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Disciplina: Ciências Sociais

Professor : Ricardo Leite de Albuquerque

Tema 3
O papel das instituições na
regulamentação e controle social
1

Objetivos de aprendizagem

Compreender a relação entre valores


sociais, normas e costumes;

Refletir sobre as diferenças entre


marginalidade, desvio social e anomia;

Compreender os mecanismos de controle da


sociedade e as variadas formas de sanção;

Conhecer as características principais


das instituições sociais básicas,
principalmente das responsáveis
pela socialização;

Compreender como a
globalização vem interferindo no
papel do Estado-nação.
"Sozinho estou
no mundo em
que o mal é rei,
e o meu canto
vem fora de
lei"
(Edu Lobo)

Partindo de alguns princípios:

Cada sociedade possui regras para


regular as relações sociais e os valores
que devem ser respeitados e guiar um
comportamento geram normas.

Uma norma é um valor tão importante que,


quando é desrespeitada, a sociedade
aplica uma punição.
As normas podem ser formais
ou informais.

Quando alguém quebra uma norma


importante, adotando um comportamento
inadequado para o seu grupo social ou
para a sociedade, cometeu um desvio
social.

Para que a ordem


social seja mantida
é preciso que haja
controle social.
As instituições sociais têm uma função de
suma importância na manutenção da
ordem social.

Nas sociedades modernas as


instituições básicas são: a família,
as religiosas, as econômicas, as
educacionais e as políticas.

Dessas instituições, as responsáveis


pela socialização são: a família, as
religiosas e as educacionais.
Os valores sociais inspiram os costumes
que devem ser vivenciados e as normas
servem para regulamentar o
cumprimento dos costumes.

Uma norma é fruto de um valor social e de


um costume. A quebra de uma norma é o
não cumprimento do costume e o
desrespeito ao valor social.

Se roubar é considerado errado, tal valor


precisa ser traduzido para uma norma. A
quebra de cada norma acarreta em um
tipo de punição.
Para as falhas menores, muitas vezes uma
advertência verbal ou um olhar de
desaprovação pode resolver a situação. Em
casos extremos a pessoa perde a liberdade
ou até mesmo a vida por meio da pena de
morte.

O desvio social é toda atitude


anticonvencional, isto é, que vai contra as
convenções. Normalmente o desvio social é
relacionado com atitudes negativas. Mas um
herói, um santo ou uma celebridade podem
agir de forma anticonvencional, fazendo algo
muito bom e admirável. O desvio social não
é necessariamente um crime.

O crime é uma categoria do desvio social.


Todo crime é um desvio social, mas nem
todo desvio social é crime.
Já a marginalidade extrapola os limites do
desvio social porque além de contrariar as
normas, o marginal cria suas próprias
regras.
Dependendo da natureza do desvio social
será aplicado um tipo de sanção que pode
ser formal ou informal, positiva ou
negativa. Caso seja negativa pode ser física,
econômica ou social.

As sanções informais, tanto as positivas


como as negativas, são aplicadas pelos
membros do nosso grupo social. As
formais pelas instituições legais ou ilegais.

As instituições básicas são a família, as


religiosas, educacionais, políticas e
econômicas. Uma instituição ilegal como
uma organização criminosa, por
exemplo, também pode aplicar sanções
para controlar o seu grupo social.
As instituições responsáveis pela
socialização são: a família, as religiosas e
educacionais.

A família é a que inicia o processo de


socialização que é complementado
pelas instituições educacionais e
religiosas. Os outros tipos de
instituição existentes são as
econômicas e políticas.

A família é a instituição básica e


universal. A existência de todas as
sociedades humanas depende dela.
As educacionais são as
mais importantes na
transmissão e no
ensinamento de
tradições, costumes e
habilidades.

As religiosas realizam um importante


trabalho de socialização, além de
transmitir uma doutrina e uma série de
normas morais de comportamento.

As instituições religiosas variam desde


a Igreja-Estado - que se confunde com
o Estado e, consequentemente, com o
poder político - até as seitas que
desejam apenas viver à parte seus
costumes e crenças.
A globalização visa à interdependência
econômica entre os países. Atualmente
a produção e a comercialização dos
mais variados serviços e produtos é
pensada de forma internacional para
atender aos interesses e necessidades
de diferentes países.

Com o mundo organizado desta forma,


cada Estado-nação tem menos poder
para criar suas políticas que visam a
redirecionar a renda mal distribuída
pelas leis de mercado e, assim,
diminuir as desigualdades sociais. Um
dos efeitos colaterais da globalização é
o aumento de excluídos sociais.

Até agora vimos como funciona a


sociedade, do ponto de vista institucional.
Porém, é importante estudarmos, na
perspectiva sociológica, quais são os
mecanismos sociais que criam, no
indivíduo, a consciência das normas e os
valores que devem ser seguidos pela
sociedade.
O que é a subjetividade humana?

Subjetividade é entendida como o


espaço íntimo do indivíduo (mundo
interno) com o qual ele se relaciona
com o mundo social (mundo externo),
resultando tanto em marcas
singulares na formação do indivíduo
[...]

[...] quanto na construção de


crenças e valores compartilhados
na dimensão cultural que vão
constituir a experiência histórica e
coletiva dos grupos e populações.

A subjetividade é o mundo interno de


todo e qualquer ser humano. Este
mundo interno é composto por
emoções, sentimentos e
pensamentos.
Por intermédio da nossa
subjetividade construímos um espaço
relacional, ou seja, nos relacionamos
com o "outro".

E como se processa a
construção das emoções,
sentimentos e pensamentos?

Em primeiro lugar, rever o


conceito de ideologia...
Mas, o que é Ideologia???

Sentido forte : Idéias e teorias que


são determinadas pelas relações
de dominação entre as classes e
que determinam tais relações.
Falsa consciência das relações de
domínio entre as classes.
Norberto Bobbio

Façamos uma rápida incursão


à vida psíquica do indivíduo...

Freud demonstrou, com a


psicanálise, que a consciência é
a menor parte e a mais fraca de
nossa vida psíquica.
Para Freud a vida psíquica é constituída
por três instâncias:

Duas delas inconscientes e apenas uma


consciente: o id, o super-ego e o ego. Os dois
primeiros são inconscientes; o terceiro,
consciente
OBRIGADO!

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Centro de Educação a Distância


Universidade Anhanguera Uniderp

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