação da IRA quanto a diurese. Tratamento Clínico


. 0 – 20mL/dia  anúria total. . Hidratação
. 20 – 100mL/dia  anúria.  Mantenha PAM acima de 80 mmHg, hematócrito acima de
. 101 – 400mL/dia  oligúria. 30% e oxigenação tecidual adequada.
. 401 – 1200mL/dia  não-oligúria.  Evitar hiper-hidratação: necessidade diária de água é de
. 1201 – 4000mL/dia  poliúria. 30mL/Kg  controle rigoroso do peso.
. > 4000mL  hiperpoliúria. . Correção da hipercalemia: beta-2 agonista, gluconoato de cálcio,
bicarbonato de sódio, solução polarizante, insulina + glicose,
Exame Complementar resinas de trocas iônicas: sorcal, diuréticos (CUIDADO!!!!).
. Sangue: elevação de escórias nitrogenadas (uréia, creatinina e . Correção da acidose: bicarbonato de sódio.
ácido úrico), acidose metabólica, hipo ou hipernatremia, . Pesquisa rigorosa de foco infeccioso: antibiótico terapia precoce.
hiperpotassemia, hipo ou hipercalemia e hiperfosfatemia e anemia . Nutra o paciente – tentar obter o balanço nitrogenado menos
normocítica e normocrômica. negativo possível.
. Clearence = (140-idade) x Peso/72 x Creatinina.
. OBSIMP!!! Mulher deve multiplicar por 0,8. Tratamento Dialítico
. Urina: avaliação de osmolaridade, sódio, creatinina, uréia e . Principais indicações:
sedimentação urinária.  Hiperpotassemia refratária as medidas clínicas: acerca de
. Exame de imagem: USG com doppler – evitar exames 5,5 meq/L com alteração do ECG ou 6,5 sem alteração.
contrastados, tanto iodo como gadolíneo (risco de fibrose  Hipervolemia: edema periférico, derrame pleural e
nefrogênica sistêmica). pericárdico, ascite, HAS e ICC.
. Biopsia renal: indicado apenas em casos selecionados (causas  Uremia: SNC (sonolência, tremores, coma), SCV
desconhecidas, evolução atípica, suspeita de nefrite intersticial, (pericardite), pulmões (congestão pulmonar), aparelho
necrose cortical). digestivo (náuseas e vômitos) e sangramentos.
 Acidose metabólica grave refratária a medidas clínicas.
IRA x IRC  Outras: hipo ou hipernatremia, hipo ou hipercalemia,
. IRA hiperuricemia, hipermagnesemia, hemorragia devido a
distúrbios plaquetários, ICC refratária, hipotermia.
. Objetivo da terapia renal substitutiva: diálise – suporte ao
organismos e suporte metabólico.
. Métodos dialíticos – intermitentes (faz por 4 horas e depois de 2
dias), contínuos (diálise por 24 horas).
. Hemodiálise – realiza fístula arteriovenosa para ↑ calibre da veia
(demora 2 meses para poder usar/ tem que usar AAS para impedir
formação de trombo).
. Em casos agudos, pode passar o cateter implantado na veia
jugular.
. Dialise peritoneal – infunde uma solução e depois drena (há risco
de infecção).

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