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Introdução

Enfocar o período de origem do movimento pentecostal no ano de 1910, pois foi


quando dois suecos Daniel Berg e Gunar Vingren chegaram a Belém do Pará e que mais tarde
viriam a fundar a primeira igreja pentecostal na Amazônia conhecida hoje como “Assembléia
de Deus”primeira igreja pentecostal da Amazônia.

O contexto histórico de Belém no período em questão era o da “Belle Époque”, “era


Lemos” e “decadência do ciclo da borracha”. Nestes contextos é preciso se buscar respostas
acercar dos acontecimentos, houve encontro de novas idéias doutrinarias acerca da religião
que já existente aqui, com momentos preciosos de nossa historia.

Com pregação dos missionários deve-se constatar os personagens que aderiram a


doutrina trazida por eles, temos aí acontecimentos que marcaram nossa Amazônia de cunho
religioso e que não se ensina, precisamos quebra paradigmas onde só se valoriza a
religiosidade européia,

1. JUSTIFICATIVA
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Pretende-se fazer um estudo sobre o movimento pentecostal para conhecer as suas
origens, genealogia, doutrinas, conceitos, o que foi o movimento e como se desenvolveu na
Amazônia, para que se possa analisar e compreender os impactos na religiosidade desta
região agora com uma nova doutrina se estabelecendo.

2. OBJETIVOS DA PESQUISA

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Contribuir para ampliar o conhecimento da comunidade acadêmica a respeito do
assunto; dar uma formação consistente ao publico esclarecendo a respeito do imaginário
existente sobre o pentecostalismo.

Busca-se o contexto histórico de Belém do Pará na época dos acontecimentos para que
se possa entender através de uma analise historiográfica da repercussão do movimento
pentecostal e também como se dá esta influencia em nossa sociedade.

3. HIPÓTESES

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Como os batistas receberam o movimento apresentado pelos missionários? Sendo
que iria impactar a mentalidade religiosa e não deixando de lembrar que tais idéias vêm
trabalhar a ideologia do povo sendo ela religiosa ou não, dando ênfase no método de
aplicação religioso do movimento que até então era novo para todos.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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“Cerca das nove menos um quarto, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia
sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu
coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em
Cristo para salvação e que uma certeza me foi dada de que ele havia tirado meus
pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte.
Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me
haviam perseguido e insultado. Então restifiquei diante de todos os presentes o que,
pela primeira vez, sntia em meu coração”. (SUÉCIA IN GRANDE
ENCICLOPEDIA BARSA. Volume 13. 3ª edição. Planeta Internacional. São
Paulo, 2004. p. 408-412. Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barsa)
(capitulado em 10 de jun.2006)

“Embora aproveitando-se desses elementos nacionais, o


pentecostalismo brasileiro de fato resultou de um movimento que
surgiu nos Estados Unidos em 1906. A genealogia deste remonta
ao avivamento metodista do século XVIII, que introduziu o conceito
de uma segunda obra da graça, distinta da salvação, a qual
Wesley chamava de perfeição cristã”.( FRESTON, Paul. Breve história
do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, A. ET. AL. Nem anjos nem
demônios: interpretação sociológicas do Pentecostalismo. 2º Ed. Petrópolis: vozes,
1996. P.67-159).

O impacto do Espírito de Deus sobre a alma humana é tão direto e


com tanto poder, que eleva a pessoa à posição de êxtase,
condição em que fala de modo sobrenatural, pelo fato de que sua
mente fica totalmente controlada pelo Espírito. Para os discípulos,
era a evidencia que estavam completamente controlados pelo
poder do Espírito que lhes fora prometido por Cristo. Quando a
pessoa toma consciência de estar falando em alguma língua que
nunca aprendera antes, poder ter a certeza de que algum poder
sobrenatural passou a assumir controle sobre ela. (PEARLMAN,
Myer. Atos dos apóstolos ouro para te enriquecer. 3ª Ed. instituto Bíblico das
Assembléias de Deus: IBAD, 1988. p. 5-23).

“Disse o Pastor que a Bíblia fala realmente do batismo com o Espírito Santo e na
cura de enfermidade por Jesus, porem que essas coisas foram para aquele tempo.
Seria absurdo que pessoas educadas, em nossos dias, pensassem que tais coisas
pudessem acontecer. Hoje nos temos que ser realistas - disse o Pastro – e não
ocupar o tempom com falsos profetas. (REILY, Duncan Alexander: História
Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Associação de Seminários
Teológicos Evangélicos: ASTE, 1993).

“Vencido um inimigo, outro pior se apresentou e desta vez, difícil de vencer...” “


Em abril de 1911 aportavam a Belém dois senhores suecos Gunnar Vingren e Daniel
Berg dizendo-se Batistas e chegaram a mandar buscar suas cartas”. (MESQUITA,
N. de Antonio. História dos Batista de 1907 até 1935. Rio de Janeiro Casa
publicadora Batista, 1940. P. 132-139).

