Você está na página 1de 32

banco do brasil

Garantias do Sistema Financeiro


Nacional
Garantias do sistema financeiro
nacional

Livro Eletrônico
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

SUMÁRIO
Apresentação..............................................................................................4
Garantias do Sistema Financeiro....................................................................5
Garantias Pessoais.......................................................................................5
Aval...........................................................................................................5
Fiança........................................................................................................7
Fiança Bancária...........................................................................................9
Garantias Reais......................................................................................... 11
Penhor Mercantil....................................................................................... 11
Alienação Fiduciária................................................................................... 14
Hipoteca.................................................................................................. 18
Questões de Concurso................................................................................ 20
Gabarito................................................................................................... 25
Gabarito Comentado.................................................................................. 26

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Apresentação

Sou o professor Augusto Andrade, advogado, empresário e professor das dis-


ciplinas de Direito Civil e Comercial. Possuo anos de experiência tanto na área do
Direito como na administração de empresas e consultoria empresarial.
Busco sempre, em minhas aulas, aliar a experiência prática à teoria acadêmica,
entregando aos meus alunos uma interpretação objetiva e pragmática da legislação e
doutrina.
Sei que a preparação para um concurso público é uma tarefa desgastante e exigen-
te, na qual o aluno tem um período de estudo limitado para aprender e absorver um
volume muito grande de matérias. Meu compromisso com você, aluno(a), é o de ser
o mais objetivo e eficiente possível, otimizando seu tempo disponível para os estudos.
Iniciaremos, agora, nosso preparatório para o concurso do Banco do Brasil, com
o estudo das Garantias do Sistema Financeiro. A preparação para este concurso,
como para qualquer outro, deve envolver muito esforço e dedicação, mas também
muita autoconfiança e segurança. A boa notícia é que uma boa preparação, com
estudos sérios e de qualidade, garante o conhecimento necessário e a mentalidade
vitoriosa, que farão toda a diferença na hora da prova.
Nossas aulas foram elaboradas especialmente para este concurso, com o intuito
de prepará-lo(a), otimizando seu tempo e cobrindo toda a matéria de forma obje-
tiva e clara. Por isso, todo o conteúdo é apresentado de forma dinâmica, visando a
cobrir os principais temas, sem perda de tempo.
Vamos juntos nessa jornada, dedique-se e acredite em sua preparação e ca-

pacidade!

Agradeço sua companhia nesta jornada e a confiança em mim depositada.

Bons estudos e vamos em frente!

Augusto Andrade

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO

As instituições financeiras consideram diversos fatores ao analisar um negócio;

entre eles, a capacidade de pagamento, a saúde financeira e o histórico do toma-

dor de recursos. Essa análise influenciará significativamente as condições em que

o negócio será feito, desde o valor liberado até o prazo e juros cobrados. Um dos

fatores que influenciam diretamente essa análise é o tipo de garantia disponível

pelo tomador de recursos.

As garantias dão uma maior segurança para a instituição financeira que dispo-

nibiliza os recursos, permitindo que seja alocado um maior valor para o negócio

ou mesmo que este seja feito por um prazo mais alongado ou com juros menores,

devido ao risco de inadimplemento reduzido.

Garantias Pessoais

Aval

Trata-se de uma garantia de pagamento de um título de crédito, oferecida por

um terceiro ou por um dos signatários, que consiste em uma declaração de vontade

unilateral e incondicional. O aval é uma obrigação cambiária que tem o objetivo

de adicionar uma garantia de pagamento à determinada operação.

Por ser uma obrigação cambiária, essa garantia não pode ser passada em um

contrato ou qualquer outra obrigação que não um título de crédito. As principais

características dessa garantia pessoal são a autonomia e a solidariedade. Isso sig-

nifica que, uma vez vencido o título, o avalista pode ser acionado pelo credor para

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

pagar a dívida, independentemente de ter ou não cobrado do devedor, ou seja, não

há o benefício de ordem. Atenção para o fato de que o avalista que paga a obriga-

ção pode exigir o total da dívida do avalizado ou dos coobrigados anteriores.

A autonomia é relevante pelo fato de que, ainda que haja algum vício que torne

o título nulo, o aval permanece válido, podendo o avalista ser exigido, mesmo que

o devedor não o seja.

O aval não possui uma forma definida, podendo ser feito por meio de uma decla-

ração de aval (por exemplo: “por aval de...” ou “em aval de...”) ou pela simples assi-

natura no anverso do título. No caso da simples assinatura, entende-se que se trata

de um aval sempre que a assinatura não seja do sacador, aceitante ou endossante.

Adicionalmente, o aval pode ser dado em preto, quando o avalizado é indicado,

ou em branco, quando o avalizado não é indicado. No caso do aval em branco, con-

sidera-se avalizado o devedor principal.

O aval pode ser parcial ou integral além de existir, ainda, a figura do aval suces-

sivo (o aval de aval), nesse caso, um avalista avaliza outro avalista, desde que isso

seja expressamente indicado.

Uma observação sobre o aval sucessivo é que o avalista que paga a obrigação

pode exigir o valor pago dos avalistas que o antecedam. Já no caso de aval simultâ-

neo, o avalista que pagou pode exigir dos coavalistas apenas a sua quota-parte cor-

respondente, ou seja, o valor proporcional à divisão da obrigação entre os avalistas.

