CONSTRUÇÕES INTELIGENTES
E SUSTENTÁVEIS
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Tayra Carolina Nascimento Aleixo
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2018
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CONSTRUÇÕES INTELIGENTES
E SUSTENTÁVEIS
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina............................................................................. 4
Tema 01.............................................................................................................5
Introdução às Smart Cities
Tema 02.......................................................................................................... 20
Ecossistema de Inovação
Tema 03.......................................................................................................... 40
Sustentabilidade e soluções em cidades inteligentes
TEMA 04.......................................................................................................... 53
Propostas para habitações autossuficientes
Tema 05.......................................................................................................... 73
As indústrias no cenário inteligente
TEMA 06.......................................................................................................... 89
Jardins filtrantes: uma tecnologia baseada na natureza
Objetivos
As cidades inteligentes têm como meta oferecer aos seus habitantes alto
nível de qualidade de vida, ao mesmo tempo em que possui extremo con-
trole quanto ao consumo de recursos naturais, por meio de uma base
de dados interconectada com a infraestrutura urbana. O mapeamento
digital de malhas urbanas como transporte, saneamento, educação e se-
gurança, permite uma visão holística do ambiente, otimizando a interação
entre espaço, serviços e usuários. Em paralelo, o planejamento e desenho
das cidades inteligentes incorporam os princípios da sustentabilidade am-
biental, a fim de que os ganhos na qualidade de vida das pessoas não te-
nham uma abordagem antropocêntrica, mas seja resultado das relações
de equilíbrio estabelecidas entre os elementos do meio ambiente, consi-
derando: uso e ocupação do solo; autossuficiência (ou capacidade supor-
te das cidades); inclusão social; manutenção do ciclo da água; governança
e cultura/ regionalidade. Nesse contexto, podemos dizer que as cidades
inteligentes são cidades resilientes, ou seja, o ecossistema que compõe
determinado ambiente urbano é capaz de resistir a situações de crise por
choques externos e reorganizar as mudanças para adaptação, a tempo de
manter suas funções, estruturas, identidade e conexões (Hopkins, 2009)1.
Entretanto, como os dados e informações coletados, armazenados e pro-
cessados podem ser aplicados como uma ferramenta de desenvolvimen-
to sustentável no planejamento da cidade inteligente?
1
HOPKINS, Rob. The transition handbook: from oil dependency to local resilience. White River Junction, Vt:
Chelsea Green Pub, 2009.
O termo smart city surgiu no final dos anos 90, resultado de um movimen-
to acadêmico em favor de novas políticas de planejamento urbano. Na
2
SECTOR, TELECOMMUNICATION STANDARDIZATION. Smart sustainable cities: An analysis of definitions:
Smart Sustainable Cities. [s.l.] : International Telecommunication Union’s (ITU), 2014.
3
BENITES, Ana Jane. Análise das Cidades Inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade. 2016. Mes-
trado–Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016.
4
SACHS, Jeffrey. The age of sustainable development. New York: Columbia University Press, 2015.
5
LEITE, Carlos; AWAD, Juliana di Cesare Marques. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvi-
mento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre, RS: Bookman, 2012.
LINK
Cidades Inteligentes é um conceito explicado pela pesquisa-
dora Dra. Larissa Suzuki, com ênfase na conectividade, de-
monstrando o poder de transformação do nosso dia a-dia.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Kqko-
ghq0G4A>. Acesso em: 10 maio 2018.
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8
LONGO, Antonella et al. Cloud Infrastructures, Services, and IoT Systems for Smart Cities Second EAI
International Conference, IISSC 2017 and CN4IoT 2017, Brindisi, Italy, April 20–21, 2017, Proceedings.
Cham: Springer International Publishing : Imprint: Springer, 2018.
CIDADE FAllilUCM
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A.uto matiudos
Fonte: <https://dcomercio.com.br/categoria/tecnologia/internet-das-coisas-o-mundo-conectado>.
Acesso em: 06 dez. 2018.
ASSIMILE
A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é um con-
junto de recursos tecnológicos integrados capaz de coletar
dados por monitoramento do meio físico, armazenamento
em ambiente virtual com acesso remoto (Computação em
Nuvem), conexão e compartilhamento em tempo real por
meio da Internet das Coisas (IoT) e, por fim, processamento,
análise e planejamento de ações por Big Data.
EXEMPLIFICANDO
Os modelos emergentes de cidades inteligentes apresentam
significativos investimentos em tecnologia e plataformas inte-
rativas que permitem a coleta, armazenamento e comparti-
lhamento de informações relacionadas a mobilidade urbana,
saneamento, chuva, qualidade do ar, da água e demais indi-
cadores. O acesso à informação em tempo real, por meio da
conectividade, permite maior controle e ação sob as deman-
das urbanas. Em Singapura, foi implementado um sistema
eletrônico de precificação das estradas Electronic Road Pricing
System (ERP), com o objetivo de controle e gestão do tráfego.
