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Relatório
19/08/2020
Responsáveis
GT Atividades Remotas
GT Desenvolvimento Institucional
GT Plano de Contingência Institucional
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Apresentação
Em meados de março de 2020, uma pandemia provocada pela COVID-19 fechou diversas
instituições, entre elas escolas, universidades e institutos ligados à educação ao redor do
mundo. Segundo a UNESCO, são 192 países afetados pelo fechamento das escolas.
A identificação da circulação do vírus no Brasil aconteceu em fevereiro de 2020 e em
março, entre as medidas emergenciais para a contenção da pandemia ocasionada pela
COVID-19 veio o distanciamento social, considerado pela ciência e medicina respeitáveis a
medida mais eficaz. E com isso docentes, discentes, gestores, profissionais de equipe
pedagógica e trabalhadores em educação viram-se na situação de trabalhar e estudar a
partir de suas casas.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense sentiu de imediato o
impacto das medidas de enfrentamento a COVID-19. Os cursos ofertados pela Instituição
vão desde a educação básica, com o ensino médio integrado à educação profissional,
graduação e pós graduação em nível de especialização, mestrado e doutorado. Como em
outras Instituições, no IFC não houve tempo hábil para planejar e realizar a transição do
ensino presencial para o ensino emergencial remoto.
Já na ocasião da aprovação da Resolução pelo Conselho Nacional de Educação em março,
que possibilitou a educação remota nos diferentes níveis e modalidades de ensino como
medida de emergência, o Instituto Federal Catarinense reagiu organizando, dialogando
entre as diferentes pró reitorias, setores, Campi, diretorias e colegiados sobre as propostas
e medidas para o ensino emergencial remoto por meio da oferta das atividades de ensino
remotas.
Paralelo a oferta do ensino emergencial remoto, foi instaurado um Comitê de Crise, que
reuniu diferentes especialistas da Instituição de modo a planejar um possível retorno
seguro às atividades presenciais. O esvaziamento dos Campi não foi planejado e
estruturado a contento. E a repetição dessa experiência não seria indicada no caso do
retorno presencial as atividades que a época era previsto para o segundo semestre de
2020, probabilidade descartada pela situação gravíssima da pandemia em diferentes
regiões do Estado de Santa Catarina.
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Objetivos
O Diagnóstico Integrado surgiu da necessidade de somar esforços por parte dos grupos de
trabalho, para aplicação de questionários.
1. Avaliar qualitativamente, as Atividades de Ensino Remotas;
2. Avaliar aspectos relativos ao trabalho remoto;
3. Levantar situação relativa à saúde e acolhimento de servidores e alunos;
4. Levantar aspectos de percepção da comunidade, referente ao Plano de
Contingência Institucional.
Metodologia
Para coleta de informações, para o Diagnóstico Integrado, foi utilizado o Google Forms,
separando um formulário para cada segmento, ou seja, um para docentes, um para
técnicos-administrativos em educação e um para discentes.
Os formulários foram separados em 4 blocos: (i) Introdução; (ii) atividades de ensino
remotas; (iii) aspectos de saúde e acolhimento e (iv) aspectos do plano de contingência
institucional.
● O formulário aplicado aos alunos possui 52 questões.
● O formulário aplicado aos docentes possui 41 questões.
● O formulário aplicado aos TAEs possui 41 questões.
A construção do instrumento levou em consideração, os formulários previamente
desenvolvidos pelos GTs de Atividades de Ensino Remotas e de Desenvolvimento
Institucional. Foi levado em consideração também, uma pesquisa desenvolvida no Campus
Araquari, denominada “Pesquisa: Impressões sobre o trabalho remoto da categoria TAE no
Campus Araquari do IFC”. Ainda, foi incorporada ao instrumento, a proposta de
levantamento relativo a aspectos emocionais e de saúde, de iniciativa da Prodin/DGP.
Observa-se que o Diagnóstico Integrado foi fruto de uma combinação de variadas
propostas, numa única intervenção junto à comunidade.
Comunicação
A divulgação do Diagnóstico integrado foi feita em parceria com a Cecom/Reitoria.
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Para tanto, a Cecom elaborou um card de divulgação com tema utilizado também nos
cabeçalhos dos formulários.
Em 31/07/2020, foi encaminhado comunicado por e-mail a todos os servidores e alunos.