O cancelamento do aval é extremamente simples e não exige formalidades,

sendo possível fazê-lo apenas como uma indicação de “cancelado” ou riscando-o.

Finalmente, se o avalista for casado, é necessária a outorga do cônjuge, exceto

no caso de regime de separação total de bens. A ausência dessa outorga, quando

necessária, torna o aval anulável.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Fiança

Ao contrário do aval, a fiança não é uma garantia cambiária, mas uma obriga-

ção acessória escrita, um contrato em que o fiador garante o cumprimento de uma

obrigação do devedor. Em outras palavras, uma fiança nunca garantirá uma cam-

bial, somente contratos.

Como um contrato acessório, a validade da fiança está condicionada à existência

e à validade de um contrato principal, que só pode ser exigido caso o devedor não

o cumpra. Isso significa que, diferentemente do aval, o fiador só pode ser exigido

após a tentativa frustrada de se exigir do devedor principal. É possível, entretanto,

que o fiador renuncie expressamente ao benefício de ordem, situação em que ele

poderá ser exigido independente do devedor principal.

A fiança depende, pois, da existência de uma obrigação principal válida para

tenha efeito. Obrigações nulas não podem ser afiançadas, salvo na hipótese de a

nulidade resultar da incapacidade pessoal do devedor.

A qualquer momento (desde que antes do vencimento da obrigação), o fiador

pode revogar a garantia prestada e, enquanto vigente, a fiança só obriga o fiador

nos limites do que estiver expresso no instrumento de fiança. Além disso, caso a

fiança tenha um prazo determinado, ela não poderá ser renovada tacitamente,

apenas expressamente.

Em relação ao devedor, a fiança pode ser estabelecida independente de seu con-

sentimento ou de sua vontade e, caso o fiador pague a dívida, ele se sub-rogará

nos direitos do credor. Havendo mais de um fiador, todos serão solidários entre si,

a menos que seja estabelecido benefício na divisão.

Se o fiador morrer, tornar-se insolvente ou incapaz, o credor pode exigir que

uma nova fiança seja oferecida para substituir a anterior.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

No que diz respeito à exigência de outorga do cônjuge, aplica-se a mesma regra

do aval.

A fiança pode ser:

I – conjunta: quando mais de um fiador garantir a mesma obrigação;

II – solidária: quando o fiador renuncia o benefício de ordem e assume a obriga-

ção solidariamente com o devedor;

III – geral: quando a fiança alcança não só a obrigação principal, mas os acessórios;

IV – limitada: quando a garantia só vai até o limite determinado previamente;

V – comum: fiança normal, sem nenhuma restrição ou alteração;

VI – excessiva: quando o valor afiançado é maior que o valor real da obrigação.

Nesse caso, a fiança se restringirá ao valor real da obrigação.

Por fim, o fiador ficará desobrigado se o credor:

a) conceder moratória ao devedor sem seu consentimento;

b) aceitar do devedor pagamento diferente do que era obrigado (mesmo que

depois venha a perdê-lo por evicção);

c) tornar impossível a sub-rogação nos seus direitos e obrigações.

Quadro comparativo entre aval e fiança

AVAL FIANÇA
Garantia Cambiária Garantia Contratual
Válida para títulos de crédito Válida para contratos
Garantia para obrigações líquidas Garantia para obrigações líquidas ou ilíquidas
Garantia a uma pessoa indeterminada Garantia a uma pessoa determinada
Obrigação autônoma e independente
em relação à principal Obrigação acessória, que segue a principal
O aval subsiste mesmo que a obrigação A fiança acompanha a obrigação principal; se esta
principal seja nula. for nula, a fiança também o será

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Deve ser dado no próprio título que Pode ser dada por meio de um instrumento sepa-
garante rado ou no próprio contrato que garante
O avalista que paga a obrigação adquire O fiador que paga a obrigação sub-roga-se nos
direito novo direitos do credor
Não comporta benefício de ordem, ou
seja, o avalista pode ser cobrado inde- Comporta benefício de ordem, ou seja, o fiador
pendente do devedor principal não pode ser cobrado antes do devedor principal

Fiança Bancária

A fiança bancária é uma fiança como a que estudamos, porém prestada por uma

instituição financeira. Trata-se de um contrato em que o fiador (Instituição Finan-

ceira) garante o cumprimento de uma obrigação do afiançado (seu cliente), junto

a seu credor.

As fianças bancárias são dadas mediante Cartas de Fiança Bancária e possuem

um prazo determinado de vigência. Para que seja concedida, o banco exige garan-

tia do cliente, que pode ser dada por meio de Notas Promissórias, Caução de Títulos

de Renda Fixa ou de Duplicatas.

A fiança bancária é baixada quando:

I – termina o prazo de validade da Carta de Fiança, desde que assegurado o

cumprimento das obrigações assumidas pelas partes contratantes;

II – ocorre a devolução da Carta de Fiança;

III – é entregue ao banco a declaração do beneficiário (credor), liberando a ga-

rantia prestada.