Basicamente, os motoristas são automaticamente taxados de
acordo com o uso de cada via, sendo que o valor varia em
regiões, horários e condições de trânsito. Todos os dados são
compartilhados em tempo real, por aplicativos, possibilitando
que os motoristas experimentem diferentes rotas ou horários
de viagens ou ainda transportes alternativos.
2. Considerações Finais
Referências Bibliográficas
BENITES, ANA JANE. Análise das Cidades Inteligentes sob a perspectiva da susten-
tabilidade. 2016. Mestrado–Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016.
HOPKINS, Rob. The transition handbook: from oil dependency to local resilience.
White River Junction, Vt: Chelsea Green Pub, 2009.
KAMEYAMA, Alexander; BRITO, José Marcos Câmara. Aplicações de Internet das Coisas
para Cidades Inteligentes. Seminário de redes e sistemas de telecomunicações. [s.
l.], Seminário de redes e sistemas de telecomunicações, p. 10, 2016.
LANEY, Douglas B. Infonomics: how to monetize, manage, and measure information
as an asset for competitive advantage. New York, NY: Bibliomotion, 2018.
LEITE, Carlos; AWAD, Juliana di Cesare Marques. Cidades sustentáveis, cidades in-
teligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2012.
LONGO, Antonella et al. Cloud Infrastructures, Services, and IoT Systems for Smart
Cities Second EAI International Conference, IISSC 2017 and CN4IoT 2017, Brindisi,
Italy, April 20–21, 2017, Proceedings. Cham: Springer International Publishing :
Imprint: Springer, 2018.
MARQUES, Fabrício; OLIVEIRA, Vinícius Garcia De. O Brasil da Internet das Coisas.
Revista Pesquisa FAPESP, [s. l.], n. 259, p. 18–27, 2017.
SACHS, Jeffrey. The age of sustainable development. New York: Columbia University
Press, 2015.
Gabarito – Tema 01
Questão 1 – alternativa B:
Questão 2 – alternativa C:
Questão 3 – alternativa E:
Objetivos
~
08] ETIV',' S
~,.~ SUSTENTAVEL
DE DESENVOLVI_MENTO
1 OODICACAO
OAPOBIU2A
2 fOMEl[RO IIO,I SAÜOE
3 [B(N-!SIAII 4 llOIJAIIDAll
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OBJETIVOS
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16
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EXEMPLIFICANDO
Singapura é uma cidade-estado reconhecida como smart city,
marcada pelas severas leis e regras que punem e ou restrin-
gem, de maneira rígida, o que para a maioria do mundo é
“normal”. Essa rigidez, na maioria dos casos, é utilizada como
uma ferramenta para manter a ordem e limpeza da cidade, e
quem descumpre as regras é multado e pode até ser preso.
Algumas proibições são:
5
FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável - Desenho Urbano Com A Natureza. Trad. Alexandre Salvaterra.
Brasil: Bookman, 2013.
• Service lntegration
• Private-P\Jblic Partnership Service • Service Oiversity
• Cooperation lnnovallon
...,
... ...
City
Smart --- • Sma11 Gteen Servioo
São diversas as cidades que vêm aumentando sua inteligência com base
na utilização das TICs para melhorar a infraestrutura urbana, promo-
ver melhoria na qualidade de vida da população e alcançar o desen-
volvimento econômico sustentável. Em 2017, Nova Iorque foi eleita a
cidade mais inteligente do mundo, pela IESE Center for Globalization and
Strategy, juntamente com uma das maiores empresas de tecnologia: a
Cisco. A cidade implementou uma plataforma interativa, LinkNYC, que
converteu sistemas telefônicos públicos antigos em pontos de acesso
gratuito à internet por wi-fi. A cidade também inovou nas medidas de
eficiência energética, instalando sensores de presença para controle de
acionamento de luz em ambientes, como escolas. O controle do tráfego
também conta com sensores, utilizados para projeção de estatísticas,
análise e modificação dos padrões dos semáforos, dando maior fluidez
às vias com potencial para trânsito.
Fonte: LinkNYC.com
6
FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável - Desenho Urbano Com A Natureza. Trad. Alexandre Salvaterra.
Brasil: Bookman, 2013.
7
BEATLEY, Timothy. Biophilic Cities: Integrating Nature into Urban Design and Planning. [s.l.] : Island
Press, 2010.
LINK
Sistema inteligente de alerta BikeScout, o vídeo mostra o mo-
nitoramento constante da velocidade e distância dos ciclistas
prestes a cruzar rodovias, acionando luzes LED no chão para
alertar os motoristas e promover uma travessia mais segu-
ra. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-kYJ-
CE1W7co>. Acesso em: 18 maio 2018.
8
Smart Cities Index Report 2017 - Analysis of 10 Global Smart Cities, Information System Intelligence Lab (ISi
Lab), Graduate School of Information, Yonsei University, Republic of Korea.
9
INFORMATION SYSTEM INTELLIGENCE LAB (ISI LAB). Smart Cities Index Report 2017 - Analysis of 10 Global
Smart Cities: Smart Cities. Republic of Korea: Graduate School of Information, Yonsei University, 2017.