“Começaram esses batistas a tremer e a gritar sendo já, a esta altura, imitados por
alguns brasileiros. Que seria aquilo, que espécie de nova religião seria essa? Eram as
perguntas. Eles deram para responder que era o batismo no Espírito Santo... Toda
igreja estava sendo contaminada, pois já muitos falavam as tais línguas, menos os
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diáconos que não chegaram a fazer este progresso”. (MESQUITA, N. de Antonio.
História dos Batista de 1907 até 1935. Rio de Janeiro Casa publicadora Batista,
1940. P. 132-139).

“Considerando-se que, nos últimos anos, o pentecostalismo é a face mais evidente e


agressiva da expansão dos cultos não católicos, não há duvida que os temores de um
proselitismo anticatólico se voltam para o pentecostalismo” (“Breve história do
pentecostalismo brasileiro”. (In: ANTONIAZZI, A. et al. (orgs.). Nem Anjos nem
Demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes,
1994.)

“Assistimos assim a uma diversificação de atitudes do episcopado católico, que se


divide face à “Renovação Carismática”: uns acolhem-na com estusiasmo, a maioria
a aceita com condições, uns poucos a proíbem certas praticas” (“Breve história do
pentecostalismo brasileiro”. (In: ANTONIAZZI, A. et al. (orgs.). Nem Anjos nem
Demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes,
1994).

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4. METODOLOGIA

Procura-se estabelecer meios de conceitos sobre o crente como individuo, analisando


o papel do mesmo nesse contexto; não só analisá-lo como crente(crê em deus), mas sim como
trabalhador, o ser que participa da sociedade em que vive. Mostrar com isso que os aspectos
culturais, econômicos e sociais, podem em muito influenciar na opção de se escolher uma
religião ou credo.

Tentar mostrar como viviam tais religiosos na sociedade paraense, quais as suas
posições sociais, que tipo de moradia ou bairro onde residiam, como essas pessoas eram
aceitas logo após aceitarem a doutrina do pentecostalismo.

Pesquisar nos periódicos entre o período de 1910 e 1911 nas bibliotecas do CENTUR
e biblioteca central; analise documentos nos anais das Assembléias de Deus para se ter
melhor compreensão da organização e criação das teorias que os missionários implantaram na
nova denominação que estava nascendo; entrevista e coletas de imagens será outro ferramenta
que poderá enriquecer a pesquisa, com comentários específicos do assunto em questão.

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5. CRONOGRAMA

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Mai. X

Jun. X

Jul. X

Ago. X

Set. X

Out. X

Nov. X

Dez. X

Ano

2012

Jan. X

Fev. X

Mar. X

Abr. X

Mai. X

Jun. X

Jul. X

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Ago. X

Set. X

Out. X

Nov. X

Dez. X

ANO

2012

Jan. X

Fev. X

Mar. X

BIBLIOGRAFIA

AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das Sociedades In: das sociedades modernas às
sociedades atuais. 26 ed. rev. E atualizada.Rio de janeiro: Ao livro Técnico, 1993. P. 92.

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ANTONIO, Luiz. Economia – FOLHA DO NORTE, Belém, 20 de fevereiro, 1911. Caderno
Mercado da Borracha.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Desafios da História Integrada. In: Revista


História. São Paulo: IBEP, 2001.

FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, A. ET.


AL. Nem anjos nem demônios: interpretação sociológicas do Pentecostalism.2º Ed.
Petrópolis: vozes, 1996. P.67-159.

GALINDO, Florêncio. O fenômeno das seitas fundamentalistas. Petrópolis: Vozes, 1995. P.


190-405.

JOSTEIN Gaarder, Victor Hellerm, Henry Notaker. O livro das religiões. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003. P. 281-288.

MESQUITA, N. de Antonio. História dos Batista de 1907 até 1935. Rio de Janeiro Casa
publicadora Batista, 1940. P. 132-139.

MIRANDA, Elidi. Centenário Pentecostal. Revista Graça. Rio de Janeiro. Ed. Ongrace, n.
81, p. 24,25. Junho, 2006.

PEARLMAN, Myer. Atos dos apóstolos ouro para te enriquecer. 3ª Ed. instituto Bíblico das
Assembléias de Deus: IBAD, 1988. p. 5-23.

REILY, Duncan Alexander: História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo:


Associação de Seminários Teológicos Evangélicos: ASTE, 1993.

SUÉCIA IN GRANDE ENCICLOPEDIA BARSA. Volume 13. 3ª edição. Planeta


Internacional. São Paulo, 2004. p. 408-412. Disponível:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barsa (capitulado em 10 de jun.2006)

WEBER, Max (1864-1920): A ética protestante e o espírito do capitalismo trad.


Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004.

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