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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

INSTITUTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E GESTÃO

EME-904
Manutenção Mecânica

Prof. João Paulo Barbieri

2018
1. Introdução
⇨ Sumário
⇨ Bibliografia
⇨ Método de estudo
⇨ Objetivos da Manutenção
⇨ Histórico da Manutenção

EME-904 1. Introdução
02 | 50
Manutenção Mecânica
Objetivos da Manutenção

I. Compreensão de quais falhas estão


ocorrendo na produção e por que
ocorrem.
II. Analisar as formas de reduzir a
probabilidade de falhas ou minimizar
as consequências das mesmas.
III. Elaborar políticas e procedimentos
que ajudem a produção a se recuperar
das falhas quando ocorrerem.

Objetivos da Manutenção
1. Introdução 03 | 50
Método de estudo

NOTA: Trabalho em equipe (100%)

Equipes de 3, 4 ou 5 alunos.

A entrega do trabalho será via SIGAA em formato PDF.

O trabalho é composto por 3 partes.

Método de estudo
1. Introdução 04 | 50
Trabalho em Equipe - Parte 01

Data de entrega: 29/08/2018


 Escolha um equipamento que atenda as seguintes condições:
• Médio ou grande porte;
• Possuir componentes mecânicos;
• Ter uso frequente (preferencialmente diário);
• Ser usuário ou ter acesso ao usuário do equipamento.
 Descreva este equipamento e sua utilização (qual finalidade, quem usa).
 Faça uma lista de suas principais funções.
 Faça uma lista das falhas já ocorridas ou que podem ocorrer.
 Faça uma lista dos modos de falha.
 Faça uma lista das consequências de ocorrências de falhas.

Trabalho em Equipe - Parte 01


1. Introdução 05 | 50
Trabalho em Equipe - Parte 02

Data de entrega: 12/09/2018

Fazer um FMEA para o equipamento escolhido. Usar pelo menos 6


modos de falha. Construir as escalas e montar um ranking dos
modos de falha.
Fazer uma FTA para o equipamento escolhido e considerando
uma falha de topo que tenha pelo menos dois níveis de
causas/efeitos.

Trabalho em Equipe - Parte 02


1. Introdução 06 | 50
Trabalho em Equipe - Parte 03

Data de apresentação: 19/09/2018 e 26/09/2018

Critérios de Avaliação:
• Estrutura (apresentação pessoal, objetivos, desenvolvimento
e conclusões);
• Clareza e objetividade ;
• Domínio do tema;
• Adequação ao tempo disponível;
• A postura foi adequada.

Trabalho em Equipe - Parte 03


1. Introdução 07 | 50
Trabalho em Equipe

Os relatórios deverão ser entregues via SIGAA em formato PDF,


por um componente da equipe.

Avaliação:

Deduções gerais de pontos: entrega fora do SIGAA (nota zerada);


número de componentes do grupo fora do especificado (nota
zerada); erros de escrita; variação do padrão de formatação; falta
de legendas nas figuras, gráficos e tabelas.

Trabalho em Equipe
1. Introdução 08 | 50
Equipes

Fixers of Ultra Competent Knowledge


Daniel Rodrigo da Silva 2017020325
Eduardo Augusto Nogueira Mafra 24971
Leonardo Cobra Branco 24265
Marcos Henrique Morbidelli Junior 23790

Equipes
1. Introdução 09 | 50
Equipes

Arthur Gris Colivati 31351


Fabio Monteiro Pacheco Lessa 30184
Romulo Gaburro Fiorott 31073
Bruno Augusto Pinto 30572
Pablo Vitor Costa Rosa 34500

Equipes
1. Introdução 10 | 50
Equipes

Diesel Power

André Ros Martins 2016010146


Gustavo Corrêa Senna 34773
Juliana Moreno Souza 32037
Luis Felipe Ferreira Santos 31306
Paulo Eduardo Gomes Costa 28542

Equipes
1. Introdução 11 | 50
Equipes

TOTEM

Evandro Gabriel Magacho 34597


Matheus Chuman 33823
Otávio Gabriel Silva Oliveira 33689
Thiago Silva Ciacci 33882
Tiago Lopes Lucas de Amorim 2017013349

Equipes
1. Introdução 12 | 50
Equipes

Diego Henrique Delinocente 33863


Gabriel Moreira Viana 34020
Matheus Oliveira Barbosa 33733
Matheus Segolin de Rezende 34710
Mateus Henrique Fernandes Fiuza 34407