4%
7%
29%
20%
54%
4%
10%
18%
INFORMATION SYSTEM INTELLIGENCE LAB (ISI LAB). Smart Cities Index Report 2017 - Analysis of 10 Global
10
Smart Cities: Smart Cities. Republic of Korea: Graduate School of Information, Yonsei University, 2017.
Transporte
Energia e Meio Ambiente
Saúde e Serviços Socia is
31% Segurança Pública
Cultura, Turismo e Recreação
Habitação e Desenvolv imento
Governança
Outros
Educação
Demografi a
Negócios, Economia e Empregos
Fonte: INFORMATION SYSTEM INTELLIGENCE LAB (ISI LAB). Smart Cities Index Report 2017 - Analysis of 10
Global Smart Cities: Smart Cities. Republic of Korea: Graduate School of Information, Yonsei University, 2017.
ASSIMILE
Uma das principais conclusões que podemos tirar dessa aná-
lise é a importância da característica diversificada das cidades
inteligentes para a construção de um ecossistema de cidade
inteligente sustentável, ou seja, cidades retroalimentadas por
tecnologias da informação e comunicação cada vez mais inte-
gradas à participação social por meio dos laboratórios vivos.
2. Considerações Finais
Glossário
Referências Bibliográficas
Gabarito – TEMA 02
Questão 1 – alternativa A:
Questão 2 – alternativa D:
Questão 3 – alternativa B:
Objetivos
1
KAMOGAWA, Luís Fernando Ohara. Crescimento econômico, uso dos recursos naturais e degradação am-
biental: uma aplicação do modelo EKC no Brasil. 2003. Mestrado - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
LINK
Artigo apresentado no projeto Simulação das Nações Unidas
para Secundaristas (SiNUS), da Universidade de Brasília (UnB),
em 2013, sob o tema: CIDADES SUSTENTÁVEIS: Lidando com
a urbanização de forma ambiental, social e economicamente
sustentável. Disponível em: <http://www.sinus.org.br/2013/
wp-content/uploads/2013/03/17.-PNUMA-Artigo.pdf>.
Acesso em: 05 jul 2018
4
SACHS, Ignacy. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
EXEMPLIFICANDO
A empresa Faber Castell é considerada modelo na utilização
sustentável de recursos. Além de ter certificação de manejo
florestal responsável, a empresa recebeu uma certificação
que garante sua neutralidade quanto à emissão de gás car-
bônico. Além disso, desenvolveu uma tecnologia de verniz à
base de água que não agride o meio ambiente e tem a políti-
ca de reutilizar os resíduos da madeira utilizada para a fabri-
cação de seus produtos, a fim de gerar energia na forma de
vapor. Possui também programas socioambientais próprios,
como o projeto Animalis, que há vinte e quatro anos moni-
tora e identifica os animais que vivem dentro dos parques
florestais da empresa.
5
SACHS, Ignacy. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
ASSIMILE
Com o objetivo de promover a redução na emissão de gases,
causadores do efeito estufa, foi estabelecido em Kyoto, no
Japão, no ano de 1997, o chamado Protocolo de Kyoto, que é
definido como um acordo internacional entre os países inte-
grantes da Organização das Nações Unidas (ONU). O Protocolo
entrou em vigor a partir de 2004, sendo que o primeiro com-
promisso de metas não foi bem-sucedido entre 2005 e 2012.
Suas diretrizes tiveram o intuito de amenizar o impacto dos
problemas ambientais causados por indústrias e afins. No se-
gundo período do compromisso, entre 2013 e 2020, o plano
manteve o objetivo de enfrentar o aquecimento global.
2. Considerações Finais
6
DEPINÉ, Ágatha. As dimensões de uma cidade inteligente. VIA - Estação Conhecimento, 2018. Disponível
em: <http://via.ufsc.br/as-dimensoes-cidade-inteligente/>. Acesso em: 18 jul 2018.
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 3
1. O conceito de desenvolvimento sustentável é comumen-
te utilizado, de maneira generalizada, a fim de trans-
mitir as ideias de preservação dos recursos naturais.
Especificamente, entretanto, o conceito significa:
Referências Bibliográficas
Questão 1 – alternativa E:
Questão 2 – alternativa E:
Questão 3 – alternativa B:
Objetivos
1
FERREIRA, Antônio Domingos Dias. Habitação Autossuficiente - Interligação e integração de sistemas alter-
nativos. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2014.
1. Habitações sustentáveis
3
OKTAY, D. Sustainability of Housing Environments: assessments in cypriot settlements. In: Conference of the
Environmental Design Research Association, 30., 1999, Orlando, Proceedings. Orlando: Edra, 1999. v. 1, p. 147-158.
4
FERREIRA, Antônio Domingos Dias. Habitação Autossuficiente - Interligação e integração de sistemas alter-
nativos. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2014.
ASSIMILE
Quando se fala em material sustentável, não se fala apenas
em questões ecologicamente corretas. Não basta apenas ser
reciclável, é preciso que o fornecedor do material seja ambien-
talmente responsável na gestão do ciclo de vida do produto.