Em 12/08/2020, foi reforçado o comunicado, por e-mail, aos servidores e alunos.
No dia 13/08/2020, considerando a baixa participação, foi comunicado aos servidores e
alunos, por e-mail, que o prazo havia sido prorrogado até 17/08/2020.
A divulgação contou também com vídeo elaborado pela Cecom, publicado nas mídias
sociais:
https://www.instagram.com/p/CDl1bY9AqCG/?utm_source=ig_web_copy_link
Além disso, foi recorrido à Proen / CGPPE, para envio direto aos SISAEs, no intuito de
buscar um contato mais próximo aos estudantes.
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Por fim, cada uma das coordenadoras dos GT enviou os materiais produzidos a grupos de
whatsapp, como estratégia de sensibilizar e atingir públicos mais próximos.
Estrutura do Relatório
Na seção a seguir, será apresentado o resultado parcial obtido a partir dos questionários,
com a apresentação do bloco de Perguntas Introdutórias e com os resultados do bloco
de perguntas específicas do P lano de Contingência Institucional.
Cada GT optou por realizar as análises separadamente, com foco no objeto que motivou a
criação do grupo de trabalho.
A seção a seguir também é subdividida em subseções: (i) Docentes; (ii) TAEs; (iii) Alunos.
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A maioria é do gênero feminino.
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O gráfico a seguir apresenta informação do campus de origem do respondente
TOTAL 3.846
Quanto à modalidade de curso, a maioria dos respondentes é do Ensino Médio Integrado.
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Sobre a origem dos alunos, a maioria indicou a cidade de origem e informou que são
oriundos de áreas urbanas.
- Sobre o meio de transporte que usam para deslocamento ao campus, a maioria usa
transporte público municipal ou carro particular. Os respondentes puderam assinalar mais
do que uma opção.
Sobre condição de moradia, a maioria dos respondentes reside com a família na cidade
onde está localizado o campus.
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Sobre o Covid-19
As principais dúvidas assinaladas foram sobre a disseminação do coronavírus e sobre
higienização das compras. Mas de modo geral a grande maioria não possui dúvidas.
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A grande maioria, com exceção de 12 respondentes, têm acesso adequado a máscaras.
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Sobre pessoas com deficiência, a maioria dos respondentes indicou que não possui.
Os respondentes que indicaram possuir algum tipo de deficiência, na maioria, informaram
tratar-se de deficiência visual.
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A maioria dos respondentes não possuem filhos em idade escolar.
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A maioria dos respondentes é do gênero feminino.
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Luzerna 9 2,4%
TOTAL 377
A maioria dos respondentes indicou que utiliza carro particular para deslocamento até o
campus.
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Atualmente, a maioria dos servidores TAEs está desenvolvendo suas atividades por
trabalho remoto.
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Em relação à covid-19, a maioria dos respondentes indicou que não possui dúvidas. No
entanto, os que indicaram possuir dúvidas selecionaram os tópicos disseminação do
coronavírus e limpeza e higienização de alimentos e compras.
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19
Dos respondentes que indicaram algum tipo de deficiência, a maioria indicou deficiência
física.
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A maioria dos respondentes indicou que não reside com pessoa de grupo de risco.
A maioria dos respondentes indicou que não possui filhos em idade escolar. Destaca-se a
pequena diferença no percentual das respostas, ou seja, a quantidade de servidores que
possuem filhos em idade escolar corresponde a, praticamente, metade do público
participante do diagnóstico.
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Reitoria 1 0,2%
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TOTAL 563
A maioria dos docentes participantes da pesquisa atuam nos cursos técnicos integrados.
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A grande maioria dos respondentes estão desenvolvendo suas atividades por meio de
trabalho remoto.
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Sobre dúvidas em relação à Covid-19, a maioria não tem dúvidas. No entanto, as opções
em destaque são disseminação do coronavírus e higienização de alimentos e compras.
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A maioria dos respondentes não reside com familiar pertencente a grupo de risco.
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A maioria indica que não se sente seguro, neste momento para retorno às atividades
presenciais.
31
A maioria indicou também que é
favorável a um retorno gradativo.
No que diz respeito aos meios de comunicação, o e-mail institucional e as mídias sociais
tiveram destaque.
A maioria indica que não se sente seguro, neste momento para retorno às atividades
presenciais.