Equipes
1. Introdução 13 | 50
Equipes

OS ENGRAXADOS

Vinícius Beltramini 34035


Eleomar José dos Santos 2016016749
Bruna Fernanda Faria Rennó 2017000467

Equipes
1. Introdução 14 | 50
Equipes

Guilherme Machado da Silva 34785


Marcelo Marques Pirani 27864
Pedro Victor Oliveira Souza 35210

Equipes
1. Introdução 15 | 50
Equipes

GRUPO 904

Bárbara Pancotto Garcia 34414


Felipe Daniel Duarte 2016004603
Geovana Corrêa Leao 2017015791
Henrique Tadeu da Conceição dos
2016011205
Santos
Leonardo Rodrigues Lima 2016004935

Equipes
1. Introdução 16 | 50
Equipes

KT-EME

Ana Laura Cezario Israel 2016001989


Gabriel Bezerra Ribeiro 2018011984
Gabriel Souto Cruvinel 32207
Ricardo Domingos Abreu Junior 2016011751
Vitor Enrique Lossio Correa Eleuterio 2017000645

Equipes
1. Introdução 17 | 50
Equipes

Usitec

Gustavo Ghessi Martins Venegas 2016000159


Rodrigo Bicalho 34115
Rodrigo Noronha de Andrade 2017000117
Rubens Augusto Carvalho Rafanhim 33337

Equipes
1. Introdução 18 | 50
Equipes

Éverton Ricardo Lopes Cintra 28636


Guilherme José Rennó Teixeira 32108
Lucas Jacinto Salviano de Almeida 2017016500
Márcio Victor Campos 24620
Pedro Henrique Gualberto dos Santos 2017014373

Equipes
1. Introdução 19 | 50
Equipes

ManOnTensão

Igor Soares Gonçalves 2016018636


Rafael Andrade Araujo 33583
Adson dos Santos Silva 2017000215
Bruno Braga Maia 2017019960

Equipes
1. Introdução 20 | 50
Equipes

MANUTHEISSÃO

Aldo Henrique Aguiar Mendes 28047


Felipe Henrique Rafael 33754
Gustavo Martins Vilas Boas 31345
Jean Andrade Barbosa 35277

Equipes
1. Introdução 21 | 50
2. Definições Gerais
⇨ Funções de um ativo ⇨ Erro humano

⇨ Funções primárias e ⇨ Poka-Yoke


secundárias
⇨ Efeitos da falha
⇨ Falhas funcionais
⇨ Consequências da falha
⇨ Modos de falha
⇨ Causa raiz

EME-904 2. Definições Gerais


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Manutenção Mecânica
Erro Humano

Categorias Principais de Erro Humano

• Fatores antropométricos;
• Fatores sensoriais humanos;
• Fatores fisiológicos;
• Fatores psicológicos.

Erro Humano
2. Definições Gerais 23 | 50
Erro Humano

Fatores antropométricos
Fatores antropométricos são aqueles que se relacionam ao
tamanho e/ou a resistência do operador ou mantenedor. Os
erros ocorrem porque uma pessoa:
• Simplesmente não pode se ajustar ao local disponível para fazer
alguma coisa;

• Não pode alcançar alguma coisa;

• Não é suficiente forte para erguer ou deslocar alguma coisa.

Erro Humano
2. Definições Gerais 24 | 50
Erro Humano

Fatores antropométricos
Note também que se um
erro humano ocorre por
uma destas razões, o erro
humano não é a causa
principal. A causa é na
verdade o projeto errado e
o erro humano resultante
é um efeito desta
falha/causa.

Erro Humano
2. Definições Gerais 25 | 50
Erro Humano

Fatores sensoriais humanos


Os fatores sensoriais humanos dizem respeito à facilidade
com que cada pessoa pode ver, escutar, sentir e mesmo cheirar
o que está se passando ao seu redor.
No caso dos operadores, isso tende a se aplicar à visibilidade e
à legibilidade dos instrumentos e painéis de controle.

Erro Humano
2. Definições Gerais 26 | 50
Erro Humano

Fatores sensoriais humanos


Novamente, note que se as falhas estão ocorrendo pelas
razões citadas anteriormente, então o erro humano não é a
causa principal, mas o efeito de alguma outra falha.

Erro Humano
2. Definições Gerais 27 | 50
Erro Humano

Fatores fisiológicos
As tensões incluem temperaturas altas ou baixas, excessiva
umidade, alta vibração, exposição a radiações ou produtos
químicos tóxicos, ou simplesmente trabalhar por muito tempo
- especialmente em tarefas que demandam física ou
mentalmente sem uma pausa adequada.

Erro Humano
2. Definições Gerais 28 | 55
Erro Humano

Se os erros ocorrem ou se imagina que ocorram por


alguma dessas razões, o ser humano mais uma vez não é a
causa raiz.

Erro Humano
2. Definições Gerais 29 | 50
Erro Humano

Fatores psicológicos
Deslizes e lapsos: estes erros geralmente acontecem porque
a pessoa em questão estava distraída, preocupada ou
simplesmente “mentalmente ausente”.
É justo se descrever este fato como a causa raiz da falha.
Violações: a violação ocorre quando alguém conscientemente
e deliberadamente comete um erro.