A responsabilidade social inclui todas as formalidades buro-
cráticas (ter CNPJ e contribuir com os devidos impostos), além
5
FURUKAWA, F. M.; CARVALHO, B. B. D. Técnicas Construtivas e Procedimentos Sustentáveis – Estudo de
Caso: edifício na cidade de São Paulo. Guaratinguetá-SP : Trabalho de Graduação em Engenharia Civil – Univer-
sidade Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, 2011.
6
WIECZYNSKI, V. J. Construções mais sustentáveis: alternativas para uma habitação de baixo custo econô-
mico. [S.l.]: UNIEDU, 2014.
7
FURUKAWA, F. M.; CARVALHO, B. B. D. Técnicas Construtivas e Procedimentos Sustentáveis – Estudo de
Caso: edifício na cidade de São Paulo. Guaratinguetá-SP : Trabalho de Graduação em Engenharia Civil – Univer-
sidade Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, 2011.
LINK
Artigo publicado na revista Téchne, Edição 131 - Fevereiro/
2008, que discorre sobre o tema habitações de baixo cus-
to mais sustentáveis, trazendo o caso do grupo do PPGEC-
UFRGS (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que desenvolve
pesquisas para conjuntos habitacionais e habitações volta-
das a populações de baixa renda de maneira sustentável.
Disponível em: <http://techne17.pini.com.br/engenharia-ci-
vil/131/artigo287526-1.aspx>. Acesso em: 28 de jul. 2018.
O autor KAVA (2011, p.9)10 diz que os princípios básicos de uma habitação
sustentável são diversos, podendo ser destacado:
8
CHAVES, H. D. O. Diretrizes Sustentáveis na Construção Civil: avaliação do ciclo de vida. Rio de Janeiro:
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014.
9
FERREIRA, Antônio Domingos Dias. Habitação Autossuficiente - Interligação e integração de sistemas alter-
nativos. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2014.
10
KAVA, C. M. A Construção Civil, a Construção Sustentável e a Educação Socioambiental: Um Estudo de
Caso de Aplicações nas Habitações de Interesses Sociais. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2011.
11
FURUKAWA, F. M.; CARVALHO, B. B. D. Técnicas Construtivas e Procedimentos Sustentáveis – Estudo de
Caso: edifício na cidade de São Paulo. Guaratinguetá-SP : Trabalho de Graduação em Engenharia Civil – Univer-
sidade Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, 2011.
■ óguo de enxague
óguo ttàodo
l ~ ~ • ~ ..!,
águas negras águas cinzas
Fonte: Imagem cedida por AcquaControll para fins educacionais, São Paulo, 2018.
Para tal captação, conforme a Figura 2, são instaladas calhas nas cobertu-
ras para que a água seja encaminhada por tubos até o sistema de filtra-
gem. Após essa etapa, a água fica armazenada em um reservatório pró-
prio, que, por meio de uma bomba, segue para a caixa d’água de reuso,
que distribuirá a água no interior da habitação.
i~ll!i~~~i3
'ãg~ da_ c)-~-.a
12
FEBRABAN – FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS. Edificações sustentáveis e eficiência energética: Cen-
tro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).
É sabido que o sol pode ser um provedor de eletricidade por meio do uso
de células fotovoltaicas que, por sua vez, convertem a energia da luz em
energia elétrica. Quando a radiação solar incide sobre uma célula fotovol-
taica, ocorre a liberação de elétrons, gerando eletricidade. É importante
ressaltar que a radiação solar varia com a localização e com as condições
atmosféricas (nebulosidade e umidade relativa do ar). Os painéis fotovol-
taicos são resultantes do agrupamento de células fotovoltaicas e devem
ser fixados e posicionados de forma a maximizar a exposição aos raios
solares, um fator geralmente previsto em projeto.
EXEMPLIFICANDO
Essa fonte renovável ganhou grande impulso no Brasil a
partir das resoluções normativas da Aneel n. 482/2012 e
687/2015, que estabelecem as bases legais para a criação de
um Sistema de Compensação de Energia Elétrica, que per-
mite que o excedente gerado por pessoas físicas e jurídicas
seja convertido em crédito junto à distribuidora. Assim, uma
residência que tenha um sistema de placas fotovoltaicas ins-
talado e no fim do dia/ mês tenha um balanço positivo de
energia (gerou mais do que consumiu), pode vender energia
3. Considerações finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 1
1. Atualmente, o setor da construção civil representa:
a) A atividade responsável por consumir cerca de 75%
da energia gerada no país.
b) A atividade que consome 75% de todos os recursos
naturais do país.
c) A atividade responsável por 30% do consumo de
água no país.
d) A atividade de maior produção de resíduos reciclá-
veis no país.
e) A atividade que reutiliza cerca de 75% dos materiais
residuais da própria obra.
Referências Bibliográficas
Gabarito
Questão 1 – alternativa B:
Questão 2 – alternativa A:
Questão 3 – alternativa E:
Objetivos
1
MORINAGA, Carlos Minoru. Áreas contaminadas e a construção da paisagem pós-industrial na cidade
de São Paulo. – São Paulo, 2013. 201p. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/
tde-02072013-162822/pt-br.php>. Acesso em: 16 ago. 2018.