A maioria indicou também que é
favorável a um retorno gradativo.
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No que diz respeito aos meios de comunicação, o
e-mail institucional teve destaque.
A maioria n
ão se sente seguro para retornar às atividades presenciais.
Sobre a possibilidade de um retorno gradativo, os docentes demonstraram divisão de
opiniões, sendo que por pouca diferença a maioria não é favorável a um retorno
gradativo.
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No que diz respeito aos meios de comunicação, o
e-mail institucional teve destaque.
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Considerações finais
A proposta do Diagnóstico integrado foi construída pelas coordenações dos três Grupos de
Trabalho, na perspectiva de que a instituição carecia deste panorama geral, não apenas
das questões relativas às AERs, mas também das questões de saúde e de acolhimento dos
alunos e servidores.
Foram 3.494 respostas de alunos, 377 respostas de TAEs e 563 respostas de docentes. No
quadro a seguir, apresentamos o quantitativo de respondentes por unidade e total:
Campus Alunos TAEs Docentes
Reitoria 0 52 1
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Em síntese, pode-se dizer que, em relação aos respondentes da categoria discente, a
maioria é menor de 18 anos, do gênero feminino. Os campi tiveram participação
equilibrada, de todas as unidades, sem exceção. A maioria é do curso técnico integrado ao
ensino médio. Quanto à moradia, a maioria vive em área urbana e mora com a família na
cidade onde está localizado o campus. A maioria não pertence a grupo de risco e não vive
com pessoa de grupo de risco.
Em relação à caracterização do perfil dos respondentes da categoria TAE, a maioria tem
entre 30 e 39 anos e é do gênero feminino. A participação foi equilibrada, com respostas
em todos os campi. A grande maioria reside em área urbana e costuma utilizar carro
próprio para deslocamento ao IFC. A maioria está desempenhando as atividades em forma
remota e a maioria dos respondentes não está em afastamento ou licença. A maioria dos
respondentes não pertencem a grupo de risco e tem acesso à máscara de proteção. A
maioria não possui deficiência. A maioria indicou também que não reside com pessoa de
grupo de risco e não tem filhos em idade escolar.
Em relação à caracterização do perfil dos respondentes da categoria Docente, a maioria
tem entre 30 e 39 anos e é do gênero masculino. A participação foi equilibrada, com
respostas em todos os campi. A grande maioria reside em área urbana e costuma utilizar
carro próprio para deslocamento ao IFC. A maioria está desempenhando as atividades em
forma remota e a maioria dos respondentes não está em afastamento ou licença. A
maioria dos respondentes não pertencem a grupo de risco e tem acesso à máscara de
proteção. A maioria não possui deficiência. A maioria indicou também que não reside com
pessoa de grupo de risco e não tem filhos em idade escolar.
No que se refere aos aspectos relativos ao Plano de Contingência, os alunos indicaram que
não conhecem o plano e não se sentem seguros para retornar às atividades presenciais. A
maioria dos respondentes informou que não é favorável a um retorno gradativo.
Costumam acompanhar as informações sobre o IFC pelo e-mail, pelas mídias sociais e pelo
site do IFC.
Entende-se que, o fato de os alunos terem indicado que não são favoráveis ao retorno
gradativo está diretamente relacionado à falta de conhecimento sobre o Plano de
Contingência.
A maioria dos TAEs conhece o plano mas não se sente segura para retornar às atividades
presenciais. A maioria dos respondentes informou que é favorável a um retorno gradativo
e costuma acompanhar as informações sobre o IFC pelo e-mail institucional.
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Quanto aos docentes, a maioria conhece o plano mas não se sente seguros para retornar
às atividades presenciais. A maioria dos docentes, ao contrário dos TAEs, informou que não
é favorável a um retorno gradativo. O meio de comunicação que costuma acessar as
informações sobre o IFC é o e-mail institucional.
Campanhas de divulgação que sensibilizem os segmentos, com o objetivo de tornar o
plano conhecido e promover o esclarecimento necessário para deixar a comunidade
segura deve ser objeto das ações a serem desenvolvidas.
O resultado final deste Diagnóstico Integrado será desdobrado em encaminhamentos
específicos junto às instâncias colegiadas pertinentes e/ou pró-reitorias.
GT RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO
DO PLANO DE CONTINGÊNCIA IFC