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Giovanna Ferian, TXII

CUIDADOS AO NASCIMENTO
(Dra Maíra) Não há dilatação dos vasos pulmonares
Não há aumento da pressão arterial
Asfixia Perinatal:
Brasil - 2014 DATASUS - 39.362 óbitos < 1 ano. Consequências:
Aproximadamente 4.000 óbitos com asfixia neonatal. Apneia primária e secundária
20% dos óbitos neonatais.
Aproximadamente 12 RN/dia. 1 a cada 2 horas.

1 a cada 10 RN necessita de assistência para iniciar a


respiração ao nascimento.
No Brasil, aproximadamente 300.000 RN/ano.

1 a cada 100 Rn necessita de intubação traqueal e/ou Quanto maior a demora para iniciar a reanimação,
massagem cardíaca. mais difícil esta se torna e mais elevado é o risco de
No Brasil, aproximadamente 30.000 RN/ano lesão cerebral.

1 a cada 1.000 RN necessita de IOT, MC e medicações, Qualquer diminuição de O2 como por exemplo nó de
desde que a ventilação com balão e máscara seja cordão umbilical= chega pouco O2 ao bebê= bebê faz
realizada corretamente. movimentos respiratórios mais rápidos.
(IOT / MC= cateterizar, crianças necessitam de Se essa diminuição de O2 persistir= bebê entra em um
assistência respiratória. período de apneia= apneia primária.
Todos os pediatras são treinados para fazer uma VPP A apnéia 1a é fácil de reverter, basta apenas pegar o
[ventilação com pressão positiva]) bebê, toca-lo.
Se a apnéia primária persiste= bebê entra em período
As causas de asfixia no período neonatal são: de gasping (respiração ruidosa)
 Interrupção do fluxo sanguíneo umbilical (ex Se a falta de O2 persistir= bebê entra em apnéia
compressão de cordão umbilical) secundária (mais comum em bebês que ficam presos
 Insuficiente troca de gases pela placenta (ex no canal de parto)= menor FC, DC e PA.
descolamento de placenta) Se esse bebê em apnéia secundária nascer= fazer
 Perfusão placentária inadequada do lado reanimação nele, se não ele morre.
materno (ex hipotensão materna) *portanto, o normal é o bebê nascer e chorar no
 Feto comprometido que não tolera o estresse primeiro momento. Se ele tiver alguma intercorrência,
do trabalho de parto (ex retardo do também pode nascer nos períodos: movimentos
crescimento intrauterino) respiratórios rápidos, apnéia primária, gasping e
 Falha de inflar o pulmão logo após o apnéia secundária.
nascimento
 Todas as situações patológicas que possam Diagnóstico da Asfixia Perinatal:
promover a hipóxia e hipoperfusão teciduais O uso do escore de Apgar para o diagnóstico de asfixia
pre natal, perinatal ou pos natal. perinatal é falho (RN possuem escores de Apgar baixos
sem desenvolver acidemia e a idade gestacional
influência esse escore, ou seja, quanto mais
Transição Cárdio-Respiratória: prematuro for o RN, maior a probabilidade dele
Feto ----ar entra nos alvéolos pelas 1 as respirações----> apresentar escores de Apgar baixos com pH arterial de
elimina o líquido pulmonar e vasodilatação pulmonar sangue de cordão umbilical dentro de uma faixa de
*vasos dos alvéolos do feto= sem troca de gases normalidade). Entretanto, o uso da gasometria de sangue
quando na barriga da mãe= vasos constritos e do cordão umbilical como único critério
alvéolos cheios de líquido. Quando o ar entra, o líquido diagnóstico também não é confiável.
pulmonar sai dos alvéolos e com o choro, esses ficam Há a necessidade da presença de outros sinais para
lotados de ar (quando o ar entra, o líquido pulmonar haver a suspeita de asfixia perinatal, tais como
sai)= vasos deixam de ser constritos. disfunção orgânica multissistemica e manifestações
Beber não chorar= não elimina líquido pulmonar, não neurológicas.
dilata vasos e não diminui a PA
Fisiopatologia:
Transição Feto-Neonatal Inadequada: Inicialmente, há um período de aumento da
Causas: frequência respiratória seguida de apneia de 30 a 60
Não há eliminação do líquido pulmonar segundos (apnéia primária). A frequência cardíaca
Giovanna Ferian, TXII
mantém-se normal e a PA aumenta levemente
durante a apnéia primária. Há uma reversão desse  Distúrbios hematológicos= coagulação
quadro com a utilização de uma leve estimulação tátil intravascular disseminada (equimoses,
ou a exposição do RN ao oxigênio, determinando o hematomas, petéquias, hemáturia, hemorragia
reinício da respiração. digestiva e melena)
Se o processo hipóxico se mantém, o RN reinicia os
movimentos respiratórios que são assincrônicos e não ABC da reanimação:
