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Índice Pág.
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.............................................................................................................................5
1.2. Metodologia......................................................................................................................5
2. Gramática e os universais liguísticos.......................................................................................6
2.1. Conceitos...............................................................................................................................6
3. Universais linguísticos: genética ou protolíngua....................................................................10
4. Conclusão...............................................................................................................................12
5. Referências bibliográficas......................................................................................................13
1. Introdução
O estudo da lingua não se resume apenas a meras definições impostas por um tipo de gramática.
Aliás, a gramática é uma variedade linguística, sendo, portando muitas pretenções exigir que a
sociedade siga à risca ensinamentos ditados por seus livros, sem fazer qualquer raciocínio.
Ora, afirmar que uma única forma está correcta é agredir os cidadãos alheios a tais regras. Essas
concepções geram a crenças de que a maioria dos povos desses paises não tem identidade por
não serem capazes de fazer uso da lingua considerada padrão e fazem com que certos indivíduos
de desvalorizassem, inibindo – se na sociedade. Portanto, na base desse e outros contextos da
necessidade de uso correcto da lingua surge o presente trabalho.
No que concerne à questões metodológico a que avançar que para a efectivação do trabalho em
causa observou a revisão documental, que consistiu na leitura, compreenção e interpretação dos
conteúdos relacionados com o tema em desenvolvimento. Tomou – se ainda a consulta na intenet
bem como a descunsão entre colegas sobre o assunto em debate.
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1.1. Objectivos
1.1.2. Geral:
1.1.3. Específicos
1.2. Metodologia
Para a efectivação do trabalho em causa observou a revisão documental, que consistiu na leitura,
compreenção e interpretação dos conteúdos relacionados com o tema em desenvolvimento.
Tomou – se ainda a consulta na intenet bem como a descunsão entre colegas sobre o assunto em
debate.
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2. Gramática e os universais liguísticos
2.1. Conceitos
Tomando em consideração à definição acima citada dá para perceber que gramática são todos os
caminhos que seguimos afim de adquerir uma fala e escrita ciêntificamente aceite.
Na óptica de DUBOIS, (1993:56), avança que o estudo ou tratado dos fatos da linguagem,
falada e escrita, e das leis que a regula é o que chamamos de gramática.
Esta ideia não foge bastante dos traços colocados pelo site acima, ora, dá para compreender pois
que a gramática constituem os caminho que usamos para chegar à formas de fala e escrita
aceitável.
Apoiando-se em David CRYSTAL (A first dictionary of linguistics and phonetics. Boulder, CO:
Westview. 1980), define universais linguísticos como um termo «usado em linguística e
especialmente no âmbito da gramática generativa para referir as propriedades comuns das
línguas humanas.
2.1.1. Fonética
A primeira estrutura mencionada
2.1.2. Morfologia
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morfologia estuda a estrutura das palavras, processos de formação de palavras e categoriza as
palavras em nossa língua.
Por exemplo, das palavras mencionadas anteriormente: “me” e “eu” possuem algo em comum.
Elas pertencem à mesma categoria, são pronomes (pronomes substituem nomes). Na categoria de
pronomes, elas pertencem a categorias distintas. O pronome “me” é um pronome oblíquo. O
pronome “eu” é um pronome pessoal. Não faz muito sentido, no entanto, fazer uma classificação
dessas “palavras” sem percebê-las em um contexto, porque elas podem ter classes distintas.
Exemplo:
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morfológico, a um processo relacionado ao som, ao sentido. Cada estrutura traz uma análise
diferente.
Agora imaginemos que as palavras em uma sentença, antes de serem pronunciadas, são tijolos e
o verbo (cimento). Imagine que nós queiramos construir uma parede de tijolos. Precisamos de
tijolos e cimento para isso. Um tijolo somente é suficiente para se construir uma parede? Não!
Vários tijolos são suficientes para se construir uma parede? Sim!
Exemplo:
Morfologia: Casa.
(Ninguém se comunica unicamente por “palavras soltas”.) Imagine que alguém olhe para você
agora e diga: “CASA”, embora você conheça essa palavra, ela não fará sentido em um contexto
comunicativo, não gera comunicação sozinha.
Morfologia: Casa Bonita.
O sentido aqui é iniciado, mas ele ainda não está completo. Esse estágio é similar ao estágio de
fala de crianças em processo de aprendizagem, estrangeiros aprendendo uma língua estrangeira/
segunda língua. Lembrem-se da fala dos índios ao primeiro contato com os europeus: HOMEM
BRANCO. (CRYSTAL, 1980: 39).
Nessa óptica de raciocínio aque frizar as ideias de DUBOIS (1993:43) que avançam que a
relação que se estabelece aqui para diferenciar o verbo (cimento) das outras classes gramaticais
(tijolos) está relacionada ao fato de haver uma distinção na gramática entre o que é NOME e o
que é VERBO. É por essa razão que o cimento (verbo) não é categorizado aqui como tijolo
(classe de palavras), embora o verbo seja uma classe de palavra/gramatical. É por isso, que a
gramática traz nomenclaturas como: complemento nominal e complemento verbal. O que diz
respeito à propriedade de formação binária em nossa língua. Relação binária professor? Você
está falando de programação, matemática? Há uma relação binária em uma sentença, sim! Esse
assunto vai muito além de toda essa discussão.