Uma importante observação é que as Cartas de Fiança concedidas devem ser

sempre por prazo determinado, não podendo exceder 12 (doze) meses, sendo que,

para as concorrências públicas, o prazo máximo é de 6 (seis) meses.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

São autorizados pelo Banco Central, a outorga de fiança bancária para:

a) contratos de construção civil;

b) contratos de execução de obras adjudicadas por concorrência pública ou

particular;

c) contratos de prestação de serviço ou empreitada;

d) contratos de fornecimento de mercadorias, máquinas, materiais, maté-

rias-primas etc.;

e) adiantamentos de contratos de prestação de serviço ou simplesmente adian-

tamento ou sinal;

f) obtenção de liminar resultante de mandado de segurança destinado a sustar

cobrança de impostos e taxas;

g) outras obrigações não vedadas pelo Banco Central.

Por outro lado, é vedado pelo Banco Central a concessão de Carta de Fiança

Bancária:

a) que possa ensejar aos favorecidos, direta ou indiretamente, a obtenção de

empréstimos ou o levantamento de recursos junto ao público, bem como

assegurarem o pagamento de obrigações decorrentes da aquisição de bens

e serviços;


b) que não explicite o valor em moeda nacional ou não possua vencimento de-

finido, salvo como garantia de interposição de recursos fiscais ou que sejam

garantias prestadas para produzir efeitos perante órgãos fiscais, cuja delimi-

tação de prazo seja impraticável;

c) vinculadas, de qualquer maneira, à aquisição de terrenos que não sejam des-

tinados a uso próprio ou que se destine à execução de empreendimentos ou

unidades habitacionais;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

d) à diretoria do banco e membros dos conselhos consultivo, fiscal, administra-

tivo ou semelhante, bem como seus cônjuges;

e) às pessoas físicas ou jurídicas que participem do capital social do banco com

mais de 10%, exceto com autorização expressa do Banco Central;

f) às pessoas jurídicas que contem com sócios detentores de mais de 10% do

capital social, que sejam diretores ou administradores da Instituição Finan-

ceira que concederia a Carta de Fiança Bancária.

Garantias Reais

Penhor Mercantil

Trata-se de um contrato em que alguém (o próprio devedor ou um terceiro)

entrega uma coisa móvel em garantia do cumprimento de determinada obrigação.

Nesse contrato, quem entrega o bem em penhor é chamado Dador e quem recebe

a garantia é o Credor Pignoratício.

O Código Civil trata do penhor nos artigos 1.431 e seguintes, vejamos:

Código Civil:
Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em ga-
rantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de
uma coisa móvel, suscetível de alienação.
Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empe-
nhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.

Ou seja, o penhor depende da tradição (entrega) da garantia, uma vez que se

trata de um contrato real, que se aperfeiçoa com a entrega do bem. Em outras pa-

lavras, o simples acordo firmado entre as partes (dador e credor pignoratício) não

é suficiente para efetivar a garantia e é exigida, portanto, a transferência da posse

do bem dado em garantia para que seja constituído o penhor mercantil.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

A exigência da transferência do bem para se efetivar o penhor não é absoluta,

como pode ser observado no Art. 1.431, parágrafo único, do Código Civil. No caso

do penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, os bens empenhados continu-

am na posse do dador, que deverá se responsabilizar por sua guarda e conserva-

ção. Quanto ao bem objeto do penhor, este pode ser uma coisa móvel, passível de

alienação, corpórea ou incorpórea, fungível ou infungível.

O penhor pode ser constituído por acordo entre as partes, que estipularão o

bem que será dado em garantia. Esse acordo pode ser feito por meio de um instru-

mento público ou particular, mas deverá ser levado a registro, nos termos do artigo

1.432 do CC, para que tenha efeito contra terceiros. Percebe-se, pois, que o penhor

depende de um instrumento formal, um contrato acessório, que pressupõe uma

obrigação principal, cujo cumprimento é garantido pelo bem dado em garantia.

A extinção do penhor pode se dar:

I – pela extinção da obrigação principal;

II – pelo perecimento da coisa dada em garantia ou pela renúncia do credor;

III – em caso de confusão da figura do dador e do credor;

IV – em caso de adjudicação judicial, remissão ou venda do penhor, autorizada

pelo credor.

Finalmente, em relação à posse do bem dado em penhor, o credor pignoratício é

obrigado a ressarcir ao dono a perda ou deterioração, quando culpado, sendo pos-

sível que seu valor seja deduzido da obrigação principal (Art. 1.435, I, CC). Além

disso, o credor pignoratício deve dar ciência ao dador de circunstâncias que façam

necessário o exercício de ações possessórias (Art. 1.435, II, CC). Evidentemente,

uma vez paga a obrigação principal, o bem deve ser restituído ao proprietário, com

seus respectivos frutos e acessões (Art. 1.435, IV, CC).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Penhor Rural
O penhor rural se divide em Penhor Agrícola e Penhor Pecuário, mas ambos
possuem a característica de possuírem um prazo máximo (três e quatro anos, res-
pectivamente), prorrogáveis uma vez, por igual período.
Os seguintes bens podem ser objeto de penhor rural:
I – máquinas e instrumentos de agricultura;
II – colheitas pendentes, ou em formação;
III – frutos acondicionados ou armazenados;
IV – lenha cortada e carvão vegetal;
V – animais do serviço ordinário do estabelecimento agrícola;
VI – animais que integrem a atividade pastoril, de laticínios ou agrícola.