efetivos (gasping). Persistindo o insulto hipóxico, a Airway (via aérea pérvia)
respiração torna-se ainda mais ineficaz até que Breathing (respiração)
sobrevem um segundo período de apnéia (apneia Circulation (circulação)
secundária ou apneia terminal). Durante esse
processo, ocorre a diminuição progressiva da Vias Aéreas Permeáveis, por meio de:
frequência cardíaca, da pressão arterial e da PaO2. A  Posicionamento adequado da cabeça e do
partir desse momento, o RN não é mais responsivo ao pescoço do RN
estímulo tátil nem ao oxigênio e necessita de  Aspiração da boca, nariz e, se necessário, da
ventilação positiva intermitente para se recuperar. Se traquéia.
nenhuma atitude for adotada durante o período, a (aspirar a traqueia apenas se tiver muito mecônio lá, se
evolução será o óbito. for muio necessário)
Durante a hipóxia-isquemia, inicialmente, ocorre uma  Intubação traqueal
inativação sináptica que se deve à redução do aporte (apenas se nada der certo)
cerebral, causando lesão irreversível, uma vez que a
energia disponível não é suficiente para manter a Iniciar a Respiração, por meio de:
distribuição de íons pelas membranas. Ocorre  Ventilação com pressão positiva através de balão
acúmulo de calcio no citosol e esse é um dos principais e máscara ou balão e cânula traqueal
fatores dentre as multipas lesões e a cascata de
eventos irreversíveis que causam a morte celular pela Manter a Circulação, por meio de:
necrose ou apoptose.  Massagem cardíaca
 Medicações
(OBS: o bebê deve estar entubado para iniciar a
Manifestações clínicas: massagem cardíaca)
 SNC= encefalopatia isquêmica (convulsões, edema
cerebral, paralisia cerebral, aumento da PIC, PREPARO PARA A
fontanela abaulada e tensa, hipertermia de REANIMAÇÃO: Anamnese, equipamentos,
origem central) equipe.
 SCV= redistribuição do sangue para órgãos alvo, ANAMNESE
maior trabalho do miocárdio levando ao infarto, História materna:
insuficiência miocárdica, miocardiopatia, necrose - Intercorrências clínicas (saber o que essa mãe tem
do músculo papilar da tricúspide (aumento da CK- de base)
MB, no ECG há alterações compatíveis com lesão - Intercorrências gestacionais (se já teve abortos)
isquêmica ou necrose e na cintilografia há - Intercorrências no trabalho de parto e parto (teve
manifestações isquêmicas) prolapso de cordão ou não)
 SR= associação entre asfixia e hipertensão - Líquido amniótico meconial?
pulmonar persistente, aumento da resistência - A gestação é de termo?
vascular pulmonar e aumento da pressão na (usava medicação? Tem HAS/DM/asma?)
artéria pulmonar, síndrome da aspiração de Mãe tem isoimunização ao RH? (mãe RH-)
meconio.  Bebê a termo é acima de 37 semanas
 SGI= aumento dos níveis de amônia (insuficiência Possibilidades de asfixia
hepática), isquemia das alças intestinais - Pré-natais
(enterocolite necrosante) - Diabetes - Trabalho de parto
 Distúrbios metabólicos= hiperglicemia (mais - Toxemia gravídica - Apresentações anômalas
liberação de catecolaminas) seguida de - Hipertensão arterial - Trabalho de parto prematuro
- Isoimunização RH - Líquido amniótico meconial
hipoglicemia (consumo é excessivo de O2),
- Hemorragia no 3o - Amniorrexe > 24 horas
hipocalcemia (insuficiência renal), hiponatremia e
trimestre - Anestesia Geral
- Infecção materna - Drogas sedativas na mãe até 4
horas pré-parto
natriúria. - Oligo ou Polidrâmnio - Prolapso de cordão
 SR= oligúria ou anúria (necrose tubular aguda ou - Gestação Múltipla
- Pós-maturidade - DPP/PP
desidratação), bexiga neurogênica e retenção - RCIU
urinária.
Giovanna Ferian, TXII
 DPP = deslocamento prematuro de placenta
 Material para aspiração 
 DP = placenta pérvia
Material para ventilação 
Material para intubação 
*Se não chorou= 1a coisa= aspirar= secar= avaliar se
Medicações
ainda está em apnéia. Se sim  reanimação
1. Colocar o bebê em berço de calor irradiante
1) Mesa de reanimação:
(fonte quente, berço aquecido)
 Fonte de calor radiante
2. Aspirar boca dos dois lados (no meio não fazer=
bebê pode fazer braquicardia por reflexo vagal)  Fonte de O2 umidificado com fluxômetro
3. VPP (vent pressão positiva)  Aspirador a vácuo com manômetro
4. Entubar
5. Massagem 2) Material para aspiração:
6. Cateterizar (adrenalina, alguma droga)  Sondas traqueais (número 8, 10 e 12)
 OBS: entre um passo e outro, esperar e reavaliar o  Sondas gástricas (número 6 e 8)