2
SANTOS, L. G. M. Escola de Design da Lapa- Projeto para uma Escola de Design na Lapa de Baixo- SP.
Campinas, 2017. 140p. Disponível em: <https://issuu.com/lucas_marinho/docs/tfg2017_unicamp_lucas_mari-
nho_escol_edc0c4aea32d2a>. Acesso em: 16 ago. 2018.
3
MORINAGA, Carlos Minoru. Áreas contaminadas e a construção da paisagem pós-industrial na cidade
de São Paulo. – São Paulo, 2013. 201p. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/
tde-02072013-162822/pt-br.php>. Acesso em: 16 ago. 2018.
4
FOCCOERP. Indústria 4.0- Guia Completo da Indústria do Futuro. Disponível em: <https://www.foccoerp.
com.br/wp-content/uploads/2017/09/ebook-industria-4.0-ok-1.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
ASSIMILE
Os quatro pilares que impulsionam e sustentam a evolução
da Indústria 4.0 são:
Nesse cenário, conceitos como Big Data e Internet of Things - IoT (Internet
das Coisas) já não podem passar batido, constituindo ferramentas essen-
ciais para a implantação extensiva dos sistemas que tornarão as máquinas,
indústrias e cidades mais inteligentes do que são atualmente. Segundo a
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI):
No campo das CIDADES tem-se como objetivo do plano de IoT elevar a qua-
lidade de vida por meio da adoção de tecnologias e práticas que viabilizem
a gestão integrada dos serviços para o cidadão e a melhoria da mobilidade,
segurança pública e uso dos recursos (ABDI, 2007, p. 23).5
Por meio de uma rede de sensores distribuídos pela cidade, serão cole-
tados dados sobre o trânsito, consumo de energia elétrica, consumo de
água e geração de resíduos sólidos, além de várias outras informações
ligadas à prevenção de catástrofes ambientais. Os dados coletados deve-
rão ser transmitidos para centros de processamento, onde, por meio do
trabalho de equipes multidisciplinares, se tornarão ferramentas auxilia-
res para tomada de decisões.
Camada de Wi-fi
Redes
(conectividade) Dados móveis 4G
PLC
xDSL
Gestão de resíduos
Ruas
Construções
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 1
1. Entre os fatores que proporcionaram a Quarta Revolução
Industrial ou Indústria 4.0, NÃO se encontra:
a) Rápido avanço da capacidade dos computadores.
b) Quantidade de informação digitalizada e facilidade
de acesso.
c) Diminuição da relação entre empresa e consumidor
Referências Bibliográficas
Gabarito – Tema 05
Questão 1 - alternativa C:
A difusão e democratização do acesso às redes de comunicação (re-
des sociais, blogs, websites) aproximam o consumidor dos meios de
produção, facilitando a obtenção de informações a respeito de suas
preferências, necessidades e hábitos de consumo.
Questão 2 – alternativa A:
Os trabalhadores das primeiras indústrias instaladas na cidade bus-
caram os terrenos mais baratos e próximos às indústrias. Nessas áre-
as, a ocupação do solo se deu com pouco ou nenhum planejamento,
em cortiços e casas amontoadas sujeitas aos alagamentos dos rios
próximos e à poluição emitida pelas fábricas próximas.
Questão 3 – alternativa E:
A comunicação entre os diversos agentes envolvidos na cadeia pro-
dutiva e de consumo, bem como na construção das cidades, tem se
tornado cada vez mais intensa graças à difusão e democratização
das telecomunicações e das redes sociais.
Objetivos
• Abastecimento industrial.
• Irrigação.
• Dessedentação animal.
• Recreação e lazer.
• Criação de espécies.
• Navegação.
• Harmonia paisagística.
2
MIGUEZ, Marcelo Gomes; VERÓL, Aline Pires; REZENDE, Osvaldo Moura. Drenagem Urbana - do Projeto
Tradicional À Sustentabilidade. Brasil: Campus, 2016.
3
BASTOS, Francisco Suetônico; SPERLING, Marcos Von (EDS.). Nutrientes de esgoto sanitário: utilização e
remoção. 1a Edição ed. Rio de Janeiro: ABES, 2009. v. Tema 2.
4
HERZOG, Cecilia Polacow; ROSA, Lourdes Zunino. Infraestrutura verde: sustentabilidade e resiliência para a
paisagem urbana. Revista Labverde, [s. l.], p. 92–115, 2010.
