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tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
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IV 4
Índice
Introdução................................................................................................................................5
3. As Desigualdades Sociais..................................................................................................11
Conclusão..............................................................................................................................13
Referências bibliográficas.....................................................................................................14
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Introdução
Existem diferentes teorias que marcam a Sociologia entanto que ciência social, sendo que
parte destas encontram-se directamente ligadas a parte dos pensadores que foram
anteriormente estudados por nós tais como: Marx, Weber, Durkheim, entre outros. Assim,
falar das teorias sociológicas contemporâneas implica contextualizar as linhas ou tendência de
debate que marcam esta na actualidade. São abordagens actuais que nos ajudam a ler os factos
sociais das sociedades contemporâneas a luz de novos fenómenos que vão ocorrendo nestas e
que as anteriores teorias teriam de certo modo dificuldades em explicar, pelo que estas se
mostram como uma alternativa ao fenómeno.
Falar sobre a interacção social é no fundo definir aquilo que é a vida em sociedade, que se
resume a um processo eminentemente social, na medida para podermos conviver com os
nossos semelhantes temos que estabelecer normas de conduta para cada um dos membros.
Isto implica dizer que cada um de nós deve ser capaz de atribuir sentido tanto as suas acções e
bem como as dos demais, por forma que se possa comunicar.
Por conseguinte, seguindo este argumento funcionalista percebemos que qualquer mudança
num dos elementos do sistema social, leva invariavelmente a alteração de toda sociedade,
visto que este elemento desempenha uma função que pode ser manifesta ou oculta e contribui
para subsistência da totalidade.
Esta teoria foi exposta por Talcott Parsons em forma de comentários as obras de pensadores
economistas e sociólogos tais como: Marshall, Durkheim, Pareto e Weber. Parsons, analisou
criticamente os pensamentos destes autores e a partir daqui formulou a sua teoria voluntarista
da acção, considerando que toda acção humana não se resume a uma resposta a um
determinado estímulo (tal como defendiam os behavioristas) mais pelo contrário como uma
acção dotada de sentido para o próprio indivíduo, e que este sentido pode ser diferente
daquele atribuído por quem observa.
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Assim, cada acto está ligado a outros actos em forma de rede, pelo que dá-nos a noção de
sistema concebida como uma rede de relações. Os sistemas teriam duas propriedades
nomeadamente por um lado o facto de criarem relações sociais a partir de expectativas que se
impõem aos actores sociais nas relações mútuas que estabelecem, e por outro o grupo em si,
olhando a maneira como é instituída e preservada a própria coesão do grupo. A sociedade era
para este autor um sistema que se estrutura a partir da diferenciação e interdependência
simultaneamente. Como sistema, a sociedade teria uma estrutura que seria a parte estável, que
permanece além das mudanças; e a função seria o aspecto integrador e dinâmico do próprio
sistema.
As teorias interaccionistas, aparecem por volta dos anos 50 nos EUA, e tem a particularidade
de colocarem o indivíduo como referência da problemática da relação sociedade e indivíduo.
Este pensador tem a particularidade de começar a sua teoria se opondo ao behaviorismo e para
tal faz uma clara distinção entre formas de comportamento dos infra-humanos (que se refere
aos animais irracionais e crianças) e formas de comportamento humanos. O elemento
fundamental e determinante para esta distinção está na linguagem, que é vista como expressão
da capacidade reflexiva dos indivíduos. Nas palavras do autor “a pessoa tem um carácter
distinto do organismo fisiológico propriamente dito. A pessoa é algo que possui
desenvolvimento: não está inicialmente presente no nascimento, mas surge nos processos da
experiência e das actividades sociais, quer dizer, desenvolve-se na sequência das suas
relações…” (Mead; 1934, op cit. in: Ferreira et al, 1995).
Mead opera a partir de três conceitos fundamentais nomeadamente: Mind, Self e Society. Self
seria o próprio indivíduo, enquanto que mind a consciência reflexiva e society seria o
contexto em que acção se desenvolve, ou seja, society era a actividade social. Sua questão
fundamental era a de perceber como é que se forma e se desenvolve o self, pelo qual os
indivíduos adquirem a consciência reflexiva e de que modo é que actividade social é
determinante nesta construção.
