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Estatuto

O Código Deontológico da Ordem dos Médicos de Portugal é o conjunto de regras de


natureza ética que, com carácter de permanência e a necessária adequação histórica na sua
formulação, o médico deve observar e em que se deve inspirar no exercício da sua actividade
profissional, cuja prática não só é recomendável como deve servir de orientação nos diferentes
aspectos da relação humana que se estabelece no decurso do exercício profissional

O texto do código vigente foi aprovado pela Ordem dos Médicos em 26 de setembro de 2008 e
oficializado pelo Regulamento némreo 14/2009, da Ordem dos Médicos, com a assinatura de
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes, então presidente da referida entidade e foi publicado na
edição 11 de janeiro de 2009 do Diário da República

Conselho Federal de Medicina


O Conselho Fedekral de Medicina (CFM) é uma autarquia que possui atribuições
constitucionais de fiscalização e normatização da prática médica. Criado em 1951, o CFM, além
de atribuições como o registro profissional do médico e a aplicação de sanções do Código de
Ética Médica, adquiriu funções que atuam em prol da saúde da população e dos interesses da
classe médica.

Sua competência inicial reduzia-se ao registro profissional do médico e à aplicação de sanções.


Atualmente, exerce um papel político muito importante na sociedade, atuando na defesa da saúde
da população e dos interesses da classe médica. O órgão traz um belo histórico de luta em prol
dos interesses da saúde e do bem estar do povo brasileiro, sempre voltado para a adoção de
políticas de saúde dignas e competentes, que alcancem a sociedade indiscriminadamente. O
CFM, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional, conforme a Lei nº
3.268/57, de 30.09.57, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19.07.58, a Lei n° 11.000, de
15.12.04, e o Decreto n° 6.821, de 14.04.09, é dotado de personalidade jurídica de direito
público, com autonomia administrativa e financeira, sem qualquer vínculo funcional ou
hierárquico com os órgãos da Administração Pública.[3]

Em observância ao artigo 1º da Lei n° 11.000, de 15 de dezembro de 2004, o CFM é constituído


por 27 membros efetivos e 27 suplentes, sendo os efetivos e seus respectivos suplentes eleitos em
assembleia dos médicos de cada estado, e um membro titular e seu respectivo suplente
representante da Associação Médica Brasileira (AMB). O CFM e os Conselhos Regionais de
Medicina (CRMs), hierarquicamente constituídos, são os órgãos supervisores da ética
profissional em toda a República e, ao mesmo tempo, julgadores e disciplinadores da classe
médica, cabendo-lhes zelar e trabalhar – por todos os meios ao seu alcance – pelo perfeito
desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam
legalmente.[4]

Ao defender os interesses corporativos dos médicos, o conselho empenha-se em defender a boa


prática médica, o exercício profissional ético e uma boa formação técnica e humanista, convicto
de que a melhor defesa da medicina consiste na garantia de serviços médicos de qualidade para a
população.[5]
Estatuto

direito do médico:

I - Exercer a Medicina sem ser discriminado por questões de religião, etnia, sexo, nacionalidade,
cor, orientação sexual, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza.

II - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente


reconhecidas e respeitada a legislação vigente.

III - Apontar falhas em normas, contratos e práticas internas as instituições em que trabalhe
quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais a si mesmo, ao paciente ou a
terceiros, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e, obrigatoriamente, à
comissão de ética e ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição.

IV - Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de


trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a
dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará imediatamente sua decisão à comissão de ética
e ao Conselho Regional de Medicina.

V - Suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública


ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional
ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência,
devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Medicina.

VI - Internar e assistir seus pacientes em hospitais privados e públicos com caráter filantrópico
ou não, ainda que não faça parte do seu corpo clínico, respeitadas as normas técnicas aprovadas
pelo Conselho Regional de Medicina da pertinente jurisdição.

VII - Requerer desagravo público ao Conselho Regional de Medicina quando atingido no


exercício de sua profissão.

VIII - Decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade


profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente, evitando que o acúmulo de encargos ou de
consultas venha a prejudicá-lo.

IX - Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos
ditames de sua consciência.

X– Estabelecer seus honorários de forma justa e digna.

O Estatuto para os Conselhos de Medicina define o campo de atuação e a natureza jurídica das
entidades. O documento foi aprovado no III Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina em
1998, na sede do Conselho Federal de Medicina, em Brasília-DF, e em Sessão Plenária realizada
em dezembro daquele ano.
Estatuto

O statuto também determina os princípios e diretrizes a serem seguidos, as lógicas de


organização e de funcionamento dos Conselhos, sua composição e o processo eleitoral de
conselheiros regionais e federais. 

O documento trata ainda sobre as competências do Conselho Pleno Nacional e requisitos para
sua convocação, a descentralização da fiscalização da profissão médica, além das fontes de
receita e atribuições da entidade, condições para o exercício da Medicina e os atos relativos ao
processo disciplinar e julgamento dos Conselhos, definidos pelo Código de Processo Ético-
Profissional dos Conselhos Regionais de Medicina.

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