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(Nesse caso, há sentido. Isso porque há um verbo na oração acima. O que faz pensar na primeira
premissa gramatical: TODA ORAÇÃO POSSUI UM VERBO. Isso não é por acaso. Tente dizer
que você quer fazer algo para alguém, sem utilizar um verbo? Será impossível, não haverá
comunicação eficaz. Especialmente porque “fazer” já é um verbo. Viver é um verbo, nascer é um
verbo.
Portanto, as palavras são tijolos, o verbo é o cimento, a oração é a parede, a parede é parte de um
todo (texto/discurso). Um tijolo não é suficiente para se construir uma parede:” CASA”. Vários
tijolos com cimento são suficientes para se construir uma parede: “ A CASA É BONITA”. Casa,
bonita, A = tijolos. É = cimento. A casa é bonita. = Parede. Essa explicação é interessante para
diferenciar a morfologia da sintaxe. A morfologia diz respeito aos tijolos e ao cimento:
SUBSTANTIVO (tijolo)
ADJETIVO (tijolo)
ADVÉRBIO (tijolo)
PRONOME (tijolo)
ARTIGO (tijolo)
NUMERAL (tijolo)
CONJUNÇÃO (tijolo)
PREPOSIÇÃO (tijolo)
VERBO (cimento)
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A sintaxe diz respeito à estrutura, à parede. Mas para isso, não basta ter apenas tijolos, é
necessário que haja o cimento (VERBO):
Exemplo:
Dia bonito (não é oração)
O dia está bonito. (é oração, possui verbo e sentido)
Toda oração possui um verbo. Cada oração possui um verbo. As orações dividem-se em
períodos. Os períodos podem ser simples ou compostos. O período simples é o período que
possui um verbo apenas:
É o que muitos gramáticos chamam de ORAÇÃO ABSOLUTA (pois possui um verbo apenas).
O período composto é o período que possui dois ou mais verbos. Nesse caso, ele pode ser
composto por COORDENAÇÃO ou por SUBORDINAÇÃO. É esse o assunto que aterroriza
muitos alunos: ORAÇÃO SUBORDINADA SINDÉTICA SUBJETIVA COMPLETIVA
NOMINAL, OBJETIVA DIRETA… o. O Esse assunto será um dos últimos assuntos a ser
abordado aqui, pois ele só pode ser abstraído a partir de outras reflexões.
Se a morfologia estuda as CLASSES GRAMATICAIS ou classes de palavras, a sintaxe estuda
os TERMOS DA ORAÇÃO.
Algumas gramáticas fazem a seguinte divisão: termos acessórios, termos integrantes e termos
essenciais da oração.
Apoiando – se nos pensamentos de BIZZOCCHI, (2016:87) sustenta que umas das questões mais
prementes da pesquisa linguística são os chamados universais da linguagem, elementos ou
características presentes em todas as línguas naturais, mesmo naquelas que jamais tiveram
contacto entre si nem têm ascendência comum. Uma das bases da ciência é justamente a
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De acordo com as ideias DUARTE (2003: 67) salienta que há factos ainda mais gerais, como a
constatação de que a própria linguagem verbal é universal: não há nenhum povo que se
comunique preferencialmente por outro código que não as palavras (como assovios, gestos,
toques). Ou seja, a própria prevalência da linguagem verbal é um traço universal e definidor da
espécie humana. Até aí, não há dúvida de que se trata de um mecanismo com raízes biológicas:
em algum momento da evolução da espécie, a linguagem verbal articulada emergiu como função
biológica vantajosa à sobrevivência, que passou desde então a ser transmitida geneticamente.
Isso significa que a aptidão linguística está de alguma forma inscrita em nossos genes – o que
não quer dizer, evidentemente, que as línguas que falamos são herdadas por via genética:
obviamente, trata-se de um aprendizado.
Mas as características estruturais mais básicas das línguas, somadas ao aparato cognitivo
subjacente a elas em nível mais profundo, fazem crer que toda língua se desenvolve e evolui
segundo um padrão que não é cultural, mas neurológico. É como dizer que cada língua é
um software diferente, mas todos rodam a partir do mesmo sistema operacional e dentro do
mesmo hardware. Essa tese, chamada de inatismo linguístico, foi defendida sobretudo por Noam
Chomsky e os gerativistas e ganha cada vez mais força com os atuais estudos da neurociência e
ciências cognitivas.
Traços semelhantes entre várias línguas tornando – as próximas em um ou outro aspecto. Termo
muito utilizado pela gramática gerativa, de Chomsky.
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4. Conclusão
Feito o trabalho sobre gramática e universais linguísticos à que concluir que: gramática é um
conjunto de regras que nos conduz a falar e a escrever corretamente ao passo que universais
linguísticos como um termo «usado em linguística e especialmente no âmbito da gramática
generativa para referir as propriedades comuns das línguas humanas.
A que concluir ainda que as características estruturais mais básicas das línguas, somadas ao
aparato cognitivo subjacente a elas em nível mais profundo, fazem crer que toda língua se
desenvolve e evolui segundo um padrão que não é cultural, mas neurológico. É como dizer que
cada língua é um software diferente, mas todos rodam a partir do mesmo sistema operacional e
dentro do mesmo hardware. Essa tese, chamada de inatismo linguístico, foi defendida sobretudo
por Noam Chomsky e os gerativistas e ganha cada vez mais força com os actuais estudos da
neurociência e ciências cognitivas.
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5. Referências bibliográficas
CRYSTAL David. A first dictionary of linguistics and phonetics. Boulder, CO: Westview. 1980.
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "O conceito de gramática – ampliando noções "; 3ª
edição. SP. Brasil
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