Erro Humano
2. Definições Gerais 30 | 50
Poka-Yoke

Mas como prevenir os erros humanos


que não são violações?

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 31 | 50
Poka-Yoke

Chamados de Poka-Yoke - de Yokeru (prevenir) e Poka (erros


de desatenção) -, sua ideia está baseada no princípio de
que os erros humanos são inevitáveis até certo grau.
Poka-Yokes são dispositivos ou sistemas simples
(preferencialmente baratos) que são incorporados em um
processo para prevenir erros de falta de atenção dos
operadores, que provocam defeitos.
Engloba os conceitos desenvolvidos por Shingo no Sistema
Toyota de Produção durante os anos 60 no Japão.

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 32 | 50
Poka-Yoke

O Poka Yoke pode ser de dois tipos:


De controle: quando a produção para assim que a causa do
erro é detectada, ou seja, o processo não vai continuar se o
mesmo possuir um erro.
De advertência: nesse caso é emitido um alarme ou
sinalização para que os operadores possam tomar as devidas
providências.

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 33 | 50
Poka-Yoke

Exemplo: Uma embalagem com um produto deve conter um


equipamento A, mais um Manual B, um cabo de energia C e
mais um KIT de Segurança D, onde o peso total é de 2,45 Kg.
Uma forma de evitar que a embalagem não contenha todos
esses itens é colocar uma balança antes da expedição. Assim, a
embalagem é pesada e verifica-se o peso. Se for menor que
2,45 Kg é sinal de que algum operador esqueceu algum item,
se for maior é porque colocaram mais itens.

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 34 | 50
Poka-Yoke

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 35 | 50
Poka-Yoke

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 36 | 50
Poka-Yoke

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 37 | 50
Poka-Yoke

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 38 | 50
Poka-Yoke

Poka-Yoke
2. Definições Gerais 39 | 50
Efeitos da falha

Os efeitos de falhas descrevem o que acontece quando ocorre


um modo de falha.
Observe que os efeitos de falha não são os mesmos que as
consequências da falha. Efeito: o que acontece quando cada
modo de falha ocorre. Consequência: de que forma o cliente
ou mesmo a empresa “sente” o efeito da falha.

Efeitos da falha
2. Definições Gerais 40 | 50
Efeitos da falha

Comprei meu relógio para ver


Modo de falha
as horas.

Mas ele já não mostra mais. Falha funcional

A bateria acabou. Consequência

Desta forma, não existe energia


Efeito do modo de falha
para manter o display ligado.
Perdi a hora e tomei uma
Função primária
“dura” do meu chefe!!!!

Efeitos da falha
2. Definições Gerais 41 | 50
Efeitos da falha

Operação A Operação B Operação C

Função primária da operação B: cortar a peça dentro da especificação


Falha funcional: operação B não é capaz de cortar a peça
Um dos modos de falha: operação B tem sua ferramenta quebrada
Efeito deste modo de falha: a operação B é interrompida por 30 minutos
Consequências deste modo de falha: a linha toda para durante os 30
minutos, impedindo o atendimento ao cliente que, insatisfeito, procura
outro fornecedor.

Efeitos da falha
2. Definições Gerais 42 | 50
Consequências da falha

O único motivo para se fazer qualquer tipo de manutenção


pró-ativa não é apenas prevenir cada falha, mas prevenir, ou
pelo menos diminuir, as consequências da falha.

Consequências da falha
2. Definições Gerais 43 | 50
Consequências da falha

Um mesmo efeito pode ter


consequências diferentes?

Consequências da falha
2. Definições Gerais 44 | 50
Consequências da falha

Exemplo:
Modo de Falha: enrolamento de fita
Efeito: imagem fora do ar em média 1 min.

• Se acontecer às 3h da manhã...
• Se acontecer no meio da novela das 9h...
• Se acontecer durante a disputa de pênaltis da final da copa
do mundo, Brasil e Argentina...
Consequências da falha
2. Definições Gerais 45 | 50
Consequências da falha

Caso real –
empresa de
distribuição
de energia
elétrica

Consequências da falha
2. Definições Gerais 46 | 50
Consequências da falha

Caso real –
empresa de
distribuição
de energia
elétrica

Consequências da falha
2. Definições Gerais 47 | 50
Consequências da falha

Caso real –
empresa de
distribuição
de energia
elétrica

Consequências da falha
2. Definições Gerais 48 | 50
3. FMEA
⇨ Análise dos efeitos e ⇨ Não-detecção
modos de falha
⇨ Número de prioridade de
⇨ Ocorrência risco

⇨ Gravidade ⇨ Críticas ao FMEA

EME-904 3. Alguns Indicadores


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Manutenção Mecânica
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EME-904
Manutenção Mecânica

Prof. João Paulo Barbieri

2018

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