A resposta a esta questão seria segundo Mead estaria na singularidade da actividade social,
que radica na existência de símbolos, ou seja, é partir dos símbolos e com os símbolos que os
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indivíduos interagem e atribuem sentido a sua própria experiência com os demais. Mais a
aquisição de símbolos não seria uma coisa natural como parece, mais pelo contrário resultaria
do processo de socialização em que pela linguagem as pessoas adquirem as normas, crenças,
valores, etc; o que lhes permite por conseguinte viver na sociedade.
A socialização dava-se na perspectiva de Mead em três fases distintas sendo a primeira fase a
mais primitiva da construção do self e caracteriza pela imitação de papéis sociais, em que a
criança busca imitar as pessoas que lhes são próxima e normalmente são os pais. Segunda fase
é a chamada fase de jogo, em que a criança adquire a capacidade int erpretativa, em que a
partir da aprendizagem das diferentes expressões da linguagem ele é capaz de diferenciar os
objectos a sua volta rotulando-os, e ao fazer partilha com os demais o significado e sentido
destes objectos.
Este pensador apresenta uma perspectiva relativamente diferente de Mead, pois que ele busca
ver como é que se organiza a experiência do quotidiano, ou seja, o modo como um actor
social pode colocar na sua mente em termos de experiência e não da organização da
sociedade. Isto não implica dizer de modo algum que Goffman ignore as dimensões
macroestruturas da sociedade, mais pelo contrário, que seu objectivo era pura e simplesmente
analisar a estrutura de relação entre dois ou mais indivíduos numa situação de co-presença
física.
Portanto, seu objectivo é tornar analiticamente viável o estudo dos fenómenos de interacção
face a face, por serem questões reais e não abstractas e tal como qualquer fenómeno social
merecia ser estudado cientificamente. Goffman considerava que na interacção social em
situações de co-presença física os aspectos tidos como do domínio meramente íntimo, privado
e de natureza singular do indivíduo, é algo que é regulado socialmente.
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Goffman considera que a interacção social não é necessariamente uma simples actividade
cooperativa entre os indivíduos, que garante a adaptação do indivíduo a sociedade, mais pelo
contrário é a representação pela qual o eu (o indivíduo singular) se transforma em vários eu
(outros indivíduos). Segundo ele, a vida em sociedade era equiparada ao teatro em que os
indivíduos quando actuam desempenham determinados papéis de várias personagens; pelo
que estes usariam diferentes estratégias e técnicas de actuação.
Assim, ele diz que existem níveis do palco onde decorre a fachada/encenação, nomeadamente
o front que é conjunto de elementos que permite a quem assiste a peça/cena identificar
concretamente a acção, que dependem dos adereços pessoais (personal front) para
identificação da personagem, a aparência (appearence) que tem a ver com postura, tipo de
roupa, etc. que indica claramente o estatuto social da personagem e os modos (manners) que
mostram o tipo de papel que actor irá desempenhar.
Em segundo lugar encontramos settings que são as características físicas do cenário que serve
para sustentar a credibilidade dos adereços pessoais. Quer dizer, se o cenário de encenação
sugere uma igreja, é suposto que pelo modo de estarem vestidos e agir, se possa reconhecer
nos actores um padre, acólito, e crentes. E por último o backstage que é o local em que o
público não tem acesso e personagem pode agir a seu belo prazer, pois já não tem que usar
máscara por se encontrar longe do olhar do público.
Neste sentido, para Goffman, a interacção social para além de ser essencialmente um processo
de acção comunicativa, depende do modo como o indivíduo interpreta o universo simbólico
por forma a preservar a sua própria identidade. Pode-se então resumir a perspectiva deste
autor mostrando que:
a) A sociedade organiza-se segundo o princípio de que todo indivíduo que possui certas
categorias sociais, tem o direito moral de esperar que os outros o valorizem e o
tratem de modo adequado.
c) O indivíduo tem sempre um conhecimento tácito das normas e das regras que regem
uma determinada situação social.
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Assim, para este autor a cada situação de co-presença física poderíamos encontrar diferentes
tipos de interacção social que podem ser ocasião social que é um acontecimento que se
percebe como uma unidade que se dá no momento e lugar específico, tal como num
espectáculo. Situação social que é o controlo recíproco que surge no momento em que dois ou
mais indivíduos se encontram em co-presença física tal como durante uma reunião de trabalho
ou aula.