bebê de 30 em 30 segundos.  Adaptador para a aspiração de mecônio
 OBS: a presença ou não de mecônio é importante,
mas a conduta na reanimação neonatal ocorre 3) Material para ventilação com pressão positiva:
independente da presença ou não de mecônio.  Balão auto-inflável com capacidade máxima de
750ml, dispositivo de segurança (válvula de
TRATAMENTO: escape com limite máximo de 35 a 40cm H2O
1. Ventilação/oxigenação adequada (maior que 35 e/ou manômetro) e reservatório de oxigênio
mmHg e menor que 100) (mínimo 20 cm de comprimento) para se atingir a
2. Perfusão= importante manter a pressão de concentração de 90 a 100%
perfusão cerebral adequada (PPC= PAM - PIC)  Máscara para RN pré termo e a termo
3. Manter a glicemia de 50 mg/dL a 80 mg/dL  Sonda de Guedel neonatal
4. Manter o balanço hidroeletrolítico
5. Checar se não há edema cerebral 4) Material para intubação traqueal:
6. Tratar convulsões se existirem  Laringoscópio com lâmina reta (número 0 e 1)
 Cânulas traqueais sem balão, de diâmetro
Sala de Parto: uniforme (número 2,5 a 3,0 ou 3,5 a 4,0)
 Recepção  Fio-guia estéril (opcional)
 Anamnese materna adequada:  Material para a fixação da cânula
 Dados clínicos (tem DM? HAS?)  Pilhas e lâmpadas sobressalentes
 Dados gestacionais pregressos e atuais
(trabalho de parto é prematuro?) 5) Medicações:
 Dados do trabalho de parto   Adrenalina (1:10.000)
Dados do parto (a adrenalina não deve estar pura, deve estar diluída
ANTES do nascimento da criança)
Tratamento - primeiro passo= ocorre na sala de parto,  Expansores de volume (SF 0,9% Ringer-lactato ou
onde é fundamental a reanimação efetiva e rápida do sangue total)
recém-nascido asfixiado.
Considerando isso e a frequência com que RNs 6) Outros:
precisam de algum procedimento de reanimação e a  Luvas e óculos de proteção
rapidez com que tais manobras devem ser iniciadas, é  Compressas e gazes estéreis
obrigatório que tenha pelo menos um profissional que  Estetoscópio neonatal
saiba fazer reanimação neonatal presente em todo  Material para cateterismo umbilical (1 pinça tipo
parto. Kelly reta de 14 cm com dentes; 1 pinça de Adison
de 12 cm com dentes; 1 pinça de Adison sem
EQUIPAMENTOS dentes; 1 cabo de bisturi número 3; 1 lâmina de
(Ter todos os equipamentos checados diariamente bisturi; 1 porta-agulhas de 11 cm; fio guiado
[pilha no laringoscópio, berço de calor irradiante mononáilon 3-0; 1 sonda traqueal número 5 ou
funcionando...) catéter umbilical; 1 campo fenestrado e 1 cadarço
 Fonte de calor radiante de algodão)
 Manter a temperatura axilar em  Seringas de 20, 10 e 1 cc
aproximadamente 36,5oC  Agulhas 20 e 32
 Evitar hipotermia e hipertermia
 Fontes de O2 e vácuo
Giovanna Ferian, TXII
EQUIPE
Pelo menos um profissional, cuja responsabilidade (Maior período de amamentação, melhor interação
seja apenas o RN e capaz de iniciar todos os mãe bebê e menor risco de hemorragia materna)
procedimentos de reanimação neonatal, deve estar
presente em todo o nascimento. (O contato com pele com pele com a mãe
imediatamente após o nascimento reduz o risco de
Precauções Padrão: hipotermia em RN a termo com boa vitalidade, desde
- Higiene das mãos que cobertos com campos pré aquecidos)
- Avental
- Máscara Gorro
- Luvas Assitência ao RN:
- Óculos (Caso o RN apresente logo após o nascimento,
movimentos respiratorios irregulares, FC>100 =
Ao nascer, fazia-se 4 perguntas: reanimação).
Imediatamente após o nascimento, a necessidade de Isso só é feito se houver necessidade.
reanimação depende da avaliação rápida de quatro - Recepcionar em campo aquecido - O pediatra
situações referentes ao concepto: deve posicionar o RN junto a mãe, próximo ao
1. Ausência de mecônio? - HOJE EM DIA NÃO SE PERGUNTA nível da placenta em campos estéreis e aquecidos.
MAIS - Clampeamento do cordão pelo obstetra de 1 a 3
2. Bom tônus muscular? minutos (não deve ser realizada a ordenha de
3. Gestação a termo? cordão)
4. Respirando ou chorando? - Avaliação continuada da vitalidade do RN
(prematuros e com presença de mecônio= maior Se necessário:
gravidade= possíveis chances de necessidade de mais  Colocar o RN sobre calor radiante (prover calor)
suporte)  Posicionar a cabeça do neonato com discreta
extensão do pescoço e aspirar boca e narinas
A reanimação depende da avaliação simultânea da (utilizar sonda traqueal). Aspirar 1o a cavidade oral
respiração e da frequência cardíaca. A FC é o principal (nunca a hipofaringe pois pode provocar apnéia e