É direito do credor inspecionar o estado em que os bens empenhados se encon-


tram, conforme preconiza o artigo 1.441 do CC.

Penhor Industrial
O penhor industrial é constituído mediante instrumento particular ou público,
registrado no Cartório de Registro de Imóveis do local em que as coisas estejam
empenhadas.
Podem ser objeto de penhor industrial:
I – máquinas, aparelhos, materiais, instrumentos (instalados e em funciona-
mento), com os acessórios ou sem eles;
II – animais utilizados na indústria;
III – sal e bens destinados à exploração de salinas;

IV – produtos de suinocultura, animais destinados à industrialização de carnes e

derivados;

V – matérias-primas e produtos industrializados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

É vedado ao devedor (dador), sem o consentimento expresso do credor, alterar

os bens empenhados, mudar-lhes a situação, nem delas dispor (Art. 1.449, CC).

Como no caso do penhor rural, é direito do credor verificar a situação que os bens

dados em garantia se encontram, conforme artigo 1.450 do CC.

Penhor de Direitos ou Títulos de Crédito

Nesse tipo de penhor, o titular dos direitos empenhados deve entregar ao cre-

dor os documentos que comprovem o direito, salvo tenha interesse legítimo em

conservá-los.

São direitos do credor, conforme art. 1.459 do CC:

Código Civil
Art. 1.459. Ao credor, em penhor de título de crédito, compete o direito de:
I – conservar a posse do título e recuperá-la de quem quer que o detenha;
II – usar dos meios judiciais convenientes para assegurar os seus direitos, e os do cre-
dor do título empenhado;
III – fazer intimar ao devedor do título que não pague ao seu credor, enquanto durar o
penhor;
IV – receber a importância consubstanciada no título e os respectivos juros, se exigíveis,
restituindo o título ao devedor, quando este solver a obrigação.

No caso da intimação prevista no art. 1.459, III, o devedor que for intimado

não poderá pagar ao seu credor (o titular do título empenhado), sob pena de res-

ponder solidariamente.

Alienação Fiduciária

A alienação fiduciária é um contrato formal, em que o devedor efetua a transfe-

rência da propriedade fiduciária do bem ao credor sob condição resolutiva expres-

sa. Nessa modalidade de garantia, o devedor permanece com a posse do bem, na

condição de depositário.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Essa garantia foi introduzida em nosso ordenamento jurídico na Lei n.

4.728/1965, com o intuito de oferecer um método mais eficaz de garantia às insti-

tuições financeiras que ofereçam financiamento para a aquisição de bens. A grande

novidade dessa modalidade de garantia é que, caso o devedor não liquide sua obri-

gação na data de vencimento acordada, é possível ao credor pedir a busca e apre-

ensão do bem para, após adquirir sua posse, vendê-lo e quitar a dívida do devedor.

O devedor, que recebe o financiamento e aliena o bem em garantia, é chamado

de Alienante ou Fiduciante, enquanto o credor, que financia e recebe o bem em

garantia é chamado de Fiduciário.

Vejamos, a seguir, a previsão legal da alienação fiduciária na Lei n. 4.728/1965:

Art. 66-B. O contrato de alienação fiduciária celebrado no âmbito do mercado finan-


ceiro e de capitais, bem como em garantia de créditos fiscais e previdenciários, deverá
conter, além dos requisitos definidos na Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Códi-
go Civil, a taxa de juros, a cláusula penal, o índice de atualização monetária, se houver,
e as demais comissões e encargos. (Incluído pela Lei n. 10.931, de 2004)
§ 1º Se a coisa objeto de propriedade fiduciária não se identifica por números, marcas
e sinais no contrato de alienação fiduciária, cabe ao proprietário fiduciário o ônus da
prova, contra terceiros, da identificação dos bens do seu domínio que se encontram em
poder do devedor. (Incluído pela Lei n. 10.931, de 2004)
§ 2º O devedor que alienar, ou der em garantia a terceiros, coisa que já alienara fidu-
ciariamente em garantia, ficará sujeito à pena prevista no art. 171, § 2º, I, do Código
Penal. (Incluído pela Lei n. 10.931, de 2004)
§ 3º É admitida a alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos
sobre coisas móveis, bem como de títulos de crédito, hipóteses em que, salvo dispo-
sição em contrário, a posse direta e indireta do bem objeto da propriedade fiduciária
ou do título representativo do direito ou do crédito é atribuída ao credor, que, em caso
de inadimplemento ou mora da obrigação garantida, poderá vender a terceiros o bem
objeto da propriedade fiduciária independente de leilão, hasta pública ou qualquer outra
medida judicial ou extrajudicial, devendo aplicar o preço da venda no pagamento do seu
crédito e das despesas decorrentes da realização da garantia, entregando ao devedor o
saldo, se houver, acompanhado do demonstrativo da operação realizada. (Incluído pela
Lei n. 10.931, de 2004)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