5
MENDES, Maria Estela Ribeiro. A FITORREMEDIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE PROJETO PARA A SUSTENTA-
BILIDADE URBANA. 2018. Mestrado em Arquitetura - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
e:>
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•••••
ffID:o .gu para r cam nto
•
Fonte: adaptado de MENDES (2018, p. 107).7
lll!ITAQI
Após passar pelos filtros verticais, o esgoto seguirá por gravidade para os
filtros horizontais (FH), que recebe esse nome devido ao fluxo do líquido
no seu interior, conforme mostra a Figura 3. Nessa etapa, acontece um
polimento da etapa anterior, ou seja, uma remoção adicional de sólidos,
8
MENDES, Maria Estela Ribeiro. A FITORREMEDIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE PROJETO PARA A SUSTENTA-
BILIDADE URBANA. 2018. Mestrado em Arquitetura - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
Por fim, após os filtros horizontais, o efluente seguirá ainda por gravidade
para a lagoa plantada (LP), apresentada na Figura 4. Na lagoa, ocorre a de-
posição de qualquer sólido que possa ter restado após as filtrações, além
de ser promovida uma desinfecção por meio da penetração dos raios UV
do sol e do tempo de detenção, deixando o efluente final livre de conta-
minações e patógenos. Além dessas funções, as plantas escolhidas para
essa etapa do tratamento têm a propriedade de introduzir uma grande
9
MENDES, Maria Estela Ribeiro. A FITORREMEDIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE PROJETO PARA A SUSTENTA-
BILIDADE URBANA. 2018. Mestrado em Arquitetura - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
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MENDES, Maria Estela Ribeiro. A FITORREMEDIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE PROJETO PARA A SUSTENTA-
BILIDADE URBANA. 2018. Mestrado em Arquitetura - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
ASSIMILE
As britas têm como principal função a retenção física dos só-
lidos presentes no efluente, por meio de filtração. Os sóli-
dos retidos são ricos em nutrientes, que servem de alimento
para as plantas. Além disso, o substrato age como suporte
para o enraizamento das plantas e desenvolvimento dos mi-
crorganismos e contribui para a melhor distribuição do fluxo
de efluente no processo de tratamento.
BILIDADE URBANA. 2018. Mestrado em Arquitetura - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
• Divisão de touceiras.
• Replantio.
• Manejo de resíduos.
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MENDES, Maria Estela Ribeiro. A FITORREMEDIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE PROJETO PARA A SUSTENTA-
BILIDADE URBANA. 2018. Mestrado em Arquitetura - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
LINK
Premio Green Solutions Awards 2017 - Sustainable Infrastructures
GP. Os Jardins Filtrantes foram premiados como infraes-
trutura sustentável com o projeto no Centro de Pesquisa
e Inovação da L’Oréal, no Rio de Janeiro, Brasil. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=dwwbELoUDas>.
Acesso em: 25 jun. 2018.
2. Considerações Finais
• Embora a água seja um recurso natural renovável sob os aspectos
do ciclo hidrológico, a intensidade das ações antrópicas pode tornar
a disponibilidade de água limpa finita, uma vez que a velocidade de
contaminação da água tem sido maior que a descontaminação da
mesma nos meios urbanos.
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 6
1. Qual das afirmações abaixo, sobre fitorremediação, está
correta?
a) A fitorremediação é uma técnica natural que ocor-
re na zona de raízes das plantas conhecidas como
macrófitas aquáticas.
b) A fitorremediação é uma tecnologia baseada na natu-
reza, desenvolvida para evitar a escassez de água.
c) A fitorremediação é um jardim alagado construído
pelo homem, promovendo um ambiente controlado
para descontaminação da água.
d) A fitorremediação é uma estratégia para o
2. Os filtros verticais:
a) Representam a primeira etapa dos jardins filtrantes,
responsável pela desnitrificação, realizada pelas bac-
térias facultativas presentes nesse ambiente, que
fazem a transformação do nitrito e nitrato em nitro-
gênio gasoso.
b) Representam a segunda etapa dos jardins filtrantes,
responsável pela aeração constante e manutenção
do ambiente aeróbico, evitando odores.
c) Representam a primeira etapa dos jardins filtrantes,
responsável pela remoção de sólidos e materiais em
suspensão por processos físicos e biológicos, bem
como retenção de óleos e graxas.
d) Representam a segunda etapa dos jardins filtrantes,
responsável pelo aumento do oxigênio dissolvido,
uma vez que é um ambiente aeróbico.
e) Representam a primeira etapa dos jardins filtrantes,
responsável pelo recebimento e armazenamento do
efluente bruto para sedimentação dos sólidos.
Referências Bibliográficas
Gabarito – Tema 06
Questão 1 – alternativa A:
Questão 2 – alternativa C:
Questão 3 – alternativa D:
Objetivos
1
BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade Es-
tadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/
detail/detail?vid=1&sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhbmc9cH-
QtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=cat04198a>. Acesso em: 26 out.
2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
Graças aos Sistemas de Inovação (SIs), surgidos no início dos anos 80,
multiplicaram-se as possibilidades de atendimento às demandas cada vez
mais exigentes das cidades no que diz respeito ao uso das tecnologias nos
processos de gestão. Além disso, pode-se dizer que o caráter competitivo
da inovação diante de um mercado cada vez mais diverso, e mais bem in-
formado, foi um dos principais fatores que sustentaram os investimentos
2
BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade
Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em:
3
BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade Es-
tadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/
detail/detail?vid=1&sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhbmc9cH-
QtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=cat04198a>. Acesso em: 26 out.
