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História | Consolidação da União Europeia: avanços, recuos e desafios..

Adelino Fernandes Nº 1 12ºC

Texto reflexivo.
Este texto dedica-se, pois, a uma breve reflexão sobre o caminho percorrido, a
importância da União Europeia e os seus reflexos na organização económica e
política da Europa.
A complementar este quadro, afirmamos uma digressão em torno dos principais
desafios políticos, em conjunto com novos desafios – económicos, sociais e
políticos – enfrentados pela UE (globalização, sociedade de informação, emprego,
participação e transparência, segurança e defesa, entre outros), permitindo
evidenciar argumentos fortes a favor da necessidade de uma profunda
transformação institucional e de uma organização política.
A influência desta corrente foi visível desde os primeiros passos do projeto de
integração, tendo iniciado o seu rumo em 1951, na formação da Comunidade
Européia do Carvão e Aço (CECA) pela, Alemanha, Bélgica, França, Itália,
Luxemburgo e Holanda; mais tarde da Comunidade de Energia Atômica (Euratom) e
da Comunidade Económica Europeia (CEE), a 25 de março de 1957, a CEE tinha
como objetivo a união aduaneira e a fundação de um mercado único, consentindo a
livre circulação de mercadorias, resultado de uma estrutura tarifária idêntica para o
comércio com o exterior por todos os Estados-membros.
É de conhecimento geral que somente a, 8 de abril de 1965, as três comunidades
europeias - a Comunidade Económica Europeia, a Comunidade Europeia do Carvão
e do Aço e a Comissão Europeia da Energia Atómica, fundem-se, num conselho
único e uma comissão única, em consequência do Tratado de Fusão, em Bruxelas,
que posteriormente iria levar à criação definitiva da União Europeia.
Jacques Delors apoiado por Mitterrand e pelo chanceler alemão Helmut Kohl,
geriram o retorno da confiança dentro dos governos europeus e marcaram o início
da construção europeia.
Em junho de 1985, foi firmado o acordo de livre circulação envolvendo cinco
países, abolindo-se controles de fronteiras, A área criada em decorrência do acordo
é conhecida como espaço Schengen e foi assim denominado em alusão a
Schengen, localidade luxemburguesa.
Foi assinado a 17 de fevereiro de 1986, o Ato Único Europeu (AUE), com o
objetivo de eliminar as fronteiras internas, que se colocavam à livre circulação dos
cidadãos e das mercadorias. Ao mesmo tempo, isentava de impostos as
mercadorias em trânsito que tivessem sido adquiridas em outros estados-membros.
Pode-se afirmar que, em razão do dia, 7 de fevereiro de 1992, o Tratado de
Maastricht foi assinado pelos membros da Comunidade Europeia, que se assenta
em três pilares: a Comunidade Europeia (C.E.), a Política Externa de Segurança
(PESC) e a cooperação JAI (Justiça e Assuntos Internos). Entrou em vigor, a 1 de
novembro de 1993, com a criação da União Europeia e o lançamento das,
preliminares, bases para a criação de uma moeda única europeia, o euro.
Convém lembrar que, o Tratado de Maastricht foi emendado pelos tratados de
Amesterdão, Nice e Lisboa, que permitiram um aprofundamento político, o reforço
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Adelino Fernandes Nº 1 12ºC

na solidariedade entre os estados-membros, o respeito da Declaração Universal dos


Direitos do Homem, assim como a adoção da nomenclatura: União Europeia.
Atualmente, observa-se, na Europa, há tempos, que apesar das aparentes
conquistas e aspetos positivos acima apresentadas, a UE também dispõe de alguns
pontos fracos.
Primeiramente, há uma resistência ao aprofundamento de políticas europeias
comuns, dado que os países não desejam perder a sua soberania. Nesse sentido, o
Euroceticismo é evidenciado, a partir, da década de 70.
Prosseguindo, a UE apresentou uma resposta pouco eficaz à crise económico-
financeira. A adoção de medidas que privilegiam maioritariamente os países mais
fortes levou ao agravamento das condições de vida nos países mais afetados pela
crise (2009).
Podemos também considerar, entre outros - a ilusória política de defesa comum, a
incapacidade de afirmação da Europa como um bloco único político-militar e o fraco
envolvimento do cidadão no projeto europeu: não se verifica um interesse na
opinião pública e a UE é vista pelos cidadãos europeus como uma “realidade
distante” e excessivamente burocratizada.

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