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sua elevada prevalência e/ou elevado impacto físico, psíquico e social na vida da mulher
(SANTOS et al., 2006).
A incontinência urinária (IU) não é considerada uma doença, e sim um sintoma e um sinal de
disfunção vesical e/ou disfunção do mecanismo esfincteriano uretral.
A mulher durante a gestação sofre várias modificações fisiológicas no seu organismo, como:
alterações do sistema hormonal, músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório,
tegumentar, gastrointestinal, entre outras. Alterações importantes podem surgir
principalmente no sistema genito-urinário, desencadeando incontinência urinária e disfunções
sexuais.
A forma mais prevalente de incontinência urinária nas mulheres nos anos reprodutivos é a
Incontinência Urinária de Esforço (IUE). Este tipo de IU é caracterizado como a perda
involuntária de urina durante a realização de esforços físicos, devendo-se a um aumento
brusco da pressão intra-abdominal na ausência da atividade do músculo detrusor.
A incontinência urinária, também pode ter impacto de forma significativa na função sexual das
mulheres. Uma vez que têm medo de perder urina durante o ato sexual, ou da necessidade de
interromper a relação para urinar. Deste modo, a perda urinária pode tornar-se um obstáculo
para o envolvimento e satisfação sexual, pois, os sentimentos negativos, podem levar a mulher
a sentir-se impotente por não conseguir controlar uma função do próprio corpo. Esta condição
pode gerar: frustração, depressão e isolamento social.
Apesar de ser tão importante quanto outros músculos, ninguém lembra de exercitá-lo.
Em nossa sociedade ainda é tratado como tabu, e 1 em cada 3 mulheres sofre calada por
vergonha ou pudor.
Se você está pensando em engravidar, sugiro que inicie um trabalho de reforço muscular
adequado como preparação para suportar o peso do bebê. A gravidez em si é um fator de
risco para a incontinência urinária, e não apenas a via de parto ( cesárea ou parto normal)
como a maioria das pessoas pensa. Não é a toa que ja na gravidez as mulheres
apresentam quadro de perda urinária, sendo que ainda não passaram pelo parto.
Ao evacuar evite ficar "fazendo força" para as fezes sairem. Esta força gera uma
sobrecarga grande no assoalho pélvico.
O Pilates se bem orientado é uma excelente opção para quem quer fortalecer o corpo
como um todo, incluindo o assoalho pélvico. Já o Pilates Funcional Mother Fit® além de
prevenir a incontinência urinária, também faz preparação específica para o parto normal.