§ 4º No tocante à cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis ou sobre títulos de


crédito aplica-se, também, o disposto nos arts. 18 a 20 da Lei no 9.514, de 20 de no-
vembro de 1997. (Incluído pela Lei n. 10.931, de 2004)
§ 5º Aplicam-se à alienação fiduciária e à cessão fiduciária de que trata esta Lei os arts.
1.421, 1.425, 1.426, 1.435 e 1.436 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Inclu-
ído pela Lei n. 10.931, de 2004)
§ 6º Não se aplica à alienação fiduciária e à cessão fiduciária de que trata esta Lei o
disposto no art. 644 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Incluído pela Lei
n. 10.931, de 2004)

Como vemos, a redação da sessão XIV da Lei n. 4.728/1965, que trata da

Alienação Fiduciária, foi alterada em 2004 pela Lei n. 10.931, que dispõe sobre o

patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias, Letra de Crédito Imobiliário,

Cédula de Crédito Imobiliário e Cédula de Crédito Bancário.

Em 1997, com a Lei n. 9.514, foi incluída a possibilidade de alienação fiduciária

para a garantia de bens imóveis, podendo ser contratada por pessoa física ou ju-

rídica, não sendo privativo das entidades que operam no SFI (Sistema Financeiro

Imobiliário). Vejamos a previsão legal na lei mencionada:

Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o
devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou
fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.
§ 1º A alienação fiduciária poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica, não sendo
privativa das entidades que operam no SFI, podendo ter como objeto, além da proprie-
dade plena: (Renumerado do parágrafo único pela Lei n. 11.481, de 2007)
I – bens enfitêuticos, hipótese em que será exigível o pagamento do laudêmio, se hou-
ver a consolidação do domínio útil no fiduciário; (Incluído pela Lei n. 11.481, de 2007)
II – o direito de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei n. 11.481, de 2007)
III  – o direito real de uso, desde que suscetível de alienação; (Incluído pela Lei n.
11.481, de 2007)
IV – a propriedade superficiária. (Incluído pela Lei n. 11.481, de 2007)
§ 2º Os direitos de garantia instituídos nas hipóteses dos incisos III e IV do § 1º deste
artigo ficam limitados à duração da concessão ou direito de superfície, caso tenham sido
transferidos por período determinado. (Incluído pela Lei n. 11.481, de 2007)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Para que esse contrato tenha eficácia contra terceiros, é necessário que seja re-

gistrado publicamente. Caso o beneficiário seja uma pessoa física, será necessária

a forma pública (escritura pública), enquanto o instrumento particular é permitido

quando o beneficiário for uma pessoa física.

As obrigações e direitos do Fiduciante são:

I – manter a posse direta do bem dado em garantia;

II – o direito de reaver a propriedade do bem, mediante o pagamento integral da

dívida a que ele garante;

III – desde que tenha pago, no mínimo, 40% do valor financiado, é possível a ele

purgar a mora, caso lhe seja movida ação de busca e apreensão;

IV – na hipótese de ter o bem reavido pelo credor e posteriormente vendido, ele

tem o direito de receber o saldo apurado na venda do bem para satisfação

de seu crédito;

V – deve responder pelo valor remanescente da dívida, se a venda da garantia

não for suficiente para quitá-la;

VI – tem a obrigação de não dispor do bem alienado, que é de propriedade do

fiduciário (é possível, porém, que ceda o direito eventual que titula, que é da

expectativa de titularidade);

VII – deve entregar o bem, em caso de inadimplemento de sua obrigação, estando

sujeito à pena imposta ao depositário infiel.

A quitação da obrigação, com sua respectiva averbação no cartório em que a

Alienação Fiduciária foi registrada, garante a transferência da propriedade ao fidu-

ciante, encerrando a alienação fiduciária.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Quanto ao credor fiduciário, sua principal obrigação consiste em oferecer ao

alienante o financiamento a que se obrigou, além de respeitar o uso regular do bem

pelo fiduciante. Seu principal direito é o de reaver e vender o bem dado em garan-

tia, utilizar o valor apurado para quitar o financiamento, devolvendo eventual saldo

restante após a quitação ou cobrando a diferença faltante do fiduciante.

Hipoteca

Trata-se de uma garantia real, ou seja, a garantia recai sobre um bem, via de

regra, um imóvel.

Nessa modalidade de garantia, o devedor oferece um bem imóvel em garantia,

de sua propriedade ou de terceiros. Como dito, a regra é que a garantia hipotecária

recaia sobre bens imóveis, mas existem exceções, quais sejam:

a) aeronaves e navios;

b) minas e pedreiras, independente do solo (superfície) em que se encontrem;

c) estradas de ferro com as máquinas;

d) os acessórios dos imóveis, em conjunto com eles.

A posse do bem hipotecado permanece com o devedor e o credor passa a ter a

preferência sobre os demais credores na venda do bem. A hipoteca é feita por meio

de um contrato formal, que é acessório ao contrato principal e, em regra, exige a

escritura pública.

As formas de extinção da hipoteca são:

I – a destruição da coisa ou a resolução do domínio;

II – a renúncia do credor;

III – a remissão (perdão);

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

IV – a sentença transitada em julgado;

V – a prescrição;

VI – a arrematação ou adjudicação;

VII – o desaparecimento da obrigação principal.