E por último o encontro social que resulta de uma situação em que sem que os indivíduos a
tenham previsto se reparam mutuamente, tal como acontece num autocarro. O que faz a
interacção social para este autor vai ser portanto a necessidade de interagir com os demais em
sociedade por um lado e por outro a de se distinguir e singularizar dos demais, ou seja, é um
processo de gestão da própria identidade social, através da adequação da imagem virtual/ideal
á imagem real/efectiva (que é aquilo que o indivíduo acredita ter de diferente em relação e
que o diferencia dos outros).
Daqui resulta um aspecto importante também abordado por Goffman e também pela
Sociologia em grande medida que é o estigma, que corresponde a um atributo que para além
de pessoal é igualmente uma forma de designação social, na medida em que corresponde a
uma relação entre um atributo e um estereótipo social que permite estabelecer diferenças entre
indivíduos.
Portanto, o autor considera que a sociedade é que estabelece meios comuns e naturais para os
membros destas categorias.
É a partir do estigma que algumas pessoas são ou não consideradas normais ou patológicas,
quer seja pelo tipo de comportamentos (ser homossexual, alcoólatra, drogado, maluco etc.),
traços físicos (ser cego, anão, deficiente físico, etc.) e aspectos sociais como a religião,
nacionalidade, etc; que servem de condição para que as pessoas sejam ou não aceites em
determinados meios sociais. Isto acontece não porque o estigma (o traço em si) seja ou tenha
algo de errado, mais sim pelo facto de que a socialmente ele é assim visto em cada sociedade.
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Deste modo, um estigma pode servir para juntar os indivíduos portadores deste traço por se
considerarem excluídos em relação a uma outra maioria numa certa sociedade.
É assim que o estigma pode então ser manipulado pelo próprio indivíduo em função do
contexto em que se encontra a interagir, pois que ele pode ou não fazer corresponder a
imagem real e a ideal.
3. As Desigualdades Sociais
Numa perspectiva semelhante, Anthony Giddens olha esta como “um conjunto de
desigualdade estruturadas entre diferentes grupos de indivíduos.” (Giddens, 1993; op cit. In:
Ferreira, ibidem).
De um moo geral pode-se definir então a desigualdade social como sendo uma diferença
socialmente criada e condicionada aos bens e serviços, ou seja, aos recursos dentro de uma
sociedade.
As desigualdades sociais podem ser analisadas olhando para as tipologias que a constituem
em diferentes tipos.
a) Desigualdades Socioeconómicas
b) Desigualdades Socioprofissionais
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Desigualdades Socioprofissionais que tem a ver com o tipo de profissão que os sujeitos
desempenham, posição destes perante a propriedade (ser dono ou trabalhador), poder de
decisão na empresa, diferença de nível de escolaridade e qualificação profissional.
c) Desigualdade de género
A desigualdade de género é a ideia de que homens e mulheres não são iguais e que o género
afecta a experiência de vida de um indivíduo. Essas diferenças surgem de distinções em
biologia, psicologia e normas culturais. Durante muito tempo, a mulher foi excluída da
participação efectiva nos espaços públicos
d) Desigualdades de Idade
O factor estruturante são as idades, ou seja, o facto de ser jovem ou idoso pode conferir
determinados privilégios aos sujeitos.
Como já diz o próprio nome, a raça de cada indivíduo e bem o grupo étnico a que este
pertence é elemento fundamental para ceder ou não privilégios a estes.
f) Desigualdade regional
É importante notar que estes tipos de desigualdades aqui apresentados não se encontram
objectivamente separados, mais pelo contrário estes regra geral operam em estreita ligação, ou
seja, é possível num determinado momento para um indivíduos de uma certa idade, raça,
condição económica, profissão e sexo serem restringidos aos bens e serviços na sociedade em
que se encontrem.
Conclusão
Ainda no interior desse trabalho fala de desigualdades sociais que, podemos de forma
resumida dizer que é a falta de equilíbrio no padrão de vida dos indivíduos de uma certa
região. Estas desigualdades podem ser: económicas, de género, de idade, de raça e etnia, entre
outros.
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Referências bibliográficas
GIDDENS, Anthony (1994) “Capitalismo e a Moderna Teoria Social: Uma Analise das
obras de Marx, Durkheim e Weber”; Editorial Presença.