determinante da decisão de indicar diversas manobras de bradicardia por reflexo vagal) e, em seguida as
reanimação e deve ser avaliada por meio da narinas.
ausculta ou pela monitorização pela oximetria de  Secar e desprezar os campos úmidos.
pulso. Reposicionar a cabeça
Logo após o nascimento, o RN deve ter a FC acima de  Avaliar novamente FC e respiração. Se normais= o
100 bpm. RN receberá os cuidados de rotina na sala de
parto.
Cuidados - RN Saudável :
(Saudável= de termo (37 a 41 semanas), respirando ou BOLETIM DE APGAR:
chorando, com tônus muscular em flexão, (prova*** decorar) - vale de 0 a 10.
independente do líquido aminiótico meconial) Para avaliar a FC= esteto ou até mesmo ECG na sala
- Garantir a temperatura ambiente de 23 a 26 oC de parto se houver.
- Secar o corpo e a cabeça O apgar é realizado no 1o e 5o minuto. O do 5o minuto é
- Manter em contato pele-a-pele no tórax ou mais levado em conta (dita conduta)
abdome materno
- Clampeamento do cordão com 1 a 3 minutos -
laquear o cordão a uma distância de 2 a 3 cm do
anel umbilical com clampeador de cordão,
envolvendo-o em clorexidina a 4% ou álcool
etílico a 70% (verificar a presença de 2 artérias e 1 Os passos iniciais da reanimação devem ser realizados
veia) - clampear depois de 1 a 3 minutos para no máximo em 30 segundos. Em seguida, deve-se
evitar que a hemoglobina e o hematócrino do reavaliar o RN, a sua respiração e a frequência
bebê caia muito após o nascimento, só se for bebe cardíaca.
a termo, a fim de melhorar a anemia fisiológica. As condições do RN avaliadas em sequência são
Se necessário fazer um procedimento de urgência, através dos sinais: respiração e frequência cardíaca
primeiro cortar o cordão, depois fazer a VPP e O boletim de Apgar no 1o e 5o minutos de vida não
esperar o bebê chorar) devem ser realizados para determinar o início da
- Avaliação continuada da vitalidade do RN reanimação, mas para avaliar as respostas do RN as
- Estimular a amamentação na 1a hora de vida manobras de reanimação caso essas sejam
necessárias.
Giovanna Ferian, TXII
É MUITO preocupante se no 5º minuto tiver abaixo de
6 a pontuação. Se RN gemente: colocar RN em decúbito horizontal,
sob calor radiante com controle de temperatura
Outros Passos: corpórea, nas primeiras horas de vida.
Depois de realizado o apgar e clampeado o cordão:
Laquear o codão a uma distancia de 2-3 cm do anel Até o primeiro banho, manipular o RN com luvas
umbilical com clampeador de cordão, envolvendo-o a
4% ou álcool etílico a 70% (verificar a presença de 2 Realizar o 1o exame físico (minucioso), com avaliação
artérias e 1 veia). da idade gestacional através dos caracteres clínicos e
- No 5º minuto, deve-se fazer o boletim APGAR de neurológicos (métodos de Dubowitz, de Ballard ou de
novo. Capurro). Se não houver anormalidades, suspender o
Profilaxia da infecção gonocócica pelo método de berço aquecido.
credê com nitrato de prata 1%, instilando-se uma gota (método de capurro= método de avaliar, aferir a idade
em cada olho e duas gotas na vagina, para prevenção gestacional do neonato)
de oftalmia e vaginite gonocócica. O credê é um
colírio. Encaminhar o RN para o alojamento conjunto - onde
deverá ser examinado diariamente e observado se
Passagem de sonda nasogástrica número 8 para aceita o leite materno (sucção), sua temperatura
detecção precoce de atresia de esôfago e da corpórea, eliminação de mecônio, urina e outras
obstrução intestinal alta. Observar o aspecto e intercorrências
volume do líquido aspirado. Realizar a lavagem
gástrica com água destilada se o conteúdo aspirado Alta hospitalar após 48 horas de vida (depois de
for hemorrágico, meconial ou purulento. realizar a triagem neonatal[teste do pezinho])
(realizado mais quando o bebê está engasgando/com
muita secreção) Antes da alta hospitalar, colher sangue capilar em
papel de filtro (teste do pezinho) com o objetivo de
+ ver se tem todos os buracos pérveos (ânus, orelha, detectar precocemente fenilcetonúria, anemia
nariz...); ver se tem fenda de palato falciforme, hipotireoidismo congênito, fibrose cística,
hiperplasia adrenal congênita e deficiência da
A passagem de sonda retal não é obrigatória, mas biotinidase.
pode ser utilizada, introduzindo-a até 3 cm de É válido ressaltar que só se faz o teste do pezinho
profundidade para detectar anomalias anoretais. depois de 48h de vida.