Existe, ainda, a figura da hipoteca legal, que é aquela que não depende da con-

venção das partes, pois é determinada por lei, como a garantida a:

a) as pessoas de direito público interno sobre os imóveis que pertençam aos

responsáveis pela cobrança, administração ou guarda dos seus fundos ou

rendas;

b) os filhos, sobre os bens imóveis dos pais que passem a outro casamento,

antes de realizar o inventário do casal anterior;

c) o ofendido (ou seus herdeiros), sobre os imóveis do ofensor, para a satisfa-

ção do dano causado pelo delito e para o pagamento das despesas judiciais;

d) o coerdeiro, como garantia de seu quinhão ou torna da partilha, sobre bem

imóvel adjudicado ao herdeiro reponente (aquele que deve repor a parte que

recebeu a mais do que lhe era devido);

e) o credor sobre o imóvel arrematado, como garantia do pagamento do saldo

do preço da arrematação.

Com isso, chegamos ao fim de nossa aula. A seguir, enfrentaremos exercícios

sobre o tema, retirados de provas recentes, com o gabarito comentado.

Bons estudos e um grande abraço!

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

QUESTÕES DE CONCURSO

1. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2015) Um cliente interessa-

do na compra de um imóvel próprio encontra, entre outras, as seguintes informa-

ções no website do Banco do Brasil:

• percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no me-

nor dos seguintes valores: avaliação ou compra e venda;

• forma de pagamento: débito em conta-corrente;

• prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos);

• tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado em alve-

naria; localizado em área urbana;

• garantia: alienação fiduciária do imóvel.

a) concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em car-

tório logo depois do pagamento da primeira prestação.

b) é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança.

c) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o direito

de reaver o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de finalizado o

processo judicial.

d) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob garantia

sem que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne irre-

mediavelmente inadimplente.

e) permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de inadimplên-

cia do devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União eventuais diferenças,

quando houver, entre o valor arrecadado e o valor da dívida.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

2. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2015) Ao conceder uma

fiança bancária a determinado cliente, um banco garante o cumprimento de uma

obrigação pelo cliente, mediante uma remuneração.

A fiança bancária

a) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham

perfeita caracterização do valor em moeda nacional.

b) tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia.

c) não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuro.

d) é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre Operações Fi-

nanceiras (IOF).

3. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2014) Um gerente participa

de processo de treinamento sobre títulos de créditos e garantias do Sistema Finan-

ceiro Nacional.

Durante a avaliação dos itens abordados no treinamento, o gerente, que se dedicou

com afinco aos estudos, responde, apropriadamente, que o aval, nos termos do

Código Civil:

a) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo avalista.

b) é garantia típica dos contratos bancários.

c) pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado.

d) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título.

4. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2014) Um bancário, alme-

jando promoção na carreira, realiza diversos cursos propostos pelo seu emprega-

dor. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma questão exigindo do aluno

o conhecimento de que a hipoteca.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

a) é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado

b) é relacionada aos títulos de crédito documentados

c) pode incidir sobre navios e aeronaves.

d) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz.

5. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2014) Para se resguardarem

de possíveis inadimplências nas operações de cessão de crédito aos seus clientes,

os Bancos estabelecem alguns tipos de garantia.

O aval é uma garantia:

a) real extrajudicial e incide sobre bens imóveis ou equiparados que pertençam ao

devedor ou a terceiros.

b) pessoal autônoma e solidária destinada a garantir títulos de crédito, permitindo

que um terceiro seja coobrigado em relação às obrigações assumidas.

c) real vinculada a uma coisa móvel ou mobilizável que ficará em poder do Banco

durante a operação de empréstimo.

d) vinculada a um bem móvel que fica em nome do Banco até o término do paga-

mento do empréstimo.

e) exigida pelo emprestador de acordo com o risco da operação e pode ser real ou

impessoal.

6. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2012) Devido à grande ex-

posição ao risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios para garantir suas

operações e salvaguardar seus ativos.

Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação na compra

de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do

devedor ao credor?

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

a) Hipoteca

b) Fiança bancária

c) Alienação fiduciária

d) Penhor

e) Aval bancário

7. (ANALISTA SUPERIOR/CESPE/TELEBRAS/2015) Com relação aos produtos e ser-

viços bancários, julgue o item que se segue.

Nas operações de crédito garantidas pela alienação fiduciária de bens imóveis,

sendo transferida ao credor a propriedade resolúvel do imóvel objeto da garantia,

a retomada do bem, em caso de inadimplemento do devedor, é mais célere do que

nas operações de crédito garantidas por hipoteca.

8. (ANALISTA BANCÁRIO/FGV/BNB/2014) Com relação à diferença entre aval e

fiança, é correto afirmar que:

a) o aval é uma garantia pessoal, enquanto a fiança é uma garantia real.

b) o aval é uma garantia real, enquanto a fiança é uma garantia pessoal.

c) o aval é uma garantia constituída em um título de crédito, enquanto a fiança é

uma garantia estabelecida em contrato ou carta.

d) no aval, o credor pode acionar diretamente o avalista, enquanto na fiança se

aciona o fiador.

e) o aval precisa da assinatura do cônjuge, enquanto a fiança não tem essa exi-

gência.