2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
4
FARIAS, José Almir. Resiliência: um bom conceito para o projeto e a reforma urbana?. ENAMPUR, 2017, São
Paulo. Disponível em: <http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Ses-
soes_Tematicas/ST%2010/ST%2010.6/ST%2010.6-05.pdf. Acesso em: 26 out. 2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
Resiliência Organizacional
Resiliência Espacial
Resiliênci,a Fís.i ca
Resiliência Funcional
Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU), documento Habitat III (2015).
5
FARIAS, José Almir. Resiliência: um bom conceito para o projeto e a reforma urbana?. ENAMPUR, 2017, São
Paulo. Disponível em: <http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Ses-
soes_Tematicas/ST%2010/ST%2010.6/ST%2010.6-05.pdf. Acesso em: 26 out. 2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
6
BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade Es-
tadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/
detail/detail?vid=1&sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhbmc9cH-
QtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=cat04198a>. Acesso em: 26 out.
2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
7
Schaffers, H., Komninos, N., Pallot, M., Trousse, B., Nilsson, M., Oliveira, A. Smart Cities and the Future
Internet: Towards Copperation Frameworks for Open Innovation. 2011. Disponível em: <https://link.springer.
com/content/pdf/10.1007/978-3-642-20898-0_31.pdf. Acesso em: 26 out. 2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
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BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade Es-
tadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/
Essa situação chegou ao seu ponto crítico em 2010, quando, sob a mais inten-
sa precipitação registrada na história do Município (Benites, 2016), diversos
soterramentos em áreas de risco habitadas por populações carentes causa-
ram sessenta e seis óbitos. Além das mortes e das centenas de desabrigados,
a tempestade causou a obstrução de vias públicas e a interrupção de diver-
sos serviços fundamentais, instaurando uma situação caótica na cidade.
detail/detail?vid=1&sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhbmc9cH-
QtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=cat04198a>. Acesso em: 26 out.
2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
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BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade Es-
tadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/
detail/detail?vid=1&sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhbmc9cH-
QtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=cat04198a>. Acesso em: 26 out.
2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
10
BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustentabilidade: o caso do
Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224. Dissertação (Mestrado) - Universidade Es-
tadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/
detail/detail?vid=1&sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhbmc9cH-
QtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=cat04198a>. Acesso em: 26 out.
2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
A experiência do COR ilustra e demonstra como o uso das TICs pode contri-
buir para uma governança mais eficiente e para que sejam atingidas as me-
tas locais de resiliência e sustentabilidade. Atualmente, é considerado como
uma referência para a disseminação de soluções para cidades inteligentes
e para a criação de políticas e planos de desenvolvimento sustentável.
LINK
No site do COR podem ser encontrados boletins diários so-
bre as principais ocorrências do dia, bem como os links para
o acompanhamento do COR, por meio das redes sociais.
Para mais informações a respeito do COR, e visualização do
seu vídeo institucional, verificar em site disponível em: http://
cor.rio/. Acesso em: 31 ago. 2018.
EXEMPLIFICANDO
Experiências internacionais, como o Centro Inteligente de
Operações de Nova Iorque (CIO), demonstram a importân-
cia dos sistemas de inteligência não apenas para as metas
de sustentabilidade urbana, mas também para assuntos
relacionados à segurança. Assim como no caso do Centro
de Operações do Rio de Janeiro (COR), o CIO assumiu um
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 7
1. No que se refere às diferenças entre Smart City 1.0 e Smart
City 2.0, assinale a alternativa correta:
a) As Smart Cities 2.0 utilizam as TICs modernas orien-
tadas para o desenvolvimento sustentável, resiliente
e participativo; enquanto as cidades da geração 1.0
pautam-se sobretudo no viés tecnológico, com pou-
ca participação popular e pouca integração com as
questões de sustentabilidade.
b) A principal diferença entre as gerações 1.0 e 2.0 das
Smart Cities é o nível alcançado pelas TICs, que per-
mitem sua utilização pelas municipalidades para
a implantação de medidas que visam sobretudo o
avanço tecnológico das cidades.
c) A geração 2.0 pauta-se, sobretudo, nas questões de
Referências Bibliográficas
BENITES, Ana Jane. Análise das cidades inteligentes sob a perspectiva da sustenta-
bilidade: o caso do Centro de Operações do Rio de Janeiro. 2016. Recurso on-line 9224.
Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências,
Campinas, SP. Disponível em: <http://eds.a.ebscohost.com/eds/detail/detail?vid=1&-
sid=0f3acbd5-30a2-4a63-a36b-3000150aa60e%40sessionmgr4009&bdata=Jmxhb-
mc9cHQtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=unicamp.000978589&db=-
cat04198a>. Acesso em: 26 out. 2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
FARIAS, José Almir. Resiliência: um bom conceito para o projeto e a reforma urbana?.
ENAMPUR, 2017, São Paulo. Disponível em: <http://anpur.org.br/xviienanpur/prin-
cipal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%2010/ST%2010.6/
ST%2010.6-05.pdf. Acesso em: 26 out. 2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
Schaffers, H., Komninos, N., Pallot, M., Trousse, B., Nilsson, M., Oliveira, A. Smart Cities
and the Future Internet: Towards Copperation Frameworks for Open Innovation.