Exame físico simplificado, determinando-se peso, Fornecer a declaração do nascido vivo do ministério
comprimento, perímetro cefálico, torácico e da saúde e o relatório médico com os dados clínicos
abdominal do recém nascido referentes as condições de nascimento, diagnósticos e
tratamento da criança. O cartão de alta também deve
Identificar o RN através da impressão digital da mãe e conter a identificação do RN (impressões do polegar
das impressões digitais e plantares do RN, além da direito e do pé) e da mãe (impressões do polegar
pulseira colocada na mãe e no RN. direito)

Pesar e examinar a placenta sempre que possível Vantagens de ter um parto em um hospital= qualquer
intercorrência que acontecer tem como resolver; é
Colher amostra materna para tipagem sanguínea. Do mais higiênico; você tem como perguntar tudo ao
seguimento do cordão umbilical: tipagem sanguínea, médico e tem apoio 24 horas; seu filho recebe as
reações sorológicas para sífilis e se necessário outras medicações e avaliações devidas.
sorologias (realizar teste rápido para detecção de HIV)

Apresentar o RN a mãe, que poderá aconchegá-lo e


amamentá-lo se sua condição clínica permitir e se a
temperatura ambiente for adequada (24 oC)

Administrar vitamina K1 no bebê para profilaxia da


doença hemorrágica do RN

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