9. (ESCRITURÁRIO/FCC/BANCO DO BRASIL/2013) A operação por meio da qual

a instituição financeira garante em contrato, perante terceiros, o cumprimento de

obrigações decorrentes de riscos assumidos por parte do seu cliente é denominada

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

a) fiança bancária.

b) penhor mercantil.

c) alienação fiduciária.

d) adiantamento de contrato de câmbio.

e) aval.

10. (TÉCNICO BANCÁRIO/IDECAN/BANESTES/2012) Considerando as garantias

que podem ser concedidas e/ou requeridas por instituições financeiras, marque a

alternativa INCORRETA.

a) Dívidas futuras podem ser objeto de fiança, mas o fiador não será demandado

senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

b) É vedado o aval parcial, salvo disposição diversa em lei especial.

c) Nas dívidas garantidas por penhor ou hipoteca, o bem dado em garantia fica

sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

d) Constitui– se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do

débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma

coisa móvel, suscetível de alienação.

e) No penhor industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas devem

continuar em poder do credor, que as deve guardar e conservar.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

GABARITO

1. d

2. a

3. a

4. c

5. b

6. c

7. C

8. c

9. a

10. e

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

GABARITO COMENTADO

1. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2015) Um cliente interessa-

do na compra de um imóvel próprio encontra, entre outras, as seguintes informa-

ções no website do Banco do Brasil:

• percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado no me-

nor dos seguintes valores: avaliação ou compra e venda;

• forma de pagamento: débito em conta-corrente;

• prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos);

• tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado em alve-

naria; localizado em área urbana;

• garantia: alienação fiduciária do imóvel.

a) concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em car-

tório logo depois do pagamento da primeira prestação.

b) é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança.

c) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o direito

de reaver o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de finalizado o

processo judicial.

d) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob garantia

sem que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor se torne irre-

mediavelmente inadimplente.

e) permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de inadimplên-

cia do devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União eventuais diferenças,

quando houver, entre o valor arrecadado e o valor da dívida.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Letra d.

Como o enunciado menciona a Alienação Fiduciária, deveremos analisar as opções

com base nessa informação.

A letra D é a correta, pois realmente é possível que o credor execute o bem em

garantia sem que se recorra ao poder judiciário.

a) Errado. A propriedade do bem dado em garantia, na alienação fiduciária, é do

credor, sendo que o devedor mantém a posse do bem.

b) Errado. A alienação fiduciária é uma garantia real, enquanto a finança é uma

garantia pessoal. Não são, portanto, ambas baseadas na confiança.

c) Errado. A propriedade do bem hipotecado é do devedor e, na alienação fiduci-

ária, é do credor.

e) Errado. Não existe a obrigação de se repassar à União eventuais diferenças en-

tre o valor arrecadado e o valor da dívida. É necessário que, em uma apuração de

valor superior à dívida, a diferença seja repassada ao devedor.

2. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2015) Ao conceder uma

fiança bancária a determinado cliente, um banco garante o cumprimento de uma

obrigação pelo cliente, mediante uma remuneração.

A fiança bancária

a) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não tenham

perfeita caracterização do valor em moeda nacional.

b) tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia.

c) não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuro.

d) é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre Operações Fi-

nanceiras (IOF).

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Letra a.
Como vimos, o Banco Central veda a emissão de Carta de Fiança Bancária para
operações que não sejam caracterizadas em moeda nacional.

3. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2014) Um gerente participa


de processo de treinamento sobre títulos de créditos e garantias do Sistema Finan-
ceiro Nacional.
Durante a avaliação dos itens abordados no treinamento, o gerente, que se dedicou
com afinco aos estudos, responde, apropriadamente, que o aval, nos termos do
Código Civil:
a) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo avalista.
b) é garantia típica dos contratos bancários.
c) pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado.
d) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título.

Letra a.
Vimos, em nossa aula, que o avalista que paga a dívida tem direito de regresso
contra o avalizado, conforme a letra A.
b) Errado. O aval é uma garantia cambiária que pode ser dada em qualquer título
de crédito.
c) Errado. O aval cancelado é considerado não escrito, não dependendo de decla-
ração judicial.
d) Errado. Está incorreta por afirmar que o aval deve ser subscrito exclusivamente

no anverso do título, quando na verdade é possível que seja escrito no verso ou no

anverso.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

4. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2014) Um bancário, alme-

jando promoção na carreira, realiza diversos cursos propostos pelo seu emprega-

dor. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma questão exigindo do aluno

o conhecimento de que a hipoteca.

a) é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado

b) é relacionada aos títulos de crédito documentados

c) pode incidir sobre navios e aeronaves.

d) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz.

Letra c.

De fato, como vimos em aula, a hipoteca pode incidir sobre navios e aeronaves.

a) Errado. A hipoteca, como vimos em aula, é aplicável sobre as acessões do imó-

vel hipotecado.

b) Errado. A garantia descrita é o aval, que é relacionada a títulos de crédito. A

hipoteca é relacionada a um contrato principal.

d) Errado. Um absolutamente incapaz não pode realizar uma hipoteca ou qualquer

outro contrato.

5. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2014) Para se resguardarem

de possíveis inadimplências nas operações de cessão de crédito aos seus clientes,

os Bancos estabelecem alguns tipos de garantia.

O aval é uma garantia:

a) real extrajudicial e incide sobre bens imóveis ou equiparados que pertençam ao

devedor ou a terceiros.
b) pessoal autônoma e solidária destinada a garantir títulos de crédito, permitindo

que um terceiro seja coobrigado em relação às obrigações assumidas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

c) real vinculada a uma coisa móvel ou mobilizável que ficará em poder do Banco

durante a operação de empréstimo.

d) vinculada a um bem móvel que fica em nome do Banco até o término do paga-

mento do empréstimo.

e) exigida pelo emprestador de acordo com o risco da operação e pode ser real ou

impessoal.

Letra b.

a) Errado. Já inicia errado. O aval não é uma garantia real, mas uma garantia

pessoal.

c) Errado. Novamente uma opção que afirma que aval é uma garantia real.

d) Errado. O aval é vinculado a um título de crédito.

e) Errado. Novamente uma opção que afirma que o aval pode ser uma garantia real.

6. (ESCRITURÁRIO/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/2012) Devido à grande ex-

posição ao risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios para garantir suas

operações e salvaguardar seus ativos.

Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação na compra

de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do

devedor ao credor?

a) Hipoteca

b) Fiança bancária

c) Alienação fiduciária

d) Penhor

e) Aval bancário

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Letra c.

Como vimos em aula, na alienação fiduciária é uma garantia em que o pagamento

de um financiamento é garantido por meio da transferência da propriedade do bem

(objeto do financiamento) do devedor para o credor.

7. (ANALISTA SUPERIOR/CESPE/TELEBRAS/2015) Com relação aos produtos e ser-

viços bancários, julgue o item que se segue.

Nas operações de crédito garantidas pela alienação fiduciária de bens imóveis,

sendo transferida ao credor a propriedade resolúvel do imóvel objeto da garantia,

a retomada do bem, em caso de inadimplemento do devedor, é mais célere do que

nas operações de crédito garantidas por hipoteca.

Certo.

A celeridade é justamente uma das características principais da alienação fiduciária

e sua principal vantagem para o credor. Isso ocorre devido ao fato de que, uma

vez inadimplida a obrigação, é possível que se proceda com a alienação do bem

alienado para a quitação da dívida, enquanto na hipoteca é necessária a execução

judicial do bem, que permanece de propriedade do devedor.

8. (ANALISTA BANCÁRIO/FGV/BNB/2014) Com relação à diferença entre aval e

fiança, é correto afirmar que:

a) o aval é uma garantia pessoal, enquanto a fiança é uma garantia real.

b) o aval é uma garantia real, enquanto a fiança é uma garantia pessoal.

c) o aval é uma garantia constituída em um título de crédito, enquanto a fiança é

uma garantia estabelecida em contrato ou carta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

d) no aval, o credor pode acionar diretamente o avalista, enquanto na fiança se

aciona o fiador.

e) o aval precisa da assinatura do cônjuge, enquanto a fiança não tem essa exi-

gência.

Letra c.

O aval é uma garantia cambiária, que se presta a garantir títulos de crédito, en-

quanto a fiança é cabível para garantir um contrato, o que torna a alternativa “c”

correta.

Tanto o aval quanto a fiança são garantias pessoais, o que elimina as alternativas

“a” e “b”.

Na fiança existe o benefício de ordem, devendo o devedor principal ser acionado

antes do fiador, o que não acontece com o aval, que não possui benefício de ordem

e o avalista pode ser acionado independente do devedor principal. Resposta “d”

errada.

Finalmente, tanto o aval quanto a fiança exigem a anuência do cônjuge, exceto em

caso de separação total de bens.

9. (ESCRITURÁRIO/FCC/BANCO DO BRASIL/2013) A operação por meio da qual

a instituição financeira garante em contrato, perante terceiros, o cumprimento de

obrigações decorrentes de riscos assumidos por parte do seu cliente é denominada

a) fiança bancária.

b) penhor mercantil.

c) alienação fiduciária.

d) adiantamento de contrato de câmbio.

e) aval.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 32
GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
Prof. Augusto Andrade

Letra a.

Como vimos, a fiança bancária é uma garantia prestada pelo banco, perante tercei-

ros, para o cumprimento de obrigações assumidas por seu cliente.

10. (TÉCNICO BANCÁRIO/IDECAN/BANESTES/2012) Considerando as garantias

que podem ser concedidas e/ou requeridas por instituições financeiras, marque a

alternativa INCORRETA.

a) Dívidas futuras podem ser objeto de fiança, mas o fiador não será demandado

senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

b) É vedado o aval parcial, salvo disposição diversa em lei especial.

c) Nas dívidas garantidas por penhor ou hipoteca, o bem dado em garantia fica

sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

d) Constitui– se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do

débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma

coisa móvel, suscetível de alienação.

e) No penhor industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas devem

continuar em poder do credor, que as deve guardar e conservar.

Letra e.

No penhor, o bem permanece em poder do devedor e não do credor, como afirmado

na opção de letra “e”.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MATHEUS PAIVA RIBEIRO - 12385355779, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 32

Você também pode gostar