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TRANSFUSÃO DE HEMODERIVADOS  Paciente que foram transfundidos com Hb maiores morreram.

Transfundir ou não? . TRICC Trial – UTI


. Consciência dos ricos, custos e efeitos.  Não houve diferença na mortalidade.
. Ferese – máquina que separa os componentes sanguíneos. . FOCUS Trial
 Todos com ↑ risco cardiovascular, cirurgia de quadril e joelho
Comitês mundiais – AABB, NBTE toleram Hb < 8 g/dL sem efeitos adversos.
. Transfusão baseada em evidências. . Transfundir pacientes estáveis < 7 ou 8 g/dL ou pacientes instáveis
. Critérios clínicos bem definidos nem sempre disponíveis. hemodinamicamente ou muito sintomáticos.
. Momento ideal.
. Precisão na indicação. Sepse e Choque séptico
. Valores isolados de Hb – pobre indicador. . Só transfunde com Hb < 7 g/dL.
. Precisa de uma avaliação mais criteriosa.
Concentrado de Hemácias . Antes de transfundir  dar cristaloide.
. Anemia moderada. . Não usar transfusão para reposição volêmica.
 Poucos sintomas – mecanismo compensatório – preservação do
transporte de oxigênio. Concentrado de Plaquetas
. Sintomas . Randomizado
 Hb < 2/3 normal (<9 g/dL).  Profilática  evita que sangre  06 unidades independentes da
 ↑ do DC, FC, fadiga e dispneia. pessoa ou se pesa menos.
. HPC, HIV – contaminação transfusão.  Terapêutica  faz 1 unidade a cada 10 Kg.
. Pacientes estáveis, sem comorbidades. . Aferese - ↑ incremento plaquetário muito mais que a randomizada.
 Reversão dos sintomas com os cristaloides. . Transfusão profilática
 Repouso: O2 tecidual 25% consumido.  Prática a partir dos anos 70.
. Reajuste do gatilho da Hb – 10 até 7 g/dL.  Trombocitopenia.
. Testemunha de Jeová.  Recomenda fraca: < 20.000/mm3 UTI, por risco de sangramento.
 Sem aumento da morbi-mortalidade de PO. . Não avaliar um valor isolado e sim a dinâmica.
 Riscos adicionais para cada grama de Hb ↓ de 7 – a depender da . Pré procedimentos invasivos (cateter venoso central).
internação cirúrgica e das comorbidades.  Entre 15.000 – 50.000.
 Tx crítica de hemodiluição – Hb < 4 g/dL.  Pré punção lombar.
 Queda DO2 – VO2.  Pré cirurgia abdominal – cortes Trial 50.000.
. Se tem insuficiência coronariana, IAM prévio, AVC isquêmico ou
qualquer isquemia por placa aterosclerótica considerar a transfusão Plasma fresco congelado
quando a HB cair para 8 ou 9. . Não tem fator 8 ou fibrinogênio (melhor no criopreciptado).
. Coehrane 2011 . Em pacientes com sangramento ativo e distúrbios de coagulação.
 Estratégia restritiva – Hb < que 7g/dL. . Indicações
 Mortalidade intrahospitalar ↓ com adesão a transfusão.  Sangramento ativo antes de procedimentos invasivos ou cirurgias.
 Volume reduzido.  Se deficiência adquirida de um ou + fatores de coagulação
 TTP2 e TAP.
 Correção imediata de Vitamina K ou dos efeitos da vitamina K
em pacientes com sangramento ativo.
 CIVD ou coagulação consumptiva com sangramento ativo.
 Distúrbios congênitos sem terapia de substituição.
 Não transfundir profilaticamente em INRs < 1,7 sem sangramento
ativo.
 Efeitos adversos graves – injúria pulmonar relacionada a
transfusão.
. Cada bolsa tem aproximadamente 200 mL.
. Hipoalbuminemia não é indicador de transfusão.

Criopreciptado
. Fibrinogênio.
 Hipofibrinogenemia.
 Desfibrogenio.
. Se tiver menor que 100 contribui para o sangramento (200 é o normal).
. Uma unidade a cada 6-10 Kg de peso.

Conclusão
. Transfusão
 Custo.
 Risco.
 Benefício.
. Ação conjunta agências, instituições, profissionais, sociedade.
. Estratégias restritivas consolidadas.
. Manejo trials randomizados.
. Coleta básica pré-transfusional (CH: cinética do ferro, reticulócitos,
provas de hemólise com TAD, ácido fólico e B12).

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