2011. Disponível em: <https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/978-3-642-
20898-0_31.pdf. Acesso em: 26 out. 2018>. Acesso em: 27 nov. 2018.
Gabarito – Tema 07
Questão 1 – alternativa A:
Questão 2 – alternativa B:
Questão 3 - alternativa D:
Objetivos
ASSIMILE
É importante ressaltar que a evolução terminológica e con-
ceitual das cidades inteligentes se deu juntamente à evolu-
ção das ferramentas e processos envolvidos em sua implan-
tação. Termos como Wired City, Digital City, Green City, foram
1
BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento. Caminho para as Smart Cities - Da Gestão Tradicional
para a Cidade Inteligente. 2016. Disponível em: <https://publications.iadb.org/bitstream/handle/11319/7743/
Caminho-para-as-smart-cities-Da-gestao-tradicional-para-a-cidade-inteligente.pdf>. Acesso em: 03 de set. 2018.
2
BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento. Caminho para as Smart Cities - Da Gestão Tradicional
para a Cidade Inteligente. 2016. Disponível em: <https://publications.iadb.org/bitstream/handle/11319/7743/
Caminho-para-as-smart-cities-Da-gestao-tradicional-para-a-cidade-inteligente.pdf>. Acesso em: 03 de set. 2018.
Segundo o BID:
3
BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento. Caminho para as Smart Cities - Da Gestão Tradicional
4
BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento. Caminho para as Smart Cities - Da Gestão Tradicional
para a Cidade Inteligente. 2016. Disponível em: <https://publications.iadb.org/bitstream/handle/11319/7743/
Caminho-para-as-smart-cities-Da-gestao-tradicional-para-a-cidade-inteligente.pdf>. Acesso em: 03 de set. 2018.
EXEMPLIFICANDO
Em Bogotá, Colômbia, um site e um aplicativo móvel chamado
Moovit tem atraído cada vez mais usuários, diminuindo o nú-
mero de automóveis nas vias e os congestionamentos na cida-
de. Esse aplicativo permite que usuários planejem com ante-
cedência o percurso que farão ao longo do dia, combinando o
sistema de Bus Rapid Transit (BRT) às demais rotas integradas.
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♦
--
Fonte: Importmundo. Rutas del SITP y TransMilenio en Google Maps. Disponível em: <http://www.
_.,_Ull•1!!:!t!
5
PEREIRA, Patrícia Isabel. Construção Sustentável: o desafio. 2009. Porto. Disponível em: <https://bdigital.
ufp.pt/bitstream/10284/2674/3/T_13485.pdf>. Acesso em: 03 de set. 2018.
6
BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento. Caminho para as Smart Cities - Da Gestão Tradicional
para a Cidade Inteligente. 2016. Disponível em: <https://publications.iadb.org/bitstream/handle/11319/7743/
Caminho-para-as-smart-cities-Da-gestao-tradicional-para-a-cidade-inteligente.pdf>. Acesso em: 03 de set. 2018.
7
KON, Fabio; SANTANA, Eduardo Felipe Zambom. (2016). Cidades Inteligentes: Conceitos, plataformas e
desafios. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/313793896_Cidades_Inteligentes_Concei-
tos_plataformas_e_desafios>. Acesso em: 03 de set. 2018.
LINK
No website do Toggle TV está disponível uma série de víde-
os sobre as Smart Cities 2.0. Nos vídeos são apresentadas
as soluções e tecnologias aplicadas à diversas cidades, como
Amsterdam, na Holanda e Shenzhen, na China. Disponível
em: <https://tv.toggle.sg/en/shows/smart-cities-2-0/episo-
des>. Acesso em: 10 set. 2018.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
Os espaços públicos estão sendo cada vez mais valorizados por seus
habitantes, de modo que a dinâmica dos acontecimentos nesses es-
paços são base para a construção da vida pública nas cidades. Nesse
contexto, o estudo da vida pública, termo definido como “interações
que ocorrem nos espaços abertos”, tem sido objetivo de pesquisa do
Gehl Institute, do reconhecido arquiteto e urbanista Gehl. Esses es-
tudos têm como meta transformar a base de construção das cidades
em uma ferramenta pautada na vida pública para o desenho urbano
mais eficiente e uma política pública mais indutiva.
Suponha que você seja o prefeito de sua cidade e receba esse guia
como um material complementar para auxiliar no desenvolvimento
dos projetos municipais. Você tem, portanto, a chance de desenvolver
1. Medir
2. Considerações Finais
• Muitos dos efeitos das cidades inteligentes sobre a vida dos seus
cidadãos ainda não são inteiramente compreendidos. A rápida
evolução das tecnologias e a consequente construção de novas
relações das pessoas entre si, com as diferentes ferramentas e
com seus governos, abre uma série de questionamentos a respei-
to de privacidade e segurança que ainda devem ser amplamente
discutidos.
Glossário
Referências Bibliográficas
Gabarito – Tema 08
Questão 1 - alternativa E:
Questão 2 - alternativa D:
Questão 3 - alternativa A: